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- 4755 - Morning Call: Projeção do crescimento do PIB em 2024/25 sobe para 2%
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que os dados de inflação no Brasil e nos EUA não agradaram muito o mercado, justamente às vésperas de mais decisões de juros. O Itaú reviu as previsões para a economia brasileira incorporando uma melhora da perspectiva para crédito, mas as incertezas fiscais seguem elevadas.
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Mon, 18 Mar 2024 - 4754 - 10 anos da Lava Jato: legados, controvérsias e reveses
A Operação Lava Jato completou 10 anos da deflagração da primeira fase da investigação no dia 17 de março. Na última década, a operação mexeu no xadrez político nacional ao enquadrar criminalmente e prender ex-presidentes da República, parlamentares, os grandes empreiteiros do setor de infraestrutura, doleiros e ex-mandatários de postos estratégicos da Petrobras, pilhados no maior escândalo de corrupção e cartel já visto no País.
A ofensiva sem paralelo de Moro e dos procuradores no combate à corrupção elevou a Lava Jato ao topo, reconhecida em todo o País e no exterior como a nova Operação Mãos Limpas que, nos anos 1990, também acuou grandes empresários e políticos metidos em negócios escusos na Itália. De Lula, a força-tarefa ganhou a alcunha “República de Curitiba”.
A Lava Jato perdeu força a partir de 2018, quando o então juiz Sérgio Moro, que conduziu a operação, aceitou o convite de Jair Bolsonaro, que acabara de se eleger presidente, para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O movimento político do magistrado, que havia condenado o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – sentença confirmada por outras instâncias judiciais, inclusive o Superior Tribunal de Justiça (STJ) –, alijando o petista das eleições daquele ano, abriu espaço para especulações sobre as intenções do ex-juiz e dos procuradores que formaram a poderosa força-tarefa do Ministério Público Federal baseada em Curitiba.
Em 2019, um novo revés. Críticos da operação aumentaram o tom dos questionamentos após mensagens trocadas por procuradores e Moro, acessadas por um audacioso hacker, se tornarem públicas. O conteúdo, revelado pelo site The Intercept Brasil, indicava uma parceria entre o então juiz e os procuradores na condução da Lava Jato, uma proximidade que, na avaliação de ministros do Supremo, violou a Constituição e regras básicas do Direito.
Embora tenha sido um importante avalista da Lava Jato nos primeiros anos da investigação, o STF impôs derrotas severas à operação, sobretudo depois que vieram a público as mensagens da Vaza Jato. Os ministros iniciaram um movimento de ‘contenção de danos’, para evitar que a imagem do Judiciário fosse arranhada pelas polêmicas de Curitiba.
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, nós vamos conversar com a repórter do Estadão, Julia Affonso, que acompanhou de perto a Operação Lava Jato desde o seu nascimento até seu fim.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Mon, 18 Mar 2024 - 4753 - Tecnologia #316: #Start Eldorado: tecnologia e olhar feminino para a excelência - 1
A evolução das operações empresariais sob o influente manto da tecnologia: desde a interligação global de parceiros até a integração intensiva de sistemas, a dança fluida entre inovação e execução no dia a dia dos negócios. No Start Eldorado, você acompanha a primeira parte de mais um evento da série "Conexões", gravado na Japan House, em São Paulo, que reuniu executivas de destaque no mercado - Lilian Quintal Hoffmann, diretora executiva de Tecnologia e Inovação da Beneficência Portuguesa de São Paulo; Renata Marques, CIO Latin America da Natura &Co; e Ariane Marzionna, diretora de Supply Chain da NEC para América Latina - que compartilharam suas experiências sobre os desafios iminentes que surgem com a crescente aplicação de novas tecnologias e inteligência artificial, delineando uma jornada rumo à excelência operacional. O programa vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado FM (107,3 - SP), app, site, Alexa e canais digitais, com a apresentação de Daniel Gonzales.
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Sat, 16 Mar 2024 - 4752 - As apostas da Toyota para um futuro mais sustentável
É impossível atualmente falar de mobilidade sem levar em conta a sustentabilidade. Os dois conceitos caminham lado a lado quando o assunto é a descarbonização e foram o principal assunto discutido no vodcast promovido pelo Estadão Blue Studio em parceria com a Toyota.
Na conversa com o editor do Jornal do Carro, Tião Oliveira, Roberto Braun, diretor de Comunicação da Toyota do Brasil, deu um exemplo prático da preocupação da montadora com um futuro mais sustentável ao falar do Toyota híbrido flex. O veículo representa um marco na indústria automobilística, combinando a eficiência dos motores híbridos com a versatilidade do etanol brasileiro. Além de ser uma opção mais sustentável e econômica, fortalece a matriz energética nacional. Confira a conversa.
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Fri, 15 Mar 2024 - 4751 - A nova cruzada dos EUA contra o TikTok
A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na última quarta-feira, 13, um projeto de lei que pode forçar a ByteDance, dona do TikTok, a vender o aplicativo de vídeo extremamente popular ou ser banido nos Estados Unidos. A medida aumenta o confronto entre Pequim e Washington sobre o controle de tecnologias que podem afetar a segurança nacional, a liberdade de expressão e o setor de rede social.
O TikTok está sendo ameaçado desde 2020, com os legisladores argumentando cada vez mais que o relacionamento de Pequim com a ByteDance gera riscos à segurança nacional. O projeto de lei tem como objetivo fazer com que a empresa venda o TikTok para proprietários não chineses em um prazo de seis meses, e caso a venda não fosse realizada, o aplicativo seria banido.
O TikTok afirmou que se esforçou muito para proteger os dados dos usuários dos EUA e fornecer supervisão da plataforma por terceiros, e que nenhum governo pode influenciar o modelo de recomendação da empresa. A empresa também afirmou que não há provas de que Pequim tenha usado o TikTok para obter dados de usuários dos EUA ou para influenciar as opiniões dos americanos, duas das alegações feitas pelos legisladores.
O próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já disse que vai assinar a lei, se ela vier para sua sanção. Em 2020, Donald Trump tentou impedir que novos usuários nos Estados Unidos baixassem o aplicativo. Mas, recentemente, mudou de opinião. Durante uma entrevista à CNBC, ele ainda disse considerar o TikTok uma ameaça, mas acredita que o banimento “levará jovens à loucura”.
Afinal, devemos nos preocupar com o TikTok e sua política de proteção de dados? A lei é somente mais um capítulo da “guerra fria” entre Estados Unidos e China? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter do Link Estadão, Bruna Arimathea.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 15 Mar 2024 - 4750 - A mão pesada do governo Lula na economia: pesadelo à vista?
A crise provocada pela divergência em torno da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras vai além das aparências e reflete a divisão no governo e no PT pelos rumos do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversas com o Estadão, até aliados do Palácio do Planalto mostram preocupação e há quem compare o governo Lula 3 ao da ex-presidente Dilma Rousseff por causa do intervencionismo na economia.
Hoje presidente do Banco dos Brics, com sede em Xangai, Dilma sempre procurou se posicionar à esquerda das duas gestões anteriores de Lula. Em 2010, seu programa de governo era ancorado pelo mote do “novo projeto nacional de desenvolvimento” e já pregava maior presença do Estado na economia.
Nesta semana, José Luciano Penido, conselheiro da Vale renunciou ao cargo após dizer que a sucessão do comando da mineradora vem sendo manipulada por influência política. Em comunicado, a Vale afirmou que a atuação do conselho “está rigorosamente em conformidade com o estatuto social” no processo de definição do presidente da companhia e também com o “regimento interno e políticas corporativas”.
Mas o centro da polêmica dessa vez é novamente a maior estatal do País: a Petrobras. Numa decisão dividida, o Conselho da companhia optou por reter os chamados dividendos extraordinários avaliados em 49 bilhões de reais. A decisão colocou em rota de colisão o presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Por causa desta questão, uma reunião entre o presidente Lula, ministros e diretores da estatal foi realizada na segunda-feira. Após o encontro, e diante da perda de 56 bilhões de reais em valores de mercado, os ministros disseram que a decisão poderia ser revista. No entanto, como é de costume, Lula deu declarações contrárias em relação à companhia, em entrevista ao SBT, o que ocasionou mais perdas no valor da companhia na bolsa de valores.
Afinal, Lula vai continuar repetindo os mesmos erros do passado de interferência em estatais? Futuro da economia brasileira fica comprometido com esse apetite intervencionista de Lula? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Silvio Campos Neto, sócio e economista sênior da Tendências Consultoria:
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 14 Mar 2024 - 4749 - Complexo da EuroChem produzirá 15% dos fertilizantes fosfatados do Brasil
Nesse podcast, o jornalista Eduardo Geraque conversa com Gustavo Horbach, diretor presidente para a América do Sul da EuroChem. O executivo conta sobre o megacomplexo verticalizado que a empresa vai inaugurar no interior de Minas Gerais, que será responsável por 15% da produção nacional de fertilizantes fosfatados.
A nova fábrica da EuroChem, afinada com a questão socioambiental, vai reduzir a necessidade de o Brasil importar esse insumo. Na conversa, Gustavo conta que por que a companhia optou por investir cerca de US$ 1 bilhão no Brasil para essa construção e também o planejamento da empresa no médio e no longo prazo.
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Wed, 13 Mar 2024 - 4748 - As razões para queda da aprovação ao governo Lula
Nas últimas semanas, três institutos divulgaram pesquisas que apontaram queda na avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quaest, Atlas/Intel e Ipec (antigo Ibope) indicam que mais entrevistados “desaprovam” a gestão do petista.
A pesquisa Ipec não apontou motivos possíveis para o crescimento da avaliação negativa, enquanto os levantamentos dos institutos Atlas/Intel e Quaest indicaram, entre os motivos para a queda, as declarações recentes do petista que abalaram sua imagem com o público.
Além disso, a percepção a respeito da economia e dos preços dos insumos do dia a dia piorou em comparação com levantamentos recentes. O governo também não consegue performar bem nos temas mais importantes para os entrevistados, como segurança pública e corrupção.
Em entrevista ao SBT News, o presidente reconheceu que sua administração está “muito aquém” do que prometeu. Ainda durante a entrevista, Lula ressaltou que o primeiro ano de governo foi para “preparar a terra”. “Não tem nenhuma razão de o povo brasileiro me dar 100% de popularidade porque ainda estamos muito aquém daquilo que nós prometemos”, avaliou o presidente.
Afinal, o que representa essa queda de popularidade de Lula? Isso pode indicar uma mudança de rota na atual gestão? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o consultor político e colunista do Estadão, Fabiano Lana.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 13 Mar 2024 - 4747 - 'Cenários com Sonia Racy': a importância do engajamento nas causas climáticas para o futuro do planeta
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Roberto Azevedo, diplomata, ex-presidente da Organização Mundial do Comércio (OMC), ex-embaixador do Brasil, ex-CEO da Pepsico e atual sócio-fundador da YvY Capital, uma gestora de investimentos focada em negócios da economia verde. Hidrogênio, carros elétricos, regulação do mercado de carbono são alguns dos temas abordados nesta entrevista.
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Tue, 12 Mar 2024 - 4746 - Como a ascensão da extrema-direita em Portugal preocupa os brasileiros
A Aliança Democrática (AD), coalizão de centro-direita formada por Partido Social Democrata (PSD), Partido Popular (CDS–PP) e Partido Popular Monárquico (PPM), venceu as eleições legislativas em Portugal neste domingo, 10, contra o Partido Socialista, que está há 8 anos no poder.
O Chega, de extrema direita, se tornou o terceiro maior partido - e o que mais cresceu na disputa, o que deve garantir a ele papel decisivo na formação do novo governo. Antes do pleito, o Chega tinha 12 deputados e vem garantindo até aqui 48. A AD está garantindo 79 deputados, enquanto o Partido Socialista tem 77 até aqui.
Pedro Nuno Santos, 46, que assumiu a liderança do Partido Socialista, admitiu a derrota e confirmou que será oposição. O líder do PSD, Luís Montenegro, 51, que deve ser tornar primeiro-ministro, descartou durante a campanha a possibilidade de se unir ao Chega.
Mas se Montenegro não conseguir formar um governo majoritário, ele dependerá da nova força política do país para garantir a sua governabilidade. O líder do Chega, André Ventura, disse estar disposto a abandonar algumas das propostas mais controversas de seu partido, como a castração química para agressores sexuais.
No entanto, a ideia de soberania nacional em vez de uma integração mais próxima à União Europeia, inclusive com políticas anti-imigração, pode complicar essa relação. A questão é que existe uma onda crescente de preconceitos contra brasileiros em Portugal, que vem desde 2018, e o crescimento da extrema-direita tem preocupado pelo potencial acirramento desses casos.
Afinal, o que significa o crescimento da extrema-direita em Portugal? As relações com o Brasil devem ser abaladas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Pedro Brites, professor da Escola de Relações Internacionais da FGV.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Tue, 12 Mar 2024 - 4745 - Morning Call: Mais uma semana de perda para a bolsa brasileira
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que a Bolsa de Valores de SP foi muito afetada pela queda expressiva nos papeis da Petrobras. Nos EUA, as principais bolsas de NY também caíram na sexta-feira e no acumulado da semana. Por lá, também foi publicado um artigo do Bank of America, alertando que a expansão da dívida nacional norte-americana pode acarretar um desastre financeiro em todo o mundo.
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Mon, 11 Mar 2024 - 4744 - O avanço do PL nas comissões da Câmara e os estragos para o governo
A divisão do poder na Câmara para este ano começou a se desenhar na semana passada com a escolha dos presidentes das comissões temáticas da Casa. Das 30 comissões, 19 já elegeram quem assumirá a presidência, e o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro acabou conquistando o comando de importantes comissões da Casa. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) a de Educação.
O partido ainda conseguiu manter a presidência da comissão que cuida de temas caros aos bolsonaristas: a de Segurança Pública será presidida pelo deputado Alberto Fraga (PL-DF). Coube ao PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à presidência da Comissão de Saúde que, este ano, detém poder para indicar o maior volume de recursos do Orçamento da União.
Segunda mulher a presidir a CCJ, Caroline de Toni prometeu uma gestão “com equilíbrio”. No entanto, a deputada catarinense é defensora do direito à propriedade e do acesso a armas. Discípula do escritor Olavo de Carvalho, é ferrenha defensora da chamada pauta de costumes.
Um dos mais aguerridos defensores de pautas da direita, Nikolas Ferreira se envolveu em uma polêmica no plenário da Câmara, ao usar uma peruca, no Dia Internacional da Mulher, para fazer uma pregação contra o feminismo. Além disso, virou réu por transfobia após expor uma adolescente transexual de 14 anos nas redes sociais, em 2023.
Presidir uma comissão temática significa ter poder para controlar a pauta de votação e também de convocação ou convite de ministros do governo. A Câmara tem 30 comissões temáticas. As demais devem fazer o mesmo nesta semana.
Afinal, como fica o debate na Câmara com bolsonaristas no comando de comissões importantes? O quanto o governo Lula poderá ficar mais pressionado a partir de agora? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor de projetos do Movimento Voto Consciente, Bruno Silva:
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Mon, 11 Mar 2024 - 4743 - Tecnologia #315: #Start Eldorado: Drex e o futuro dos meios de pagamento
O futuro cada vez mais digital dos meios de pagamento em pauta nesta semana no Start Eldorado. Ao lado dos tradicionais métodos físicos - dinheiro e cartão - os digitais, como o Pix e o Drex (Real Digital), em fase final de testes e validação, abrirão novas e mais seguras possibilidades para transações como pagamentos, investimentos e obtenção de financiamentos, 24 horas por dia e 7 dias por semana. O programa recebe Luiz Fernando Ribeiro Lopes, gerente de Plataformas Digitais da Tecban, uma das 16 empresas que vêm participando da fase de validação dos testes e casos de uso da moeda digital brasileira, o Drex, que será uma extensão (mesmo valor) do Real físico, com a diferença de que será transacionado em carteiras digitais por meio da blockchain. Entenda como isso vem sendo pensado e como tudo vai funcionar a partir do segundo semestre, na entrevista com Lopes, na apresentação de Daniel Gonzales. O Start vai ao ar às 21h, na Rádio Eldorado (FM 107,3 - SP), Alexa, site, aplicativo e canais digitais, todas as quartas-feiras.
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Sat, 09 Mar 2024 - 4742 - O que falta para que mulheres tenham paridade em salários e cargos?
Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre desigualdade de gênero no Brasil mostrou avanço na luta das mulheres por igualdade no mercado de trabalho. O estudo utilizou uma escala de 0 a 100, na qual quanto mais próximo de 100, maior a equidade. Desde 2013, houve um aumento da paridade salarial em 6,7 pontos, saindo de 72 para 78,7 em 2023. O Brasil também teve aumento de 9,5% na presença feminina em cargos de liderança, chegando a quase 40% das posições.
Recentemente, o Banco Mundial avaliou 190 economias e, entre elas, menos de 40% possuem medidas para igualdade de gênero. O documento também revela que apenas 98 países têm leis que exijam salários iguais entre homens e mulheres.
Aqui no Brasil, o governo federal sancionou uma lei que visa a garantir igualdade salarial entre homens e mulheres. O texto estabelece medidas para tornar os salários mais justos e também aumenta a fiscalização contra a discriminação. A medida foi, inclusive, uma das condicionantes para que a então candidata Simone Tebet, hoje ministra do Planejamento, apoiasse o petista no segundo turno contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O problema é que a própria gestão petista não tem feito o dever de casa. Dos atuais 38 ministérios de Lula, apenas 9 estão sendo comandadas por mulheres: Gestão e Inovação, Mulheres, Saúde, Cultura, Igualdade Racial, Planejamento, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Povos Originários.
Além disso, nas duas oportunidades em que teve para indicar um ministro do Supremo Tribunal Federal, Lula escolheu homens, inclusive no lugar de uma mulher, Rosa Weber. Com isso, a Corte conta agora com apenas uma mulher, a ministra Cármen Lúcia.
Afinal, dá para dizer que houve um avanço significativo na equiparação entre homens e mulheres no mercado de trabalho? Na esfera pública, as ações do governo têm ficado apenas na promessa? No ‘Estadão Notícias’ de hoje vamos conversar sobre o assunto com Alessandra Falsarella (@focanotrabalho), gerente de Carreira e Liderança na BRQ.
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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 08 Mar 2024 - 4741 - Etarismo? Como a idade virou o tema central da eleição nos EUA
Os resultados das primárias americanas demonstram um cenário praticamente definido para a disputa presidencial no final do ano entre o democrata Joe Biden e o republicano, Donald Trump. Questões como os rumos da economia e os problemas da imigração ilegal no país já começaram a fazer parte dos discursos dos candidatos.
Mas é um outro tema que vem preocupando os eleitores americanos, principalmente os democratas: a idade de Joe Biden. Biden, com 81 anos, foi eleito o presidente mais idoso em exercício dos EUA. Se ganhar o segundo mandato, terá 86 anos ao deixar o cargo.
Em pesquisa do New York Times/Siena College feita em seis estados-chave, uma maioria esmagadora de eleitores disse ter sérias preocupações com a idade de Biden, com 70% afirmando que ele é muito velho para ser presidente.
Alguns episódios recentes têm preocupado os aliados de Joe Biden. No mês passado, Joe Biden cometeu uma gafe e confundiu o mandatário da França, Emmanuel Macron, com François Mitterrand, morto em 1996. Donald Trump tem usado esse fato para atacar seu adversário, ridicularizando pelo declínio cognitivo ou por uma gafe. O republicano que, por sinal, não é tão mais jovem: tem 77 anos.
Aqui no Brasil, essa discussão, em menor proporção, já começou quando se fala na possibilidade de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Caso isso aconteça, o petista terá 81 anos na próxima eleição e, caso vença, se tornará o presidente mais longevo da história do país, título que já é dele.
Afinal, uma pessoa com mais de 80 anos oferece riscos para a demanda de um cargo como o de presidente de uma nação? A pressão que Biden está sofrendo é justa ou é etarismo? A idade avançada desses líderes é também um estímulo e valorização para os mais idosos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Alexandre Kalache, médico-gerontólogo, presidente do Centro Internacional da Longevidade Brasil.
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Thu, 07 Mar 2024 - 4740 - O debate sobre as comissões que analisam cotas raciais
Na semana passada, o estudante Alison Rodrigues, de 18 anos, teve sua matrícula no curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) negada após a comissão de heteroidentificação da instituição não aceitar sua autodeclaração racial como pardo. O caso reacendeu o debate sobre os critérios utilizados por comissões avaliadoras de identidade étnico-racial para utilização de cotas.
A Lei de Cotas, vigente desde 2012, estabelece que 50% das vagas de cada curso, em cada turno, deve ser reservada a alunos de escola pública. Dentro destas vagas reservadas, uma parte deve ser destinada para estudantes de escola pública que sejam autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI).
Desde 2018, quando a maioria das instituições de ensino superior começou a criar comissões de heteroidentificação, estudantes vêm reclamando de “injustiças”. Cursos muito concorridos, como o de Medicina, estão entre os que mais apresentam queixas. São essas carreiras em que há maior pressão contra fraudes, prática que era mais frequente antes de criadas as comissões de heteroidentificação.
De modo geral, as comissões de heteroidentificação em universidades são compostas por docentes e servidores técnico-administrativos selecionados com critérios de diversidade racial e de gênero. Na USP, alunos da graduação e da pós-graduação indicados pela Coligação dos Coletivos Negros da universidade, e um representante da sociedade civil, também participam.
O processo analisa as características fenotípicas dos alunos. São considerados para a aprovação fatores como a cor da pele (se é morena ou retinta), o formato do nariz (se tem base achatada e larga), os cabelos (se são ondulados, encaracolados ou crespos) e os lábios (se são grossos).
Afinal, essas comissões de heteroidentificação correm o risco de promover mais discriminação do que inclusão? Como as instituições podem aprimorar esses processos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Michael França, coordenador do Núcleo de Estudos Raciais do Insper.
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Wed, 06 Mar 2024 - 4739 - A proposta de regulamentação para motorista de app
O governo federal anunciou um projeto de lei para regulamentar o trabalho por aplicativos de transporte sem consenso entre todos os players e com críticas dos interlocutores à atuação do Ministério do Trabalho ao longo do processo. A proposta agora será debatida pelo Congresso Nacional.
As regras apresentadas trazem um arcabouço jurídico que é considerado interessante para todas as plataformas, mas as definições de piso mínimo e contribuição previdenciária dos trabalhadores só serão aplicadas àqueles que atuam no transporte de passageiros em veículos de quatro rodas.
Esses trabalhadores receberão um valor mínimo de R$ 32,09 por hora, um cálculo que considera um montante do salário mínimo de R$ 8,02 e R$ 27,07 em remuneração aos custos de produção.
A minuta também traz definições para a contribuição previdenciária ao INSS, com alíquota de 27,5% – desse valor, 20% seriam recolhidos pelas plataformas e 7,5% pelos trabalhadores e incidirão sobre os R$ 8,02 por hora correspondente ao salário mínimo.
Vale lembrar que esta questão sobre o vínculo empregatício está em discussão no Supremo Tribunal Federal. O STF já concluiu, por unanimidade, que uma futura decisão da Corte sobre o tema vai valer para todas as instâncias da Justiça. Ainda será marcada uma data para que os ministros analisem o conteúdo do recurso.
Afinal, por que é tão difícil regulamentar a relação de trabalho nesta modalidade de serviço? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o tema com Olívia Pasqualeto, professora de Direito do Trabalho e Previdenciário da FGV Direito SP.
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Tue, 05 Mar 2024 - 4738 - Morning Call: Estudo sobre inflação mostra sincronia entre países vizinhos
O Morning Call | Mercado em 15 minutos faz o balanço da bolsa brasileira em fevereiro e comenta o PIB do quarto trimestre de 2023 e o IPCA-15 de fevereiro. O programa também destaca o estudo que o Itaú publicou sobre inflação, que busca mostrar que, quando um país da América Latina apresenta uma surpresa na divulgação do dado de inflação mensal (preços ao consumidor), os demais países da região tendem a mostrar um desvio na mesma direção em suas respectivas divulgações.
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Mon, 04 Mar 2024 - 4737 - Como a esquerda tenta responder nas ruas ato pró-Bolsonaro
Movimentos de esquerda anunciaram que irão realizar, no dia 23 de março, manifestações nas 27 capitais do País. O movimento nasce como reação ao ato do dia 25 de fevereiro, na avenida Paulista, em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e que reuniu centenas de milhares de pessoas.
Inicialmente, os organizadores planejavam como mote o pedido de prisão de Bolsonaro, mas a causa dividiu as lideranças, que decidiram emplacar o lema “sem anistia para golpista”. No seu discurso em SP, o ex-presidente pediu expressamente uma anistia para os condenados e presos pelos atos do dia 8 de janeiro.As manifestações serão organizadas pelos movimentos de esquerda FPSM (Frente Povo Sem Medo) e Frente Brasil Popular. Ao Estadão, lideranças de esquerda disseram que São Paulo será privilegiada pelo seu histórico de manifestações e pelo resultado obtido por Bolsonaro no último domingo.
Os atos pelo País também terão como pauta o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Segundo organizadores, os movimentos irão prestar solidariedade ao povo palestino e pedir o fim do conflito na região. Os 60 anos do golpe militar de 1964 também serão lembrados.
Afinal, o timing e o mote dessa manifestação podem representar um erro e fortalecer ainda mais Bolsonaro? A esquerda hoje tem a mesma capacidade de mobilização espontânea do que a direita? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador de ‘Política’ do Estadão, em São Paulo, e comentarista da Rádio Eldorado, Ricardo Corrêa.
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Mon, 04 Mar 2024 - 4736 - Tecnologia #314: #Start Eldorado: tecnologia contra as chuvas e desastres
Monitorar uma cidade com características tão próprias e sujeita a desastres naturais como Petrópolis (RJ) não é tarefa fácil. Além de parte da população viver em áreas geograficamente instáveis e de risco, o clima serrano do município favorece as formações de chuva, fazendo com que as autoridades precisem acompanhar o tempo todo os deslocamentos de nuvens e do solo, além de planejar muito bem as políticas públicas de apoio à proteção de quem vive na região. Para isso, a aplicação de alta tecnologia climática e de IoT, redes de alto desempenho, enlaçando as informações em um centro de controle integrado, vem sendo a aposta da cidade. Para falar disso, o Start Eldorado recebe GIl Kempers, secretário de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis, que conversa com o apresentador Daniel Gonzales. O Start vai ao ar às 21h, na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP e canais digitais, todas as quartas-feiras.
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Sat, 02 Mar 2024 - 4735 - Deep fake e IA: os desafios do TSE para as eleições de 2024
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou as regras que estarão em vigor durante as eleições de 2024. As normas dispõem sobre o uso de inteligência artificial (IA) na eleição, proibindo o uso da tecnologia sem comunicação expressa nas peças de campanha.
Além disso, está vetado o uso de deep fake na criação de conteúdo falso ou difamatório. Os ministros também acataram o entendimento de que as lives são atos de campanha, estando sujeitas à legislação eleitoral.
A Corte também consolidou a adoção de medidas como o transporte público gratuito no dia da eleição e a realização de consultas populares. As 12 resoluções aprovadas pelo Tribunal foram relatadas por Cármen Lúcia, vice-presidente do TSE e que comandará o colegiado em outubro, quando ocorrerão os pleitos municipais.
O TSE decidiu por unanimidade que é obrigatória a distribuição proporcional de recursos de campanha e do tempo de propaganda gratuita no rádio e televisão para candidaturas indígenas. A distribuição vale tanto para o fundo eleitoral quanto para o partidário.
Mas o principal tema, é o uso de inteligência artificial nas peças de campanha que só pode ser feito mediante divulgação “explícita e destacada”. Não é permitido o desenvolvimento de aplicações que simulem ao eleitor que ele está em comunicação com o candidato. Também está vetado o uso de “conteúdo fabricado e manipulado” com informações falsas ou descontextualizadas, o chamado deep fake.
Afinal, de que forma essas resoluções sobre inteligência artificial vão propiciar eleições mais justas? Quais serão os papéis das plataformas neste processo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Heloisa Massaro, diretora do InternetLab - centro independente de pesquisa em direito e tecnologia.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Gabriel Alegreti
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 01 Mar 2024 - 4734 - Remédios descartados e aumento de mortes: a grave situação dos Yanomami
Ao longo do ano de 2023, a unidade do SUS voltada ao atendimento dos Yanomami, em Roraima, descartou centenas de milhares de unidades de medicamentos – alguns deles ainda dentro da data de validade. Há inclusive casos de medicamentos de alto custo que foram jogados fora após passarem da data de validade.
Recentemente, outro dado obtido via Lei de Acesso mostrou que houve aumento de mortes de Yanomami em 2023, durante o primeiro ano do governo Lula. Foram 363 indígenas mortos no ano passado, ante 343 em 2022. O Ministério da Saúde alega que há subnotificação dos dados de 2022.
A maioria dos medicamentos descartados têm data de validade de 2023, mas há também alguns com data de vencimento em junho deste ano – ou seja, ainda dentro da validade. Há também registros de medicamentos que expiraram em anos anteriores, como 2022 e 2021.
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, quem nos conta mais sobre essa história, é o repórter do Estadão André Shalders, que junto com o repórter Gabriel Souza, investigou essa grave situação. Durante essa entrevista, vamos ouvir os relatos do líder indígena Júnior Hekurari Yanomami. E ainda, vamos conversar com o coordenador da Articulação dos Povos indígenas do Brasil, Kleber Karipuna, sobre a atual situação dos Yanomami.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Gabriel Alegreti
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Thu, 29 Feb 2024 - 4733 - 'Cenários com Sonia Racy': a importância da Fundação Bienal para a cultura do País
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal. Ela conta como uma gestão transparente e com governança trouxe saúde financeira para a instituição e confiança do empresariado, resultando no aumento de doações.
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Wed, 28 Feb 2024 - 4732 - Condenados do 8/1 podem ser anistiados, como quer Bolsonaro?
Na manifestação do último domingo, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado por suposta tentativa de golpe de Estado pela Polícia Federal (PF), pediu anistia aos réus e condenados pelos ataques contra as sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro de 2023.
A anistia é prevista no nosso Código Penal, e extingue a punição de um crime cometido por alguma pessoa. Em primeiro lugar, é preciso existir um projeto de lei pedindo essa anistia, e depois precisa passar por votação na Câmara dos Deputados e no Senado. Depois disso, a medida ainda precisa ser sancionada pelo presidente da República.
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) apresentou, em outubro do ano passado, um projeto de lei com essa finalidade, que está tramitando no Senado. No entanto, no texto proposto pelo ex-vice-presidente, a anistia só pegaria os condenados pelos crimes de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático.
Pela nossa constituição, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas, terrorismo e crimes hediondos (como latrocínio e estupro) são inafiançáveis e não podem receber benefício de anistia ou graça.
O último caso de anistia no país foi concedido para crimes políticos, e valia para o período de 1964 a 1979, durante a ditadura militar, que permitiu o retorno ao Brasil dos exilados e liberou das prisões os presos políticos, tornando-se um dos primeiros passos da abertura "lenta, gradual e irrestrita".
Mas a lei também serviu para blindar seus agentes contra qualquer responsabilização pelos crimes de tortura, sequestro, desaparições forçadas e assassinatos cometidos contra opositores do governo.
Afinal, o Congresso vai encampar esse projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro? Há viabilidade técnica para isso? No ‘Estadão Notícias’ de hoje vamos conversar com a Advogada constitucionalista com mestrado em Administração Pública pela FGV de São Paulo, Vera Chemin.
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Wed, 28 Feb 2024 - 4731 - MOMENTO OSCAR: Tudo sobre os 10 indicados a melhor filme
Sim, pelo segundo ano seguido invadimos o feed do 'Estadão Notícias' para falar de Oscar! A poucos dias da maior premiação do cinema, que acontece em 10 de março, o Estadão reuniu 5 jornalistas (e cinéfilos) para destrinchar os principais filmes indicados.
Ana Lourenço, Carla Menezes, João Abel, Larissa Burchard e Simião Castro falam sobre os concorrentes a melhor filme e as apostas de quem pode vencer as principais categorias.Será que 'Oppenheimer' vai confirmar o favoritismo? Ou 'Pobres Criaturas' pode fazer frente ao filme de Nolan? E 'Barbie'? Tem alguma chance? Martin Scorsese vai sair novamente de mãos abanando? São algumas das questões que analisamos neste episódio especial!
O 'Momento Oscar' também está disponível em boletins diários na programação da Rádio Eldorado, falando detalhadamente de cada um dos 10 principais longas indicados.
Você também pode seguir a cobertura completa do Estadão em: https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/oscar-premio-de-cinema/ e assistir aos nossos vídeos especiais nas redes sociais do jornal.
Ah, e se quiser conferir o vídeo promocional do Oscar, que mencionamos no episódio, é este aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ZS15h2qeTms
MONTAGEM: João Abel
SONORIZAÇÃO E EDIÇÃO FINAL: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Tue, 27 Feb 2024 - 4730 - Dois anos de guerra: o que será do conflito entre Rússia e Ucrânia?
No dia 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou uma invasão à Ucrânia citando a necessidade de “proteger” os russos étnicos, na versão do país, vítimas de um “genocídio” praticado pela país vizinho. Atualmente, cerca de 18% do território ucraniano permanece sob ocupação russa, incluindo a península da Crimeia, anexada em março de 2014, e grande parte das regiões de Donetsk e Luhansk, no leste.
A Ucrânia perdeu recentemente o controle da cidade de Adviidka, que fica em um local considerado estratégico no leste do país. Ela foi capturada pelas forças russas após uma batalha de quatro meses, na qual os russos usaram todo o seu poderio militar para avançar sobre a região.
Por causa disso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a vitória de seu país sobre a Rússia "depende" do apoio do Ocidente e declarou ter "certeza" de que os Estados Unidos aprovarão o pacote de ajuda militar atualmente bloqueado. Esse pacote será de 60 bilhões de dólares (299 bilhões de reais), atualmente bloqueado no Congresso em Washington pelos deputados republicanos.
No Reino Unido e na Europa, a possibilidade de que a guerra ultrapasse as fronteiras da Ucrânia segue ganhando destaque recentemente. No mesmo sentido, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm se mobilizado para quando isso acontecer. Após o início da guerra, a Otan cresceu e conta agora com 31 membros, entre eles, a Finlândia, que faz fronteira direta com a Rússia.
Afinal, qual é o futuro da guerra entre Rússia e Ucrânia? Como Estados Unidos e União Européia vão reagir daqui pra frente? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Christopher Mendonça, professor de Relações Internacionais do IBMEC de Belo Horizonte.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Tue, 27 Feb 2024 - 4729 - Morning Call: Empresas americanas mostram resiliência diante dos juros altos
O Morning Call | Mercado em 15 minutos traz que um dos destaques da semana passada foi a ata do Fed sobre os rumos da política econômica nos EUA. Em Wall Street, os três principais índices fecharam sem uma direção única na sexta-feira, mas, na semana, todos tiveram alta. Diante desse cenário, o dólar voltou a subir contra o real.
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Mon, 26 Feb 2024 - 4728 - Ato numeroso na Paulista servirá de boia de salvação para Bolsonaro?
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (25), durante ato político na Avenida Paulista, em São Paulo, que sofre uma perseguição que ficou mais intensa depois que deixou a presidência no fim de 2022 e pediu anistia a presos do 8 de Janeiro. Em um discurso para milhares de apoiadores, o ex-mandatário negou liderar uma articulação golpista depois da derrota nas eleições.
Ele minimizou a existência da “minuta do golpe”, da qual teria sido o mentor, segundo a Polícia Federal. Segundo ele, estados de sítio e defesa estão previstos na Constituição e só poderiam ser acionados depois de consulta a conselhos da República e deliberação do Congresso, o que não ocorreu.
A manifestação com milhares de pessoas foi convocada pessoalmente por Bolsonaro para mostrar força política e apoio popular no momento em que ele e aliados são pressionados por inquéritos da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se mostrou satisfeito com a adesão dos apoiadores e disse que a “fotografia vai rodar o mundo”.
Além de Bolsonaro, discursaram o pastor Silas Malafaia, que financiou o evento, os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), e o ex-senador Magno Malta (PL-ES). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também falou à multidão. As falas tiveram referências bíblicas e tom de pregação.
Afinal, quais são os impactos políticos dessa manifestação, tanto para direita, quanto para o governo Lula? Bolsonaro conseguiu demonstrar sua força para responder aos processos futuros? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Jonas Medeiros, cientista social e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
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Mon, 26 Feb 2024 - 4727 - Tecnologia #313: #Start Eldorado: smart city, um destaque no Sul do País
O Start Eldorado volta ao tema das cidades inteligentes (smart cities) mostrando as iniciativas, projetos e integração de tecnologias em um grande município brasileiro, reconhecido como um dos mais inteligentes do País pelo ranking Connected Smart Cities. O apresentador Daniel Gonzales conversa com o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, sobre como a cidade paranaense vem evoluindo no uso de dados e na digitalização da administração e do dia a dia urbano em prol dos cidadãos. O Start vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP, site, aplicativo, Alexa e canais digitais, todas as quartas-feiras.
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Sat, 24 Feb 2024 - 4726 - A condenação de Daniel Alves: os efeitos práticos e simbólicos
O Tribunal de Barcelona, na Espanha, condenou Daniel Alves a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma mulher de 23 anos em uma boate da cidade, além de cinco anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena, sendo proibido de se comunicar ou se aproximar da vítima.
O crime ocorreu em dezembro de 2022, dias após a participação do jogador na Copa do Mundo do Catar com a seleção brasileira. A sentença foi anunciada nesta quinta-feira, 22, pela juíza Isabel Delgado Pérez e cabe recurso.
De acordo com o veredicto, o tribunal chegou à conclusão dos fatos ao ter “avaliado positivamente o depoimento da vítima no julgamento, juntamente com outras provas que corroboram a sua história”.
Foi considerado essencial para os magistrados a denunciante ter sido “coerente e persistente” em sua versão ao longo da investigação e também durante a audiência do dia 5 de fevereiro, sem apresentar indícios de contradição relevante em relação ao afirmado anteriormente às autoridades.
Inés Guardiola, advogada do brasileiro, confirmou a apelação logo após o anúncio da sentença. Daniel Alves, que alega inocência, estava preso de forma preventiva há 13 meses e vai continuar na prisão enquanto recorre no Tribunal de Apelação. O julgamento de Daniel Alves durou três dias e foi finalizado no dia 7 de fevereiro.
Afinal, o que significa para o combate ao abuso sexual contra mulheres a condenação de Daniel Alves? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a presidente da organização Me Too Brasil, Marina Ganzarolli, organização que atua contra o assédio e o abuso sexual. Também ouvimos o editor de Esportes do Estadão, Robson Morelli, sobre os impactos do caso para o mundo do futebol.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Fri, 23 Feb 2024 - 4725 - Como o crime organizado está infiltrado na política
Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV) estão se infiltrando nos municípios para capturar contratos milionários com prefeituras do País. A ação dos criminosos foi detectada em investigações de São Paulo, Rio, Bahia, e Ceará, entre outros Estados.
Para as facções, ao contrário das milícias, não é o domínio do poder local que está em jogo, mas a oportunidade de obter novos lucros e lavar o dinheiro do tráfico de drogas em atividades lícitas. É por isso que o apoio a candidatos a vereadores e a prefeitos é mais importante do que eleger deputados e senadores.
O Estadãopublicou uma série de reportagens com dados sobre atuação do crime organizado no Poder Público. Documentos inéditos de investigações mostram o pagamento milionário de uma prefeitura, por meio de contratos aditivos, para empresas de transporte ligadas ao crime.
Ao mesmo tempo, um vereador teve a empresa apontada como elo para pagamento mensal a integrantes de organização criminosa. O envolvimento do crime, no entanto, tem consequências. Um ex-político, por exemplo, terá de arcar com o pagamento de multa por condenação pelo envolvimento com pessoas ligadas ao PCC.
No Nordeste, a ação do Comando Vermelho culminou até com assassinato de um parlamentar, como apontam investigações na região. Há ainda detalhes de influência dos clãs milicianos no Rio de Janeiro de olho nas próximas eleições.
Afinal, qual é o nível de penetração do crime organizado dentro do poder público? Quais as consequências para as eleições de 2024? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com um dos repórteres do Estadãoque fez esse especial, Heitor Mazzoco.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Gabriel Alegreti
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 22 Feb 2024 - 4724 - O que explica a desconfiança dos brasileiros com o STF?
Uma recente pesquisa da AtlasIntel mostra que mais da metade dos brasileiros diz não confiar no STF (Supremo Tribunal Federal). Entre 51% e 56% dos entrevistados consideram “péssima” a atuação dos ministros em questões capitais, como a defesa da democracia, o respeito ao Legislativo, reformas para melhorar o Judiciário, correção de abusos de instâncias inferiores, profissionalismo e competência dos ministros, defesa dos direitos individuais, imparcialidade entre rivais políticos e combate à corrupção.
A trajetória é de deterioração. Em um ano, os que confiam no STF caíram de 45% para 42%, e os que não confiam cresceram de 44% para 51%. O perfil que reúne as pessoas que responderam negativamente sobre o STF é na maioria de heterossexuais, moradores da região Sul e Sudeste, evangélicos, com renda familiar entre 3 e 5 mil reais.
A cruzada que os bolsonaristas travam contra a Corte é de longa data e remete ainda ao governo do ex-presidente. O principal alvo do grupo é o ministro Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que atingem em cheio o coração da extrema-direita, como os atos de 8 de janeiro.
A nova composição da Corte tem a tendência de sofrer ainda mais rejeição de parte da opinião pública. Isso porque, toma posse nesta quinta-feira (22), o ex-ministro da Justiça e aliado de Lula, Flávio Dino, que foi um dos políticos mais combatentes da extrema-direita durante o primeiro ano de Lula na presidência.
Afinal, o sentimento de desconfiança de parte da população em relação ao STF é legítimo ou influenciado por paixões ideológicas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos falar sobre o assunto com o professor de direito constitucional do Insper e autor do livro, "O Supremo: Entre o direito e a política", Diego Werneck Arguelhes.
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Wed, 21 Feb 2024 - 4723 - A ofensa de Lula aos judeus e os prejuízos para política externa
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reagiu a uma fala de Lula comparando o Holocausto com a guerra em Gaza, e disse que “comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha”.
Por causa disso, o Ministério das Relações Exteriores do governo de Binyamin Netanyahu declarou o líder brasileiro "persona non grata". O chanceler Israel Katz disse que a reprimenda só será retirada quando Lula se retratar.
Em entrevista a jornalistas, na África, Lula criticou as ações israelenses na Faixa de Gaza, às quais já havia classificado como desproporcionais no passado. O governo israelense afirma que as ofensivas são necessárias para derrotar o Hamas.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, declarou Lula. Ele também afirmou que a ofensiva israelense promove um genocídio.
A guerra no enclave palestino começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240.
A ação é considerada o pior ataque contra judeus desde o Holocausto e o pior ataque terrorista da história de Israel. Depois dos atos terroristas do Hamas, Tel-Aviv iniciou uma operação na Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que resultaram na morte de mais de 28 mil palestinos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Um grupo de mais de 40 deputados federais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai protocolar pedido de impeachment contra o presidente pela fala do chefe do Poder Executivo. Os deputados citam um trecho da lei que fundamenta os crimes de responsabilidade para justificar o pedido. O texto diz que é crime “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.
Afinal, Lula coloca a diplomacia brasileira em risco com declarações descabidas? Como deve ficar a relação com Israel após a fala? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a doutora em relações internacionais e assessora acadêmica do Instituto Brasil-Israel, Karina Calandrin, e com o professor da UFRJ, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos (Niej), Michel Gherman.
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Tue, 20 Feb 2024 - 4722 - Morning Call: No compasso dos próximos passos dos juros americanos
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que. em 2024, a queda acumulada até agora na Bolsa de Valores de São Paulo é de pouco mais de 4%, porém, a última semana fechou em alta, devido principalmente às ações ligadas às commodities. O dólar, por sua vez, tem oscilado, mas parece andar de lado, enquanto se espera um sinal mais claro sobre a política monetária dos EUA.
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Mon, 19 Feb 2024 - 4721 - A pressão do funcionalismo por reajuste: Lula vai abrir os cofres?
Servidores públicos federais prometem acabar com a trégua que ocorreu no primeiro ano de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aumentar a pressão por reajustes salariais e benefícios neste ano, ameaçando até greves em massa. O governo enfrenta o desafio de responder à sua própria base aliada sindical ao mesmo tempo em que promete colocar as contas públicas em dia.
Os funcionários do Executivo federal pedem um reajuste de 22,71% a 34,32% de forma parcelada até 2026, com parte do aumento já em 2024. Os valores são divididos em dois blocos e variam dependendo do tipo de acordo que cada categoria fechou nos últimos anos.
O governo Lula, por sua vez, apresentou uma contraproposta de no máximo 19,3% em aumentos ao longo do mandato, também de forma escalonada até 2026, mas sem nenhum reajuste neste ano. A próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação está marcada para o dia 28. No ano passado, houve aumento linear de 9%.
O número de servidores do Brasil corresponde a 12,5% da força total de trabalho no país, número muito menor que a média da OCDE, que é de 21%. Por outro lado, o Brasil tem o sétimo maior gasto com funcionalismo público, com mais de 8% do PIB, segundo um levantamento do Tesouro Nacional.
Por causa disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a falar em tirar da gaveta a reforma administrativa de Guedes, argumentando que é preciso rever privilégios do funcionalismo, conter gastos e melhorar o atendimento à população.
Mas, o governo Lula defende mudanças gradativas, por meio de portarias, decretos ou projetos de leis, que visam melhora na seleção de pessoal, via concursos, a realocação dentro da máquina pública e o aprimoramento das carreiras.
Afinal, como enfrentar o problema do déficit do funcionalismo público sem prejudicar as contas do governo? Já está na hora de se retomar a discussão sobre a reforma administrativa? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a economista e professora da FGV, Carla Beni:
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Mon, 19 Feb 2024 - 4720 - Tecnologia #312: #Start Eldorado: Robôs e tecnologia na Medicina e cuidados aos pacientes
O Start Eldorado mostra os principais trechos do debate “Robôs na Medicina e tecnologia na jornada de cuidados aos pacientes”, gravado na Japan House, em São Paulo, reunindo Dr. Felipe Kitamura, diretor de inovação médica da DASA; Dr. Giovanni Cerri, diretor do InovaHC, Hospital das Clínicas; Fernando Silveira Filho, presidente da Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde); e Yudai Katami, da empresa japonesa Cyberdyne, que desenvolve equipamentos robóticos para auxiliar na recuperação de pacientes e também na performance de atletas. Com apresentação de Daniel Gonzales, o programa vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP e canais digitais.
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Sat, 17 Feb 2024 - 4719 - 'Cenários com Sonia Racy': a importância do investimento em biotecnologia
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe o médico infectologista Esper Kallás. Recém-nomeado como presidente do Instituto Butantan, ele explica a importância do investimento em biotecnologia para o Brasil e as novas vacinas desenvolvidas pelo instituto para combater a chikungunya e a influenza.
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Fri, 16 Feb 2024 - 4718 - A primeira crise de Lewandowski na segurança pública
No cargo há menos de um mês, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfrenta sua primeira crise. A fuga inédita de dois presos de uma penitenciária federal de segurança máxima, em Mossoró (RN), levou o governo Lula de volta ao centro do debate sobre o apagão na segurança nacional.
Pela primeira vez na história, uma fuga de presos no sistema penitenciário federal, onde estão líderes de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), é registrada.
Políticos bolsonaristas inundaram as redes sociais com mensagens contrárias a gestão petista, e prometem convocar o ministro Ricardo Lewandowski para prestar esclarecimentos à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados.
Lula vem sofrendo críticas, desde o ano passado, pelo avanço do crime organizado, que tem aumentado em locais como Rio de Janeiro e Bahia. Segundo o Anuário, o Estado é o primeiro em números absolutos e o segundo mais violento do país em termos proporcionais, atrás apenas do Amapá.
Em janeiro, uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o instituto MDA, mostrou que a área da segurança pública é a que teve o pior desempenho na avaliação de 27% dos entrevistados.
Afinal, Lewandowski conseguirá enfrentar mais uma crise na pasta em tão pouco tempo? A gestão petista terá que mudar a sua postura na área da segurança pública? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o ex-diretor de política penitenciária do Ministério da Justiça e ex-responsável pelo setor de pesquisas na área do CNJ, Renato Campos Pinto de Vitto.
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Fri, 16 Feb 2024 - 4717 - Ato público pode salvar Bolsonaro ou complicá-lo de vez?
Em um vídeo distribuído nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro convocou um ato para o próximo dia 25 na Avenida Paulista, com o argumento de que quer usar a ocasião para se defender, em meio às investigações da Polícia Federal. O assessor e advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, confirmou a realização do evento.
Bolsonaro foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis na última semana e precisou entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado, impedindo as eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No vídeo, Bolsonaro argumenta que o ato será “pacífico” e pede que seus apoiadores evitem levar faixas “contra quem quer que seja”. Em atos anteriores convocados pelo ex-presidente, tornou-se comum o surgimento de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A atitude de Jair Bolsonaro lembra a de um outro presidente na história recente da redemocratização do País. Em 13 de agosto de 1992, Fernando Collor de Mello convocou seus apoiadores a sair de verde e amarelo para mostrar a insatisfação com o seu processo de impeachment.
No entanto, o que aconteceu foi justamente o contrário, um movimento de jovens que ficou conhecido como “caras pintadas”, invadiu as ruas das principais cidades do País, e aumentaram o coro pela destituição de Collor.
Afinal e recorrendo à mesma provocação colocada pelo colunista Carlos Pereira aqui no Estadão, o ato público convocado por Bolsonaro para o dia 25 na Paulista é demonstração de força ou fraqueza? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político do instituto de pesquisa e consultoria Brasilis, Alberto Carlos Almeida.
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Thu, 15 Feb 2024 - 4716 - A proposta do governo para o MEI e como o regime corrói Previdência
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende criar uma transição de Microempreendedores Individuais (MEIs) para a categoria de Microempresa (ME) no ano de 2024. A iniciativa, denominada “Rampa de Transição do MEI para ME”, faz parte de estratégias voltadas aos empreendedores.
Segundo a descrição, a “Rampa de Transição do MEI para ME” é uma “política governamental que busca estabelecer um olhar mais atento” aos MEIs para apoiá-los na expansão de seus negócios. “Essa estratégia visa permitir uma transição gradual e suave dos MEIs para a categoria de Microempresa (ME), incentivando o crescimento e desenvolvimento dos empreendimentos”, diz.
Dentre as medidas, também está a implementação da Política Nacional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), “mediante a mobilização dos Fóruns Estaduais e Municipais, que deverão alinhar suas iniciativas de apoio às MPEs aos objetivos específicos da Política Nacional das MPEs”.
O número de microempreendedores individuais no Brasil saltou de 9,7 milhões, em fevereiro de 2020, para 15,1 milhões em maio de 2023, um avanço de 55,6%, de acordo com a Receita Federal. Esse crescimento se deu, principalmente, por causa da pandemia. Com a mudança no mercado de trabalho, muita gente resolveu empreender.
Segundo a pesquisa "Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais", do IBGE, mais da metade dos MEIs estão presentes em 15 atividades econômicas, de um total de 673 segmentos avaliados.
Os cabeleireiros respondem por 9% do total de empregados nessa modalidade. Neste setor, 90% do total de ocupações estão na modalidade de microempreendedor individual.
Afinal, como essa “rampa de transição” pode melhorar a vida de quem hoje é MEI? Qual o tamanho da participação de pequenos e micro empreendedores na economia brasileira? Quais são os problemas na formatação do programa para MEIs, especialmente em relação à previdência? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e professor associado do Insper, Guilherme Fowler.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 14 Feb 2024 - 4715 - A transformação do clima do planeta num caldeirão
A Argentina enfrenta uma onda de calor descrita como um "domo de calor" por especialistas. A temperatura no Centro e Norte do país permanecerá elevada. A onda de calor também poderá ser sentida em diversas regiões do Brasil. No Rio Grande do Sul, as máximas podem atingir entre 36ºC e 39ºC até a metade da próxima semana.
O ano de 2023 já foi confirmado como o mais quente já registrado, segundo relatório divulgado nesta terça-feira, 9, pelo observatório europeu Copernicus. A temperatura média no ano passado foi 1,48 ºC mais quente do que na era pré-industrial (meados do século 19), diz a agência.
Este valor é um pouco inferior aos 1,5°C que o mundo havia proposto como limite, no âmbito do Acordo Climático de Paris em 2015, a fim de evitar os efeitos mais graves do aquecimento global. A influência do El Niño, que deve se estender até a metade deste ano, esteve relacionado a eventos extremos, como ciclones extratropicais no Sul e a estiagem acompanhada de queimadas na Amazônia, além das ondas de calor em várias regiões do Brasil.
2024 deve ser ainda mais quente do que o de 2023, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), somadas à ocorrência do fenômeno El Niño, de aquecimento das águas do Pacífico, que se estenderá até metade do ano.
No Brasil, além das ondas de calor e elevação das temperaturas, o El Niño pode provocar alteração no regime de chuvas, causando novos eventos de secas e estiagens intensas, sobretudo no Nordeste e no Norte, e chuvas acima do normal no Sul, a exemplo do que já ocorreu em 2023. Além disso, incêndios florestais no Cerrado e na Amazônia podem ocorrer com mais frequência.
Afinal, chegamos ao limite do aumento de temperatura na Terra? Quais os riscos para a população com as ondas de calor? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a mestre em Geografia, doutoranda em Climatologia (UFRGS) e divulgadora científica, Karina Bruno Lima.
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Apresentação: Gustavo Lopes,
Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
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Mon, 12 Feb 2024 - 4714 - Tecnologia #311: #Start Eldorado: a IA em uma das maiores empresas do País
Aplicações práticas da Inteligência Artificial no dia a dia de uma das maiores empresas do Brasil, a MRV, líder nos setores de engenharia, construção e incorporação, em destaque nesta semana no Start Eldorado. Entre elas, o uso da IA para avaliação e tomada de decisões na área financeira; o potencial dos dados para conhecer a trajetória de cada cliente e direcionar produtos e ofertas mais aderentes; a apresentação virtualizada de unidades habitacionais; a garantia de segurança na identificação; o mapeamento de tendências de mercado, entre outras. O apresentador Daniel Gonzales conversa com Reinaldo Sima, diretor de Tecnologia e Transformação Digital (CTO) da empresa, que aparece com destaque entre as companhias brasileiras que mais fazem uso de IA. O Start vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP e canais digitais.
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Sat, 10 Feb 2024 - 4713 - 'Hora da verdade': O cerco se fecha contra Bolsonaro
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (08), a operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), que investiga a organização criminosa, que teria se formado dentro do governo, responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
A ação da PF mirou aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Valdemar Costa Neto, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier Santos. Foram presos Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente, Marcelo Câmara, coronel do Exército e também ex-assessor, e Rafael Martins de Oliveira, major das Forças Especiais do Exército.
Na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que deu início à operação, é apontado que a minuta de golpe discutida junto a comandantes das Forças Armadas pedia novas eleições e a prisão de “diversas autoridades, entre as quais os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco”.
A Polícia Federal acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve participação direta na edição da minuta golpista que circulou entre seus aliados após o segundo turno das eleições. Conversas encontradas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, sugerem que Bolsonaro ajudou a redigir e editar o documento.
Um desses militares que incentivou o golpe foi o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno. Segundo a investigação, o general Heleno cobrou em reunião feita em 2022 que órgãos do governo deveriam atuar para assegurar a vitória de Bolsonaro nas eleições.
Um mês e meio após as eleições de 2022, o general Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro, em mensagem trocada com Ailton Barros, também militar, reclamou do então comandante do Exército, general Freire Gomes, por não ter aderido ao golpe, o chamando de "cagão".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a operação e disse esperar que a PF não cometa nenhum abuso e apresente o resultado do que encontrar. O petista citou ainda Bolsonaro como um dos responsáveis intelectuais pelos atos golpistas do 8 de Janeiro.
Afinal, qual é o tamanho do impacto político dessa operação para o bolsonarismo? E o quanto o cerco se fecha contra Bolsonaro? É uma questão de tempo a prisão do ex-presidente? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a colunista do Estadãoe da Rádio Eldorado, Eliane Cantanhêde.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Thu, 08 Feb 2024 - 4712 - A explosão da dengue no Brasil: governos têm culpa?
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (05), o quarto caso de morte por dengue em seu território. Segundo a pasta, mais de 29 mil casos da doença foram confirmados desde 1º de janeiro, em São Paulo.
Os municípios com maior incidência da doença são Pederneiras e Boracéia, na região de Bauru; Pindamonhangaba, na região de Taubaté; Palmares Paulista, na região de São José do Rio Preto; e Monte Azul Paulista, na região de Barretos.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já passou, desde o começo do ano, dos 240 mil casos de dengue. No mesmo período de 2023 eram 92 mil. Apesar deste crescimento, o número de mortes registrado no período é menor do que no ano passado. Em 2023, eram 61, agora, 36.
A ministra Nísia Trindade enfatizou que a vacina é uma esperança para o combate à doença, mas que não produz impactos imediatos devido à baixa disponibilidade de doses pelo laboratório fabricante.
A única vacina disponível e aprovada no Brasil é a Qdenga, da farmacêutica Takeda, que tem dificuldades em aumentar a produção, por isso, a vacinação privilegia crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios.
Uma solução seria ampliar a vacinação com o imunizante que está sendo desenvolvido pelo Instituto Butantan, que ainda não tem aprovação da Anvisa. Testes clínicos publicados no New England Journal of Medicine indicam que o imunizante contra a dengue produzida pelo Butantan tem eficácia de 79,6% em participantes sem exposição prévia à doença e de 89,2% entre aqueles com histórico de exposição
Afinal, por que a dengue ainda é um problema, todo ano, no Brasil? As políticas de saúde pública têm sido ineficientes? Os governos falham neste combate? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto como médico infectologista do Hospital Emílio Ribas e Albert Einstein, e ex-Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
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Thu, 08 Feb 2024 - 4711 - Decisões de Toffoli sobre leniência e a percepção de impunidade
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Odebrecht (atual Novonor) e suspendeu o pagamento das parcelas do acordo de leniência da construtora.
A empresa afirma que foi pressionada a fechar o acordo para garantir sua sobrevivência financeira e institucional. Toffoli reconheceu que há “dúvida razoável sobre o requisito da voluntariedade”.
A Odebrecht assumiu o compromisso de pagar R$3,8 bilhões. As autoridades responsáveis pela negociação, homologada em 2016, projetaram que o valor corrigido chegaria a R$8,5 bilhões ao final do pagamento.
Esse é o segundo acordo de leniência suspenso por determinação de Dias Toffoli. No final do ano passado, o ministro do STF cancelou o pagamento da multa de 10,3 bilhões de reais do grupo J&F.
Os pagamentos foram suspensos enquanto a empresa analisa documentos da Operação Spoofing, que prendeu os hackers da Lava Jato, em busca de mensagens que possam indicar atuação irregular dos procuradores da força-tarefa.
Por causa dessas decisões recentes de Dias Toffoli, a ONG Transparência Internacional citou nove vezes o ministro do STF em um relatório da percepção da corrupção em 2023. Em resposta ao documento, Dias Toffoli, determinou que a Procuradoria-Geral da República investigue a atuação da ONG Transparência Internacional no Brasil.
Na decisão, o magistrado afirma que a medida é necessária para apurar eventual apropriação de recursos públicos por parte da organização na época da Operação Lava Jato.
O movimento do ministro do STF tem feito com que outras empresas que fizeram acordos de leniência avaliem recorrer ao magistrado para escapar dos valores bilionários. Segundo apurou o Estadão, a UTC, a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa fazem parte do grupo que estuda solicitar a revisão dos acordos.
Afinal, a suspensão desses acordos é uma pá de cal na Operação Lava Jato? As decisões de Dias Toffoli devem ser contestadas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor da PUC-SP e presidente da OAB Butantã, Mauricio Januzzi.
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Wed, 07 Feb 2024 - 4710 - Sociedade está cansada da polarização Lula x Bolsonaro?
Neste terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem apostado no pragmatismo ao posar para fotos e fazer afagos a adversários políticos. Recentemente, em um evento que celebrou o aniversário do Porto de Santos, Lula fez gestos de aproximação com o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), que foi o ministro da Infraestrutura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, que também foi marcada pelo anúncio de investimentos no Túnel Submerso Santos-Guarujá, um homem gritou: “Volta para o PT, Tarcísio”, arrancando gargalhadas do governador. Em outro momento do discurso de Lula, o petista disse que iria se “preparar” para derrotar o mandatário paulista em uma futura corrida presidencial.
Segundo a Coluna do Estadão, o presidente Lula tem feito um movimento avaliado em Brasília como estratégia para desgastar a relação entre o governador de São Paulo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em declaração ao jornal “Folha de São Paulo”, o ex-presidente não quis polemizar e disse que Tarcísio é seu irmão.
Segundo a Coluna do Estadão, o presidente Lula tem feito um movimento avaliado em Brasília como estratégia para desgastar a relação entre o governador de São Paulo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Das eleições de 2022 para cá, Lula já foi fotografado ao lado dos governadores Cláudio Castro, do Rio de Janeiro; Ratinho Júnior, do Paraná; Antônio Denarium, de Roraima; Wilson Lima, do Amazonas; e Mauro Mendes, do Mato Grosso.
Afinal, podemos entender esses movimentos de Lula e Tarcisio como algo puramente republicano? Esses atos podem, de alguma forma, diminuir o Fla x Flu na política brasileira? O presidente, desde que assumiu, tem agido para amainar o clima de radicalização no País? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor Sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP e coordenador do Grupo de Pesquisa sobre a Qualidade da Democracia, José Álvaro Moisés:
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Tue, 06 Feb 2024 - 4709 - Morning Call: O impacto das mudanças nos CRIs e CRAs
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que apesar dos dados positivos da atividade econômica tanto no Brasil quanto nos EUA, a bolsa brasileira sentiu as incertezas sobre os cortes de juros norte-americanos. O programa também explica as novas regras para emissões de certificados de recebíveis e letras de crédito, como os CRIs e CRAs.
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Mon, 05 Feb 2024 - 4708 - A volta do Congresso e as novas frentes de batalha com o governo
O Congresso Nacional inicia hoje as atividades legislativas com a possibilidade de retorno da discussão do projeto de lei das Fake News, vista como prioritária pelo governo, e a oposição querendo ampliar o enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) – uma delas, que investigaria o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – aguardam a leitura do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Depois de aprovar o arcabouço fiscal e a reforma tributária, o governo pretende mirar a proposta de regulação das redes sociais para 2024. Ao mesmo tempo, como prioridade, o governo também terá que acompanhar a análise de 27 vetos presidenciais e 20 medidas provisórias editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tramitam no Congresso Nacional - e que podem ter impacto significativo no orçamento.
A retomada também trará ao palco a disputa entre o PT e o PL. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro quer o controle da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara, a mais importante da Casa, atualmente nas mãos de Rui Falcão (PT-SP).
Afinal, esse ano deve ser mais difícil para o governo na relação com o Congresso? De que maneira as eleições municipais mexem com essa dinâmica? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a doutora em ciência política e professora da Escola de Políticas Públicas e Governo da FGV, Graziella Testa.
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Mon, 05 Feb 2024 - 4707 - Tecnologia #310: #Start Eldorado: Conectividade nas cidades inteligentes
O Start Eldorado traz uma entrevista sobre conectividade nas cidades inteligentes e seu papel fundamental na estruturação e análise profunda dos dados, moldando experiências de ponta a ponta, com Angel Verdu, especialista em sustentabilidade e transição energética na Dell e Elias Reis, head de cidades inteligentes na NEC. O programa, que você ouve aqui como podcast, tem edição inédita todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP, com apresentação de Daniel Gonzales.
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Sat, 03 Feb 2024 - 4706 - Biohacking: a era dos implantes tecnológicos em humanos
A Neuralink, empresa que trabalha para desenvolver interfaces de computador que possam ser implantadas em cérebros humanos, colocou seu primeiro dispositivo em um paciente. Elon Musk, o bilionário CEO da Tesla e da SpaceX, disse que o primeiro produto da empresa se chamava Telepathy e vai permitir que um ser humano controlasse um telefone ou computador “apenas pensando”.
A empresa recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA, o órgão regulador americano para medicamentos e alimentos) para iniciar testes em humanos em maio passado. Segundo a empresa, nesta primeira etapa será avaliada a segurança do implante e do próprio robô que fez o procedimento cirúrgico.
A partir deste fato histórico para a utilização de biotecnologia, abre-se a discussão sobre um outro tema: o “biohacking”. O termo significa a prática de inserir tecnologias no corpo humano para melhorar ou expandir a capacidade do indivíduo em determinadas atividades.
Já há estudos e implantes que usam o corpo humano para armazenar dados, e até coisas do cotidiano, como pagamentos. Muitos brasileiros já têm adquirido esses implantes, até porque não há legislação no País sobre biohacking.
No entanto, o biohacking pode não envolver implantes. Um exemplo, são os "óculos inteligentes" que ajudam pessoas com deficiência visual a ter mais independência. O sensor óptico captura a imagem e através da inteligência artificial converte as informações instantaneamente em áudio por meio de um pequeno alto-falante.
Afinal, existem limites para usar o corpo humano para implantes tecnológicos visando o aprimoramento das pessoas? Quais os riscos de não se ter uma legislação específica sobre o tema? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a professora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido do Rio Grande do Norte, e doutora em Biotecnologia pela USP, Fernanda Matias.
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Fri, 02 Feb 2024 - 4705 - A perseguição de Maduro contra opositores e o silêncio de Lula
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou na última sexta-feira, 26, a proibição da presidenciável María Corina Machado de ocupar cargos públicos por 15 anos. A medida barra a líder opositora da eleição e reduz as chances de mudança no Palácio de Miraflores ao deixar o caminho livre para mais um mandato do ditador Nicolás Maduro, no poder há 12 anos.
A opositora venezuelana María Corina Machado descartou na segunda-feira, 29, desistir de sua candidatura à presidência, apesar da sentença judicial. Por causa disso, os Estados Unidos restabeleceram sanções contra a Venezuela. Washington havia flexibilizado os embargos e liberado transações envolvendo petróleo, gás e ouro como parte do chamado Acordo de Barbados.
Quatro dias depois de a ditadura da Venezuela decidir inabilitar a candidatura da principal candidata da oposição, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre a medida. Questionado pelo Estadãose a diplomacia brasileira pretendia se manifestar sobre o caso, o Itamaraty não se pronunciou. O ministro Mauro Vieira também preferiu não falar.
Outros países da América do Sul, como a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e o Equador, condenaram a inelegibilidade da ex-deputada. Já governos de esquerda da Colômbia, com Gustavo Petro, e do México, com Andrés Manuel López Obrador, também optaram pelo silêncio.
Afinal, diante deste novo caso de afronta à democracia, o Brasil vai se calar ou tomará uma posição mais forte contra Maduro? Quais os riscos políticos para Lula ao evitar o assunto? E há chances de Maduro realizar eleições livres na Venezuela? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), e coordenador do núcleo de estudos latino-americanos, Roberto Goulart Menezes.
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Thu, 01 Feb 2024 - 4704 - O desafio do déficit zero após rombo histórico das contas públicas
O governo fechou o ano passado, com o segundo maior rombo nas contas públicas já registrado na série histórica iniciada em 1997. Segundo os dados divulgados nesta semana pelo Tesouro Nacional, o déficit primário (resultado das receitas menos as despesas, sem levar em conta o pagamento dos juros da dívida pública) ficou em R$ 230,5 bilhões, o equivalente a 2,1% do PIB.
A explicação para o tamanho do rombo do ano passado é a antecipação do pagamento de precatórios (dívidas judiciais do governo nas quais não cabe mais recurso) de R$ 92,3 bilhões, além da compensação a Estados e municípios em razão nas perdas na arrecadação com ICMS, segundo o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.
No entanto, o resultado ruim, e acima do esperado, da dívida pública mostram o tamanho do desafio do governo para conseguir zerar o déficit. No mercado financeiro, a análise é de que o governo não conseguirá cumprir o objetivo e que a meta terá de ser reformulada em algum momento.
Para atingir o que é desejado, o governo terá que enfrentar algumas batalhas no Congresso Nacional. As missões da gestão petista passam pela tentativa de manter os vetos de Lula à Lei de Diretrizes Orçamentárias e de aprovar a MP que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos até 2027
Afinal, o que os números das contas públicas de 2023 podem interferir nas metas de 2024? Quais batalhas o governo precisará traçar para melhor esse resultado? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.
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Wed, 31 Jan 2024 - 4703 - 'Cenários com Sonia Racy': o futuro do mercado de franchising no Brasil
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe José Semenzato, presidente do Conselho do Grupo SMZTO. Ele faz uma avaliação sobre o mercado de franchising no Brasil nas últimas três décadas e uma projeção de crescimento para os próximos anos.
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Tue, 30 Jan 2024 - 4702 - O escândalo da ‘Abin paralela’ e suas ligações com o clã Bolsonaro
A Polícia Federal realizou nesta segunda-feira, 29, novas diligências no bojo da investigação sobre suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência no governo Jair Bolsonaro. Um dos alvos da apuração é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Segundo a investigação, o filho ‘02′ do ex-presidente teria recebido informações da suposta ‘Abin paralela’.
A operação é um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, que vasculhou 21 endereços no último dia 25. O principal alvo da ofensiva foi o ex-diretor da Abin na gestão Bolsonaro e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
A investigação se debruça sobre a suspeita de que a Abin teria sido usada ilegalmente para atender a interesses políticos e pessoais do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua família. Os investigadores identificaram 33 mil rastreamentos, sendo que, na lista de alvos, há o nome do ministro Alexandre de Moraes.
A lista inclui ainda o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ministro da Educação, Camilo Santana, governadores de oposição ao ex-presidente e outros ministros do Supremo Tribunal Federal.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que encaminhará um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a lista de nomes de deputados federais e senadores que possam ter sido monitorados “clandestinamente” pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).”
Afinal, qual o potencial desta investigação? Podemos estar diante de um dos mais graves casos de espionagem no Brasil? Como isso se assemelha a outras agências de espionagem pelo mundo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o jornalista e colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Diogo Schelp.
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Tue, 30 Jan 2024 - 4701 - Morning Call: A primeira semana positiva de 2024
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que, na última sexta-feira 26, o índice da Bovespa foi bastante influenciado pela alta nos papeis das chamadas blue chips. Outro fato importante para a atividade econômica do país foi o anúncio do governo de um novo plano de fortalecimento da indústria, o "Nova Indústria Brasil".
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Mon, 29 Jan 2024 - 4700 - O fim de Moro, a vingança petista e a disputa que se abre no Paraná
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deve retomar nas próximas semanas o julgamento do senador Sérgio Moro (União-PR), que responde a duas ações por abuso de poder econômico e caixa dois. Com a possibilidade da cassação do mandato do ex-juiz, os partidos políticos já preparam candidaturas para uma eventual eleição suplementar para o Senado.
Moro é acusado de ter causado um desequilíbrio eleitoral nas eleições para senador no Paraná em 2022. Com base em notas fiscais enviadas pelo seu partido, o União Brasil, e por sua antiga legenda, o Podemos, o MPE calculou gasto de 2 milhões de reais e considerou que o valor foi excessivo para a disputa ao Senado no Paraná.
A condenação de Moro provocaria uma nova eleição suplementar já que os dois suplentes também seriam punidos com a cassação. Com essa possibilidade, PT e PL se movimentam para escolher os candidatos para uma nova eleição. O União Brasil, partido do ex-juiz, e o PP também devem lançar postulantes ao cargo.
No PL, existe a possibilidade da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ser lançada candidata. O ex-deputado do PL, Paulo Martins, que foi derrotado por Moro, também já manifestou a vontade de concorrer ao cargo.
Já no PT, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), disputam a indicação da legenda. Gleisi é apoiada pela primeira-dama Rosângela da Silva. Dirceu, por sua vez, recebe o apoio de prefeitos e vereadores do Paraná.
Já o União Brasil tem uma estratégia para não perder a cadeira no Senado e manter o nome de Moro vivo no Congresso. A opção avaliada é lançar a candidatura da deputada federal Rosângela Moro (União-SP), esposa do senador.
Afinal, a cassação de Moro já é dada como certa? O que explica a ascensão e queda do ex-juiz? Como vai ficar essa disputa pelo voto do paranaense? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e sócio da Tendências Consultoria, Rafael Cortez.
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Mon, 29 Jan 2024 - 4699 - Tecnologia #309: #Start Eldorado: desafios no setor de telecom e 6G
O Start fala de desafios, tendências e perspectivas para o setor de Telecomunicações, abrangendo temas que vão de Inteligência Artificial aos primeiros testes com 6G e os impactos no mercado de trabalho, com Wilson Cardoso, membro do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), a maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em prol da humanidade, que recentemente produziu um amplo estudo sobre o tema. Apresentado por Daniel Gonzales, o Start Eldorado vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado FM (107,3 - SP) e canais digitais.
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Sat, 27 Jan 2024 - 4698 - Os erros e fragilidades de Biden que colocam sua reeleição em risco
O ex-presidente Donald Trump venceu a primária de New Hampshire. O Estado era considerado decisivo para sua principal rival, Nikki Haley, e o resultado aproxima Trump de uma rápida nomeação para representar o partido Republicano na corrida à Casa Branca, mesmo com os problemas que acumula na Justiça.
No primeiro grande teste, em Iowa, o ex-presidente conquistou uma vitória recorde com 51% dos votos e 30 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o governador da Flórida Ron DeSantis, que acabou desistindo da disputa.
Com isso, o atual presidente, Joe Biden, reconheceu o rival como o “claro favorito” para enfrentá-lo. O mandatário tem lutado com índices de popularidade baixos, especialmente no que diz respeito ao estado da economia dos Estados Unidos.
No entanto, os americanos começam a vivenciar uma pequena melhora da sua economia. O PIB dos Estados Unidos cresceu 4,9% no terceiro trimestre de 2023, mostrando um sinal de recuperação.
Mas existe um outro fator que pode mexer com essa disputa eleitoral: Trump poderá ser retirado da eleição? Em dois Estados, Colorado e Maine, a Justiça estadual já decidiu retirar o nome de Trump das cédulas. Como o ex-presidente recorreu, o caso agora será julgado pela Suprema Corte do país, em uma decisão que terá validade em todos os Estados e será a palavra final sobre a disputa.
Afinal, por que Biden não é visto como franco favorito nas eleições contra Trump? O que explica seu desempenho irregular à frente do país? Teremos um cenário diferente de 4 anos atrás? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o jornalista brasileiro Sérgio Patrick, que mora em Nova York.
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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 26 Jan 2024 - 4697 - Os 90 anos da USP: legados e desafios para o futuro
Neste dia 25 de janeiro, a mais importante universidade do País completa 90 anos, tentando preservar a sua história e encarar os desafios que vem pela frente. Recentemente, a Universidade de São Paulo (USP) entrou no "top 100" de melhores instituições de ensino do mundo, segundo o QS World University Ranking, um dos principais sistemas de avaliação educacional.
Além de ser um dos lugares mais disputados para cursar o ensino superior, a universidade é responsável por pesquisas que mudaram o rumo da ciência no mundo. Um dos exemplos célebres foi o nascimento do bezerro Marcolino, o primeiro animal clonado do Brasil. As frentes de pesquisas são desenvolvidas nos mais diversos campos de conhecimento.
Nos últimos anos, a USP atravessou algumas crises, com uma série de greves de alunos e professores. No ano passado, a paralisação foi de seis semanas. Entre as principais demandas, os alunos da universidade pediam a contratação imediata de professores.
Apesar de o atual governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), ter garantido que não mudará o modelo de financiamento da USP, de mais de R$ 7 bilhões por ano, sua base de apoio na Assembleia Legislativa (Alesp) tem pedido por mudanças dentro da instituição.
Um projeto de lei, que está em discussão na Casa, determina a cobrança de mensalidade em universidades estaduais, como USP, Unesp e Unicamp. A proposta prevê a cobrança integral de mensalidade para alunos que possuem renda familiar de até dez salários-mínimos. Já aqueles que contam com renda entre oito e dez salários pagariam 75% do valor.
Afinal, quais são os legados e a importância da universidade no cenário do ensino superior no País? Quais são os principais desafios para a USP no futuro? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o jornalista, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP (a ECA), superintendente de Comunicação Social da universidade e colunista do Estadão, Eugênio Bucci
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 25 Jan 2024 - 4696 - Mais do mesmo? O plano de Lula para estimular indústrias
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta semana, um plano de estímulo à indústria brasileira, que enfrenta um quadro crônico de estagnação e perda de competitividade. Batizado de Nova Indústria Brasil, o pacote reedita políticas de antigas gestões petistas ao prever R$ 300 bilhões em financiamentos e subsídios ao setor, até 2026, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivo ao conteúdo local (exigência de compra de fornecedores brasileiros).
Economistas, porém, são críticos ao formato do novo plano e veem um “vale a pena ver de novo”. Em entrevista ao Estadão, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, afirmou que a política é uma “velha roupagem de coisas que a gente já conhece: uma velha política industrial baseada em usar recursos públicos".
Em seu primeiro governo como presidente, Lula criou um estímulo estatal à industrialização, elegendo empresas de setores específicos na chamada política de campeãs nacionais. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, rebateu as críticas e defendeu a volta do investimento estatal, alegando que outros países também estão nessa trilha.
O Nova Indústria Brasil é focado em seis áreas específicas, que possuem metas de entrega para um horizonte de dez anos. São elas: cadeias agroindustriais; saúde; bem-estar das pessoas nas cidades; transformar digitalmente; bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética; e defesa.
Afinal, esse projeto para retomar a industrialização do País é “mais do mesmo”? A proposta tem potencial para melhorar o quadro do setor no Brasil? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a professora de Economia do Insper, Juliana Inhasz.
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Wed, 24 Jan 2024 - 4695 - A complexa relação de Lula com os evangélicos
Na semana passada, a Receita Federal suspendeu uma medida da gestão Jair Bolsonaro (2019 - 2022) que ampliava a isenção de contribuições previdenciárias sobre a remuneração de pastores e líderes religiosos e livrava as igrejas de dívidas milionárias. O fato aumentou as tensões entre a gestão petista e a bancada evangélica, no Congresso Nacional.
A Frente Parlamentar Evangélica emitiu uma nota de repúdio à decisão da Receita Federal (RFB) de acabar com a isenção fiscal a pastores evangélicos. O texto é assinado pelas Frentes Evangélicas da Câmara e Senado. Ao todo, 132 deputados e 14 senadores compõem os blocos. Na mensagem, os parlamentares afirmam ver “com grande estranheza” a revogação da norma.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo criou um grupo de trabalho para discutir a isenção tributária sobre a remuneração de pastores. Segundo ele, houve uma ‘politização indevida’ sobre o tema.
Lula e o PT têm uma reconhecida dificuldade de penetração no meio evangélico. A última pesquisa Datafolha mostrou que seu governo é reprovado por 38% desse segmento, contra 30% da média nacional. O partido aposta na retomada de programas sociais para driblar a força do bolsonarismo entre os religiosos.
Afinal, qual o tamanho do desafio de Lula e do PT em conseguir apoio dos evangélicos? A contaminação do bolsonarismo pode ser desfeita? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor da consultoria Pulso Público, Vitor Oliveira.
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Tue, 23 Jan 2024 - 4694 - Morning Call: O "efeito Janeiro" existe mesmo?
O Morning Call | Mercado em 15 minutos responde se o primeiro mês do ano é mesmo um bom período para se investir, como muitos acreditam. Entre outros destaques, o programa aborda a aprovação recente nos EUA de 11 ETFs, fundos de índices negociados em bolsa, de criptomoedas e como isso afeta o mercado.
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Mon, 22 Jan 2024 - 4693 - Otan convoca soldados: há risco de uma 3ª guerra mundial?
A Otan anunciou nesta quinta-feira (18) que iniciará nesta semana seu maior exercício militar em décadas. A operação durará vários meses e envolverá 90 mil soldados da aliança, com a participação de mais de 30 países. Segundo a aliança atlântica, o bloco precisa estar preparado para enfrentar adversários como a Rússia.
Na semana passada, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, agora vice-presidente do Conselho de Segurança do país, disse que Moscou consideraria qualquer ajuda militar do Reino Unido à Ucrânia como uma declaração de guerra.
A Rússia também tem feito reiteradas ameaças aos países membros da Otan, após a Finlândia, que tem uma fronteira de mais de 1.300 quilômetros de extensão com o país, decidir ingressar n o grupo.
A convocação recorde da Otan ocorre também em um momento em que a Rússia intensificou ataques aéreos a grandes cidades na Ucrânia. Na sexta-feira passada, o presidente do comitê militar da Otan, o almirante holandês Rob Bauer, confirmou que a aliança está se preparando para uma guerra com a Rússia.
Afinal, essa convocação histórica da Otan, pode ser entendida como uma provocação à Rússia? Os russos podem fazer alguma retaliação ao exercício? Estamos à beira de uma terceira guerra mundial? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor visitante da universidade de relações exteriores da China, Marcus Vinícius De Freitas.
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Mon, 22 Jan 2024 - 4692 - Tecnologia #308: #Start Eldorado: IA generativa forte nos negócios em 2024
Em destaque no Start Eldorado, as principais tendências de tecnologia para 2024 e a aceleração no uso da IA generativa nos negócios em varios ambientes, inclusive nas áreas de cibersegurança e redes. O apresentador Daniel Gonzales recebe Luciano Saboia, diretor de Pesquisa e Consultoria de Telecomunicações LATAM da IDC. O Start Eldorado vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Eldorado FM (107,3 - SP) e canais digitais, com os grandes temas da transformação digital e seus impactos nos negócios e na sociedade.
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Sat, 20 Jan 2024 - 4691 - Direitos, regulação e jornalismo: as novas polêmicas da IA
Recentemente, um sistema automatizado de publicação de notícias chamado “NewsGPT – a verdade não-humana” passou a dispor e a fornecer informações recentes de todo o mundo. No entanto, a apresentação do noticiário e a curadoria das notícias é feita totalmente por inteligência artificial. Quem apresenta são dois avatares: Futura-4, e Axioma-6.
O novo produto, de natureza jornalística, só está disponível em inglês e não se sabe, ao certo, se no futuro poderá haver uma escolha de algoritmos para cada pessoa. Por enquanto, a plataforma diz que vai oferecer “a verdade, sem agendas e enviesamentos ocultos”, nas palavras Alan Levy, CEO da NewsGPT.Essa relação entre a imprensa tradicional e modelos de inteligência artificial vem causando debates acalorados em diversos aspectos. Recentemente, o jornal norte-americano "The New York Times" entrou na Justiça por violação de direitos autorais. Segundo a ação, a Microsoft e a OpenAI, empresa de inteligência artificial criadora do Chat GPT, aproveitaram o material jornalístico sem permissão e sem remuneração.
Em uma postagem de 1 mil palavras em seu blog, a OpenAI disse que colaborou com organizações de notícias e firmou parcerias com algumas delas, incluindo a Associated Press. Segundo a empresa, o uso de obras protegidas por direitos autorais para treinar suas tecnologias é um uso justo de acordo com a lei.
Aqui no Brasil, a regulamentação das plataformas digitais, tem discutido também o papel das inteligências artificiais. O lobby das big techs tem sido grande contra essa regulamentação, principalmente, pela parte que envolve a remuneração financeira do conteúdo jornalístico.
Afinal, o que podem significar estes novos desdobramentos da IA no campo da informação jornalística? Os rumos dos debates sobre a regulação estão na direção correta? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o colunista de tecnologia do Estadão e um dos pioneiros da internet, Demi Getschko.
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Fri, 19 Jan 2024 - 4690 - A escalada de tensão no Oriente Médio: os houthis e as pretensões do Irã
Desde meados de novembro, os houthis, um grupo rebelde iemenita apoiado pelo Irã, lançaram dezenas de ataques contra navios que navegam pelo mar Vermelho e pelo Canal de Suez, uma rota de navegação crucial pela qual passam 12% do comércio mundial.
Os Estados Unidos e alguns aliados, incluindo o Reino Unido, contra-atacaram, realizando ataques com mísseis contra alvos houthi dentro do Iêmen, e colocando os rebeldes e sua longa luta armada ainda mais em evidência.
Esse é apenas mais um capítulo do aumento das tensões no Oriente Médio. Quando a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas começou em 7 de outubro, os houthis declararam seu apoio aos terroristas do Hamas e disseram que atacariam qualquer navio que viajasse para Israel ou saísse de lá.
Os houthis acreditam que, junto com o Hamas e o Hezbollah, formam uma espécie de barreira para os avanços de Israel e dos Estados Unidos. Segundo o departamento de Defesa dos Estados Unidos, todos esses grupos são financiados pelo Irã, principalmente com armamentos.
Mas o Irã tem traçado os seus próprios conflitos. Recentemente, um ataque aéreo iraniano matou duas crianças dentro do Paquistão, que faz fronteira com a Índia. O país condenou veementemente o ataque, chamando-o de “violação não provocada do seu espaço aéreo” e alertando para retaliação.
Esses ataques do Irã aumentaram ainda mais o receio de que a guerra de Israel em Gaza possa transformar-se numa guerra em grande escala no Oriente Médio, com graves consequências humanitárias, políticas e econômicas.
Afinal, quais são os riscos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio? O Irã é o grande elemento desestabilizador da região? O país persa está em vias de ter seu próprio arsenal atômico? E como EUA e Israel estão lidando com estas novas ameaças? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Fernando Brancoli, Professor de Relações Internacionais na UFRJ.
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Thu, 18 Jan 2024 - 4689 - Bolsonaro e PL em rota de colisão
A relação entre Jair Bolsonaro (PL), e o presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto, voltou a ficar estremecida após uma declaração do líder da legenda em que elogia os governos anteriores de Lula. Mas não parou por aí, o ex-parlamentar disse ainda que o petista é “muito mais fácil” de lidar do que o ex-presidente.
Em conversa com apoiadores em Angra dos Reis (RJ), onde passa alguns dias em sua casa de veraneio, Bolsonaro rebateu a declaração de Valdemar, e disse que “se continuar assim, você vai implodir o partido".
Apesar de serem a maioria no PL, aliados do ex-presidente não conseguem unir o partido em torno do projeto político de Bolsonaro. Parlamentares mais tradicionais e pragmáticos da legenda têm ignorado pedidos do ex-presidente como, por exemplo, boicotar a Reforma Tributária do governo Lula.
Em 2018, quando estava no PSL, Bolsonaro tentou assumir o controle do partido, junto com sua família, mas encontrou resistência do cacique Luciano Bivar. Sem sucesso, decidiu então abandonar a sigla em meio a uma enxurrada de acusações, trocas de dossiês e processos judiciais.
Afinal, o casamento entre Bolsonaro e PL pode estar chegando ao fim? Valdemar começa a sinalizar que a legenda pode entrar no governo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com o cientista político e professor da FGV, Fernando Abrucio.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Wed, 17 Jan 2024 - 4688 - 'Cenários com Sonia Racy': como a filantropia estratégica pode reduzir a desigualdade no Brasil
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Carola Matarazzo, diretora executiva do Movimento Bem Maior. Ela fala sobre a importância do terceiro setor, que já representa 4,27% do PIB e emprega 6 milhões de pessoas, e como a filantropia estratégica pode reduzir a desigualdade no Brasil.
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Tue, 16 Jan 2024 - 4687 - A volta de Marta ao PT e o (frágil) plano de repetir chapa Lula-Alckmin
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva selou acordo com a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (sem partido) para retorno dela ao PT para ser vice na chapa encabeçada por Guilherme Boulos (PSOL-SP) nas eleições municipais de 2024.
Marta pode ajudar Boulos com votos na periferia, onde é lembrada por programas de sua gestão como os Centros Educacionais Unificados (CEU) e a implantação dos corredores de ônibus e do Bilhete Único.
Marta também sofre resistência de uma ala minoritária do PT, que ainda se ressente da forma como ela deixou o partido em 2015. À época, ela criticou a sigla por protagonizar “um dos maiores escândalos de corrupção que a nação brasileira já experimentou”. No ano seguinte, votou favoravelmente ao impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Além de Marta, o petista também já costurou alianças com adversários históricos, como Geraldo Alckmin (PSB), com quem disputou as eleições presidenciais de 2006. Hoje ele é seu vice-presidente. Outros destaques são Paulo Maluf, Fernando Collor e Leonel Brizola.
Afinal, Marta ainda tem capital político para contribuir no projeto da esquerda de retomar o comando da cidade de São Paulo? Qual o plano de Lula para o maior município do país? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Marco Antônio Teixeira, coordenador do Mestrado em Gestão e Políticas Públicas da FGV.
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Tue, 16 Jan 2024 - 4686 - Morning Call: Semana marcada pela inflação
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que tanto no Brasil quanto nos EUA, os índices da inflação vieram um pouco acima do esperado. O programa também repercute a polêmica ideia da “dívida boa”, defendida pelo escritor de best-seller sobre finanças Roberto Kiyosaki.
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Mon, 15 Jan 2024 - 4685 - A crise em torno da desoneração da folha de pagamento
Nesta semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reúne com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tentar chegar a um acordo sobre a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Apesar da pressão desses grupos, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não trabalham com a hipótese de devolução da medida provisória pelo Senado.
O presidente da Casa acenou que prefere uma saída negociada para o impasse, que mobiliza os setores afetados e também parlamentares. Publicada em 29 de dezembro, a medida provisória revogou a política de desoneração da folha de pagamentos, em vigor desde 2011 e que havia sido prorrogada até 2027 por iniciativa do Congresso Nacional.
Em vez disso, o governo instituiu a reoneração gradual, pelos próximos quatro anos, dos 17 setores econômicos atendidos pelo programa. Em vez de serem tributados sobre a receita bruta, com uma alíquota que varia de 1% a 4,5%, eles voltarão a recolher a contribuição patronal sobre os salários dos funcionários.
Técnicos do Ministério da Fazenda avaliam alternativas de arrecadação que possam compensar a eventual manutenção da política de desoneração da folha de pagamentos, dada a resistência ao fim do programa. Uma delas é a taxação de compras online de sites no exterior com valor inferior a US$ 50. Atualmente, a tributação federal está zerada - só há incidência de imposto estadual (ICMS) de 17%.
Afinal, quem vencerá essa queda de braço: governou ou congresso? Existem saídas que agradem o executivo e o legislativo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter de Economia do Estadão, em Brasília, Mariana Carneiro.
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Mon, 15 Jan 2024 - 4684 - Tecnologia #307: #Start Eldorado: Especial - Segurança na nuvem e smart cities
O Start Eldorado recebeu, em 2023, executivos de destaque para debates sobre a segurança física dos ambientes lógicos e também sobre os cenários e desafios das cidades inteligentes no Brasil. Relembre conosco trechos destes especiais que foram destaque. O Start, programa sobre tecnologia e transformação digital, vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Eldorado FM (107,3 - SP), com apresentação de Daniel Gonzales, e também é podcast que você acompanha todos os sábados, no canal Estadão Notícias.
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Sat, 13 Jan 2024 - 4683 - Como fica o Ministério da Justiça com a chegada de Lewandowski?
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski será o novo ministro da Justiça e da Segurança Pública. Lewandowski aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Flávio Dino, que em fevereiro assumirá uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a saída de Dino e a entrada de Lewandowski, o Ministério da Justiça poderá ganhar atuação mais discreta. Em conversas reservadas, aliados de Lula afirmam que o ex-presidente do STF não tem o mesmo perfil de enfrentamento de Dino, que protagonizou vários confrontos com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Embora Lula tenha cogitado recriar o Ministério da Segurança, uma promessa de campanha, a ideia não foi adiante. A separação foi considerada muito delicada porque estruturas como a da Polícia Federal e a da Polícia Rodoviária Federal, por exemplo, teriam de sair da alçada da Justiça.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, continuará à frente da corporação, mas o atual secretário nacional de Segurança, Tadeu Alencar (PSB) – que foi indicado por Dino –, deixará o posto.
Os secretários Augusto de Arruda Botelho (Justiça) e Ênio Vaz (Assuntos Legislativos) também são filiados ao PSB e até a noite desta quarta-feira não se sabia se permaneceriam na equipe. Da cota do PT, o secretário do Consumidor, Wadih Damous, deve ficar no cargo.
Afinal, o que devemos esperar de Lewandowski à frente da Justiça? E como deve ficar a pasta com um novo titular? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com a repórter e colunista do Estadão, em Brasília, Vera Rosa.
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Fri, 12 Jan 2024 - 4682 - A raiz do terror vivido no Equador
O Equador vive um dos piores momentos da sua história na área de segurança pública. O país tem uma escalada da violência extrema. Sequestros de policiais, incêndios de veículos, atentados com bombas e fuga de presos foram registrados ao redor do país, apenas um dia depois de que o presidente Daniel Noboa declarasse o estado de exceção na nação pela fuga de Adolfo Macías Salazar, alias “Fito” — líder de Los Choneros, a maior organização criminosa do país.
Além disso, em Guayaquil, homens armados e encapuzados invadiram o estúdio da emissora TC Televisión e ameaçaram os jornalistas e cinegrafistas. Sem dar mais detalhes, a polícia anunciou que controlou a situação no fim da tarde, com “várias prisões”
Daniel Noboa assumiu a liderança do Equador em novembro do ano passado com o desafio de acabar com a crise da segurança, mas a dois meses da sua posse, os assassinatos no país atingem níveis históricos, com 40 homicídios para cada 100 mil habitantes. A taxa de homicídios no país em 2022 chegou a 25 mortes a cada 100 mil habitantes. O número é bem maior que a média de homicídios no mundo.
Paralelamente, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil acompanha a situação dos brasileiros no país. Um brasileiro foi sequestrado por bandidos, e o apelo pelo resgate foi feito pelo filho, Gustavo, nas redes sociais. O Itamaraty afirmou que mantém contato com os familiares e "busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais".
Afinal, o que está por trás das ondas de ataques no Equador? Qual a influência dos cartéis de drogas na violência do país? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com o Consultor Internacional, e que reside em Guayaquil, Amauri Chamorro.
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Thu, 11 Jan 2024 - 4681 - A nova discussão sobre a ‘saidinha’ de presos
Um projeto de lei que tramita no Senado prevê o fim das ‘saidinhas’ temporárias de presos em datas comemorativas, hoje permitidas pela Lei de Execução Penal. O modelo divide opiniões entre especialistas. Parte defende a manutenção da lei, com aperfeiçoamento nos critérios de concessão; outros dizem que a saída temporária traz riscos de mais crimes.
Neste fim de semana, um sargento da Polícia Militar foi morto a tiros em Belo Horizonte, durante perseguição a criminosos. O suspeito era um detento, que obteve o direito da saída temporária e estava no regime semiaberto. Após o crime, o senador e presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prometeu celeridade na proposta.
Em São Paulo, cerca de 4,5% dos detentos liberados pela Justiça para sair provisoriamente da prisão no fim do último ano não retornaram para o sistema penitenciário no período previsto, segundo balanço da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Na prática, agora estão nas ruas 1.566 dos 34.547 presos que tiveram a saída autorizada pelo Poder Judiciário no Estado.
O governo federal também demonstrou interesse em aprofundar as discussões sobre o tema. O representante do Conselho de Polícia Criminal e Penitenciária do Ministério de Justiça e Segurança Pública, Alexander Barroso, defendeu a inclusão de mais órgãos públicos nos debates, entre eles o Ministério Público Federal, o Judiciário e a Defensoria Pública.
Afinal, as “saidinhas” de presos devem acabar ou precisam ser feitas com maior monitoramento? A medida é efetiva para ressocializar os presos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com o advogado criminalista e professor de direito e processo penal, Leonardo Pantaleão.
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Wed, 10 Jan 2024 - 4680 - Tecnologia #306: #Start Eldorado: Transformação digital em 2023 - parte 2
O Start Eldorado, programa da Eldorado FM que discute a transformação digital dos negócios e da sociedade, traz a segunda parte da retrospectiva 2023 com trechos de algumas entrevistas que foram destaques ao longo do ano. Com apresentação de Daniel Gonzales, o Start vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado (107,3 - SP) e canais digitais.
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Sat, 06 Jan 2024 - 4679 - Hezbollah e a possibilidade de guerra do Líbano com Israel
A possibilidade do conflito que começou com Israel e o Hamas ser ampliado para o Líbano aumentou nos últimos dias, após o número 2 da ala política do grupo terrorista, Saleh al-Arouri, ser morto, em Beirute, capital do Líbano.
O grupo terrorista Hezbollah, que apoia o Hamas, iniciou uma série de ataques de foguetes contra Israel. As Forças Armadas israelenses têm revidado cada vez mais. Nesta segunda-feira, uma importante autoridade militar do Hezbollah morreu em um ataque feito pelo país, no sul do Líbano.
Antes deste acontecimento, o Hezbollah, tinha tentado limitar seu envolvimento a uma guerra de palavras, bem como a ataques limitados ao longo da sua fronteira sul com Israel. O grupo agia dessa forma para evitar arrastar o Líbano para outro conflito armado com Israel.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o mais alto diplomata da UE, Josep Borrell, tentam diplomaticamente evitar que o conflito se escale para o Líbano, a Cisjordânia ocupada e as linhas marítimas do Mar Vermelho.
O temor é a entrada do Irã, que patrocina o grupo, no conflito, o que poderia obrigar os Estados Unidos a responder militarmente em nome de Israel. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, o Irã fornece ao Hezbollah “a maior parte de seu financiamento, treinamento, armas e explosivos, bem como ajuda política, diplomática, monetária e organizacional”.
Afinal, qual o impacto mundial, caso uma guerra de Israel contra o Hezbollah fosse inevitável? Podemos ter o primeiro conflito de nível mundial deste século? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM e de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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Apresentação: Gustavo Lopes
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Tue, 09 Jan 2024 - 4678 - Morning Call: Mercado começa a aceitar que os juros nos EUA não vão cair tão cedo
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que, depois da euforia pré e pós-Natal, a Bolsa de Valores, os investidores começam o ano mais cautelosos. O programa também traz um balanço aprofundado do mercado em 2023, apresentando as ações que mais subiram no período.
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Mon, 08 Jan 2024 - 4677 - Atos antidemocráticos completam um ano sem chegar nos grandes financiadores
Há um ano, a democracia brasileira foi colocada à prova, após apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadirem a Praça dos Três Poderes e depredarem prédios públicos por não aceitarem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições presidenciais. O ato foi uma tentativa de desestabilizar o governo eleito.
Mas a tentativa de criar um caos foi por água abaixo, e o que se viu foi uma união do executivo, legislativo e judiciário para a reconstrução dos prédios públicos. Para os que invadiram e depredaram o patrimônio de todos os brasileiros restou a força da lei. 102 pessoas permanecem presas pelos atos de 8 de janeiro.
Segundo balanço realizado pela Procuradoria-Geral da República, foram 1.412 denunciados até o momento, dos quais 30 já foram condenados, todos responsáveis por vandalismo. As penas variam entre três e 17 anos de prisão. A expectativa para 2024 é que as investigações cheguem aos mentores financeiros e intelectuais.
O relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou os atos antidemocráticos, apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de ter sido autor moral e intelectual dos ataques aos Três Poderes.
Afinal, quais são as reflexões que podemos fazer um ano após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro? Qual o futuro das investigações sobre o caso? Sobre o assunto, vamos conversar com quem acompanhou de perto as depredações dos prédios públicos, e continua acompanhando o desfecho desta história, o repórter do Estadão, em Brasília, Weslley Galzo.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Mon, 08 Jan 2024 - 4676 - Conteúdo Patrocinado: O Sesi para Todos é um conjunto de soluções educacionais já testadas e aprovadas na rede Sesi que está agora à disposição das escolas estaduais paulistas
O Brasil ainda tem grandes desafios na educação. E esse é um segmento essencial para o desenvolvimento de um País próspero. Por isso o investimento nessa área precisa ser constante.
Foi assim que surgiu o Sesi para Todos, um conjunto de soluções educacionais já testadas e aprovadas na rede Sesi que está agora à disposição das escolas municipais e estaduais paulistas.
Neste podcast produzido pelo Estadão Blue Studio em parceria com o Sesi-SP, o supervisor técnico educacional do Sesi, Herman Assumpção, e o gerente de ensino superior do Sesi, Luís Martins, falam sobre cada uma desses desafios e soluções com a repórter Bárbara Guerra.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sun, 07 Jan 2024 - 4675 - Regulamentar os games é a solução para o vício?
A China resolveu, no final do ano passado, criar regras para tentar controlar o vício de parte da população com os jogos online. O projeto da agência reguladora chinesa pretendia limitar as compras de uma pessoa dentro de um jogo para melhorar seu desempenho, e estabelece metas de combater os comportamentos compulsivos.
Após a pressão de empresas, que já tinham perdido mais de US$ 80 bilhões em valor de mercado, as autoridades amenizaram alguns pontos da lei, e aprovaram o funcionamento de 105 jogos, principalmente os produzidos por estas companhias.
Dados de uma pesquisa realizada recentemente pela YouGov, multinacional especializada em pesquisa de mercado on-line, mostra que 42,7% dos brasileiros que consomem qualquer tipo de conteúdo dizem que jogam pelo menos de 6 a 7 horas de videogames no computador ou em consoles durante uma semana normal.
Em 2022, a USP fez uma pesquisa, coordenada pela doutora em psicologia, Luiza Brandão, com milhares de adolescentes em escolas públicas, e o levantamento mostrou que a parcela de jovens brasileiros que faz uso excessivo de videogames é maior do que a média mundial.
Aqui no Brasil existem pelo menos seis projetos de lei que tratam de games, mas sobre o acesso a jogos que tenham algum tipo de violência.
Afinal, deveríamos seguir o exemplo da China e regulamentar os jogos eletrônicos? De fato, existe um novo problema de saúde pública com o uso excessivo de videogames? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Luiza Brandão, doutora em psicologia clínica pela USP.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 05 Jan 2024 - 4674 - Polarização Lula x Bolsonaro vai marcar eleições municipais?
Há menos de um ano das eleições municipais, as principais lideranças políticas já se articulam de olho em eleger o maior número de prefeitos e vereadores possíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, estimulou a militância do PT a nacionalizar a disputa nas eleições municipais de 2024 e afirmou que a polarização entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve permanecer no embate do próximo ano.
Apesar de ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estar inelegível até 2030, Jair Bolsonaro (PL) pretende usar o capital político nas eleições municipais de 2024 para reeleger aliados em capitais e ampliar o número de metrópoles comandadas pelo partido dele, o Partido Liberal (PL), que vê o ex-presidente como um ativo.
A “centro-direita liberal” está se movimentando para ter um projeto que possa chamar de seu em 2026. O plano pretende reorganizar grupos do antigo PFL, DEM, mas está aberto ao PSDB e PP e acena principalmente aos tucanos de centro que viram o partido minguar nos últimos anos.
São ideias e propostas para serem defendidas por esse grupo ideológico que ficou à margem da política nacional com a polarização registrada nos últimos anos entre PT e o bolsonarismo.
Afinal, o que podemos esperar das eleições municipais? Lula e Bolsonaro podem fazer a diferença no pleito? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor de projetos do Movimento Voto Consciente, Bruno Silva, e com o coordenador de Política doEstadão, em São Paulo, Ricardo Côrrea.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 04 Jan 2024 - 4673 - Renovado, politizado e conflituoso: O que esperar do STF em 2024?
O protagonismo do Supremo Tribunal Federal (STF) na realidade política brasileira não é um fenômeno recente, mas vem se aprofundando ao longo dos últimos anos. Não é por acaso que o Congresso vem estudando modos efetivos de limitar o poder individual dos ministros.
O Senado aprovou, em 2023, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes de ministros do STF. O texto estabelece que os magistrados ficarão impedidos de suspender por meio de decisões individuais a vigência de leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para leis analisadas pelos tribunais estaduais.Os atritos entre os dois Poderes envolvem temas como a descriminalização da maconha e do aborto, que foram levados a julgamento no plenário da Suprema Corte. O auge da crise se deu após os magistrados invalidarem a tese de marco temporal das terras indígenas, o que provocou semanas de paralisação do Congresso em retaliação.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, disse que não é o momento para “mexer” nas regras de funcionamento da maior instância do poder judiciário. O presidente da Casa, o senador Rodrigo Pacheco defendeu também a criação de mandatos para ministros da Corte.
Tudo isso ocorre em um ano de mudança nas cadeiras do STF, Luiz Zanin, ex-advogado de Lula, assumiu o posto no lugar de Ricardo Lewandowski. Agora, no final do ano, o Senado aprovou o nome do ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, para o lugar de Rosa Weber.
Afinal, o que podemos esperar dessa relação conturbada entre STF e Congresso Nacional para 2024? Quais são as razões para a extrema politização do Supremo no Brasil? O que é preciso ser feito para que a Corte retome sua autoridade e confiança perante à sociedade?
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Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 03 Jan 2024 - 4672 - Haddad vai suportar pressões do PT por gastança em 2024?
O desempenho da economia brasileira em 2023 foi acima do que indicava o consenso das projeções da pesquisa Focus do Banco Central feita com analistas do mercado financeiro. A estimativa era uma alta de apenas 0,8% do PIB para 2023, enquanto que a mais recente previsão é de uma expansão de 3%.
O PIB chegou na casa dos 2,13 trilhões de dólares, o que colocou o Brasil em nono lugar no ranking das dez maiores economias do mundo no ano passado, segundo projeção do FMI. Este resultado positivo se deve, em parte, à condução do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mesmo com as pressões internas do PT e do próprio presidente Lula pela gastança sem responsabilidade, o ministro aprovou importantes pautas no Congresso, como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária.
A gestão de Haddad encontrou desafios desde o primeiro semestre. Uma queda de braço foi travada entre o governo e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que defendia a austeridade, em nome do controle da inflação. A taxa de juros anuais chegava na casa dos 13,5%, mas com as entregas da economia a taxa começou a ser reduzida, concluindo 2023 em 11,75% ao ano.
Após aprovada a LDO para 2024, a equipe econômica do governo busca formas de aumentar a arrecadação e, assim, conseguir zerar o déficit fiscal em 2024, como está previsto no Orçamento. Mas este será um dos grandes desafios para o governo no ano que vem. Haddad vai conseguir suportar o ‘fogo-amigo’ do PT em ano com grandes pretensões eleitorais? E quais são os próximos passos para regulamentação da reforma tributária?
Para analisar os rumos da economia do País em 2024, conversamos com a repórter de economia do Estadão em Brasília, Bianca Lima.O ‘Estadão Notícias’ está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Tue, 02 Jan 2024 - 4671 - Tecnologia #305: #Start Eldorado: Transformação digital em 2023 - parte 1
O Start Eldorado, programa da Eldorado FM que discute a transformação digital dos negócios e da sociedade, traz a primeira parte da retrospectiva 2023 com trechos de algumas entrevistas que foram destaques ao longo do ano. Com apresentação de Daniel Gonzales, o Start vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado (107,3 - SP) e canais digitais.
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Sat, 30 Dec 2023 - 4670 - A explosão da IA, seu futuro e o debate sobre regulação
Desde a adoção em massa da inteligência artificial (IA) no final de 2022, motivada pelo lançamento do ChatGPT, regular o uso e desenvolvimento da tecnologia passou a ser prioridade para a comunidade global, ainda que as discussões mais relevantes sobre o tema tenham sido iniciadas alguns anos antes, a exemplo do primeiro esboço do AI Act da União Europeia (EU), divulgado em 2021.
EUA, China, Reino Unido e mais 25 países anunciaram um acordo internacional que tem como objetivo regular sistemas de inteligência artificial (IA) considerados de ponta. O documento, batizado de Declaração de Bletchley, coloca como principais objetivos “identificar riscos de segurança da IA de preocupação compartilhada”, usando como base evidências científicas para compreender o impacto na sociedade, além de “construir as respectivas políticas baseadas em riscos em nossos países para garantir segurança”.
No Brasil, está em discussão no Congresso o Projeto de Lei nº 2.338, de 2023, que disciplina o desenvolvimento e uso da inteligência artificial no país. Para tanto, foi criada no Senado uma comissão sobre inteligência artificial, com espaço para os diversos setores exporem suas preocupações.
Entre os principais pontos, o texto restringe o uso de câmeras instaladas pelas secretarias de segurança pública para reconhecimento facial indiscriminado de pessoas que circulam nas ruas. Também veda a implementação de modelos de “ranqueamento social”, usado pela China, em que cada cidadão recebe uma pontuação de acordo com seu comportamento nas redes sociais e a nota serve para assegurar ou não acesso a recursos públicos.
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, a gente debate esse tema com o editor do ‘Link’, Bruno Romani.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 29 Dec 2023 - 4669 - Os 50 anos da Embrapa e como ela atua na valorização da biodiversidade
Neste ano, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) completou 50 anos. A estatal tem a missão de viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira.
A empresa foi criada no contexto dos grandes projetos de construção civil, autonomia energética e alimentar executados pelo governo brasileiro. O desenvolvimento da agricultura era vital para atender a demanda crescente por alimentos, dado o acelerado crescimento populacional. Além disso, o País almejava expandir a exportação de grãos, já que até então a produção de commodities agrícolas era limitada a café, açúcar, cacau e algodão.
A agropecuária brasileira expandiu desde então e a Embrapa exerceu protagonismo no incremento biotecnológico, no mapeamento genético de culturas econômicas, na conquista de novos mercados, nos recordes de safras de grãos e na incorporação do cerrado à agricultura moderna do país.
Em 2022, a Embrapa apresentou um balanço social impressionante: o lucro social de R$ 125 bilhões, gerados a partir do impacto econômico no setor agropecuário de 172 novas tecnologias. Entre os avanços neste último ano está o impacto econômico da chamada “Fixação Biológica do Nitrogênio” na cultura da soja, tecnologia desenvolvida pela Embrapa responsável por uma economia de R$ 72 bilhões em fertilizantes nitrogenados.
Além de buscar a melhoria de eficiência na produção agrícola, a Embrapa vem investindo, nos últimos cinco anos, na valorização de produtos da biodiversidade brasileira para alimentação. Isso faz parte de uma unidade dentro da estatal batizada de “Alimentos e Territórios”.
Para conhecer um pouco mais deste novo front de atuação da Embrapa, bem como sua importância para o Brasil nestes 50 anos, nós entrevistamos hoje o engenheiro agrônomo Ricardo Elesbão Alves, formado em gastronomia, especialista em história da alimentação e patrimônio cultural, e chefe de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Embrapa Alimentos e Territórios.O ‘Estadão Notícias’ está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 28 Dec 2023 - 4668 - Briga pelo orçamento e a ‘tabelinha’ com Haddad: o ano do Congresso
A relação do governo Lula com o Congresso Nacional, definitivamente, não foi uma lua de mel neste primeiro ano do terceiro mandato do petista. Um cenário muito diferente do que ele enfrentou nas suas duas primeiras passagens pela presidência do País.
Com um Legislativo cada vez mais forte e disposto a abocanhar novos pedaços do orçamento, o Palácio do Planalto precisou negociar Ministérios com “porteira fechada”, cargos em segundo escalão em estatais e, principalmente, liberar dinheiro em emendas.
Mesmo com o fim oficial do orçamento secreto, esquema revelado pelo Estadão, a articulação das pautas de interesse do Executivo passou muito pela relação com os presidentes das duas Casas, Arthur Lira (PP-AL), na Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Senado Federal. Não foram poucas as vezes que as lideranças do PT no Parlamento fracassaram nessas negociações e na formação de uma base governista sólida.
Na agenda econômica, as pautas andaram melhor, como aprovação do arcabouço fiscal e a votação histórica da reforma tributária - méritos que podem ser divididos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas que tem a assinatura do Congresso Nacional.O ano de 2023 no Legislativo também é marcado pelos confrontos com o Supremo Tribunal Federal (STF), após a Corte colocar em pauta temas sensíveis, como o marco temporal, a descriminalização da maconha e do aborto. O litígio resultou num PL (Projeto de Lei) que limita as decisões monocráticas dos ministros do Supremo.
Para 2024, há no horizonte eleições municipais, o que mexe sensivelmente com as prioridades dos parlamentares, especialmente no primeiro semestre, quando vão estar ávidos por emendas que possam ser distribuídas para os municípios. Nos bastidores, a sucessão da presidência nas duas Casas também já altera o jogo de forças dentro do Congresso e pode alimentar novas rusgas com o Executivo.Afinal, o protagonismo do Congresso segue em franca ascensão no cenário político brasileiro? Como deve ficar a relação do governo com o Legislativo em 2024? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a Doutora em Ciência Política e professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), Graziella Testa; e com o repórter do Estadãoem Brasília, Daniel Weterman.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 27 Dec 2023 - 4667 - Conteúdo patrocinado: Eldorado Brasil investe na produção sustentável de celulose
A produção de celulose de eucalipto de forma eficiente, com remoção de gás carbônico e geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, é o tema do podcast produzido pelo Estadão Blue Studio em parceria com a Eldorado Brasil Celulose.
Neste episódio, o jornalista Eduardo Geraque conversa com os executivos Fernando Storchi, diretor fnanceiro, e Elcio Trajano, diretor de RH, ambos da Eldorado Brasil Celulose. No bate-papo, além das questões ligadas à sustentabilidade, os executivos debatem ainda sobre expansão, exportação e ainda sobre a importância do papel dos colaboradores para a construção da trajetória da empresa.
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Tue, 26 Dec 2023 - 4666 - 'Cenários com Sonia Racy': como a sustentabilidade tornou-se imprescindível para o mundo dos negócios
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Artur Grynbaum, VP do Conselho Administrativo do Grupo Boticário. Ele fala sobre ecoeficiência e como a sustentabilidade tornou-se imprescindível para todos os negócios atualmente.
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Tue, 26 Dec 2023 - 4665 - Guerras, tensão inédita na AL e Lula em peregrinação: o mundo em 2023
Há pelo menos oito guerras acontecendo, neste momento, pelo mundo. Algumas têm ampla repercussão na mídia, como é o caso da incursão de Israel na Faixa de Gaza contra membros do grupo terrorista Hamas. O conflito entre Rússia e Ucrânia vai completar dois anos no início de 2024.
Aqui na América Latina, a disputa entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo acendeu o alerta do Brasil, pela proximidade com os dois países, mas também de potenciais mundiais como Estados Unidos e Rússia. Os norte-americanos, inclusive, têm feito exercícios militares na região como uma espécie de aviso à Venezuela.
Ainda aqui na região, a Argentina passou por processo eleitoral que resultou na vitória do libertário Javier Milei. Suas propostas econômicas serão suficientes para enfrentar os enormes desafios colocados para o país? E qual será sua capacidade política de construir coalizões e consensos?
O ano de 2023 também ficou marcado por um novo posicionamento do Brasil perante ao mundo, após a eleição de Lula. O presidente dedicou uma boa parte da sua agenda para viagens internacionais, em encontros bilaterais e participação em fóruns de organismos multilaterais, como a ONU. Como avaliar essa nova inserção do País na dinâmica global?Para 2024, a grande expectativa está voltada para as eleições presidenciais nos EUA. O republicano Donald Trump lidera as pesquisas, mas há incertezas se juridicamente ele estará habilitado para disputar o pleito. Fato é que a gestão do democrata Joe Biden não conta com uma avaliação positiva majoritária, o que coloca em xeque a sua reeleição. O que pode significar para o mundo se Trump voltar ao poder?
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos debater todos esses temas internacionais com Gunther Rudzit, professor de Relações Internacionais da ESPM e especialista em segurança internacional, e Diogo Schelp, jornalista e colunista do Estadão e da Rádio Eldorado.O ‘Estadão Notícias’ está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Tue, 26 Dec 2023 - 4664 - Tecnologia #304: #Start Eldorado: A jornada para a transformação - parte 3
Os avanços da tecnologia e seus impactos na sociedade - com foco na transformação digital acelerada que temos vivenciado e um olhar para o futuro com o qual conviverão as próximas gerações - são os temas de hoje do Start Eldorado, que apresenta a terceira parte do evento "Conexões", gravado na Japan House/SP. O debate reuniu Eduardo Zago de Carvalho, Managing Director LATAM da Equinix, Gileno Barreto, Diretor-Presidente da Prodesp, Paulo Venâncio, diretor de Produtos e Pré-Vendas de Soluções Digitais da Embratel, e José Renato Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil. Apresentado por Daniel Gonzales, o Start vai ao ar nas quartas-feiras às 21h na Eldorado FM (107,3 - SP), site, aplicativos, canais digitais e Alexa.
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Sat, 23 Dec 2023 - 4663 - Colunistas de 'Política' fazem balanço do 1º ano do governo Lula-3
O primeiro ano do terceiro mandato de Lula vai terminando e com pautas focadas nas questões econômicas do Brasil. A reforma tributária na reta final e um ambiente político “levemente estável” ajudaram a criar as condições para a Bolsa encerrar o ano em alta, embora o mercado avalie que, em muitos aspectos, o governo mais atrapalhou do que ajudou.
Lula já disse que os resultados das ações do governo ainda vão aparecer e projetou que, no ano que vem, a disputa eleitoral deverá repetir uma polarização ideológica similar a que ocorreu nas eleições de 2022. Segundo o presidente, a economia vai crescer no mínimo 3% e os empregos devem chegar a 2 milhões.
Na articulação política, Lula se deparou com o desmantelamento do chamado presidencialismo de coalizão. Quem dá as cartas agora é o fortalecido Congresso Nacional, cada vez mais faminto por nacos do orçamento e cargos no primeiro e segundo escalão. O presidente fecha o primeiro ano sem uma base governista sólida e estável.
O petista enfatizou também a criação do programa Desenrola, que busca facilitar negociações de pessoas que tenham o nome no Serasa; o plano Brasil Sem Fome, que busca tirar o país do mapa da fome; e o Novo PAC, que busca trazer infraestrutura para diferentes regiões.Afinal, o balanço do governo, neste primeiro ano, é positivo ou negativo? Quais os desafios que Lula vai enfrentar em 2024? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos falar sobre o assunto com as colunistas de ‘Política’ do Estadão, Vera Rosa e Monica Gugliano.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Vitor Reis
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Fri, 22 Dec 2023 - 4662 - Guiana x Venezuela: Repórter que visitou Essequibo conta como é a região
A região de Essequibo, que hoje pertence à Guiana, passou a fazer parte do noticiário, após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, promover um referendo para sugerir a anexação do local ao país. O conflito é histórico e se intensificou após uma grande quantidade de petróleo ser encontrada na região.
Essequibo tem cerca de 160 mil km2 e é habitado por cerca de 25 mil pessoas, dos mais de 791 mil habitantes da Guiana. 80% dos que residem nesta área são indígenas originários desse território.
O local é rico também em recursos minerais, destacando-se ouro, bauxita e urânio, o que atrai um grande número de garimpeiros. Além disso, a região conta com outros recursos naturais, como os produtos da floresta e a própria água, seja para consumo, seja como potencial hidrelétrico.
O governo brasileiro monitora a crise entre Venezuela e Guiana para evitar que o Brasil seja usado como "instrumento" de um "incidente diplomático" entre os vizinhos.
O repórter do Estadão, Luiz Henrique Gomes, visitou a cidade de Lethem, que tem três mil habitantes, e faz parte do Essequibo, distante apenas 15 minutos da fronteira com o Brasil, e conversou conosco no ‘Estadão Notícias’ sobre como a população vê este conflito, e como vivem os habitantes da região.
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Thu, 21 Dec 2023 - 4661 - Por que é tão caro viajar de avião no Brasil?
O Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor) e as maiores companhias aéreas do País anunciaram nesta segunda-feira, 18, as primeiras medidas para redução dos preços das passagens aéreas. O anúncio foi focado na promessa de maior volume de promoções.
O presidente da Azul, John Rodgerson, anunciou a oferta de 10 milhões de assentos por até R$ 799 no ano que vem. Já o presidente da Gol, Celso Ferrer, anunciou a oferta de 15 milhões de assentos por até R$ 699. No entanto, esses já são os valores dos tickets médios nas viagens pelo Brasil, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Especialistas apontam que o preço das passagens subiu por uma combinação de fatores, como a alta do dólar e o aumento do preço do combustível das aeronaves. Além disso, o setor passa ainda por uma crise e ainda está tentando se reestruturar do período da pandemia da Covid-19, onde os voos foram escassos
O governo também aposta em impactos positivos do Voa Brasil, que será anunciado na segunda quinzena do próximo mês. O programa destinará passagens por até R$ 199 para aposentados e beneficiários do Programa Universidade Para Todos (Prouni).
Afinal, por que o preço das passagens é tão caro no Brasil? As medidas anunciadas pelo governo e pelas aéreas terão algum impacto? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Jurema Monteiro, presidente da ABEAR (Associação Brasileira de Empresas Aéreas). Ouvimos também o depoimento do gerente comercial, Gerônimo Tonelli Sobrinho, que resolveu fazer o trecho entre São Paulo e Porto Alegre de carro por causa dos altos preços das passagens
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Wed, 20 Dec 2023 - 4660 - Bolsonaro, Juscelino e intentona: o que aguarda Gonet na PGR
O subprocurador Paulo Gustavo Gonet Branco tomou posse nesta segunda-feira, 18, como procurador-geral da República, pregando que sua gestão, ‘em seu agir técnico’, não vai buscar ‘palco nem holofote’. Segundo Gonet, o Ministério Público Federal vive um ‘momento crucial na cronologia da república democrática’, de ‘reviver na instituição os valores constitucionais’.
Em breve discurso, Gonet deu ênfase para a harmonia entre os Poderes. “É pressuposto para o funcionamento proveitoso e resoluto do próprio Estado Democrático de direito. A isso o Ministério Público deve ater-se e é isso o que lhe incumbe propiciar”, frisou.
Paulo Gustavo Gonet Branco assume o comando da PGR com uma série de desafios: assumir processos sensíveis no Supremo Tribunal Federal (STF), que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva; lidar com o rescaldo de tensões entre o Ministério Público Federal e a Suprema Corte; atuar nos mais de mil processos sobre os atos de 8 de janeiro; e ainda se posicionar ante cobranças de transparência no órgão.
Durante a cerimônia de posse do novo procurador-geral da República, o presidente Lula afirmou que ‘um procurador não pode se submeter a um presidente da República’ ou a qualquer presidente dos poderes.
Afinal, o que podemos esperar de Paulo Gonet à frente da PGR? Ele terá uma postura mais moderada, nem tão omisso como Augusto Aras e nem tão punitivista como Rodrigo Janot? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Dias, advogado e professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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Tue, 19 Dec 2023 - 4659 - Morning Call: 2023, o ano Rocky Balboa
O Morning Call | Mercado em 15 minutos faz um balanço de 2023, que se mostrou um ano de muita luta e superação no mercado. Até sexta passada, o Ibovespa teve ganho de 18,65% este ano, depois da última super quarta e de uma certa euforia dos investidores, que levaram a uma alta expressiva do índice de Bolsa de Valores de SP. O último episódio do ano também fala das perspectivas para 2024.
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Mon, 18 Dec 2023 - 4658 - Último ato: a batalha para aprovar a LDO no Congresso
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 foi aprovada na semana passada, na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O projeto segue agora para o plenário do Congresso, composto por todos os deputados e senadores.
O relator, Danilo Forte (União Brasil-CE), fez um acordo com o governo e permitiu que os investimentos das estatais no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em um valor de R$ 5 bilhões, fiquem fora da meta fiscal.
No entanto, o texto limita o contingenciamento, ou seja, o bloqueio de despesas no Orçamento do ano que vem a R$ 22,3 bilhões. Esse valor impossibilita a tentativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de ter um déficit zero nas contas públicas.
Além disso, a LDO determina um calendário para o governo empenhar os recursos de emendas individuais, a que cada parlamentar tem direito, e de bancada estadual. Ambas são impositivas, ou seja, obrigatórias, o que reduz o poder do Executivo e aumenta o do Legislativo.
O temor dos governistas é que o dinheiro saia da conta do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), prejudicando a execução de uma das principais vitrines do governo Lula.
Vale lembrar que o governo vem sofrendo derrotas na área econômica, recentemente. O Congresso Nacional derrubou o veto integral do presidente Lula ao projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e reduz a alíquota de contribuição previdenciária de pequenos municípios.
Afinal, o texto aprovado sobre a LDO é prejudicial ao governo? O que podemos esperar da votação final no Congresso Nacional? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter de Economia, e colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Adriana Fernandes.
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Mon, 18 Dec 2023 - 4657 - Tecnologia #303: #Start Eldorado: A jornada para a transformação - parte 2
Os avanços da tecnologia e seus impactos na sociedade - com foco na transformação digital acelerada que temos vivenciado e um olhar para o futuro com o qual conviverão as próximas gerações - são os temas de hoje do Start Eldorado, que apresenta a segunda parte do evento "Conexões", gravado na Japan House/SP. O debate reuniu Eduardo Zago de Carvalho, Managing Director LATAM da Equinix, Gileno Barreto, Diretor-Presidente da Prodesp, Paulo Venâncio, diretor de Produtos e Pré-Vendas de Soluções Digitais da Embratel, e José Renato Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil. Apresentado por Daniel Gonzales, o Start vai ao ar nas quartas-feiras às 21h na Eldorado FM (107,3 - SP), site, aplicativos, canais digitais e Alexa.
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Sat, 16 Dec 2023 - 4656 - Caso Janja: A nova pressão para que o PL das Fake News avance
Parado na Câmara dos Deputados desde maio, o PL das Fake News voltou ao noticiário, após aliados do governo pressionarem para que a proposta seja novamente analisada pelos parlamentares por causa do ataque hacker sofrido pela primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja.
Nas postagens, o hacker intercalou mensagens de cunho sexual com outras direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, ao presidente Lula e a políticos em geral.
Sem avançar na pauta do Congresso, o projeto foi alvo de forte lobby das chamadas big techs - afinal, elas serão as principais atingidas com a aprovação de uma regulação das plataformas. Setores mais à direita do Parlamento se mostraram mais sensíveis à pressão exercida pelas empresas.
Extremamente prejudicial na arena política, as fake news já causaram problemas que extrapolam este segmento e provocaram até a morte de pessoas pelo Brasil. Fabiane Maria de Jesus foi espancada até a morte por moradores de Guarujá, no litoral de São Paulo, após uma notícia falsa publicada e compartilhada em maio de 2014 no Facebook. Ela foi confundida com uma suposta sequestradora de crianças para rituais de magia negra, amarrada e agredida.
O objetivo do projeto é instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet ao estabelecer regras, diretrizes e mecanismos de transparência para redes sociais, como Instagram, ferramentas de busca, como o Google, e serviços de mensageria instantânea, como WhatsApp.
Afinal, por que só agora o governo quer pressionar o Congresso Nacional para aprovar o PL das Fake News? Quais os riscos para a sociedade brasileira a ausência de uma regulação das plataformas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Bianca Mollicone, advogada, economista, Mestre em Administração e Doutoranda em Direito na USP, com pesquisa em regulação de plataformas digitais.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 15 Dec 2023
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