PBX

Parece que havia um tempo em que conseguíamos apontar o dedo e dizer “esta banda vai ser uma referência durante muitos anos”. No caso dos Wednesday, banda da Carolina do Norte, ainda não há muitas certezas mas este é “barulho bom”, saplicado de imagens de América rude e cinzenta. À quinta e a olhar para os Wednesday faz lembrar o hino dos Boomtown Rats: “I Don't Like Mondays”, que encerra este episódio do PBX.

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O PBX de Novembro questiona a simplicidade da paixão relatada por Annie Ernaux no livro que viria a ser um marco na literatura francesa e chegou agora aos cinemas pela mão da franco-libanesa Danielle Arbid. Talvez no século passado ainda não se falasse de relações tóxicas como agora, mas elas já nos acompanhavam. "Uma paixão simples" em destaque nesta edição onde se juntam B Fachada e Benjamim a cantar sobre um amor que perderam: era a mesma mulher que deixaria dois homens de coração partido. 'Olá, então como vais?' clássico de Tozé Brito de 1979 vê agora nova forma num tributo que sai ainda este mês. E há o novo álbum dos americanos Parquet Courts, "Sympathy for life" onde os descobrimos a querer chegar a mais públicos. Entre a simpatia pela vida e a toxicidade de uma relação, assim vai o PBX de Inês Meneses e Pedro Mexia 

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O PBX de Outubro é uma sonata de Outono virada para Bergman e para o inferno da conjugalidade: “Cenas de um Casamento” é a minissérie da HBO com Jessica Chastain e Oscar Isaac inspirada em “Cenas da vida conjugal”. Falamos da obra de Ingmar Bergman e desta homenagem do israelita Hagai Levi onde o glamour dos actores estilhaça a complexidade do original sueco. “I’ll be your mirror” é o tributo de nomes como os de Kurt Vile, Michael Stipe, Sharon Van Etten ou Courtney Barnett aos Velvet Underground. E nunca se pergunta ao espelho se o mais bonito é o original ou a homenagem...

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Na edição de julho do PBX (parceria Expresso/Radar): o grande destaque vai para "No Coração Da Escuridão", filme de Paul Schrader. Na literatura, destaque para a obra de Maria Judite de Carvalho. Na música, o álbum de estreia dos Saxophones e o saxofone de John Coltrane através do álbum inédito agora editado, Both Directions At Once

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No PBX de Setembro, atenção para o livro 'Ditos e Escritos' de Manoel de Oliveira, cineasta para quem “o público é sempre o último a compreender coisas”. Tudo leva o seu tempo, é verdade. O mundo parece ter acordado para as causas culturais e sociais onde as mulheres denunciam a forma como sempre foram tratadas e a multiculturalidade ganha voz. Está tudo na série 'The Chair', 'A Directora', que Amanda Peet criou e produziu e que podemos ver na Netflix. Pedro Mexia recorda um génio incompreendido da música: Mark E. Smith. PBX é um programa mensal de Pedro Mexia e Inês Meneses e uma parceria Expresso e Antena 1

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Um resort no Havai. Será esta a ideia de paraíso? Talvez The White Lotus, a série de Mike White, confirme mesmo que o inferno são os outros. A série está disponível na HBO e vale a pena o mergulho. “Funeral de Estado” é o documentário de Sergei Loznitza que recorda a despedida do ditador que deixou órfã a União Soviética em 1953, um Goodbye Estaline que nos leva ao cinema. E há ainda a poesia de Höderlin, talvez o maior poeta alemão, para ler em “Todos os poemas”. Na música, dois trios: os portugueses Expresso Transatlântico e os australianos Goon Sax. PBX, parceria entre Expresso e Antena 1, é um programa mensal de Pedro Mexia e Inês Meneses

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Há 50 anos Joni Mitchell decidiu deixar de fora esta canção daquele que é talvez o seu álbum mais importante de sempre: Blue. A canção chama-se Hunter e faz parte de Blue 50 (Demos and Outtakes), edição que celebra os 50 anos de um álbum icónico. Também PJ Harvey foi libertando demos de temas antigos durante esta interminável pandemia. São pequenos brindes para melómanos carentes. Não estamos todos? Dear Darkness vem de 2007, mas vê agora a luz do dia nesta versão. Liz Phair tem disco novo – Soberish, Pedro Mexia elege-a para o calendário de julho. Sinta-se livre para entrar neste PBX que convoca só mulheres: a escritora Zadie Smith reuniu ensaios e editou-os num livro. E pensando bem, todas estas mulheres poderiam estar na série 'Mare of Easttown', com Kate Winslet, detective destemida que conhece bem o lugar onde habita. Será que conhece? É que afinal todos temos um lado negro e ele só se revela por força das circunstâncias. E há circunstâncias que tardam... Ouça o PBX de julho, uma parceria Expresso/Antena 1

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A última temporada de 'O Método Kominsky' (com o reencontro do par Michael Douglas/Kathleen Turner) é o grande destaque do PBX de junho. Cesare Pavese é também lembrado: entre a lucidez e a imaturidade, os poemas do desamor: “Virá a morte e terá os teus olhos”. Na música, notas femininas para um Verão que se aproxima: St Vincent, Julien Baker e o projecto Green-House. PBX, parceria entre Expresso e Antena 1, é um programa mensal de Pedro Mexia e Inês Meneses

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A perda e a celebração atravessam o PBX de Maio: a perda de Julião Sarmento, artista, um esteta. Um amante da vida. A perda de Thomas Vinterberg cuja filha morreu 4 dias antes do início da rodagem de 'Mais uma rodada' - óscar de melhor filme estrangeiro. A perda de Vinterberg lembrou-lhe a urgência de celebrar. O livro 'Noites Azuis' de Joan Didion: um álbum de família sem família. O luto registado. E na música, as novidades escandinavas. A vida faz-se de perdas, mas a arte celebra a vida. PBX, parceria entre Expresso e Antena 1, é um programa mensal de Pedro Mexia e Inês Meneses

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Primeiro o livro de João Céu e Silva: Uma Longa Viagem com Vasco Pulido Valente e uma outra viagem: a de Fern que tenta sobreviver na América numa autocaravana. É Nomadland um dos principais candidatos aos óscares deste mês. Falaremos dos filmes e das intenções da Academia em mais um ano atípico. Há música nova para ouvir: Echo, o álbum de Laura Veirs e Ignorance, o disco dos Weather Station que veio salvar a nossa primavera. Viajemos

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The Nest, O Ninho, de Sean Durkin é o grande destaque do PBX de Março. Um filme anunciado como um thriller onde o que não se vê é quase tão forte como o que nos é mostrado: uma família que pode desmoronar-se em pouco tempo. Uns anos 80 mal medidos entre a ganância e o sonho. A banda sonora original é assinada por Richard Parry dos Arcade Fire mas também se ouve New Order, This Mortal Coil ou Bronski Beat. É o cinema em tempo de ninho (este longo em que vivemos) onde não nos escapa da memória o nome de Lawrence Ferlinghetti, o homem que editou a Beat Generation e morreu em São Francisco aos 101 anos. Na música os 20 anos passados sobre uma das canções célebres dos White Stripes: de Detroit para o mundo criando melodias que já pareciam inventadas

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Em casa descobrimos o novo algum de Rhye. Chama-se Home. Em casa vimos a série de cinco filmes do realizador Steve McQueen, “Small Axe”, sobre a luta dos negros numa Londres racista que lhes negava espaço. Em casa folheámos a obra de Louise Glück, a Nobel da Literatura em 2020. Estamos em casa. E continuamos a ver, ouvir e ler

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Em janeiro, o PBX olha para o ano que passou e constata que a folha dos ganhos ficou por preencher. Ainda assim houve música, livros e filmes que não podemos ignorar. Em 2020 o cinema viu-se essencialmente em casa, com a vida entre paredes. Releram-se livros e outros chegaram por encomenda. A vida confinada tornou-se essa entrega de bens à porta de casa. Fizeram-se discos num retiro obrigatório. Inês Meneses e Pedro Mexia fazem o balanço do ano com música nova, um final em tom nostálgico

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Culpado ou inocente? Na verdade, todos parecem suspeitos em 'The Undoing', a minissérie que o PBX destaca em dezembro. Encontram Hugh Grant, Nicole Kidman e Donald Sutherland num thriller em seis doses que a HBO apresenta. Teremos sempre MEC e aproveitamos a edição das suas 100 Melhores Crónicas para o lembrar. Mais do que nunca precisamos do humor dele para salvar o nosso. Sharon Van Etten rendeu-se ao Natal e libertou dois clássicos que não podemos deixar de ouvir. E atenção à nova musa do Indie Rock: chama-se Phoebe Bridgers e tem um novo álbum. O PBX deseja a todos um Natal feliz (porque a felicidade interior não tem restrições)

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O novo filme de Sofia Coppola, 'On the Rocks', devolve-nos Bill Murray e leva-nos a passear por Nova Iorque. A New York de Lou Reed é diferente: o álbum de 1989 foi agora reeditado e leva-nos a becos onde a poesia nasce sem aviso. 'Peças em Um Acto' de Anton Tchekhov é o livro para novembro. E das novidades musicais, o desamor e uma cabana segundo Adrianne Lenker dos Big Thief

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Succession confirma-o. É a série do ano, vencedora dos últimos Emmys. Foco em Brian Cox, o escocês que também já foi Churchill e agora é o magnata Roy Logan. A família persegue-nos neste PBX: o argentino Roberto Arlt e a sua visão do mundo na Buenos Aires de outro século. Deste tempo, deste ano, o disco de Bill Callahan rendido à família e à vida no campo com "Gold Record". E há Benjamim, um português em "Vias de Extinção"

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Pedro Mexia e Inês Meneses mergulham na complexidade de duas personagens: Marianne e Connell. São eles os protagonistas de Normal People, um romance moderno e sofisticado que assenta sobre a premissa das velhas histórias de amor. Um contínuo "é complicado" de duas personagens densas que querem estar juntas mas não estão. Será a complexidade o novo normal?

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“Este vírus que nos enlouquece” de Bernard Henri-Lévy abre o PBX de Agosto. Também filósofo, Isaiah Berlin fez (na segunda metade do século XX) uma curiosa distinção na Humanidade entre ouriços e raposas. De que lado nos colocamos depois de ler este ensaio? É que a raposa sabe muitas coisas, mas o ouriço sabe uma coisa muito importante... Assinalamos o regresso de Jarvis Cocker na sua nova banda: Jarv is e há ainda uma série que o vai deixar com um ponto de interrogação: chama-se Quiz e depois de a ver ninguém quer ser milionário

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A série 'Pose' e o filme 'Retrato de uma Rapariga em Chamas': pode haver algo em comum? Pode. Entre eles e elas vamos descobrir o regresso de Bob Dylan e de Jessie Ware e um outro retrato - o da família do polémico escritor Richard Ford, o homem que, nascido no Mississipi, não foi racista por um triz. A terminar, o álbum homónimo do Quarteto 1111 que nos lembra Pigmentação e uma dezena de canções censuradas em 1970. PBX, uma parceria Expresso/Antena 1 com Pedro Mexia e Inês Meneses

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Mudámos de estação: estamos na primavera e na Antena 1. O mundo também mudou. É desse mundo que falamos nesta edição do PBX que destaca a série "The Morning Show" e a reedição de "A Torre da Barbela" de Ruben A. Na música, o regresso de Benjamim e dos Strokes, e uma distância de dois metros mantida à mesa de casa onde Pedro Mexia e Inês Meneses se reencontram meses depois. PBX, agora na primeira quarta-feira de cada mês, uma parceria Expresso/Antena 1

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Vera Arreigoso, jornalista do Expresso especializada em temas de saúde, analisa o mais recente boletim epidemiológico da DGS sobre os infetados em Portugal, esclarece quais os principais sintomas e responde às principais preocupações dos portugueses neste momento - "posso viajar?" e "o que faço com os miúdos em casa sem escola?". Ouça este especial do Expresso sobre o novo coronavírus

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Da sala de cinema com 'Dor e Glória', de Pedro Almodóvar, ao painel da Netflix com 'Marriage Story', de Noah Baumbach, passando por Purple Mountains e a morte abrupta de David Berman, até chegar à reinvenção de Sharon Van Etten no novo álbum, Pedro Mexia e Inês Meneses encontram-se para o último PBX de 2019 e fazem o balanço do ano em canções, livros, filmes e séries

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Cohen em todas as frentes e o PBX não lhe é indiferente: falamos do filme “Marianne & Leonard: Words of Love” e do disco póstumo, “Thanks for the Dance”. Michael Kiwanuka é nomeado nas contas de novembro, mês que nos roubou José Mário Branco. E há a obra poética de David Mourão Ferreira, 800 páginas que confirmam a genialidade do poeta

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Há duelo no PBX de Outubro por causa de Joker. O filme de Todd Phillips leva a acesas discussões: gratuito, panfletário, ambivalente? Ou um filme em que o ator é maior que todo o enredo de New York Gotham City? As cartas na mesa com um Joker para distribuir. A memória do tradutor e poeta José Bento paira sobre esta edição em que se descobre Marika Hackman. E no fim, um doce que não perdeu validade

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Por terras de Espanha, Almodóvar vê-se ao espelho no seu novo filme e, por cá, Tiago Guedes reflecte um país em “A Herdade”. A morte levou Daniel Johnston e Ric Ocasek. A vida celebra-se assim, entre “Dor e Glória” e “A Morte não é Prioritária - Biografia de Manoel Oliveira” de Paulo José Miranda. Tudo isto no PBX de Setembro

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Era uma vez o PBX de agosto onde se fala do recreio de Tarantino e do postal de Jorge Silva Melo a Lisboa, nas suas memórias preservadas no livro “A mesa está posta”. Há ecos do pós-punk de Dublin com os Fontaines D.C. e José Mário Branco é lembrado por Camané. Os fins são muitas vezes o melhor começo e este mês o programa acaba com Silver Jews, banda de David Berman, que morreu a 7 de agosto

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Bob Dylan e David Berman encontram-se acidentalmente no PBX: são dois homens que, aparentemente, se auto-boicotam. Será mesmo assim? Rolling Thunder Revue, o documentário semi-ficcional de Martin Scorsese sobre Dylan, "domingo" de Luís Severo e o disco de estreia de Purple Mountains no balanço de julho de Pedro Mexia & Inês Meneses

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Chama-se "Democracia em vertigem", é assinado por Petra Costa e documenta a queda de Dilma Rousseff e Lula da Silva. Já se fala em Oscar para a obra que vem do Brasil. Também do Brasil chega a Lisboa a livraria Travessa, com mais de 30 mil títulos, com destaque para a "Noite e o Riso" e a intemporalidade desta obra. "Corre, corre" é som trazido até nós pelos "meninos do Rio" Rodrigo Amarante ou Marcelo Camelo. É o PBX (parceria Radar/Expresso) de junho.

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Esteve preso, em greve de fome, e é em prisão domiciliária que assina os seus filmes, incluindo o que agora se encontra nas salas de cinema portuguesas "3 Rostos", de Jafar Panahi. Preso também, Lula da Silva felicita o mais recente prémio Camões, Chico Buarque, de 74 anos, que tantas vezes escreve como se fosse mulher, pondo-se na pele delas. Diz Inês Meneses: é um homem do mundo que teima em viver à frente. Já "Zama", grande romance em língua espanhola escrito por um argentino, Antonio di Benedetto, é aberto por Pedro Mexia. Fala-se ainda do novo disco de Vampire Weekend, mais maduros e delicodoces, com o selo de qualidade da rádio Radar, e de um disco de 1979 editado 40 anos depois pela 4AD: os ingleses Rema-Rema

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A questão é colocada por Inês Meneses no PBX de abril, marcado por sinais de fogo. Do centenário de Jorge de Sena à série “Sex Education” na Netflix, uma espécie de “Stranger Things” sobre... sexo. O filme “Besta”, do cineasta inglês Michael Pearce, vencedor de um BAFTA, é também alvo desta parceria entre a rádio Radar e o jornal Expresso

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No PBX (parceria Radar/ Expresso), deste mês, afinidades e encontros familiares: Todos Sabem, o filme do Iraniano Asghar Farhadi. Abre-se o livro de Natalia Ginzburg: Léxico Familiar. Na música, Connor Oberst encontra Phoebe Bridgers em Better Oblivion Community Center. A família tem tantas ligações como um PBX

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No PBX de Janeiro (parceria Radar/Expresso) destaque para a série "You" onde um homem, gerente de uma livraria, é tudo menos um livro aberto. O argentino Roberto Artl é recordado com "Escritor fracassado e outros contos" e na música há Massive Attack, Kristin Hersh e o compositor francês Michel Legrand recentemente desaparecido

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Depois de mudarmos a página do calendário, mês a mês, hoje fazemos o balanço do ano. Os filmes, livros e discos que assinalámos em 2018. Paul Schrader, Paul Thomas Anderson, Javier Marías, Cat Power, Jonathan Wilson, alguns dos convocados para a edição do fim de ano. Com Pedro Mexia e Inês Meneses

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Chama-se "O Outro Lado do Vento" e foi o último filme de Orson Welles. Começou a ser pensado ainda nos anos 1960 e o Netflix estreou-o este mês. John Huston e Peter Bogdanovich estão por lá. A música é de Michel Legrand. Falamos também do novo livro de Djaimilia Pereira de Almeida, "Luanda, Lisboa, Paraíso", e voltamos a Bristol para lembrar uma das bandas do ano, os Idles. Há ainda Johnny Marr com o álbum, "Call the Comet" no PBX (parceria Expresso/ Radar)

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"Como morrem as democracias", o livro de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt em destaque no PBX (parceria Radar/Expresso) de Outubro, onde uma das perguntas também será: como morrem os casamentos? Isto depois de termos visto a nova série "Wanderlust", produção da BBC One e do Netflix, com a poderosa Toni Collette. E no sortido musical de Outubro, Joana Espadinha, Damien Jurado e Nick Cave em São Paulo a dizer #EleNao

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Nos dias quentes de setembro, Pedro Mexia e Inês Meneses mergulharam na Guerra Fria de Pawel Pawlikowski. Do filme emerge uma estrela chamada Joanna Kulig. Afinal o Punk não morreu: de Bristol, os ecos nada meigos dos Idles mas a celebrar a vida com o disco, "Joy as an Act of Resistance. E assinalamos os 20 anos de Deserter´s Songs dos Mercury Rev, um disco que mudou muitas vidas

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Happy End, o filme de Michael Haneke que levou o Pedro Mexia e a Inês Meneses ao cinema, em Agosto. Relembra-se a obra de Naipaul e anuncia-se o regresso de Cat Power e Anna Calvi. E os Cowboy Junkies que 30 anos depois do disco The Trinity Session continuam no activo... O PBX (parceria RADAR/EXPRESSO) faz as suas ligações em qualquer mês

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Na edição de junho do PBX (parceria Expresso/Radar): o filme The Bookshop de Isabel Coixet e o livro que o originou, da autoria de Penelope Fitzgerald. Também no cinema, destaque a Columbus de Kogonada. Na música, o álbum de estreia dos australianos Rolling Blackouts C.F.

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Hoje no PBX (parceria Expresso / Radar), há Cartas e Recordações de Saul Bellow e fomos ao cinema testemunhar o colonialismo na América Latina com Zama da Argentina, Lucrecia Martel. Na música, a obra-prima que os Arctic Monkeys fizeram: Tranquility Base Hotel & Casino. São Vidas em Jogo no PBX

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No PBX de abril (parceria Expresso/ Radar), a reedição de 'A Nossa Necessidade De Consolo É Impossível De Satisfazer', de Stig Dagerman. Pode satisfazer duas vezes ou mais, Humanity de Rick Gervais, que o Netflix disponibiliza. Na música encontramos os Dead Combo no Odeon Hotel e ainda acenamos a Baxter Dury

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No PBX (parceria Expresso/ Radar) de Março, o filme de Manuel Mozos, “Ramiro” e a nostalgia de uma certa Lisboa que ainda resiste. Abrimos o livro que tanto inspirou o cinema: Solaris do polaco Stanislaw Lem. E na música, depois das novidades, recordamos The Blue Nile com Let’s go out tonight para lembrar o homem que durante tantos anos convidou Lisboa a sair à noite.

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