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- 200 - Especial Avistar 2024Fri, 10 May 2024 - 47min
- 199 - Mero, o gigante do mar
No episódio de hoje, os repórteres Ananda Porto e Paulo Augusto batem um papo com os pesquisadores Eduardo Sanches e Matheus Oliveira de Freitas sobre uma das maiores espécies de peixes ósseos do mundo, o Mero. E você sabia que a espécie emite som? Essa e outras curiosidades envolvendo esse peixe ameaçado você confere nesse episódio. Assista e confira!
Thu, 02 May 2024 - 09min - 198 - Anta, a jardineira das nossas florestas
No episódio de hoje, o repórter Paulo Augusto conversa com o biólogo Hiago Ermenegildo, de São Miguel Arcanjo, São Paulo, sobre curiosidades e características do maior mamífero nativo terrestre do Brasil, em comemoração ao Dia da Anta, lembrado neste 27/04. A repórter Ananda Porto e o biólogo do Terra da Gente, Luciano Lima também participam do bate papo. Os sons emitidos pela espécie impressionam pela complexidade e diferentes funções. Assista e confira!
Thu, 25 Apr 2024 - 12min - 197 - Estrelinha-ametista: o besourinho das nossas matas
No episódio de hoje, o repórter Giuliano Tamura conversa com o biólogo Luciano Lima e com o editor do Terra da Gente, Leonardo Vilela, sobre um dos menores beija-flores do Brasil - o estrelinha-ametista (Calliphlox amethystina). Além das características da espécie, vamos falar sobre o registro de um ninho e a rotina da fêmea e seus cuidados com os filhotes. As imagens foram feitas numa reserva biológica que fica em Santa Rita do Sapucaí-MG. Assista e confira!
Thu, 18 Apr 2024 - 19min - 196 - Johan Dalgas Frisch e o pioneirismo na observação de aves
No episódio de hoje, o jornalista Ciro Porto conversa com o biólogo Luciano Lima sobre as obras de Johan Dalgas Frisch. Filho de imigrantes dinamarqueses, o engenheiro e ornitólogo fez história na observação de aves do Brasil. Há 60 anos, Dalgas e seu pai, Svend Frisch, lançavam o primeiro guia de campo de aves brasileiras. Pouco antes, em 1962, Dalgas gravou seu primeiro LP chamdo "Canto das Aves do Brasil". Disco que ficou mais de quatro meses consecutivos em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do Brasil. Essas e outras histórias você confere aqui!
Thu, 11 Apr 2024 - 29min - 195 - As aves de Luiz GonzagaThu, 04 Apr 2024 - 21min
- 194 - Caburé-acanelado e os mistérios que cercam essa ave fantasmaThu, 28 Mar 2024 - 20min
- 193 - Rendeira, a dançarina das matas
Nesse episódio os repórteres do Terra da Gente, Ananda Porto e Giuliano Tamura conversam com o biólogo Luciano Lima sobre uma ave dançarina, a rendeira (Manacus manacus). Parente do tangará (Chiroxiphia caudata) , essa espécie se destaca por realizar uma apresentação solo e produzir um som muito singular com o bater das asas. Assista ao vídeo e confira mais detalhes! Foto: Gabriel Mello
Thu, 21 Mar 2024 - 19min - 192 - Brasil, o país dos psitacídeos
Neste episódio, os repórteres Paulo Augusto e Ananda Porto conversam com o biólogo Luciano Lima sobre a diversidade de papagaios, periquitos, araras e outras espécies presentes no nosso país. Você sabia que o Brasil já foi conhecido como a "Terra dos Papagaios"?
Confira esse e outros detalhes nesse bate-papo!
Sat, 16 Mar 2024 - 56min - 191 - Onça-parda e as cidades
No episódio de hoje, os repórteres Giuliano Tamura e Ananda Porto conversam com Cristina Harumi Adania, médica veterinária e coordenadora de fauna da Associação Mata Ciliar, sobre um dos maiores felinos do Brasil: a onça-parda (Puma concolor) Conhecida popularmente por vários nomes como suçuarana, puma, leão-baio, entre outros, a espécie tem sido registrada com frequência em áreas rurais e centros urbanos. Mas qual seria o motivo para esse aumento no número de avistamentos? Tudo isso você confere no 'Sons da Terra' de hoje. Assita e compartilhe!
Thu, 07 Mar 2024 - 42min - 190 - A vida e os desafios do lobo-guará
No episódio de hoje, os repórteres Ananda Porto e Giuliano Tamura conversam com o biólogo, analista ambiental do ICMBio e coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP), Rogério Cunha de Paula, sobre o lobo-guará. Entre os assuntos estão os detalhes da rotina de profissionais que estudam essa espécie endêmica da América do Sul e ainda descobertas ao longo de 30 anos de trabalho com esse canídeo. Assista e confira!
Thu, 29 Feb 2024 - 51min - 189 - Mocho-dos-banhados
No episódio de hoje, os repórteres Paulo Augusto e Ananda Porto conversam com o biólogo Luciano Lima sobre uma das corujas mais amadas pelos observadores de aves, a mocho-dos-banhados (Asio flammeus). A ave é uma das das poucas espécies de corujas com hábitos diurnos e está presente em quase todo o mundo. E você sabia que ela "bate palmas"? Assista e confira!
Thu, 22 Feb 2024 - 22min - 188 - Ciro Porto e a trajetória de um programa de sucessoThu, 15 Feb 2024 - 31min
- 187 - Galo-da-serra e o bico que estala
Diretamente da Floresta Amazônica, o repórter Paulo Augusto conversa com bióloga Juliane Tavares sobre uma das aves mais emblemáticas desse domínio natural, o galo-da-serra (Rupicola rupicola). No episódio participa também o ornitólogo Luciano Lima trazendo curiosidades sobre a espécie que tem um ritual para atrair a fêmea e emite sons característicos, sendo um deles parecido com um estalar de dedos.
(Foto: Rudimar Narciso Cipriani)
Thu, 08 Feb 2024 - 10min - 186 - O enigmático tietê-de-coroa
No episódio de hoje, os repórteres Paulo Augusto e Ananda Porto conversam com o biólogo Luciano Lima sobre uma ave misteriosa, o tietê-de-coroa (Calyptura cristata). Espécie endêmica da Mata Atlântica brasileira está desaparecida há quase 30 anos e ainda intriga os ornitólogos de todo o país. Não há registros visuais ou sonoras dessa ave. O pouco que se sabe sobre ela são os relatos de naturalistas.
Fri, 02 Feb 2024 - 59min - 185 - Passarinhar e seus benefíciosThu, 01 Feb 2024 - 35min
- 184 - Bate-papo: Luís Gonzaga Truzzi (Zaga)
No episódio de hoje Ciro Porto conversa com Luís Gonzaga Truzzi (Zaga), proprietário da Pousada da Fazenda, em Monte Alegre do Sul (SP). Há cerca de 15 anos, Zaga se dedica à observação de aves e atrai turistas de diversos lugares do Brasil e do mundo. Entre os assuntos estão algumas curiosidades sobre registros importantes feitos no local, experiências de vida e a importância do ecoturismo na preservação ambiental. Assista e confira!
Thu, 11 Jan 2024 - 27min - 183 - Os esforços para salvar o papagaio-de-peito-roxo da extinção
O último Sons da Terra de 2023 segue falando sobre os psitacídeos mais ameaçados do Brasil. Neste episódio, vamos falar sobre o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea). Ave endêmica da Mata Atlântica e que sofre com a perda de habitat e é mais uma vítima do tráfico de animais silvestres. Neste bate-papo, o repórter Paulo Augusto conversa com Willian Witkoff (Bill), fundador da Fundação Lymingon, Luís Fábio Silveira, presidente da instituição e Alexandre Resende, veterinário e coordenador dos projetos socioambientais da BluestOne, sobre as características da espécie e também sobre os esforços na conservação. Foto: Leonardo Casadei
Thu, 28 Dec 2023 - 17min - 182 - O ameaçado papagaio-chauá
Dando sequência a série de bate-papos sobre os projetos de conservação ligados à Fundação Lymington, hoje, o repórter Paulo Augusto conversa com Luís Fábio Silveira, presidente da instituição e Alexandre Resende, veterinário e coordenador dos projetos socioambientais da BluestOne, sobre uma das espécies de papagaios mais ameaçadas do Brasil: o papagaio-chauá. Os esforços de conservação da espécie e os projetos para reintrodução na natureza são os destaques no bate-papo de hoje. Assista e confira!
Thu, 21 Dec 2023 - 29min - 181 - Ararinha-azul: a história por trás da animação
Animação "Rio" conta a história do 'Blue', um macho de ararinha-azul. Nesse bate-papo, o repórter Paulo Augusto conversa com Willian Witkoff (Bill), fundador da Fundação Lymingon, Luís Fábio Silveira, presidente da instituição e Alexandre Resende, veterinário e coordenador dos projetos socioambientais da BluestOne, para conhecer a história real que inspirou a obra no cinema. Os esforços de conservação da espécie também são destaques no bate-papo de hoje. Assista e confira! Foto: SAVE Brasil
Thu, 14 Dec 2023 - 32min - 180 - Conheça os trabalhos desenvolvidos pela Fundação Lymington
Em Juquitiba (SP) a Fundação Lymington nasceu a partir do amor de um casal de americanos pelo meio ambiente do Brasil. William Wittkoff e Linda descobriram uma habilidade para ajudar as espécies ameaçadas após cuidarem de três ararajubas que foram doadas a eles em meados de 2000.
Neste episódio o repórter Paulo Augusto conversa com o presidente da Fundação, Luis Fábio e com o fundador, para saber mais sobre essa história de conservação!
Thu, 07 Dec 2023 - 30min - 179 - Natureza e infância
No episódio de hoje, Ananda Porto conversa com Lizzy Martins, coordenadora de redação do Terra da Gente, e com o diretor de marketing da BluestOne, Paulo Della Volpe sobre a importância do contato com a natureza na infância e adolescência. Você já ouviu falar no termo 'Déficit de Natureza'? O assunto foi tema de uma série especial produzida pelo programa e está disponível na GloboPlay: https://abrir.link/XBXbw
Thu, 30 Nov 2023 - 53min - 178 - Pula-pula: entenda por que a ave recebe este nome
O nome popular do pula-pula (Basileuterus culicivorus) não é mera coincidência, inclusive, faz referência a um dos comportamentos mais predominantes da ave.
O passarinho é inquieto e tem o hábito de pular incansavelmente e, para os fotógrafos e observadores de aves que desejam fotografar o indivíduo, essa tarefa do cotidiano se torna um desafio. Mas, além disso, a ave possui outra característica marcante: a vocalização.
Saiba mais sobre a espécie neste episódio do 'Sons da Terra'.
Foto: Rudimar Narciso Cirpiani
Thu, 23 Nov 2023 - 13min - 177 - Tuju: a ave por trás do assobioThu, 16 Nov 2023 - 12min
- 176 - Conheça o projeto 'Saltinho mais verde'
Em Saltinho (SP) os estudantes da rede pública lançaram um projeto ousado e pioneiro de recuperação das áreas de nascentes.
O desmatamento nas áreas de nascente é considerado o principal motivo da falta d’água em Saltinho. Até a antiga cachoeira que dá nome a cidade sofre com a escassez hídrica. Hoje, em vez de uma corredeira abundante, o que se vê é um córrego minguado que chega a secar nos períodos mais secos.
Saiba mais nesse episódio.
Thu, 09 Nov 2023 - 17min - 175 - Caboclinho: um viajante que canta e encanta
Diretamente de Pouso Alegre (MG), o repórter Paulo Augusto conversa com José Nélio Miranda, um dentista apaixonado pela vida selvagem. Nesse bate-papo, que também conta com a participação do biólogo Luciano Lima, eles falam sobre o caboclinho (Sporophila bouvreuil),uma ave que aparece na região nessa época do ano e que encanta pela beleza e pela voz.
Foto: Afonso Carlos/ @irmaospompeuThu, 02 Nov 2023 - 14min - 174 - Primeira vocalização de serpente é registrada na América do Sul
O primeiro registro de serpente vocalizando na América do Sul foi registrado por doutorandos de ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em junho de 2021, entretanto, o trabalho só foi publicado no dia 9 de outubro na Acta Amazônia, revista científica do instituto.
A espécie que emitiu o “canto” é uma cobra popularmente conhecida como papa-lesma (Dipsas catesbyi), animal nativo do continente. O herpetólogo e fundador do Projeto Suaçuboia Igor Yuri Fernandes, que realizou as pesquisas e fez a descoberta, chamou o encontro de inusitado.
Saiba mais neste episódio do 'Sons da Terra'.
Foto: Igor Yuri Fernandes
Thu, 26 Oct 2023 - 15min - 173 - Conheça a mãe-de-taoca-avermelhada, uma ave cheia de mistérios
No episódio do podcast ‘Sons da Terra’ dessa quinta-feira (19), a protagonista é uma ave exclusiva da Floresta Amazônica, a mãe-de-taoca-avermelhada (Phlegopsis erythroptera). A espécie é bem arisca e costuma se esconder em vegetações próximas ao chão. Além disso, uma curiosidade chama atenção dos observadores de aves e pesquisadores, ela segue formigas-de-correição.
Essas aves vivem no interior da mata e ainda são muito misteriosas, já que se sabe muito pouco sobre a maioria das espécies amazônicas.
Para mais informações sobre a mãe-de-taoca-avermelhada, ouça ao episódio do podcast.
Foto: Priscilla Diniz
Thu, 19 Oct 2023 - 20min - 172 - Conheça o curimbatá, peixe conhecido por 'roncar' nas águas
No episódio do ‘Sons da Terra’ desta quinta-feira (11), o cenário é um pouco diferente. Às margens do rio Pardo, na cidade de Jaborandi (SP), os repórteres Paulo Augusto e Giuliano Tamura, e o professor e pesquisador da Unesp, Domingos Garrone, conversam sobre um peixe de ampla distribuição no Brasil, o curimbatá (Prochilodus lineatus).
O animal ocorre em praticamente todas as bacias hidrográficas brasileiras e possui um curioso comportamento vocal. O curimbatá é conhecido por “roncar” nas águas durante o período em que está se deslocando para reproduzir.
Para mais informações, assista ao episódio! Foto: Leonardo Merçon
Thu, 12 Oct 2023 - 12min - 171 - 'Sons da Terra': tesourinha, no ritmo da estação
No episódio do Sons da Terra desta quinta-feira (5), os repórteres Giuliano Tamura e Paulo Augusto e o biólogo do Terra da Gente, Luciano Lima, conversam sobre uma espécie que possui um nome digno de banda de rock, a Tyrannus savana, popularmente conhecida como tesourinha. Você já ouviu falar? Conheça o som emitido pela espécie e muitas outras curiosidades neste episódio.
Foto: Leonardo Casadei
Thu, 05 Oct 2023 - 16min - 170 - Conheça o canto imponente e marcante do gavião-carijó
No episódio do ‘Sons da Terra’ desta quinta-feira (28), o tema é uma ave imponente, territorialista e comum em ambientes urbanos, o gavião-carijó (Rupornis magnirostris).
A ave possui duas vocalizações muito conhecidas, apesar de emitir diversos outros sons. O biólogo do Terra da Gente, Luciano Lima, explica a diferença entre elas neste episódio.
Segundo ele, o gavião-carijó vive em beira de mata, ou seja, não costuma ocorrer em locais de floresta preservada. No entanto, ocorre em quase todo o Brasil. Uma explicação para isso seria por conta de uma dieta flexível, já que a ave se alimenta de insetos, invertebrados, morcegos, dentre outros animais que compõem sua oferta alimentar.
Confira mais detalhes sobre a espécie neste episódio do ‘Sons da Terra’ e entenda como encontrá-la na natureza.
Foto: Allisson Cafeseiro
Thu, 28 Sep 2023 - 23min - 169 - Primavera: a ave, não a estação
No episódio "Primavera: a ave, não a estação" do podcast Sons da Terra desta quinta-feira (21), o tema é uma ave que tem nome de estação de ano. Muita gente não conhece o pássaro primavera (Xolmis cinereus)e o porquê do nome ter sido dado à ave ainda é um mistério.
O biólogo do Terra da Gente, Luciano Lima, explica que, uma das suposições em relação à escolha do nome se deve ao fato de que é possível escutá-la com mais frequência durante a estação das flores. Isso porque a vocalização emitida pela espécie é considerada marcante e se assemelha a um assovio. Quer saber outros detalhes sobre a espécie? Confira neste episódio do 'Sons da Terra'.
Foto: Kacau Oliveira
Thu, 21 Sep 2023 - 15min - 168 - O marcante canto da choca-barrada
Em Ribeirão Preto, nos estúdios da rádio CBN, na última semana, o jornalista Réger Sena recebeu uma visita inesperada: um casal de choca-barrada (Thamnophilus doliatus) fez uma apresentação quase exclusiva para ele pela vidro da janela. O comportamento intrigou Sena, que não conhecia a ave.
Esse aparecimento inspirou o novo episódio do ‘Sons da Terra’, que conta com a participação da jornalista Ananda Porto e Paulo Augusto, e do biólogo Luciano Lima.
A choca-barrada é uma espécie de ampla distribuição pelo Brasil e possui uma vocalização muito marcante e difícil de ser confundida. E muitos observadores acham que o canto é uma exclusividade dos machos. Porém as fêmeas da espécie também vocalizam e fazem até duetos com os machos.
Essas e outras curiosidades sobre a espécie, você confere no episódio de hoje (14/09) do ‘Sons da Terra’
Foto: Leonardo Casadei
Thu, 14 Sep 2023 - 15min - 167 - Proteção à ararajuba
No episódio do ‘Sons da Terra’ de hoje, a repórter Ananda Porto e o médico veterinário e coordenador dos projetos socioambientais da BluestOne, Alexandre Resende, conversam sobre uma espécie exclusiva do Brasil, que carrega as cores da bandeira do país: a ararajuba (Guaruba guarouba).
A ave se difere de todos os representantes dos psitacídeos por suas características únicas. Recentemente a espécie foi destaque em uma reportagem do Terra da Gente, que contou detalhes sobre o projeto de conservação desenvolvido pela Fundação Lymington, em Juquitiba (SP).
O trabalho pioneiro é realizado desde 2017. Mais de 100 ararajubas já passaram pelos cuidados da fundação. O criadouro científico atua reproduzindo esses animais, para que essas aves possam ter uma segunda chance e um dia, retornem à natureza sem que precisem de auxílio humano.
Os filhotes passam por alguns processos de adaptação, que envolvem desde a alimentação até treinos de voo. No Parque Estadual do Utinga, em Belém (PA) elas são soltas e monitoradas com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).
Essas e outras curiosidades e informações sobre um animal tão especial da fauna brasileira, você confere neste episódio do ‘Sons da Terra’.
Foto: Ananda Porto
Thu, 07 Sep 2023 - 24min - 166 - Harpia, a ‘mãe de todos os pássaros’
No episódio do ‘Sons da Terra’ de hoje, os jornalistas Paulo Augusto, Ciro Porto e Marcelo Ferri conversam sobre uma ave imponente e poderosa: a harpia (Harpia harpyja).
Esse animal que impressiona as pessoas era chamado pelos povos originários de “mãe de todos os pássaros” e “espírito mais corajoso da floresta”.
A harpia é considerada a ave mais poderosa do mundo, apesar de não ser a maior de todas. A espécie é especialista em caçar dentro das florestas e usa árvores grandes para construir seus ninhos.
Mas afinal, uma ave tão fascinante, também emite um som à altura deste poder?
Apesar do tamanho impressionante, a harpia é uma ave de pouca vocalização se comparada a outras espécies. Entre os sons emitidos por ela há um chamado estridente e outro semelhante a um “cochicho”, mais baixo.
Confira outras informações e curiosidades sobre a espécie, assistindo a este episódio do ‘Sons da Terra’.
Foto: João Marcos Rosa
Thu, 31 Aug 2023 - 37min - 165 - O chilrear das saíras
Neste episódio do ‘Sons da Terra’, os repórteres Paulo Augusto e Ananda Porto e o biólogo Luciano Lima, comentam características e curiosidades sobre quatro espécies de saíras que ocorrem no Brasil e o canto que emitem, som semelhante a um chiado.
Esse grupo de aves, que encanta as pessoas principalmente por conta das cores, possui vocalizações bem parecidas e difíceis de serem distinguidas. De acordo com Luciano, a saíra-pérola (Tangara cyanomelas) e a cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis), duas aves exclusivas da Mata Atlântica, são espécies raras de se encontrar, pois estão restritas às florestas de tabuleiros, um ecossistema ameaçado.
Outra espécie abordada no podcast é a saíra-de-chapéu-preto (Nemosia pileata), uma ave relativamente comum em várias regiões do país. Uma curiosidade é que ela é uma parente próxima de uma outra saíra extremamente ameaçada: a saíra-apunhalada (Nemosia rourei).
A saíra-amarela (Tangara cayana) também foi lembrada por seu canto “decrescente”, em que o volume vai diminuindo conforme ela vocaliza. Também é uma ave comum em ambientes urbanos.
Foto: Luciano Lima
Thu, 24 Aug 2023 - 19min - 164 - Conheça o canto emblemático e marcante da seriema
No videocast do ‘Sons da Terra’ dessa semana, os repórteres Marcelo Ferri e Paulo Augusto e o biólogo do Terra da Gente, Luciano Lima, explicam características e curiosidades de uma ave emblemática e fascinante: a seriema (Cariamidae).
Este animal ocorre em campos abertos, geralmente no Cerrado, Pampa e Pantanal. Além disso, estão presentes em diversas músicas sertanejas, pois possui um canto marcante, que é possível se ouvir a quilômetros de distância.
Essas e outras curiosidades, você confere nesse episódio do ‘Sons da Terra’, assista! Foto: Aisse Gaertner
Thu, 17 Aug 2023 - 22min - 163 - O mico-leão-dourado muito além dá nota de R$20
Quem aí já ouviu falar do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia)?
Esse macaco que é considerado raro e ameaçado se tornou popular quando foi estampado na cédula de R$ 20. Mas apesar de ter se tornado mais próximo da gente por conta disso, será que as pessoas sabem, de fato, detalhes desse animal?
Neste bate-papo do ‘Sons da Terra’, os repórteres Paulo Augusto e Giuliano Tamura, juntamente com o biólogo Luciano Lima, trazem muitas informações sobre essa espécie.
As duas principais causas que levaram o mico-leão-dourado a se tornar uma espécie ameaçada de extinção, foram o tráfico de animais silvestres e a destruição de seus habitats naturais.
No episódio o secretário executivo da Associação mico-leão-dourado compartilha uma boa noticia: a população desse primata emblemático aumentou nos últimos anos.
Foto: Luciano Lima
Thu, 10 Aug 2023 - 34min - 162 - O canto estridente e marcante dos aracuãs
No ‘Sons da Terra’ dessa semana, a repórter Ananda Porto e o biólogo Luciano Lima, apresentam o novo integrante da equipe, o repórter Giuliano Tamura. Neste episódio o tema é uma ave venezuelana, o aracuã-de-ventre-vermelho (Ortalis ruficauda), uma espécie escolhida por Tamura, que chamou atenção dele durante uma viagem para o exterior.
Segundo o biólogo Luciano Lima, o aracuã-de-ventre-ruivo vive principalmente na Venezuela e na região norte, no leste da Colômbia. No entanto, existem outras oito espécies que são parentes deste animal e ocorrem no Brasil, e essas aves possuem uma característica em comum: o som estridente e marcante que emitem.
Essas e outras curiosidades são abordadas neste episódio do ‘Sons da Terra’, confira!
Foto: manuelprez / iNaturalist
Thu, 03 Aug 2023 - 13min - 161 - A fascinante vida dos urubus
No Brasil existem cinco espécies diferentes de urubus, entre elas está uma realeza, o urubu-rei (Sarcoramphus papa). Considerado o urubu mais imponente, ele se difere pela plumagem e por apresentar um colorido único na região da cabeça. Mas afinal, o que faz dessa ave ser a soberana entre os demais?
Nesse episódio do Sons da Terra os repórteres do programa Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima trazem diversas curiosidades sobre essas aves que sofrem muito preconceito pela grande maioria da população, mas que na realidade tem muitos motivos para serem admiradas. Aliás, o compositor Tom Jobim era um grande admirador dos urubus, e já declarou o encanto pela ave em forma de poesia e álbum.
Da forma de voar, ao papel ecológico e comportamento social os urubus apresentam particularidades que os diferem de outras aves, confira!
Foto: Paulo Couto
Thu, 27 Jul 2023 - 41min - 160 - Saí-andorinha: a ave colorida que planta floresta
Quem não se encanta em ver uma ave colorida? O saí-andorinha (Tersina viridis) é uma dessas espécies que surpreende sempre que aparece. Macho e fêmea se diferem, mas ambos chamam a atenção pela beleza das penas. Enquanto ele apresenta um azul claro vivo e metálico em boa parte do corpo, a parceira é esverdeada.
Há quem confunda, num primeiro momento, a espécie com outra ave: o saí-azul (Dacnis cayana). De fato esses parentes se assemelham, mas basta estar atento a alguns detalhes do saí-andorinha para perceber a diferença. O macho tem como marca registrada o ventre esbranquiçado e ainda um estriado em preto entre as penas coloridas e brancas da parte frontal. Além disso, ele apresenta uma máscara negra na face que atinge a região dos olhos e a parte inferior do bico. Já a fêmea não apresenta essa máscara, mas tem, como o par, a barriga esbranquiçada. A diferença é que o estriado é branco também, e não negro.
Essa ave é considerada uma excelente dispersora de sementes e tem ampla distribuição pelo nosso país, porém nem sempre é avistada com facilidade. O melhor momento para encontrá-la é no período de frutificação de algumas árvores.
A espécie costuma "aparecer" e "desaparecer" dos nossos olhares com facilidade e o comportamento dela ainda é pouco conhecido pela ciência. Então, afinal, o saí-andorinha é considerado uma ave migratória? E o motivo desse nome? Seria essa ave parente das andorinhas? Essas e outras curiosidades são abordadas nesse bate-papo do “Sons da Terra”, com os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima.
Foto: Rudimar Narciso Cipriani
Thu, 20 Jul 2023 - 15min - 159 - Jacaré-de-papo-amarelo
Não é difícil encontrar por aí alguém que tenha medo ou aflição de jacaré. Muitos sentimentos assim surgem devido à lendas, histórias e até filmes que mostram esses animais como símbolo de perigoso, mas na realidade é possível conviver em harmonia com esses seres, sem precisar temê-los ou até feri-los.
A equipe do Terra da Gente conversou com o Gabriel Dias, coordenador operacional do Projeto Caiman, que trabalha com o jacaré-de-papo-amarelo no Espírito Santo, para saber curiosidades sobre o essa espécie e ainda como é a atuação do projeto para a conservação dela.
O jacaré-de-papo-amarelo possui ampla distribuição na América do Sul, porém 70% dos indivíduos dessa espécie estão no nosso país. Na Mata Atlântica esse bicho considerado como "guardião da água e da floresta" enfrenta muitas ameaças. Mas com a conscientização ambiental e atual de pesquisadores o cenário crítico pode ser revertido.
No verão, o jacaré-de-papo-amarelo se reproduz, e é nessa estação que eles chamam mais atenção da população de um modo geral, pois começam aparecer em áreas urbanas. Gabriel Dias conta um pouco sobre os desafios enfrentados pela espécie nessa época e como eles ajudam nos resgates desses animais.
E será que jacaré canta? Eles emitem diferentes sons, porém não são fáceis de serem escutados na natureza. Geralmente são mais ativos no período reprodutivo e esse termo está associado ao momento em que tentam atrair um par.
O som da conquista é feito com o abdômen, gerando uma vibração na água e causando um som assustador. Uma curiosidade é que a fêmea é protetora e cuida do filhote até um ano de vida. Foto: Leonardo Merçon
Thu, 13 Jul 2023 - 23min - 158 - O besourinho-de-bico-vermelho
Você já parou para ouvir o som de um beija-flor? Muitas pessoas não reparam que essa ave ágil pode ser também sonora. Um bom exemplo de colibri que tem um repertório de respeito é o besourinho-de-bico-vermelho (Chlorostilbon lucidus), um beija-flor que pode ser encontrado facilmente em áreas urbanas, jardins e parques.
Esse beija-flor emite diferentes tipos de vocalizações, seja em voo, ou ainda pousado. Ele pode ser facilmente detectado a partir do momento em que emite algum desses sons. Do nome científico ao popular, o besourinho, como também é conhecido traz características marcantes, como por exemplo a coloração do bico e também das penas. A espécie que não ultrapassa os 10,5 cm possui dimorfismo sexual, ou seja, macho e fêmea se disferem na aparência. O macho é mais chamativo, apresentando um colorido esverdeado brilhante por todo o corpo, e na região inferior do pescoço o azulado em diferentes tons metálicos chama atenção. Já a fêmea nessa mesma parte ventral é totalmente esbranquiçada. O bico vermelho possui um detalhe preto na ponta. Quer aprender mais sobre esse pequeno e encantador colibri?
Nesse episódio do Sons da Terra os repórteres Paulo Augusto e Ananda Porto e o biólogo Luciano Lima apresentam algumas curiosidades dessa espécie que vive pertinho da gente. Foto: Leonardo Casadei
Thu, 06 Jul 2023 - 14min - 157 - Pato-mergulhão: os desafios da vida do embaixador das águas brasileiras
Você pode nunca ter visto um pato-mergulhão (Mergus octosetaceus), mas certamente já ouviu falar dessa ave brasileira. Isso porque essa espécie é considerada uma das aves aquáticas mais ameaçadas do mundo. Atualmente ela pode ser encontrada apenas em alguns territórios do nosso país, como Jalapão (TO), Chapada dos Veadeiros (GO) e entornos da Serra da Canastra (MG).
Mas afinal, por qual motivo esse pato se encontra em estado crítico de ameaça? A espécie depende de ambientes preservados e de águas cristalinas para sobreviver, e cada vez mais a destruição do habitat tem impactado na vida desse animal. Para tentar ajudar essa ave rara, ações são desenvolvidas especificamente para a conservação dela, como o Plano de Ação Nacional (PAN), desenvolvido pelo ICMBio.
Nesse episódio, o repórter Marcelo Ferri conversa com o médico veterinário Alexandre Resende, gestor de projetos socioambientais da BluestOne, empresa de reciclagem de resíduos de Saltinho (SP), que patrocina projetos de conservação, entre eles o do pato-mergulhão. Além de informações sobre a espécie, no bate-papo eles abordam também sobre como a reprodução da espécie em cativeiro pode ajudar no futuro desta ave, que leva o título de embaixador das águas brasileiras.
Foto: Claudia Brasileiro
Thu, 29 Jun 2023 - 36min - 156 - Gambá: marsupial brasileiro não fede e come até 4 mil carrapatos por semana
Qual é a principal estratégia de defesa do gambá? Se você respondeu “exalar um cheiro desagradável” está errado! Para espantar predadores ou outros inimigos o gambá rosna e mostra os dentes. Ele ainda pode se fingir de morto, uma estratégia conhecida como tanatose e, ao contrário do que a maioria pensa, não libera nenhum fedor.
Mau cheiro do gambá: verdade ou mito?
Nesse episódio de Sons da Terra, o biólogo Luciano Lima e os repórteres do Terra da Gente explicam que a má fama do gambá é fruto da mais pura confusão: quem exala o cheiro ruim é um outro animal com nome parecido, o cangambá (Mephitis mephitis) que nem sequer pertence à mesma família dos gambás.
O Brasil tem quatro espécies de gambás sendo que duas delas são bem comuns nas cidades. O gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita) que, além de preta, não tem pelos. O dorso é preto ou grisalho e o ventre claro. Já o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) tem uma faixa preta bem acentuada na face e pelos pretos ao redor dos olhos.
Ambos costumam viver em áreas urbanas e muitas vezes entram nas casas principalmente em busca de comida. São ótimos escaladores, por isso aparecem nos forros das residências e tem hábitos noturnos. Muita gente acha que o gambá é parente do rato, mas na verdade ele é próximo dos coalas e cangurus. Assim como os primos australianos, é um marsupial, ou seja, carrega os filhotes em uma espécie de bolsa.
Foto de capa: Henry Stranz / Projeto Dacnis
Thu, 22 Jun 2023 - 15min - 155 - Maxalalagá: a ave fantasma que virou xodó
Você já ouviu falar em "ave fantasma"? Esse é o termo usado para se referir a espécies que são escutadas, porém raramente observadas. É o caso da maxalalagá (Micropygia schomburgkii). A espécie que chama atenção pelo nome é uma representante da família Rallidae, a mesma das sanãs, saracuras e carquejas. E assim como a maioria dos parentes é arisca e difícil de ser avistada a olho nu no ambiente natural, um fator que também não facilita a observação é que essa ave é pequena, sendo considerada do tamanho de um pardal.
No Brasil existem registros fotográficos e sonoros da ocorrência da ave em diferentes regiões do país. Porém, o estado com maior índice de cliques e encontros com esse bicho é Minas Gerais. E entre as cidades em que foram observados indivíduos dessa espécie, uma em especial se destaca: Pompéu (MG). O município é considerado há alguns anos a "terra dos maxalalagás", graças aos esforços de dois jovens irmãos observadores: Afonso Carlos e Luiz Alberto. Os gêmeos conhecidos como "Irmãos Pompéu" ouviram e gravaram o som da espécie na cidade em 2017, e de lá para cá a relação deles com essa ave só aumentou. Por conta desse e outros achados a dupla se tornou referência e passou a guiar observadores do Brasil e do mundo em passarinhadas locais.
Nesse episódio de Sons da Terra, os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima trazem curiosidades e informações sobre essa ave misteriosa que cada vez mais está deixando de ser uma espécie "fantasma".
Foto: Irmãos Pompéu
Thu, 15 Jun 2023 - 15min - 154 - O som dos oceanos
O dia dos oceanos, 8 de junho, foi comemorado pela primeira vez durante a Conferência das Nações Unidas pelo Meio Ambiente no Rio de Janeiro em 1992. É dia de chamar atenção para a importância dos ecossistemas marinhos, de todos os organismos que vivem e dependem dos mares.
Nessa edição de Sons da Terra, o repórter Marcelo Ferri e o biólogo Luciano Lima conversam com o professor Raul Rio Ribeiro, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Raul é pós-doutor em acústica submarina e coordenador da ONG Ocean Sound, que reúne cientistas pela conservação dos oceanos além de promover a conscientização através da arte.
Foto de capa: Leonardo Merçon
Thu, 08 Jun 2023 - 19min - 153 - O raro canto da pararu-espelho
Procura-se uma pomba brasileira com cerca de 22 centímetros de comprimento, entre 200 e 250 gramas e três faixas grossas nas asas em tom metálico que dão origem ao nome popular: pararu-espelho (Paraclaravis geoffroyi). Ela habitava a Mata Atlântica desde o Sul da Bahia até o Norte da Argentina, mas não é vista na natureza desde os anos 80. A principal hipótese para o desparecimento é a fragmentação das florestas onde ela vivia.
Essa edição do podcast Sons da Terra discute a esperança dos conservacionistas e pesquisadores de encontrar a espécie. O repórter Marcelo Ferri e o biólogo Luciano Lima conversam com o biólogo Carlos Araújo, especialista em bioacústica que recuperou o som da pararu gravado numa velha fita VHS de um antigo criador.
Foto de capa: Carlos Keller
Thu, 01 Jun 2023 - 23min - 152 - A Rolinha do Planalto
Foi o canto até então desconhecido que chamou a atenção do biólogo Rafael Bessa durante uma passarinhada no município de Botumirim, Norte de Minas Gerais. Ao se aproximar e ver o dono da voz ele se surpreendeu ainda mais. Tratava-se de uma espécie de ave que estava desparecida há 75 anos: a rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis). A redescoberta ocorreu em 2015 e foi anunciada dois anos depois no Congresso Avistar, em São Paulo.
Nessa edição de Sons da Terra, o repórter Marcelo Ferri e o biólogo Luciano Lima conversam com Pedro Develey, diretor da SAVE Brasil, Ong responsável pelo projeto de conservação da rolinha-do-planalto. Ele explicou que a área de ocorrência da espécie foi transformada em parque estadual. Atualmente a população é de apenas 15 indivíduos e foi necessário coletar ovos na natureza para reprodução em cativeiro.
Foto: Ciro Albano
Thu, 25 May 2023 - 33min - 151 - Quais são as aves que nos cercam?
Você já contou quantas aves vivem ao seu redor? Pousadas nas árvores da cidade, sobrevoando as praças, cantando na sua janela ou se alimentando no seu quintal? Segundo o biólogo Luciano Lima uma pessoa, mesmo morando no centro de uma cidade grande e distante da floresta, está rodeada por pelo menos 30 espécies de aves. Se viver em uma área mais afastada e florestada esse número pode até triplicar.
Nesse episódio de Sons da Terra, Luciano e os repórteres do Terra da Gente revelam as faces e sons das aves urbanas. Uma delas é o tuim (Forpus xanthopterygius), a menor espécie brasileira de psitacídeo, família das maritacas, araras e periquitos. Bandos vivem empoleirados em árvores da cidade.
No grupo das aves de rapina, o gavião-carijó (Rupornis magnirostris) e o carcará (Caracara plancus). Durante a noite o observador urbano pode se surpreender com a vocalização do urutau (Nyctibius griseus), um som assustador da ave mestra da camuflagem.
Foto de capa: Leonardo Amui
Thu, 18 May 2023 - 13min - 150 - O som da onça-pardaThu, 08 Oct 2020 - 08min
- 149 - Conheça os sotaques da arara-azul
Entre as 16 espécies de araras que existem no mundo, a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) é a maior, atingindo um metro de comprimento e cerca de 1,3 quilo. Ela tem outras características únicas, como as microtexturas nas penas que, ao rebaterem a luz, nos faz enxergá-la azul quando de fato é preta.
Você sabia que a arara-azul não é azul?
Mas o principal assunto do podcast hoje são os sotaques das araras-azuis. Os repórteres Marcelo Ferri e Paulo Augusto conversam com o biólogo Bruno Carvalho, do Instituto Arara Azul, que luta pela conservação da espécie no Pantanal. Bruno explica que a vocalização da ave é diferente dependendo da espécie. A arara-azul do Pantanal Sul canta diferente da arara-azul do Pantanal Norte que também é diferente ave que vive no Pará.
Araras e ararinhas, não confunda
Nesse episódio de Sons da Terra também explicamos as diferenças entre as diferentes araras brasileiras que tem plumagem azul.
Foto: Ciro Albano
Thu, 11 May 2023 - 20min - 148 - Conheça o podcast do Terra da Gente
O Sons da Terra é o podcast semanal do Terra da Gente, programa de natureza EPTV no ar há mais de 20 anos. Toda quinta feira os repórteres do TG e o biólogo Luciano Lima batem um papo sobre os sons da natureza.
Thu, 21 Jan 2021 - 02min - 147 - Papo Sons da Terra: Avistar
A equipe do Sons da Terra recebe Guto Carvalho, organizador do Avistar, uma grande encontro de observadores de aves de vários cantos do mundo. O repórter Paulo Augusto e o biólogo Luciano Lima conversam com Guto sobre o evento, que será realizado entre os dias 19 e 21 de maio em São Paulo/SP, e sobre observação de aves. Esse podcast foi transmitido ao vivo pelo nosso canal no YouTube.
Mon, 08 May 2023 - 1h 12min - 146 - Rãnzinha quebra o silêncio depois de 160 anos
A rãzinha-verrucosa (Ischnocnema verrucosa) é uma espécie endêmica da Mata Atlântica e foi descoberta em 1862. Desde então, sua vocalização não era conhecida. Mas depois de 160 anos ela finalmente resolveu "quebrar o silêncio" e seu coaxo foi registrado pesquisadores.
Nesse episódio de Sons da Terra os repórteres Marcelo Ferri e Paulo Augusto conversam com o responsável pela descoberta, João Victor Lacerda, pesquisador do INMA, Instituto da Mata Atlântica.
Thu, 04 May 2023 - 14min - 145 - Suindara: conheça a coruja das igrejas
Coruja-das-torres, coruja-da-igreja, coruja-branca, graxadeira, coruja-tesoureira, rasga-mortalha, coruja-do-campanário, coruja-de-celeiro ou, simplesmente, suindara. Ela tem muitos nomes e é uma das maiores e mais comuns espécies de coruja do Brasil. A fêmea, maior que o macho, pode chegar à meio quilo e 38 centímetros.
Nesta edição do Sons da Terra, os repórteres do TG conversam com o biólogo Luciano Lima sobre as diversas características da suindara, principalmente, o som. A ave, de hábitos noturnos, emite um grito forte que pode ser confundido com o de um felino. O podcast também fala dos hábitos alimentares da suindara, que é carnívora e adora roedores, principalmente ratos.
Foto: Jair Cehs / @expediçãonatureza
Thu, 27 Apr 2023 - 28min - 144 - O pio da jiripoca e outros sons dos peixes
Com 40 anos de carreira, o cantor Daniel emplacou diversos sucessos sertanejos, entre eles, a música “A Jiripoca Vai Piar”. Pouca gente sabe, mas jiripoca (Hemisorubim platyrhynchos), ou jurupoca, é um peixe e não uma ave. Trata-se de um bagre, ou seja, um peixe de couro, de bigode comprido, que gosta do fundo dos rios.
A jiripoca é encontrada no Norte e Centro-Oeste do Brasil. Ela se alimenta de peixes e invertebrados. Diz a lenda que quando é pescada e nada na superfície, a jiripoca emite um assovio agudo, parecido com o pio. Se isso é realidade ou não é uma questão controversa. Pesquisadores e pescadores com bastante experiência relatam nunca ter ouvido o “pio” da jiripoca. Mas é provável que ela emita sim algum tipo de som.
Um terço dos peixes do planeta se comunicam usando ondas sonoras. Nesse episódio de Sons da Terra os repórteres do TG conversam com o professor Alfredo Borie, que é especialista em bioacústica de peixes da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e com Ricardo Macedo Corrêa, coordenador do Laboratório de Ictiologia da USP-RP, sobre o universo sonoro dos peixes.
Thu, 20 Apr 2023 - 12min - 143 - A mariposa que imita beija-flor
Uma mariposa que imita o som do voo de um beija-flor. Outra que emite um som que os seres humanos não são capazes de ouvir, mas que servem para enganar um dos principais predadores, os morcegos. Essa espécie foi descoberta somente 40 anos depois de ser predita pelos naturalistas Charles Darwin e Alfred Wallace. Descubra a forma curiosa que esse inseto emite o som.
Neste episódio o jornalista Paulo Augusto e o biólogo Luciano Lima, conversam com o pesquisador Felipe Amorim, professor de Ecologia da Unesp de Botucatu.
Thu, 13 Apr 2023 - 10min - 142 - Para que os saguis cantam?
Quem aí já não ouviu um sagui cantando? O "fiu fiu" bem agudo emitido por esses primatas é uma característica muito conhecida deles. No Brasil existem 16 espécies de saguis, algumas ameaçadas de extinção. Mas será que uma espécie canta diferente da outra? Nesse episódio de Sons da Terra o primatólogo Fabiano Melo, coordenador do Centro de Conservação dos Saguis da Serra, da Universidade Federal de Viçosa (MG), conversa com o repórter Marcelo Ferri e com o biólogo Luciano Lima sobre essas diferenças.
Nesse episódio o pesquisador também discute as ameaças sofridas pelos saguis raros, como o sagui-da-serra e o sagui-da-serra-escuro, que estão se misturando com saguis "invasores" na região do Vale do Rio Doce em Minas Gerais.
Foto: sagui-de-tufo-branco - Silvana Kehrle
Thu, 06 Apr 2023 - 12min - 141 - Papo Sons da Terra: BluestOne
O Sons da Terra, podcast do Terra da Gente em parceria com a rádio CBN, estreia hoje o Papo Sons da Terra, um espaço para conversas e troca de ideias sobre natureza e seus personagens. Nossa primeira conversa é com o médico veterinário Alexandre Resende, gestor de projetos socio-ambientais da BluestOne, empresa de reciclagem de resíduos de Saltinho (SP).
Durante a conversa, Alexandre explicou como a solução para processar resíduos da BluestOne contribui com o meio ambiente já que transforma material que seria descartado em novas matérias primas. Ele também falou dos projetos de conservação patrocinados pela empresa.
Um desses projetos é o PAN (Plano de Ação Nacional) do pato-mergulhão, uma das aves mais ameaçadas do mundo. Outras iniciativas buscam a conservação da arara-azul-de-lear, papagaio-chauá, mutum-de-alagoas, entre outros. Em Saltinho, a empresa desenvolve um projeto para recuperação de nascentes.
Tue, 04 Apr 2023 - 41min - 140 - Bonito e briguento: conheça o beija-flor-tesoura
No episódio de hoje do Sons da Terra os repórteres do Terra da Gente conversam com o biólogo Luciano Lima sobre o beija-flor mais comum do Brasil.
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Thu, 25 Feb 2021 - 10min - 139 - Temido por uns, admirado por outros... conheça as características do morcego
Ouça a coluna 'CBN Sons da Terra' com a equipe do Terra da Gente.
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Thu, 18 Feb 2021 - 10min - 138 - Conheça os pássaros que preveem fenômenos climáticos
Ouça a coluna 'CBN Sons da Terra' com a equipe Terra da Gente
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Thu, 11 Feb 2021 - 10min - 137 - Uma das serpentes mais temidas; saiba mais sobre a cascavel
Ouça a coluna 'CBN Sons da Terra' com a equipe de reportagem do Terra da Gente
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Thu, 04 Feb 2021 - 09min - 136 - Conheça um dos sons mais exóticos da Mata Atlântica, o canto da 'araponga'
Ouça a coluna 'CBN Sons da Terra' com a equipe do Terra da Gente
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Thu, 28 Jan 2021 - 10min - 135 - O passarinho mentirosoThu, 01 Apr 2021 - 09min
- 134 - O Tom da naturezaThu, 25 Mar 2021 - 09min
- 133 - Cuitelinho, a ave que inspirou a música
A música Cuitelinho de Paulo Vanzolini e Antônio Carlos Xandó é um hino caipira gravado por Milton Nascimento, Nara Leão, Pena Branca e Xavantinho, Sérgio Reis e vários outros artistas. Mas você sabe o que é Cuitelinho?
(Foto: Norton Santos)
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Thu, 18 Mar 2021 - 09min - 132 - A natureza na música de Luiz Gonzaga
No segundo episódio da série sobre a a natureza na música brasileira, os repórteres do Terra da Gente Ananda Porto e Marcelo Ferri conversam com o biólogo Luciano Lima sobre a obra de Luiz Gonzaga. Ele era um profundo conhecedor da caatinga e se inspirava na natureza para compor e cantar.
Assista à reportagem do Terra da Gente no Globoplay
(Foto: Divulgação)
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Thu, 11 Mar 2021 - 10min - 131 - Conheça a origem do nome Chitãozinho e Xororó
Você com certeza conhece a dupla Chitãozinho e Xororó, mas já parou para pensar na origem desse nome? No Sons da Terra de hoje o repórteres Marcelo Ferri e Ananda Porto e o biólogo Luciano Lima falam sobre o Inhambu-xintã e o Inhambu-chororó, as aves que inspiraram o nome da dupla. Os cantores comentam que levaram em conta características das espécies para definir quem seria o Chitãozinho e quem seria o Xororó. É o primeiro episódio da série sobre a natureza na música brasileira.
(Foto: Divulgação)
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Thu, 04 Mar 2021 - 11min - 130 - A beleza e os encantos dos beija-flores
O Sons da Terra saiu do estúdio e foi ao encontro de seus personagens perto da mata. Os apresentadores do podcast gravaram este episódio em Monte Alegre do Sul (SP), em uma pousada conhecida pela quantidade e variedade de beija-flores. Rodeados pela floresta e pelas aves que vez ou outra invadiam o cenário da gravação, a turma do TG falou sobre os colibris.
Outra novidade é que, além do áudio, esse episódio especial também foi gravado em vídeo e transmitido ao vivo por streaming. Diante de registros históricos do arquivo do TG, os repórteres Ananda Porto, Ciro Porto, Marcelo Ferri, Paulo Augusto e o biólogo Luciano Lima trouxeram características e comentários sobre as diferentes espécies de beija-flores.
Tem, por exemplo, o buffy-crista-de-capacete (Oxypogon stubelii) com seu bico de apenas um centímetro. Já o bico do beija-flor-bico-de-espada (Ensifera ensifera) chega à 10 centímetros, maior até que o corpo dele. Ambas ocorrem na Colômbia.
O podcast também trouxe várias dicas para atrair beija-flores no jardim e cuidados que as pessoas devem ter com os bebedouros para não causarem doenças nas aves.
Foto: Rudimar Narciso Cipriani
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Thu, 30 Mar 2023 - 1h 01min - 129 - Os sapinhos surdos à própria voz
Já imaginou um animal que canta, mas não consegue ouvir a própria voz e nem a dos companheiros da mesma espécie? Pois esse é o caso de dois sapinhos estudados pelo Instituto de Biologia da Unicamp: o sapinho-pingo-de-ouro (Brachycephalus rotenbergae) e sapinho-pitanga (Brachycephalus pitanga).
O biólogo e professor Luís Felipe Toledo estudou o funcionamento do sistema auditivo desses anfíbios e descobriu que eles não têm tímpanos e são incapazes de perceber sons com frequência acima de 1.000 Hertz como é o caso da sua própria vocalização. Já os sons graves, com frequência abaixo dos 1.000 Hertz, com é o caso da nossa voz, são captados por um órgão auditivo ligado à perna do sapo.
Nesse episódio de Sons da Terra o biólogo discute com os repórteres do Terra da Gente as hipóteses e eventos evolutivos que podem ter levado os sapinhos à surdez parcial e outras curiosidades. Ele revela, por exemplo, que o sapinho-pingo-de-ouro possui esqueleto fluorescente e se comunica com gestos.
Foto: Luís Felipe Toledo
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Thu, 23 Mar 2023 - 13min - 128 - Grilos emitem som com as asas
Certamente você já ouviu o som de um grilo. Há até quem brinque com o famoso "cri-cri" quando não se obtém uma resposta para alguma questão desejada. Mas você já parou para pensar de fato nesse inseto? Como ele emite esse som e o motivo por qual é tão sonoro?
Os grilos pertencem à ordem Orthoptera, considerada a sexta mais diversa no mundo dos insetos. Estima-se que existam mais de 30 mil espécies diferentes nesse grupo ao qual fazem parte também as esperanças e gafanhotos.
Os sons que os grilos emitem são denominados de estridulação e apenas os machos têm o corpo desenvolvido para gerar o devido sonido. Um detalhe importante é que o som é gerado a partir do contato das asas anteriores. Basicamente o macho raspa a asa direita na asa esquerda. Como a estrutura apresenta uma espécie de "dentição", o atrito gera o som que escutamos. Funciona como uma espécie de "reco-reco" da natureza. Uma curiosidade é que o grilo levanta as asas e faz o movimento de abrir e fechar. O som é reproduzido no momento em que o inseto fecha as asas.
Mas afinal, por qual motivo os grilos estridulam? Não são todas espécies de grilos que emitem som, porém as que fazem isso tem uma razão importante: atrair uma parceira para reproduzir. A fêmea dos grilos é guiada pelo som para encontrar um par. E tem um detalhe, o tímpano dos grilos fica localizado nas pernas anteriores.
Os insetos da ordem Orthoptera são considerados os inventores da comunicação acústica, sendo então os primeiros organismos a se comunicarem por meio do som. Ouvir um grilo hoje em dia é uma forma de viajar no tempo, pois esses insetos compunham a trilha sonora do nosso planeta há quase 200 milhões de anos. Na era dos dinossauros, os grilos já estavam presentes.
Nesse episódio do “Sons da Terra” os repórteres do Terra da Gente conversam com Pedro Souza Dias, biólogo e professor do Departamento de Entomologia do Museu Nacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro. No bate-papo eles abordam muitas curiosidades sobre esses insetos tão populares, mas ainda pouco conhecidos pela maioria das pessoas.
Foto: Laboratório de Orthoptera
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Thu, 16 Mar 2023 - 17min - 127 - Azulão: o passarinho azul mais popular do Brasil
O último episódio da série sobre as aves mais populares do Brasil apresenta um protagonista pra lá de especial: o azulão (Cyanoloxia brissonii). Uma ave simbólica que chama atenção pelo colorido e pela beleza singular da voz.
O nome popular dessa ave é referente ao tom das penas do macho, já que a fêmea apresenta a plumagem castanha. De cor predominantemente azul, com partes contrastantes em tons metálicos, ele se destaca também por ter nuances em preto, e ainda um bico forte adaptado para se alimentar de grãos e sementes.
Mas diferente do que muitos pensam, essa ave não é parente de espécies como o bigodinho e caboclinhos. Na realidade ele pertence à família Cardinalidae, a mesma do sanhaçu-de-fogo e do tiê-de-bando.
O azulão gosta de viver em ambientes mais abertos e ensolarados como bordas de mata. É comum, na Caatinga, Cerrado e também pode ser encontrado em áreas de Mata Atlântica onde não tem uma floresta tão exuberante.
Você sabia que existe mais de uma espécie de azulão? Em nosso território, dois parentes próximos dele são encontrados: o azulinho (Cyanoloxia glaucocaerulea) e o azulão-da-amazônia (Cyanoloxia rothschildii). É possível diferenciar cada uma dessas espécies pelo canto e área de distribuição.
Nesse episódio do “Sons da Terra” os repórteres do Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima trazem algumas curiosidades sobre essa espécie tão admirada do nosso país.
Foto: Rudimar Narciso Cipriani
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Thu, 09 Mar 2023 - 12min - 126 - Patativa: a ave discreta de canto complexo
A patativa (Sporophila plumbea) é uma espécie de papa-capim que tem duas populações no Brasil, uma ao Norte, nos estados de Roraima, Amapá e Pará. E outra parte presente na região Centro-oeste, Sudeste e Nordeste do país.
É considerada uma ave discreta, tanto o macho quanto a fêmea, mesmo o casal sendo diferente um do outro. Como na grande maioria dos casos das espécies do gênero Sporophila, a fêmea da patativa é parda. Já o parceiro apresenta o visual predominantemente cinza, com algumas partes do corpo em tons mais claros.
Possui dois parentes que também são denominados de "patativa", como o chorão, conhecido ainda como patativa-chorona, e ainda a patativa-tropeira. O chorão se difere visualmente da pativa "comum" por apresentar o bico amarelo e parte da região da barriga em tom esbranquiçado, sendo semelhante apenas com o jovem da espécie mencionada. Já a patativa-tropeira tem como a principal diferença visual a coloração do bico, que assim como no chorão, também é amarelo. A plumagem é predominantemente cinza, a tornando muito semelhante da protagonista do programa.
Além do aspecto visual é possível identificar cada uma dessas espécies pela vocalização. Uma curiosidade é que em tupi, patativa significa pessoa que fala muito. Dá para entender o motivo deste nome quando se escuta o canto da espécie, que surpreende pela complexidade.
Nesse episódio de "Sons da Terra" os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima trazem informações e curiosidades sobre essa espécie tão admirada do nosso país.
Foto: Ananda Porto/TG
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Thu, 02 Mar 2023 - 13min - 125 - Bicudo: o raro cantador dos campos
Ele é pequeno, tem plumagem discreta e um bico grande e forte que inspirou seu nome popular: bicudo (Sporophila maximiliani). E é quando abre o bico e estufa o peito que ele se revela um dos maiores cantores do Brasil. Talentoso e, infelizmente, muito raro.
O bicudo já desapareceu de muitas regiões do Brasil. Estima-se que existam apenas 250 indivíduos na natureza enquanto no cativeiro são mais de 200 mil, isso contando só os legalizados no Ibama. Entre as principais ameaças estão a captura ilegal para criação em gaiola e a perda de habitat para lavoura ou represas.
Neste episódio de Sons da Terra os repórteres do Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima conversam com Flávio Ubaid, coordenador do Projeto Bicudo, responsável pela reintrodução de 80 bicudos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Porto Cajueiro, no Norte de Minas Gerais. Os pássaros soltos na reserva tinham sido apreendidos por órgãos de fiscalização ou foram doados por criadores.
Foto de capa: Jonatas Rocha
O episódio também revela os diferentes cantos do bicudo, chamados de dialetos, e como alguns desses dialetos sumiram de áreas naturais sendo hoje reproduzidos apenas em cativeiro.
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Thu, 23 Feb 2023 - 12min - 124 - O encanto da voz dos coleiros
No terceiro episódio da série sobre os passarinhos mais populares do Brasil o podcast “Sons da Terra” traz duas espécies muito admiradas pela voz: o coleirinho (Sporophila caerulescens) e coleiro-do-brejo (Sporophila collaris).
Parentes, ambas trazem nos nomes populares características da aparência: apresentam um colar na região do pescoço. Essa marca é especifica dos machos, já que as fêmeas são bem mais discretas e possuem uma coloração castanha.
O coleirinho é mais abundante do que o primo coleiro-do-brejo. Com aproximadamente 12 centímetros essas espécies se diferem pelo canto e pela plumagem. O primeiro possui as penas esbranquiçadas na região da barriga e o dorso em tom escuro. Próximo ao bico, tem detalhes em branco, que parecem formar um bigode e que faz ligação com o colar na região do pescoço, também da mesma cor.
Já o coleiro-do-brejo possui um colorido mais evidente, isso porque, além dos tons de branco e preto, ele apresenta ainda penas na cor bege, quase creme. Uma outra diferença entre estas duas aves está no bico, que no coleirinho é mais claro, enquanto no coleiro-do-brejo é escuro e o formato é mais robusto. A própria anatomia do bico dessas aves revela a dieta: são comedores de sementes por excelência.
Nesse episódio do “Sons da Terra” os repórteres do programa trazem mais curiosidades sobre essas aves que são alvo do comércio ilegal e já sofreram muito no passado devido a essa ação. Participam também o biólogo Luciano Lima e o pesquisador e especialista em bioacústica, Carlos Araújo, que explica como é o aprendizado do canto de uma ave.
Foto: José Augusto Rondon Ribeiro
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Thu, 16 Feb 2023 - 15min - 123 - Bigodinho, o pequeno viajante
No segundo episódio da série sobre os passarinhos populares do Brasil o Sons da Terra fala do bigodinho (Sporophila lineola). Ele mede entre 10 e 11 centímetros e pesa entre 7 e 12 gramas, é tão leve quanto uma moeda de 1 real. O macho é inconfundível: dorso preto, barriga cinza claro, quase branca, e um bigode branco bem marcante que dá nome à espécie. O bico é pequeno e todo negro. Já a fêmea é toda parda, um pouco mais clara nas partes inferiores.
É uma ave que gosta muito de sementinhas e por isso frequenta muito os campos abertos, campos cultivados e capoeiras. Devido ao canto, é ave apreciada e a capturada para o comércio ilegal o que provocou uma drástica diminuição nas suas populações, especialmente no Nordeste.
Nesse episódio de Sons da Terra o biólogo Luciano Lima explicou que parte dos bigodinhos é residente e parte migratória. Os residentes estão nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Bahia. Mas os que frequentam a região Sul migram durante o verão para a Amazônia e para os estados do Nordeste, principalmente para o Rio Grande do Norte e Ceará. No Espírito Santo e Paraná o bigodinho aparece em dezembro para nidificar e desaparece em março e abril, começando a surgir no leste do Maranhão e Piauí a partir de maio. No sul de Minas Gerais e São Paulo a espécie aparece em novembro, desaparecendo no desenrolar do mês de abril.
O bigodinho faz parte de um grupo de aves que aprende a melodia do canto quando é filhote. São os Oscines. Durante esse aprendizado pode haver variações e por isso são pássaros que tem “sotaques” diferentes dependendo da região. O ornitólogo Leonardo Lopes, coordenador de um projeto de conservação do bigodinho em Florestal, região metropolitana de Belo Horizonte, explica essas variações.
Foto: Leonardo Casadei
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Thu, 09 Feb 2023 - 12min - 122 - Pintassilgo, um imitador talentoso
O Sons da Terra está de volta depois das férias de janeiro e para comemorar o retorno traz uma série sobre as aves mais populares do Brasil. O personagem de estreia é um cantor talentoso, o pintassilgo (Spinus magellanicus). A espécie ocorre em quase todo Brasil com exceção da Amazônia e Nordeste e tem um canto rápido e muito apreciado por criadores. O pintassilgo é um passarinho de 11 centímetros. O macho é amarelo com uma máscara preta bem característica que facilita a identificação. Por causa dessa máscara ele é chamado de pintassilgo-de-cabeça-preta em algumas regiões. Tem também uma faixa oculta nas asas visível apenas quando voa. A fêmea é menos colorida, não tem a máscara preta e em vez de um amarelo vibrante tem a plumagem mais pro verde oliva. O pintassilgo gosta de comer sementes, principalmente sementes de flores e pequenos frutos secos, adora as sementes de capins, inclusive do picão e do dente-de-leão. Quando não está no período reprodutivo vive em bandos numerosos e até bandos mistos, com outras espécies. O pintassilgo só não canta quando está trocando as penas, geralmente em abril. Quando quer atrair a fêmea canta mais, pode vocalizar por até dois minutos sem interrupção. No podcast, o biólogo Luciano Lima explica que o pintassilgo é também um ótimo imitador. Ele próprio testemunhou a ave imitar numa só cantada mais de 20 espécies. O repertório heterogêneo ajuda a conquistar a parceira. No cativeiro os criadores conseguiram “moldar” o canto do passarinho gravando os cantos que consideravam mais bonitos e colocando para os filhotes ouvirem. Ao longo dos anos o canto do pintassilgo de cativeiro ficou diferente do canto original, da natureza. O médico veterinário Edson Amorim de Castro explicou essas variações no podcast. Foto: Justiniano MagnagoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Thu, 02 Feb 2023 - 14min - 121 - Conheça o repertório vocal do suiriri
O assunto de hoje do Sons da Terra é uma ave abundante no nosso território e tem um canto característico que lhe deu o nome popular: suiriri (Tyrannus melancholicus). Dependendo da região, ele tem outros nomes como siriri, sivirino e catimbozeiro. É da mesma família do bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) e muitas vezes é confundido com ele, mas não tem a máscara negra característica do primo. Outra característica marcante do suiriri é o supercílio branco.
Nesse episódio de Sons da Terra o biólogo Luciano Lima explica que o suiriri faz uma migração parcial, ou seja, tem populações em que todos indivíduos migram, como é o caso dos que vivem nas montanhas, e populações em que apenas alguns indivíduos são migradores, caso dos suiriris do sul da Amazônia. Fato é que na primavera e verão ele pode ser visto em todo Brasil, mas no inverno e outono desaparece de algumas partes do Sudeste e Sul do país.
Os repórteres Ananda Porto e Paulo Augusto explicam também que na maior parte do tempo o macho e a fêmea são idênticos, mas em momentos de maior excitação o macho eriça as penas da cabeça e exibe um detalhe alaranjado, assim como o primo bem-te-vi. Outra curiosidade é o repertório vocal do suiriri que tem vários cantos diferentes emitidos de acordo com a situação ou período do dia.
Foto: Maicon Birdwatching
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Thu, 29 Dec 2022 - 14min - 120 - Cervo-do-pantanal, o parente brasileiro das renas do Papai Noel
O Sons da Terra dessa semana traz um bicho que quase não faz som, só um gemido discreto quando o macho persegue a fêmea ou quando tem conflito entre dois indivíduos. Mas se o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) vocaliza pouco, por outro lado ouve muito. Sendo uma presa em potencial, o cervo tem que estar sempre de orelha em pé.
Nesse episódio de Sons da Terra os repórteres do TG e o biólogo Luciano Lima conversam com o pesquisador Maurício Barbanti, professor da Unesp em Jaboticabal e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos (Nupecce). Segundo Barbanti, além da audição, os cervos-do-pantanal tem o olfato muito apurado.
Apesar do nome, esse cervídeo não ocorre apenas no Pantanal, mas também em áreas alagáveis do rio Guaporé, entre Rondônia e Mato Grosso, na Ilha do Bananal, no Tocantins e nos Esteros de Iberá, na Argentina. Aqui no estado de São Paulo muitas das áreas originais do cervo foram alagadas após a construção de usinas hidrelétricas. Na década de 90 os animais foram resgatados e levados para criadouros ou para as várzeas do rio Mogi Guaçu, na região de Luiz Antônio.
Ele é o maior cervídeo da América do Sul, pesa entre 80 e 150 quilos e mede até um metro e trinta de altura. Os machos tem chifres que podem possuir de 4 até 10 pontas. A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) consideram a espécie "vulnerável" e sua área de distribuição geográfica foi radicalmente reduzida a partir do século XX.
Foto: Carlos Tuyama
Recentemente a fusão entre dois centros de pesquisa, o Centro de Conservação do cervo-do-pantanal e o Nupecce deu origem ao maior criadouro de cervídeos do mundo que fica no campus da Unesp em Jaboticabal.
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Thu, 22 Dec 2022 - 10min - 119 - Ariramba: parece beija-flor mas não é
De penas brilhantes, praticamente metálicas, e um bico comprido... assim é a ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda), uma espécie que por tais características é frequentemente confundida com beija-flores, porém na realidade não tem nenhuma relação com essas aves. Inclusive alguns parentes não tão distantes da ariramba são o martim-pescador e o joão-bobo. Espécies essas que assim como ela, nidificam em barrancos.
Mas a semelhança com os colibris é tanta que rendeu à ariramba alguns nomes populares associados aos mestres do ar, como beija-flor-d'-água, beija-flor-grande e cuitelão. Outro nome popular conhecido dela é bico-de-agulha.
O bico, aliás, é uma característica marcante dessa espécie, e é adaptado pra ela capturar presas em voo. Não à toa é fácil observar essa ave na espreita para caçar algum inseto. A ariramba-de-cauda-ruiva é uma entre as 15 representantes que compõe a família Galbulidae.
De ampla distribuição pelo Brasil, essa ave encanta observadores de aves, inclusive motiva pessoas a começarem a passarinhar.
Neste episódio de 'Sons da Terra' os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima trazem informações e curiosidades sobre essa ave que pode ser facilmente reconhecida pela voz, e também por cantar em dueto.
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Thu, 15 Dec 2022 - 11min - 118 - Gatos selvagens do Brasil
Você conhece a onça-pintada, a onça-parda e provavelmente já ouviu falar da jaguatirica que em alguns lugares é chamada de oncinha. Mas sabia que o Brasil tem ao todo 10 espécies de felinos, muitos deles desconhecidos da maioria das pessoas. Sete espécies são consideradas de pequeno porte, com peso do adulto variando entre 2 e 7kg. São muito ariscos e sorrateiros.
Tem o gatos-do-mato-grande (Leopardus geoffroyi) e o gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus). Um pesa em média 5 quilos e o outro 2,5 kg. Ambos são solitários e se alimentam de pequenos mamíferos, aves e répteis sendo que o gato-do-mato-grande pode predar animais maiores, como lebres, ratões-do-banhado e até mesmo filhotes de capivara.
Já o gato-macambira (Leopardus tigrinus) é considerado o menor felino do Brasil com peso médio em torno de 2kg. Ele come pequenos roedores, lagartos e pequenas aves. Sua distribuição geográfica abrange o norte e nordeste do Brasil, além das Guianas e Venezuela.
Outro felino nativo é o gato-maracajá. Ele pesa em torno de 3 kg e apresenta uma cauda muito longa, a qual pode representar até 40% do comprimento do corpo. Está presente em todos os biomas brasileiros, no entanto, não utiliza ambientes campestres, sendo sua ocorrência restrita aos habitats florestais.
É um felino bem adaptado para a vida na copa das árvores: tem olhos bem grandes e protuberantes, além de patas com articulações flexíveis que permitem uma rotação de até 180 graus. Esta característica lhe dá a rara habilidade entre os felinos de descer de uma árvore de cabeça para baixo.
O Brasil ainda abriga duas espécies de gato-palheiro. O gato-palheiro-do-pantanal (Leopardus braccatus) e o gato-palheiro-pampeano (Leopardus munoai). Esse último restrito à porção sul do Brasil sofre com a perda de habitat, os campos nativos do Pampa.
Nesse episódio de Sons da Terra, os repórteres do TG e o biólogo Luciano Lima discutem com o pesquisador Felipe Peters, do Projeto Felino dos Pampas, as características e ameaças aos gatos nativos do Brasil.
Foto: Felipe Peters / Felinos do Pampa
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Thu, 08 Dec 2022 - 11min - 117 - A relação do jacu com o café
O jacuguaçu (Penelope obscura) é uma ave popularmente conhecida e que chama atenção pela aparência e também pelos diferentes sons que emite.
Com cerca de 75 centímetros a espécie apresenta uma plumagem escura e um contraste avermelhado na região da garganta. O macho possuí também a íris no mesmo tom da barbela.
Além de ter uma vocalização nada discreta, uma curiosidade é que o jacu emite som também ao bater as asas. Comum de ser observada em grupos, a espécie é considerada uma dispersora de sementes e já sofreu no passado certas ameaças, por ter sido caçada.
Você já ouviu falar no café de jacu? É um café que foi colhido após ter passado pelo sistema digestivo do animal. Considerado uma iguaria, possui um sabor diferente e tem alto custo no mercado.
Nesse episódio de 'Sons da Terra' os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima conversam sobre essa ave que também é conhecida por jacu-velho.
Foto: Marco Silva
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Thu, 01 Dec 2022 - 13min - 116 - A voz das áreas rurais
Qual é o canto da natureza que lhe remete às áreas rurais? Entre tantos sons que compõem a paisagem nesse ambiente, um dos mais comuns e presentes é o canto do anu-branco (Guira guira).
A ave, que chama atenção pelo porte avantajado e cauda comprida, tem ampla distribuição pelo país e se destaca por viver em grupo e por ser um predador voraz. Tendo como parte da dieta insetos, roedores, serpentes, e até filhotes de outras aves.
O comportamento coletivo dessa ave se destaca também no período reprodutivo, em que várias fêmeas depositam os ovos em um único ninho. Além da voz característica, o anu-branco apresenta um repertório particular para se comunicar com o bando.
Nesse episódio do 'Sons da Terra' os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima trazem informações sobre essa ave que apesar de ser considerada comum, apresenta curiosidades.
Foto: Wagner Loureiro
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Thu, 24 Nov 2022 - 12min - 115 - A ave confundida com filhote de bem-te-vi
Certamente você já viu uma ave pequena com cerca de 10 centímetros que apresenta as cores semelhantes a de um bem-te-vi e pensou que poderia ser um filhote dessa espécie. É comum fazer essa associação, porém na grande maioria dos casos esse tal filhote se trata de uma cambacica (Coereba flaveola), uma outra espécie de ave.
Além do tamanho uma das diferenças entre essas aves que pode de ser notada a primeira vista e que ajuda a identificação da ave menor é que ela apresenta um bico pontiagudo. O formato inclusive é apropriado para que a cambacica consiga se alimentar. Ela costuma perfurar a corola das flores para se nutrir de néctar.
Por isso, não é raro observar uma cambacica pelos jardins, quintais e parques. A ave costuma também visitar os bebedouros colocados para os beija-flores. Ela se alimenta ainda, de frutos e pequenos insetos.
Apesar de ser considerada uma espécie comum e abundante no território brasileiro essa ave tem características curiosas, que envolvem desde o comportamento para construção do ninho até o repertório vocal.
Neste episódio de 'Sons da Terra' os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima conversam sobre esse passarinho que é tão presente no nosso cotidiano.
Foto: Regina Brisolla Manzur
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Thu, 17 Nov 2022 - 11min - 114 - Capivara emite sons curiosos
Considerado o maior roedor do mundo, a capivara é uma espécie abundante no Brasil e está presente inclusive em áreas urbanas. O que justifica a presença dela em ambientes completamente inesperados é o fato de que ela tem facilidade para se adaptar a diversos locais. Basta ter água e capim para que o animal consiga viver bem e tranquilamente.
O nome popular tem relação justamente com o hábito alimentar da espécie, em tupi guarani, capivara significa 'comedor de capim'. De comportamento semiaquático, o animal foi descrito em 1766 como uma espécie de porco, e confundiu muitos cientistas na época devido a aparência e porte.
Entre 20 e 6 milhões de anos atrás existia no oeste da Amazônia uma capivara que era enorme, apresentava o tamanho semelhante a de um hipopótamo.
Nesse episódio de 'Sons da Terra' os repórteres do programa Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima apresentam características e informações sobre esse roedor simpático que emite vocalizações curiosas, que variam desde um tipo de assobio até um som semelhante a um latido de um cachorro.
Foto: Ernane Junior
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Thu, 10 Nov 2022 - 13min - 113 - A relação do gavião com as cigarras
Durante os meses mais quentes é comum ouvir na região Sudeste a vocalização das cigarras. Muita gente se incomoda com o barulho alto emitido pelo inseto, mas há quem faça a festa com a presença delas por aqui, um exemplo disso são as aves.
E entre as diferentes espécies que se esbaldam nesse período, uma que se destaca é um gavião migratório, o sovi (Ictinia plumbea). Com pouco mais de 30 centímetros esse predador chama atenção também pela beleza. Possui as penas acinzentadas em tonalidades variadas, os pés alaranjados e os olhos vermelhos. Em voo é possível perceber penas em tons de ferrugem na ponta das asas. Já o jovem do sovi se difere por completo dos adultos, é mais claro e apresenta penas rajadas.
A espécie que geralmente é observada aos pares ou sozinha pode ser encontrada também em grupos maiores, seja para caçar ou também para realizar a migração.
Insetos fazem parte dos alimentos favoritos desse gavião, que também é conhecido popularmente como gavião-sauveiro e gavião-pombinha.
Neste episódio de 'Sons da Terra', os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima conversam sobre o sovi, um gavião considerado comum, porém que passa sem ser notado por muita gente.
Foto: Norton Santos
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Thu, 03 Nov 2022 - 14min - 112 - Sabiá-poca e o canto que estoura
Que a primavera é anunciada pela cantoria das aves muita gente já sabe. Na região Sudeste vocalizações como do sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), ave símbolo do Brasil marcam essa estação de renovação da vida. Mas ele não é o único sabiá que solta a voz nesse período, outra espécie que demarca o território é o sabiá-poca (Turdus amaurochalinus).
Com média de 21 centímetros a espécie que apresenta as penas em tons escuro de castanho e acinzentado pode ser confundida ainda com outro sabiá que é comum em áreas urbanas, o sabiá-barranco (Turdus leucomelas), mas é possível sim diferenciar uma ave da outra, e a equipe do Terra da Gente traz algumas dicas.
O sabiá-poca possui em alguns períodos um bico amarelado inconfundível, e essa cor está associada ao período reprodutivo. No canto ele também apresentar um detalhe específico, um chamado que assemelha um "estourar", o que faz jus ao nome "poca", que em tupi significa aquilo que arrebenta e estoura.
Neste episódio do 'Sons da Terra' os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima conversam sobre essa espécie que está tão presente no cotidiano de muitas pessoas.
Foto: Ney Matsumura
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Thu, 27 Oct 2022 - 13min - 111 - Um pássaro abençoado: conheça o cardeal-do-nordeste
Ele tem uma das vozes mais bonitas do Brasil e, como se não bastasse, é também uma das aves mais bonitas do Brasil. O cardeal-do-nordeste é um pouco maior que o canário, mede cerca de 17 centímetros e se destaca pelo vermelho intenso da cabeça. Na época da reprodução costuma cantar logo ao amanhecer, fazendo verdadeiras alvoradas matinais, e por isso também é chamado de galo-de-campina.
É uma espécie típica da Caatinga, do nordeste brasileiro como o próprio nome diz, mas tem aparecido em outras partes do Brasil. Além da expansão natural da distribuição, era um passarinho criado em gaiola e alguns escaparam, ajudando a aumentar as populações fora da área original. Hoje encontra-se o cardeal-do-nordeste tamém no Sudeste e Sul.
Nesse episódio de Sons da Terra, os repórteres do Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima discutem as lendas e crenças ao redor da espécie que tem a fama de “chamar a chuva” no sertão. Luciano Lima também explica a origem do nome, uma referência aos cardeais católicos que usam vestes brancas, pretas e vermelhas.
Foto: Jefferson Bob
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Thu, 20 Oct 2022 - 12min - 110 - A verdadeira voz do golfinho-nariz-de-garrafa
O personagem de hoje do Sons da Terra é um mamífero dos mares que vive em águas tropicais e temperadas do mundo inteiro e é uma das espécies de golfinhos mais comuns nos litorais do Brasil: o golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus). Ele também é chamado de Flipper por causa de uma série de TV americana dos anos 60 em que o golfinho era um animal de estimação.
Mas quem assistiu a série não vai reconhecer a vocalização verdadeira do golfinho-nariz-de-garrafa porque o Flipper da TV tinha um som criado em estúdio. Os sonoplastas do programa desenvolveram a voz “fake” a partir da alteração da vocalização de uma ave, o Kookaburra, para que o personagem tivesse um som mais comercial e audível. Fato é que a vocalização do Flipper ficou marcada na memória das pessoas e foi usada em várias produções de Hollywood (ouça o podcast).
Na natureza esse golfinho tem um repertório vocal gigantesco. No Oceano Pacífico a ONG Ocean Sound gravou recentemente 233 assobios de golfinhos-nariz-de-garrafa. Destes, 98 foram classificados como assobios-assinatura, ou seja, uma marca única daquele indivíduo. O médico veterinário Raul Rio Ribeiro, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e coordenador da ONG, conversou com os apresentadores do podcast sobre a língua dos golfinhos.
Já o biólogo Luciano Lima ressaltou que o período de 2021 a 2030 foi declarado Década das Nações Unidas de Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como década do oceano. Segundo a ONU, a ciência oceânica recebe apenas 4% dos gastos em pesquisa do mundo todo apesar da importância desse ambiente para o futuro do homem e do planeta.
Nesse episódio o repórter Paulo Augusto também conta como é a pesca cooperada, uma parceria entre golfinhos e pescadores no litoral de Santa Catarina.
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Thu, 13 Oct 2022 - 14min - 109 - O falcão 'fantasma'
Entre tantas espécies misteriosas que existem nas nossas florestas, encontra-se um falcão considerado fantasma, isso porque ele é muito mais ouvido do que visto. A espécie florestal tem ampla distribuição pelo país e possui habilidade para voar no ambiente de mata fechada sem ser notado. Assim é o falcão-relógio (Micrastur semitorquatus).
Com menos de 60 centímetros o rapinante pode apresentar as penas em dois tons distintos. De aparência esguia, o falcão tem comportamentos curiosos, como por exemplo o fato de reproduzir em ocos de árvores.
O nome popular da ave aguça a criatividade e tem relação com a vocalização da espécie e também com uma demonstração de temperamento.
Nesse episódio do 'Sons da Terra' os repórteres do Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima conversam sobre essa espécie fantástica da nossa avifauna.
Foto: Alessandro Abdala
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Thu, 06 Oct 2022 - 12min - 108 - O som do quati
O ouvinte David Carmo, de Rio Claro (SP) enviou para a equipe do Sons da Terra uma gravação feita em um fragmento de mata ao lado de um canavial do município. O som da vocalização de um animal já tinha confundido amigos dele especialistas em aves em um grupo do Whattsapp. Realmente parece um passarinho, mas é o som do quati (Nasua nasua).
O quati é da família dos procionídeos, a mesma do furão, que no Brasil também incluiu o mão-pelada e o jupará. Nesse episódio de Sons da Terra o biólogo Luciano Lima explica a relação dessa família com duas constelações, a do Cão Maior e a do Cão Menor.
Os repórteres Ananda Porto e Marcelo Ferri explicam que os quatis são animais exclusivos das Américas do Sul e Central e no Brasil ocorrem em todos os domínios naturais. São animais sociáveis, e muito inteligentes. Se alimentam de frutas, insetos, pequenos répteis, peixes.
Os apresentadores do podcast também discutem o hábito de alimentar os quatis em lugares onde ele se aproxima das pessoas, uma prática que oferece risco tanto aos animais quanto aos humanos.
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Thu, 29 Sep 2022 - 14min - 107 - Aves que anunciam a primavera
Quem aí reparou que as aves estão cantando mais? Nessa época do ano na região Sudeste não é difícil acordar cedo com o cantarolar de espécies como sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) e o sabiá-barranco (Turdus leucomelas). Consideradas despertadores naturais, essas e outras espécies estão muito mais ativas e vocais por um motivo especial: chegou o período de renovação da vida.
O ciclo reprodutivo de uma grande diversidade de aves se dá justamente na chegada da nova estação, a primavera. A relação entre essa nova fase com a reprodução do passaredo se dá justamente pelo fato de que nesse período os dias ficam mais longos, a temperatura aumenta, e a oferta alimentar também.
Para celebrar esse renascer da vida, os repórteres do Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima conversam nesse episódio sobre algumas espécies que marcam presença e compõem a trilha sonora da 'estação das flores'. Aves como tico-tico (Zonotrichia capensis), trinca-ferro (Saltator similis), corruíra (Troglodytes musculus) e sabiá-una (Turdus flavipes) são mencionadas.
Foto: Leonardo Casadei
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Thu, 22 Sep 2022 - 14min - 106 - O pescador bom de bico
O martim-pescador-grande (Megaceryle torquata) é a maior espécie da família dos martins-pescadores no Brasil. Ele tem um bico pontudo utilizado para apanhar os peixes dentro d’água. Pousado em um galho sobre a água ou voando no mesmo lugar (peneirando), o martim observa e lança-se como uma flecha sobre os peixes, às vezes submergindo totalmente. Ele chega a usar as asas como remos para voltar à superfície.
Nesse episódio de Sons da Terra, os repórteres do Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima comentam que o martim-pescador-grande é visto muito frequentemente pelos pescadores porque está sempre na beira do rio. Geralmente ele chega ao ponto de pesca no amanhecer, vindo de uma área de dormida mais distante.
Ao chegar, anuncia sua presença com um grito forte e repetido, semelhante ao som de uma matraca. Por isso mesmo é chamado de matraca no Rio Grande do Sul. E quando canta empoleirado, ele também faz uma coreografia, um movimento rápido e sincronizado de cabeça e cauda, para afastar outros martins-pescadores do seu território de pesca ou para dar alarme da presença de algo estranho.
O podcast também revela curiosidades sobre a alimentação e a reprodução da espécie, além de revelar quem são seus parentes mais raros ou famosos.Foto: Ênio D´Ávila
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Thu, 15 Sep 2022 - 14min - 105 - Os cantos do inhambuguaçu
Em áreas densas de Mata Atlântica a voz do inhambuguaçu é uma das que mais chama atenção pelo timbre e potência. O canto marcante e característico pode ser escutado de longe e às vezes até confundir o ouvinte sobre qual direção está sendo emitido.
Mas apesar da ave ser facilmente identificada pela voz, o inhambuguaçu (Crypturellus obsoletus), é uma daquelas espécies difíceis de serem observadas na floresta. A ave terrestre, além de apresentar a plumagem discreta, é extremamente arisca.
Da mesma família das codornas, perdiz e do macuco, o inhambuguaçu também teve um passado sombrio, sendo considerada uma das aves mais caçadas há alguns anos. Apesar disso, o estado de conservação da espécie não é preocupante, pois diferente de outros parentes, ele consegue se adaptar a alguns ambientes e tolerar áreas de florestas secundárias.
Neste episódio de 'Sons da Terra', os repórteres do Terra da Gente e o biólogo Luciano Lima trazem informações e curiosidades sobre o inhambuguaçu, considerado um parente vivo que se assemelha muito dos dinossauros.
Foto: Elvis Japão
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Thu, 08 Sep 2022 - 14min - 104 - Parece mas não é
O ouvinte Sérgio Vick, de Pirassununga (SP), interior de São Paulo, e gosta muito de ouvir o som dos pássaros e já aprendeu a identificar alguns deles como o trinca-ferro e sabiá. Mas tem uma vocalização que o Sérgio não consegue saber de quem é. Ele então mandou o áudio para a equipe do Sons da Terra que desvendou a questão. Para surpresa do ouvinte, o dono da voz misteriosa é um primata e não uma ave (ouça o podcast).
Nesse episódio de Sons da Terra, os repórteres do Terra da Gente conversam com a bióloga Carolina Lisboa, da Universidade de Brasília, que gravou 25 vocalizações diferentes do macaco-prego e estudou o repertório vocal da espécie Sapajus-libidinosus.
Assim como o macaco que enganou o ouvinte Sérgio, existem anfíbios que “imitam” passarinho. É o caso da rã-de-corredeira, que vive sob o som barulhento das corredeiras e emite uma espécie de “piado” em baixinho, capaz de confundir até observadores mais experientes.
Ainda nesse episódio, o biólogo Lima revela quais são as aves que tem a vocalização parecida com o mugido do boi e uma outra que já foi confundida com fantasma.
Foto: Antônio Souto
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Thu, 01 Sep 2022 - 10min - 103 - Jubarte, a baleia que canta e encanta
Durante o inverno o Litoral Norte de São Paulo recebe visitas ilustres e de peso, as baleias-jubarte. A espécie que se alimenta na região Antártica realiza uma migração para o nosso país, passa por diferentes lugares da costa brasileira e se reproduz em Abrolhos, na Bahia.
Desde 2016 o número de jubartes avistadas no nosso território tem aumentado consideravelmente. A espécie já sofreu um declínio enorme da população devido a um passado intenso de caça. Em meados de 1985 quando se encerrou essa prática, a população dessa baleia começou a recuperar.
Atualmente se estima que a população das baleias-jubartes esteja igual ao que existia antes do período de caça, ou seja, aproximadamente 25 mil baleias.
A espécie que está reocupando áreas que ocupavam no passado encanta pelo tamanho, comportamento e beleza. Este ano a temporada das jubartes está atípica, já bateu novos recordes e intriga pesquisadores por novos comportamentos observados.
As baleias-jubarte são popularmente conhecida como as baleias cantoras, mas você sabe por qual motivo elas cantam? Vamos descobrir juntos!
Nesse episódio do Sons da Terra, os repórteres do programa conversaram com Julio Cardoso, fundador do Projeto Baleia à Vista, que monitora as baleias em Ilhabela (SP), e com a Daniela Pivari, bióloga que faz parte do projeto e é especialista em bioacústica.
Foto: Júlio Cardoso/ Projeto Baleia à VistaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Thu, 25 Aug 2022 - 13min - 102 - Trinca-ferro, um passarinho bom de bico
Ele é dono de uma voz invejável e por isso já foi uma das espécies de aves mais capturadas para criação em gaiola. Este episódio de Sons da Terra fala do trinca-ferro, um passarinho de uns 20 cm de comprimento, dorso esverdeado, cauda e a cabeça acinzentados e uma faixa branca em cima dos olhos. A marca mais evidente e que dá nome à espécie é o bico muito forte e robusto.
Em algumas regiões o trinca-ferro é conhecido como tempera-viola, pixarro, bico-de-ferro ou chama-chico. No podcast o biólogo Luciano Lima explica que a espécie tem sotaques dependendo da região já que o filhote aprende a cantar com os pais e nessa fase podem ocorrer variações. Ou seja, o trinca-ferro de Minas Gerais tem o canto um pouco diferente do trinca-ferro do Rio de Janeiro ou do Paraná.
(Foto: Leonardo Casadei)
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Thu, 18 Aug 2022 - 12min - 101 - A rolinha que imita o guizo da cascavel
Fogo apagooouuuu... Quem aí já não ouviu uma ave cantando assim? Pelo menos essa foi a forma que o sertanejo interpretou a vocalização dessa rolinha muito comum no campo e que é uma das 20 representantes silvestres brasileiras da família das pombas (Columbidae).
Também chamada de rolinha-carijó, rolinha-pedrês e rolinha-cascavel, a fogo-apagou tem uma plumagem marcante acinzentada e penas rajadas, como camadas, que parecem escamas. Tal característica ajuda a espécie a se camuflar. Quando levanta as asas revela também a coloração ferrugem na parte posterior.
Nesse episódio de Sons da Terra, os repórteres Ananda Porto e Marcelo Ferri conversam com o biólogo Luciano Lima sobre os sons da rolinha que não se restringem ao canto. Ela também faz uma espécie de estralo com as asas ao voar, algo parecido com o guizo da cascavel.
(Foto: Leonardo Casadei)
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Fri, 12 Aug 2022 - 13min
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