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Contos e crônicas em prol da memória individual e coletiva dos sertões do Nordeste brasileiro. (Toda semana um episódio novo). Produzido e comandado pelo jornalista e pesquisador de cultura popular Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). / Apoio ao projeto em https://apoia.se/sertaosemno. / Grupo grátis do Telegram: https://t.me/SertaoSemNo / Contato e Pix-apoio: avozdecima@gmail.com / Instagram: @SertaoSemNo | @JeffGarapinha / Twitter: @JeffGarapinha / YouTube: /JeffersonSousa
- 47 - #7 - HISTÓRIAS DE CABECEIRAS
HC EP 7 - O MACACO PERDEU A BANANAEste episódio foi gravado em um hospital. Ouça para entender.No Histórias de Cabeceiras, subcategoria do Sertão Sem Nó, o podcast traz contos populares de décadas, séculos e até milênios, passadas de geração em geração de pais para filhos, de avós para netos, todavia apresentando a história por trás da estória.👉 Os episódios tradicionais do Sertão Sem Nó continuam normalmente (capa cor amarela), estes especiais (capa cor verde) são apenas um conteúdo extra.Sertão Sem Nó: HISTÓRIAS DE CABECEIRAS - EP07 - O Macaco Perdeu a Banana_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉✔️ Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com__Transcrição do episódio (Acessibilidade):..Olá, pessoal. Começa agora o Sertão Sem Nó, o nosso podcast de memórias individuais e coletivas dos sertões nordestinos. Neste quadro do episódio de hoje, porém, trazemos contos populares que atravessam gerações e são mantidos salvaguardados via a oralidade. Este quadro tem o nome Histórias de Cabeceiras justamente porque muitas das vezes elas foram repassadas de pais para filhos na beira da cama, antes de colocar os seus pequenos para dormir.Bem, hoje era para sair um episódio tradicional, pelo meu cronograma, mas o meu pai precisou passar por uma cirurgia e, por isso, não deu para trabalhar nestes últimos dias nos episódios que estão com algumas apurações incompletas, aí como tinha Histórias de Cabeceiras mais encaminhado, joguei ele para frente. Mas, é isto mesmo, demonstrando o nosso carinho e entrega com o Sertão Sem Nó, estou gravando este episódio do hospital, da área do acompanhante e, por isso, estarei falando um pouco mais baixo do que o normal na locução de hoje.Lembramos que os episódios comuns seguem saindo normalmente. A cada entre 3 e 7 episódios comuns, lançamos um História de Cabeceiras, como o episódio de hoje, que é um conto inglês adaptado por indigenas brasileiros.Tudo que foi e será dito aqui foi transcrito para um texto que está na descrição deste episódio, uma acessibilidade para que mais pessoas usufruir do nosso material e, assim, gerar inclusão e possibilidade de ampliação de nosso querido público do Sertão Sem Nó.Contamos, se possível também, com a sua avaliação em cinco estrelas e com o compartilhamento do nosso episódio ou programa com os seus amigos.Demais avisos, fontes e apoiadores, ao final do episódio de hoje,Que começa agora e é intitulado de O MACACO PERDEU A BANANA____O macaco estava comendo uma banana num galho de pau quando a fruta lhe escorregou da mão e caiu num oco da árvore. O macaco desceu e pediu que o pau lhe desse a banana:– Pau, me dá minha banana!O pé de pau nem como cousa. O macaco foi ter com o ferreiro e pediu que viesse com o machado cortar o pau.– Ferreiro, traga o machado para cortar o pau que ficou com a banana!O ferreiro nem se importou. O macaco procurou o soldado a quem pediu que prendesse o ferreiro. O soldado não quis. O macaco foi ao rei para mandar o soldado prender o ferreiro para este ir com o machado cortar o pau que tinha a banana. O rei não prestou atenção. O macaco apelou para a rainha. A rainha não o ouviu. O macaco foi ao rato para roer a roupa da rainha. O rato recusou. O macaco recorreu ao gato para comer o rato. O gato nem ligou. O macaco foi ao cachorro para morder o gato. O cachorro recusou. O macaco procurou a onça para comer o cachorro. A onça não esteve pelos autos. O macaco foi ao caçador para matar a onça. O caçador se negou. O macaco foi até a Morte.A morte ficou com pena do macaco e ameaçou o caçador, este procurou a onça, que perseguiu o cachorro, que seguiu o gato, que correu o rato, que quis roer a roupa da rainha, que mandou o rei, que ordenou ao soldado que quis prender o ferreiro, que cortou com o machado o pau, de onde o macaco tirou a banana e comeu.____Silva Campos, na sua coleção, X, “O Macaco e o Confeito”, dá uma variante. Chamam a esses Contos Acumulativos, Cumulative Tales, dos folcloristas da língua inglesa.O Sertão Sem Nó é muito importante para a gente e para todas as pessoas que nos acompanham e que nos mandam as suas memórias, por isso, todas as sextas, trazemos um episódio novo, com a gente daqui trabalhando e você daí, se puder, compartilhando, mandando para as suas amizades, colocando nas suas redes. É isto. Obrigado pelo carinho.Ganhando episódios exclusivos e fortalecendo o nosso trabalho de pesquisa e divulgação da cultura popular, apoiam este projeto a partir de sete reais por mês via apoia.se/sertaosemno, Danielle Moreira, Ana Marcato, Cristina Mari Ishida, Drica Dias, Andreia Gomes, Vitor Ribeiro, Regina Ribeiro, Jayme Ribeiro e Nathália Mitchell.Para enviar a sua memória, para acessar a acessibilidade da transcrição do áudio, para apoio momentâneo ou fixo a partir de sete reais por mês com direito a episódios exclusivos, para entrar nosso grupo gratuito do Telegram, para acessar as nossas redes sociais, ou qualquer outro endereço eletrônico externo, é só conferir as informações que estão no texto da descrição deste episódio.No Instagram e twitter, eu estou como @JeffGarapinha, já o nosso programa está no Instagram como @SertaoSemNoObrigado por ouvir até aqui e até a próxima sexta. Abração!
Fri, 01 Mar 2024 - 06min - 46 - #40 - Eu te amo, marimbondo
Acompanhando gerações a partir dos anos 1980, a presente história vem de diversas memórias sertanejas. Na narrativa, um homem e um marimbondo vivenciam juntos uma relação curiosamente afetuosa.| Sertão Sem Nó: EP40 - EU TE AMO, MARIMBONDO.|| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha).| 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com_______________________Acessibilidade (Texto do episódio de hoje, exceto o trecho protegido por direitos autorais, conforme explicado na seguinte transcrição):Olá, pessoal.Eu sou Jefferson Sousa e este é o Sertão Sem Nó, podcast sobre memórias individuais e coletivas dos sertões nordestinos.Curta, compartilhe e avalie com cinco estrelas para nos ajudar a chegar em mais gente e, assim, continuarmos com este trabalho que é totalmente independente. Para nos apoiar, acessar texto de acessibilidade ou outras informações, é só olhar a descrição deste episódio.Ah, claro, e, se puder e quiser, não esqueça de apertar o botão seguir aqui no seu tocador de podcasts.Não tivemos episódio na sexta passada por imprevistos pessoais da nossa parte. O episódio de hoje está sendo gravado no dia 21 de fevereiro, o dia do meu aniversário, mostrando que, com exceção de imprevistos maiores, seguimos produzindo os episódios religiosamente para as sextas. Inclusive, um ótimo presente de aniversário seria contar com o seu compartilhamento (risos).Demais avisos, nomes de apoiadores e outros agradecimentos vêm após a nossa história de hoje...… que é uma das minhas favoritas até hoje, que começa agora e é intitulada deEu te amo, marimbondo.___Relutei muito entre colocar a história de hoje no Sertão Sem Nó tradicional ou no "Histórias de Cabeceiras", já que o primeiro é para conter memórias reais e o segundo originários de contos populares. A dúvida surgiu porque as pessoas que citam a história não lembram da origem, apenas que sempre ouviram, mas também não encontrei em obras de compilações ou pesquisas do folclore brasileiro e muito menos pelo mundo.Então trouxemos para o tradicional justamente pela história fazer parte do imaginário das recordações de quem nos enviou, além, claro, por sua ambientação e características dos sertões nordestinos.Por recebermos mais de uma versão, alegando cada uma um local diferente para o ocorrido, construímos o território de caatinga da nossa narrativa de forma geral.É isto, vamos simbora:No árido sertão nordestino, onde o sol queimava como brasas e a poeira dançava ao vento, vivia um homem solitário chamado José. Ele era um vaqueiro de coração solitário, cujo único conforto era o silêncio da vastidão da caatinga e o trote dos cavalos sob as estrelas.Uma tarde quente, enquanto José estava descansando à sombra de um juazeiro, um enxame de maribondos invadiu seu espaço. Com agilidade, ele se esquivou, mas um dos maribondos, um espécime particularmente grande e majestoso, chamou sua atenção. Seus olhos se encontraram e, de repente, algo inexplicável aconteceu.José sentiu uma estranha conexão com o maribondo. Seus olhares se fixaram, e o que começou como um momento de puro medo se transformou em algo mais profundo. O maribondo não o atacou; ao contrário, parecia observá-lo com curiosidade.Nos dias que se seguiram, José sentiu-se compelido a visitar o mesmo local sob o juazeiro, na esperança de encontrar seu peculiar amigo alado. E sempre, sem falhar, lá estava o maribondo, pairando no ar como se esperasse por ele.Uma noite, enquanto observava as estrelas, José percebeu que sua solidão estava desaparecendo na presença tranquila do maribondo. Ele começou a compartilhar seus pensamentos e sonhos com o pequeno ser alado, encontrando conforto em sua silenciosa companhia.No entanto, a vida no sertão nunca é fácil, e um dia uma grande tempestade se abateu sobre a região. José ficou preso em seu abrigo improvisado, incapaz de enfrentar os elementos. Enquanto a chuva rugia lá fora, ele temia pelo pior.De repente, o maribondo apareceu diante dele, batendo suas asas com determinação. Com um gesto audaz, o pequeno inseto voou em direção à tempestade, desaparecendo nas trevas. José assistiu, perplexo, enquanto seu estranho amigo se lançava no perigo iminente.Horas se passaram antes que a tempestade finalmente se acalmasse. Com o céu clareando lentamente, José saiu para inspecionar os estragos. Para sua surpresa, encontrou o maribondo caído, mas vivo, em uma poça d'água próxima.Com cuidado, José levou o maribondo para seu abrigo e o protegeu do frio. Enquanto o sol se erguia sobre o sertão, o pequeno inseto recuperou suas forças, e seus olhos se encontraram novamente.Naquele momento, José percebeu que o que ele sentia pelo maribondo era mais do que simples amizade. Era um amor que desafiava todas as convenções, um laço que transcendia as barreiras entre homem e criatura.E assim, no vasto e implacável sertão nordestino, nasceu uma história de amor improvável entre um homem solitário e um maribondo corajoso. Uma história que, embora estranha e insondável para alguns, era verdadeira e profunda em seu próprio direito. E, apesar das reviravoltas da vida, esse amor permaneceu, como uma luz brilhante em meio à escuridão da caatinga._O Sertão Sem Nó é muito importante para a gente e para todas as pessoas que nos acompanham e que nos mandam as suas memórias, por isso, todas as sextas, trazemos um episódio novo, com a gente daqui trabalhando e você daí, se puder, compartilhando, mandando para as suas amizades, colocando nas suas redes. É isto. Obrigado pelo carinho e não se esqueça de nos seguir e avaliar com cinco estrelas.Ganhando episódios exclusivos e fortalecendo o nosso trabalho de pesquisa e divulgação da cultura popular, apoiam este projeto a partir de sete reais por mês via apoia.se/sertaosemno, Danielle Moreira, Ana Marcato, Cristina Mari Ishida, Drica Dias, Andreia Gomes, Vitor Ribeiro, Regina Ribeiro, Jayme Ribeiro e Nathália Mitchell.Para enviar a sua memória, para acessar a acessibilidade da transcrição do áudio, para apoio momentâneo ou fixo a partir de sete reais por mês com direito a episódios exclusivos, para entrar nosso grupo gratuito do Telegram, para acessar as nossas redes sociais, ou qualquer outro endereço eletrônico externo, é só conferir as informações que estão no texto da descrição deste episódio.No Instagram e twitter, eu estou como @JeffGarapinha, já o nosso programa está no Instagram como @SertaoSemNoObrigado por ouvir até aqui e até a próxima sexta. Abração!
Sat, 24 Feb 2024 - 07min - 45 - #39 - Entre os dentes [Gatilho: Violência histórica]
A presente história foi retirada na íntegra de uma carta de um oficial militar publicada na sexta edição de 1950 da Revista da Escola Preparatória de Fortaleza, sobre a memória de um sertanejo cearense que lutou na Guerra do Paraguai.| Sertão Sem Nó: EP39 - ENTRE OS DENTES.|| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha).| 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com_______________________Acessibilidade (Texto do episódio de hoje, exceto o trecho protegido por direitos autorais, conforme explicado na seguinte transcrição):.Olá, pessoal.Eu sou Jefferson Sousa e este é o Sertão Sem Nó, podcast sobre memórias individuais e coletivas dos sertões nordestinos.~SOM DE SINO (Aviso) ~Uma das nossas ouvintes apontou, utilizando a barra de mensagens do episódio ÀS 4h40, que seria importante sempre realizarmos avisos de gatilho no início de cada programa que haja violência. No caso do episódio 38, narramos um feminicídio sem qualquer aviso e em um tom neutro de leitura. Pedimos desculpas por isso referente ao episódio 38 e aos demais que não colocamos avisos de gatilho. Agradecemos e acatamos a cada opinião participativa dos nossos ouvintes, que é para quem fazemos as pesquisas que chegam até aqui. A partir do episódio de hoje, vamos dar avisos de gatilho, adiantando também, caso haja, o tipo de tema sensível a seguir.O episódio de hoje conta com uma situação violenta ocorrida na Guerra do Paraguai com um homem cearense e descrita por um oficial militar alguns anos depois.˜˜˜˜Contamos com a sua curtida, compartilhamento do nosso trabalho e avaliação com cinco estrelas para nos ajudar a chegar em mais gente e, assim, continuarmos com este trabalho que é totalmente independente. Para nos apoiar, acessar texto de acessibilidade ou outras informações, é só olhar a descrição deste episódio.Ah, claro, e, se puder e quiser, não esqueça de apertar o botão seguir aqui no seu tocador de podcasts.Demais avisos, nomes de apoiadores e outros agradecimentos vêm após a nossa história de hoje...… que vem de um registro oficial de 1950, que começa agora e é intitulada de ENTRE OS DENTES___O seguinte relato está praticamente na íntegra do registro oficial, do Padre J. J. Dourado, que também era Capelão Militar. Publicado em 1950, ele relata uma experiência vivida na Guerra do Paraguai, que ocorreu entre 12 de outubro de 1864 e 1 de março de 1870. A salvaguarda dos detalhes que vocês ouvem a seguir vem da oralidade e da memória coletiva dos que conviveram com o personagem, tanto durante a sua preparação quanto na sua viagem ao Paraguai. As pouquíssimas alterações que fizemos desta carta descrição de J. J. Dourado são apenas em caráter fonético aqui na locução, visto a transformação da língua portuguesa no decorrer dos anos, mas tudo está preservado, sem mais ou menos palavras. Sexta edição de 1950 da Revista da Escola Preparatória de Fortaleza, Ceará.(Carta de J.J. Dourado - Direitos Autorais de reprodução textual exclusivos)._O Sertão Sem Nó é muito importante para a gente e para todas as pessoas que nos acompanham e que nos mandam as suas memórias, por isso, todas as sextas, trazemos um episódio novo, com a gente daqui trabalhando e você daí, se puder, compartilhando, mandando para as suas amizades, colocando nas suas redes. É isto. Obrigado pelo carinho e não se esqueça de nos seguir e avaliar com cinco estrelas.Ganhando episódios exclusivos e fortalecendo o nosso trabalho de pesquisa e divulgação da cultura popular, apoiam este projeto a partir de sete reais por mês via apoia.se/sertaosemno, Danielle Moreira, Ana Marcato, Cristina Mari Ishida, Drica Dias, Andreia Gomes, Vitor Ribeiro, Regina Ribeiro, Jayme Ribeiro e Nathália Mitchell.Para enviar a sua memória, para acessar a acessibilidade da transcrição do áudio, para apoio momentâneo ou fixo a partir de sete reais por mês com direito a episódios exclusivos, para entrar nosso grupo gratuito do Telegram, para acessar as nossas redes sociais, ou qualquer outro endereço eletrônico externo, é só conferir as informações que estão no texto da descrição deste episódio.No Instagram e twitter, eu estou como @JeffGarapinha, já o nosso programa está no Instagram como @SertaoSemNoObrigado por ouvir até aqui e até a próxima sexta. Abração!
Fri, 09 Feb 2024 - 09min - 44 - #6 - HISTÓRIAS DE CABECEIRAS
HC EP 6 - O CÁGADO E A FRUTA!No Histórias de Cabeceiras, subcategoria do Sertão Sem Nó, o podcast traz contos populares de décadas, séculos e até milênios, passadas de geração em geração de pais para filhos, de avós para netos, todavia apresentando a história por trás da estória.👉 Os episódios tradicionais do Sertão Sem Nó continuam normalmente (capa cor amarela), estes especiais (capa cor verde) são apenas um conteúdo extra.Sertão Sem Nó: HISTÓRIAS DE CABECEIRAS - EP06 - O Cágado e a Fruta!_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉✔️ Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com__Transcrição do episódio (Acessibilidade):.Olá, pessoal. Começa agora o Sertão Sem Nó, o nosso podcast de memórias individuais e coletivas dos sertões nordestinos. Neste quadro do episódio de hoje, porém, trazemos contos populares que atravessam gerações e são mantidos salvaguardados via a oralidade. Este quadro tem o nome Histórias de Cabeceiras justamente porque muitas das vezes elas foram repassadas de pais para filhos na beira da cama, antes de colocar os seus pequenos para dormir.Lembramos que os episódios comuns seguem saindo normalmente. A cada entre 3 e 7 episódios comuns, lançamos um História de Cabeceiras, como o episódio de hoje, que é um conto indígena brasileiro.Tudo que foi e será dito aqui foi transcrito para um texto que está na descrição deste episódio, uma acessibilidade para que as pessoas que não podem ouvir possam usufruir do nosso material e, assim, gerar inclusão e possibilidade de ampliação de nosso querido público do Sertão Sem Nó.Contamos, se possível, também, com a sua avaliação em cinco estrelas e com o compartilhamento do nosso episódio ou programa com os seus amigos.Demais avisos, fontes e apoiadores, ao final do episódio de hoje,Que começa agora e é intitulado de O CÁGADO E A FRUTA___DIZ QUE FOI UM DIA, havia no mato uma fruta que todos os bichos tinham vontade de comer; mas era proibido comer a tal fruta sem primeiro saber o nome dela. Todos os animais iam à casa de uma mulher que morava nas paragens onde estava o pé de fruta, perguntavam a ela o nome, e voltavam para comer; mas quando chegavam lá não se lembravam mais do nome. Assim aconteceu com todos os bichos que iam e voltavam, e nada de acertar com o nome. Faltava somente amigo cágado; os outros foram chamar ele para ir por sua vez. Alguns caçoavam muito, dizendo: “Quando os outros não acertaram, quanto mais ele!” Amigo cágado partiu munido de uma violinha; quando chegou na casa da mulher perguntou o nome da fruta. Ela disse: “Boyoyô-boyoyô-quizama-quizu, boyoyô- boyoyô-quizama-quizu.” Mas a mulher, depois que cada bicho ia-se retirando já em alguma distância, punha-se de lá a bradar: “Ó amigo tal, o nome não é esse, não!” E dizia outros nomes; o bicho se atrapalhava, e quando chegava ao pé de fruta não sabia mais o nome. Com o cágado não foi assim, porque ele deu de mão à sua violinha, e pôs-se a cantar o nome até ao lugar da árvore, e venceu a todos. Mas amiga onça, que já lá estava à sua espera, disse-lhe: “Amigo cágado, você como não pode trepar, deixe que eu trepe para tirar as frutas, e você em paga me dá algumas.” O cágado consentiu; ela encheu o seu saco e largou-se sem lhe dar nenhuma. O cágado, muito zangado, largou-se atrás. Chegando os dois a um rio, ele disse à onça: “Amiga onça, aqui você me dê o saco para eu passar, que sou melhor nadador, e você passa depois.” A onça concordou, mas o sabido, quando se viu da outra banda, sumiu-se, ficando a onça lograda. Esta formou o plano de o matar; ele soube e meteu-se debaixo de uma raiz grande de árvore onde ela costumava descansar. Aí chegada, pôs-se ela a gritar: “Amigo cágado, amigo cágado!” O sabido respondia ali de pertinho: “Oi.” A onça olhava de uma banda e doutra e não via ninguém. Ficou muito espantada, e pensou que era o seu traseiro que respondia. Pôs-se de novo a gritar, e sempre o cágado respondendo: “Oi!”, e ela: “Cala a boca, oveiro!”, e sempre a coisa para diante. Amigo macaco veio passando, e a onça lhe contou o caso da desobediência de seu traseiro e lhe pediu que o açoitasse. O macaco tanto executou a obra que a matou. Deu-se então o cágado por satisfeito.____Em 1876, José Vieira Couto de Magalhães, em sua obra "O Selvagem", foi o primeiro a publicar o presente conto em um livro. Chegou até tal história por décadas de pesquisas etnográficas com populações indígenas pelo nordeste brasileiro. O Cágado e a Fruta, por exemplo, tem a sua origem em Sergipe. A versão que trouxemos aqui é a de Sívio Romero, em versão de 1907.O Sertão Sem Nó é muito importante para a gente e para todas as pessoas que nos acompanham e que nos mandam as suas memórias, por isso, todas as sextas, trazemos um episódio novo, com a gente daqui trabalhando e você daí, se puder, compartilhando, mandando para as suas amizades, colocando nas suas redes. É isto. Obrigado pelo carinho.Ganhando episódios exclusivos e fortalecendo o nosso trabalho de pesquisa e divulgação da cultura popular, apoiam este projeto a partir de sete reais por mês via apoia.se/sertaosemno, Danielle Moreira, Ana Marcato, Cristina Mari Ishida, Drica Dias, Andreia Gomes, Vitor Ribeiro, Regina Ribeiro, Jayme Ribeiro e Nathália Mitchell.Para enviar a sua memória, para acessar a acessibilidade da transcrição do áudio, para apoio momentâneo ou fixo a partir de sete reais por mês com direito a episódios exclusivos, para entrar nosso grupo gratuito do Telegram, para acessar as nossas redes sociais, ou qualquer outro endereço eletrônico externo, é só conferir as informações que estão no texto da descrição deste episódio.No Instagram e twitter, eu estou como @JeffGarapinha, já o nosso programa está no Instagram como @SertaoSemNoObrigado por ouvir até aqui e até a próxima sexta. Abração!
Fri, 02 Feb 2024 - 06min - 43 - #38 - ÀS 4H40 [Gatilho: Feminicídio]
A presente narração foi retirada na íntegra de um documento oficial sobre a investigação policial de um assassinato no sertão da Paraíba, apurado pelo periódico pernambucano Jornal Pequeno e publicado no ano de 1910.| Sertão Sem Nó: EP38 - ÀS 4H40.|| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha).| 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com_______________________Acessibilidade (Texto do episódio de hoje, exceto o trecho protegido por direitos autorais, conforme explicado no áudio e na seguinte transcrição):.Olá, pessoal.Eu sou Jefferson Sousa e este é o Sertão Sem Nó, podcast sobre memórias individuais e coletivas dos sertões nordestinos.Contamos com a sua curtida, compartilhamento do nosso trabalho e avaliação com cinco estrelas para nos ajudar a chegar em mais gente e, assim, continuarmos com este trabalho que é totalmente independente. Para nos apoiar, acessar texto de acessibilidade ou outras informações, é só olhar a descrição deste episódio.Demais avisos, nomes de apoiadores e outros agradecimentos vêm após a nossa história de hoje.Que começa agora e é intitulada de "ÀS 4H40".___O episódio a seguir vem de uma investigação no início do século passado, publicada em 1910, na atual região de Pombal, no Sertão da Paraíba. Isso mesmo que você ouviu: 1910. Publicada pelo "Pequeno Jornal, Jornal Pequeno" de Pernambuco, na sua edição de número 136 de 1910.Como o episódio de hoje é basicamente eu lendo o material na íntegra, pode ser que hajam palavras não mais habituais aos dias de hoje. Inclusive, para os nossos ouvintes que não escutam e que acompanham o nosso episódio pelo texto transcrito que colocamos na descrição de cada episódio, este episódio será uma exceção sem tê-lo completo, pois a história a seguir tem direitos reservados de reprodução textual para a HEMEROTECA DIGITAL BRASILEIRA, da Biblioteca Nacional. Mas, assim como o episódio anterior, todos os seguintes episódios vão trazer todo o conteúdo transcrito para que você que não consegue ouvir possa seguir nos acompanhando via a leitura acessível.Avisos e fontes dados, vamos começar...(Trecho protegido por direitos de reprodução textual)__Um alô para Gil Duarte, que compartilhou o nosso último episódio em seu Instagram e nos marcou via Instagram.com/sertaosemno, assim como também um alô para Cida Fernandez e Renato Correia Leitão que sempre deixam mensagens lindas aqui na barrinha de mensagens e feedbacks que o Spotify disponibiliza nas descrições dos episódios. Se você que está ouvindo quer nos mandar alguma mensagem rápida, aqui é o lugar.O Sertão Sem Nó é muito importante para a gente e para todas as pessoas que nos ouvem e que nos mandam as suas memórias, por isso, todas as sextas, vamos trazer episódio novo, com a gente daqui trabalhando e você daí, se puder, compartilhando, mandando para as suas amizades, colocando nas suas redes. É isto. Obrigado pelo carinho.Apoiando este projeto a partir de sete reais por mês via apoia.se/sertaosemno, agradeço nominalmente Danielle Moreira, Ana Marcato, Cristina Mari Ishida, Drica Dias, Andreia Gomes, Vitor Ribeiro, Regina Ribeiro, Jayme Ribeiro e Nathália Mitchell.Para enviar a sua história, ou para apoio momentâneo ou fixo a partir de sete reais por mês com direito a episódios exclusivos, ou para entrar nosso grupo gratuito do Telegram, ou acessar as nossas redes sociais, ou qualquer outro endereço eletrônico externo, é só conferir as informações que estão no texto da descrição deste episódio.No Instagram e Twitter, eu estou como @JeffGarapinha, já o nosso programa está no Instagram como @SertaoSemNoObrigado por ouvir até aqui e até a próxima sexta. Abração!
Fri, 26 Jan 2024 - 09min - 42 - #37 - A Gaiola de Madeira
Diretamente dos anos 1980 do Sertão do Cariri do Ceará, a memória de hoje nos leva para dentro dos contos de Raimundo, um devoto de Nossa Senhora da Imaculada Conceição que buscava solucionar o crescente número de criadores de aves em gaiolas da sua região.| Sertão Sem Nó: EP37 - A Gaiola de Madeira.|| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha).| 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com_______________________Acessibilidade (Texto do episódio de hoje):.Olá, pessoal.Eu sou Jefferson Sousa e este é o Sertão Sem Nó, podcast sobre memórias individuais e coletivas dos sertões nordestinos.Contamos com a sua curtida, compartilhamento do nosso trabalho e avaliação com cinco estrelas para nos ajudar a chegar em mais gente e, assim, continuarmos com este trabalho que é totalmente independente. Para nos apoiar ou acessar outras informações, é só olhar o texto da descrição deste episódio. Ah, e na descrição também há todo o episódio de hoje transcrito texto por texto, uma acessibilidade para que o nosso público com deficiência auditiva possa acompanhar todos os detalhes do nosso episódio.Demais avisos, nomes de apoiadores e outros agradecimentos vêm após a nossa história de hoje.Que começa agora e é intitulada de A Gaiola de Madeira___A memória de hoje foi enviada pela ouvinte Thiele Maria, que diz ter ouvido de seu avô, Adalberto, que era natural da cidade de Caririaçu, no sertão cearense. A história por ele contada e aqui repassada por sua neta aconteceu em Grajeiro, o menor município cearense, que fica próximo a Caririaçu.A cidade de Granjeiro está inserida no sertão do Cariri, região inicialmente habitada pelas nações indígenas dos Cariris, que colonizaram o sul do Ceará e estados vizinhos.Dentro do município, destaca-se turisticamente a capela de Santa Vitória, situada no Boqueirão do Riacho do Meio, local que abriga exclusivamente a Comunidade dos Penitentes ou religiosos de São Vicente.A padroeira de Granjeiro é Nossa Senhora da Imaculada Conceição e é por esta santa que começamos a nossa história, que vem de meados de 1981...Abre aspas "Santa Maria, Rainha dos céus, Mãe de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais." fecha aspasAssim começa uma das mais populares orações católicas à Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Era apenas este início que Raimundo sabia decorado e toda vez repetia antes de aniquilar qualquer ser vivo a favor de seu benefício, como abates de galinhas, suínos e gado. Era o seu trabalho e por mais que tivesse o entendimento da dignidade do trabalho, se sentia mal pelo sangue dos animais.Naquele tempo, não se discutia proteção aos animais na frequência dos dias de hoje, nem mesmo nas capitais, nas universidades. Raimundo, iletrado e trabalhador de ganho, é que não começaria a fazê-lo em contramão de toda uma sociedade.Porém, de todas os seus desgostos diários, o que mais lhe cortava o peito era ver os tantos pássaros enjaulados na frente de praticamente toda casa que passava. Cantavam de dentro das casas, os pássaros presos, e os de fora, nas árvores, os livres, como se estivessem pedindo ajuda pelos iguais encarcerados.Pelo menos era assim que Raimundo entendia.Sem dinheiro para comprá-los e depois soltá-los, nem coragem para ir libertá-los a força, Raimundo usou de seus saberes de trabalhador braçal e iniciou uma construção de algumas gaiolas de madeira do tamanho de uma pessoa adulta.A sua ideia, em princípio, era colocá-las nas casas dos mais influentes capturadores e vendedores de pássaros das cidades próximas, a fim de assustá-los, de criar uma história mal assombrada em torno deles, para ver se o povo teria consciência e paravam com tudo aquilo.Após semanas de economias comprando madeiras e outras semanas construindo as obras, Raimundo tinha terminado três delas, o que, para os seus planos até ali, já eram suficientes.A primeira apareceu na casa de José do Algodão, que em vez de se assustar, chamou todos os amigos dizendo que aquilo era um sinal do bom Deus, uma gratidão divina sobre como ele cuidava bem dos pássaros enjaulados.Vale reforçar que daquela época até os dias de hoje, as estúpidas pessoas que criam pássaros em gaiolas de forma ilegal acreditam fielmente que estão, na verdade, fazendo um favor, que por causa deles os pássaros vivem melhores e mais seguros. Sim, é um pensamento extremamente burro, não tem outra palavra. Burro e egocêntrico, porém, é o que guia a mente de alguém que retira a liberdade de viver de um pássaro.Mas, bem, não é que os criadores de pássaros realmente entenderam aquela gaiolona de madeira como um sinal divino de suas ações?Raimundo, quando ficou sabendo, ficou inconformado, mas logo pensou: vou colocar a segunda no meio dos algodões que José planta. Ele vai ver a sua pequena colheita destruída e vai entender aquilo como algo negativo.Assim o fez e, José interpretou aquilo como um sinal divino de que ele deveria parar de plantar e, na verdade, ampliar ainda mais a captura e venda de pássaros.Raimundo, passou duas semanas consternado vendo José capturando praticamente todos os seres voadores da região. Estavam em um local majoritariamente composto por zonas rurais, rodeados de mato, e não dava para ouvir mais nenhum pássaro.Certo dia, Raimundo, como ato final, foi ao padre se confessar. Contou do que tinha feito e recebeu o perdão católico. Saindo da igreja, olhando uma pequenininha imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, disse baixinho, "Santa Maria, Rainha dos céus, Mãe de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais."Raimundo saiu da cidade desde aquele dia e só foi lembrado dois anos depois pelos contos populares da região. O povo dizia que achava que tinha sido ele o autor das três gaiolas que apareceram na casa de José do Algodão, primeiramente duas, depois uma terceira, pois ele era o único abertamente defensor dos animais e contrário as gaiolas, mas já outras pessoas diziam ser obra do acaso, que Raimundo, cabrunco do mato da forma que era, não teria saberes para aquelas construções, muito menos para toda a execução que foi o aparecimento da terceira gaiola, que surgiu no meio da agora abandonada pequena plantação de algodão de José, milimetricamente bem posta no meio do terreno, com José, morto dentro dela.Os mistérios em volta das gaiolas e do assassinato de José, assim como o sumiço daquele tal Raimundo que ninguém via há muito tempo, fizeram muitas pessoas abrirem as gaiolas de suas casas com medo do defensor dos pássaros. O avô de Thiele ouviu essa história de contadores de Granjeiro e, apesar de a narrativa fazer mais sentido com o pequeno município cearense devido a sua padroeira bater com a reza do personagem, é possível, também, que ela tenha vindo de outra área e adaptada nas rodas de conversa da época da juventude de Adalberto, o mais importante é que ela está aqui, salvaguardada e dividida com você, ouvinte do nosso Sertão Sem Nó.____O Sertão Sem Nó é muito importante para a gente e para todas as pessoas que nos ouvem e que nos mandam as suas memórias, por isso, todas as sextas, vamos trazer episódio novo, com a gente daqui trabalhando e você daí, se puder, compartilhando, mandando para as suas amizades, colocando nas suas redes. É isto. Obrigado pelo carinho.Apoiando este projeto a partir de sete reais por mês via apoia.se/sertaosemno, agradeço nominalmente Danielle Moreira, Ana Marcato, Cristina Mari Ishida, Drica Dias, Andreia Gomes, Vitor Ribeiro, Regina Ribeiro, Jayme Ribeiro e Nathália Mitchell.Para enviar a sua história, ou para apoio momentâneo ou fixo a partir de sete reais por mês com direito a episódios exclusivos, ou para entrar nosso grupo gratuito do Telegram, ou acessar as nossas redes sociais, ou qualquer outro endereço eletrônico externo, é só conferir as informações que estão no texto da descrição deste episódio.No Instagram e twitter, eu estou como @JeffGarapinha, já o nosso programa está no Instagram como @SertaoSemNoObrigado por ouvir até aqui e até a próxima sexta. Abração!
Fri, 19 Jan 2024 - 08min - 41 - #36 - O Boi Derradeiro [Gatilho: Violência]
O episódio de hoje traz uma memória conhecida por alguns interiores de estados nordestinos: um boi e seu dono passaram a ter uma conexão que muitos duvidaram até um inesperado acontecimento criminoso acontecer.| Sertão Sem Nó: EP36 - O Boi Derradeiro.|| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Memória: de Paulino, repassada por Lucas Romano.| 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com_______________________Acessibilidade (Texto do episódio de hoje):.Olá, pessoal e feliz 2024 para você e sua família.Eu sou Jefferson Sousa e este é o Sertão Sem Nó, podcast sobre memórias individuais e coletivas dos sertões nordestinos.Em 2024, os nossos episódios vão ficar saindo nas sextas. Contamos com a sua curtida, compartilhamento do nosso trabalho e avaliação com cinco estrelas para nos ajudar a chegar em mais gente, principalmente agora que o nosso engajamento baixou um montão devido ao nosso período de recesso.Demais avisos, apoiadores e outros agradecimentos vêm após a nossa história de hoje.Que começa agora e é intitulada de O Boi Derradeiro___Há registros da presente memória em diversas regiões interioranas de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, mas esta foi enviada de Matinhas, na região metropolitana de Campina Grande, no estado da Paraíba, porém, ao que tudo indica, o homem que acompanhou tudo de perto e passou a contá-la veio da região da cidade de Lastro, no sertão do mesmo estado.Havia um pequeno pedaço de terra nas redondezas de uma cidadezinha no interior da Paraíba, pertencente a Seu Zé, que criava alguns poucos gados para o abate. Seu Zé era conhecido por sua integridade e amor ao próximo. Entre os tantos bois e vacas que, de pouco em pouco, passaram por sua criação, um único não encontrou a morte, o Boi que ele poupava por amor, por algo que seu coração não sabia explicar, o Boi Derradeiro. Isso mesmo, o nome do boi era Derradeiro, como um sinônimo de o último.Todas as manhãs, Seu Zé acordava cedo para cuidar de seu pequeno rebanho. Certa manhã, ao se dirigir ao pasto, notou algo estranho: o Derradeiro estava agitado e parecia querer comunicar algo. Se aproximando, Seu Zé ouviu um murmúrio baixo e surpreendente vindo do Derradeiro, como se o animal estivesse tentando falar!"'Môôônica', foi o que eu ouvi", dizia seu Zé aos colegas em uma feira de frutas próximo dali no dia seguinte. As gargalhadas das pessoas foram tão altas que os pássaros saíram voando das árvores e os cachorros de rua começaram a latir para eles com medo. Seu Zé foi vencido pela vergonha, convencendo-se de que, realmente, as pessoas estavam certas e ele estava ficando era louco. Animais não falavam, era absurdo!Quando se aproximava de casa, viu a pequena filha do vizinho jogando pedras e cutucando o Boi Derradeiro com um pau. "Ei, pare com isso", gritava, ainda de fora da cerca. A menina, rindo, saiu correndo de volta para o sítio do seu pai. Apesar de amar Boi Derradeiro, Seu Zé riu da situação, que se repetia constantemente.Atravessou a madrugada daquele dia olhando nos olhos de Derradeiro, no frio que só quem já ficou em um pasto de noite sabe como é difícil de aguentar. Esperava alguma resposta, algum mungido, seja o comum ou uma palavra, qualquer coisa já o deixaria feliz, mas nada aconteceu, apenas Derradeiro e ele ali, em silêncio, se encarando. Adormeceu de cansaço e acordou com um grito de desespero do vizinho que passava por perto de sua certa: "Mônica, você viu Mônica?".Seu Zé, ainda meio tonto por acordar no susto, demorou para lembrar que Mônica era o nome da pequena filha do seu vizinho. Ela tinha sumido e o desespero do seu pai, Senhor Caetano, era contagiante, de embrulhar o estômago de todos que ouviam. Inclusive, naquela hora, Derradeiro cuspiu um pouco da grama que estava mastigando por horas na boca."O QUE FOI? POR QUE VOCÊ ESTÁ EM SILÊNCIO? VOCÊ SABE DE ALGO?" perguntava Caetano a Zé em tom agressivo. Zé, entre assustado e nervoso, começou a explicar que tinha ouvido o Boi Derradeiro chamar pelo nome de Mônica, mas antes de terminar a explicação, recebeu um soco no olho que fez o seu corpo ficar mais tonto do que quando acordou no susto."Respeite a minha dor, seu maluco, eu perdi a minha filha e você fica com essas brincadeiras", gritava Caetano, enquanto se afastava do Zé caído no chão.Zé passou alguns minutos deitado, olhando para o céu e pensando naquilo tudo, quando ouviu o Boi Derradeiro mungir a palavra: "Mooonte".Seu Zé se levantou rapidamente e virou-se para o seu amigo animal. Enquanto trocavam mais um longo olhar em total silêncio, Zé estava mais certo de que estava enlouquecendo. A quase certeza de sua loucura não o impediu de parar Paulino, o seu outro vizinho que ia passando, e contar toda a sua história até ali, que ouviu com atenção tudo. Em seguida, montou em sua moto velha e foi ao centro da cidade atrás de um padre ou de uma rezadeira para lhe fazer uma reza de afastamento daquela maluquice toda. Enquanto andava, estava pensando "montei na moto, era isso que o Boi Derradeiro quis dizer com o monte?", porém, ao passar por uma entrada de um sítio, viu o caminho que dava para um monte. - Uma explicação rápida aos ouvintes: a palavra Monte, para algumas regiões do Brasil, diz respeito à um local alto próximo à cidade, como uma pequena serra e, naquele momento, Zé associou o que Derradeiro supostamente tinha lhe dito.Não pensou duas vezes e foi até o local. Chegando ao seu topo, viu Caetano com uma faca prestes a acabar com a vida da própria filha, Mônica, que tinha se escondido dele por lá.A parte a seguir é deduzida pela população a partir do que foi encontrado naquele local, já que não houve testemunhas. Seu Zé atacou Caetano por trás, que, enquanto caía do empurrão, ainda conseguiu revidar e lhe acertar uma facada na altura da barriga. Caetano morreu da queda e a pequena Mônica desceu o monte correndo e gritando em busca de ajuda. Seu Zé ficou deitado no topo do monte olhando o céu enquanto tentava segurar o sangue que saía de sua barriga, igual os tantos bois que viu sangrar por sua faca ao longo da vida.Seu Zé faleceu à espera de ajuda, que só chegou dias depois, quando moradores da região perceberam um acúmulo de urubus em volta do monte. Eles estavam comendo a carne do corpo de Seu Zé, de Caetano e, infelizmente, de Mônica, que, ao descer o monte rapidamente, tropeçou e caiu de cabeça em uma pedra, também vindo a óbito.Paulino, que acompanhou tudo de perto, foi o responsável por associar tudo e contar a história. Algumas pessoas, após ouvirem as informações, se reuniram e foram ao sítio de Seu Zé a fim de matar o Boi Derradeiro, que, naquele momento, agora acreditavam ser um ser maligno, mas, chegando lá, não encontraram nenhum animal. Cabe a crença popular acreditar que o Boi Derradeiro causou tudo aquilo e depois fugiu ou simplesmente o roubaram após o sumiço de seu dono.Outra versão da história, menos popular, é de que Caetano não estava tentando matar a filha, mas sim que Seu Zé estava louco e, ao encontrar Caetano e Mônica no topo do monte, ele atacou sem motivos o vizinho, talvez por vingança do soco que levou e das pedras que a pequena jogou contra Derradeiro, ocasionando, posteriormente, no fim dos três da forma que conhecemos.Não tem como saber ao certo do que houve com os três. O que sabemos é que esta história, em tom de conto, foi repassada por gerações e, após o envio de Lucas Romano, que garante que o seu avô conheceu pessoalmente o senhor Paulino, que pudemos compartilhar aqui com você no nosso Sertão Sem Nó.____Parafraseando Clara, da novela O Outro Lado do Paraíso, “Não imaginam o prazer que é estar de volta”. Brincadeiras à parte, o Sertão Sem Nó é muito importante para gente e para todas as pessoas que nos ouvem e que nos mandam as suas memórias, por isso vamosimbora por mais um ano juntinhos, a gente daqui trabalhando e você daí, se puder, compartilhando, mandando para as suas amizades, colocando nas redes. Obrigado pelo carinho.Apoiando este projeto a partir de sete reais por mês via apoia.se/sertaosemno, agradeço nominalmente Danielle Moreira, Ana Marcato, Cristina Mari Ishida, Drica Dias, Andreia Gomes, Vitor Ribeiro, Regina Ribeiro, Jayme Ribeiro e Nathália Mitchell.Um abração para a minha parceira de bancada de alguns episódios daqui do Sertão Sem Nó, a Vivi Maria, que estreou como poetisa glosadora em uma Mesa de Glosa do grupo poético Mulheres de Repente, no festival multicultural Festa de Louro.Obrigado também a você que nos colocou no seu top Spotify 2023, foram mais de 400 pessoas e ficamos muito felizes pelo carinho.Para enviar a sua história, ou para apoio momentâneo ou fixo a partir de sete reais por mês, ou para entrar nosso grupo gratuito do Telegram, ou nossas redes sociais, ou qualquer outro endereço eletrônico externo, é só conferir as informações que estão na descrição deste episódio.Obrigado por ouvir até aqui e até a próxima sexta. Abração!:
Fri, 12 Jan 2024 - 10min - 40 - #5 - HISTÓRIAS DE CABECEIRAS
HC EP 5 - O PEQUENO POLEGAR!No Histórias de Cabeceiras, subcategoria do Sertão Sem Nó, o podcast traz contos populares de décadas, séculos e até milênios, passadas de geração em geração de pais para filhos, de avós para netos, todavia apresentando a história por trás da estória.👉 Os episódios tradicionais do Sertão Sem Nó continuam normalmente (capa cor amarela), estes especiais (capa cor verde) são apenas um conteúdo extra.Sertão Sem Nó: HISTÓRIAS DE CABECEIRAS - EP05 - O pequeno Polegar_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉✔️ Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 21 Nov 2023 - 08min - 39 - #35 - Acendendo a Luz | Comadre Fulozinha no Paredão de Som (Especial Rádio Frei Caneca FM)
O episódio de hoje traz duas memórias com características de tradição e regionalização, narradas em dois blocos. No trigésimo quinto episódio do Sertão Sem Nó, o primeiro bloco é sobre uma marcante e curiosa memória popular envolvendo a chegada da eletricidade em uma região do sertão de Pernambuco. Já no segundo bloco, adentramos a imaginação em torno da lenda de Comadre Fulozinha em correlação com uma festa de paredão de som.| Sertão Sem Nó: EP35 - Acendendo a Luz | Comadre Fulozinha no Paredão de Som|| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Locução: Vivi Maria. || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 31 Oct 2023 - 20min - 38 - #34 - Eu não estou sozinho | O vendedor enganador (Especial Rádio Frei Caneca FM)
Atravessamos juntos por dois contos familiares de cidades dos sertões de Pernambuco, uma na mesorregião de Araripina, de um ouvinte da cidade de Moreilândia, e uma outra da mesoregião de Salgueiro, das proximidades do município de Verdejante.A primeira, envolvendo assombração, mas sendo mais um misto de fé e reflexões sobre relacionamentos afetivos e de como o povo sertanejo enxerga o sobrenatural. No segundo bloco, ouvimos um caso de um vendedor de frutas avarento que tentava ganhar o máximo possível em cima de outras pessoas, mas que acabou sofrendo do seu próprio veneno.| Sertão Sem Nó: EP34 - Eu não estou sozinho | O vendedor enganador ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Locução: Vivi Maria. || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 24 Oct 2023 - 20min - 37 - #33 - Uma Vida de Chagas (Especial Rádio Frei Caneca FM)
Você vai acompanhar a história de um homem do Sertão do Pajeú de Pernambuco que percorreu diversas cidades do seu estado a trabalho, sendo que, em uma delas, ele e outros colegas de empresa foram picados por vários insetos barbeiro, contraindo a doença de chagas, o que mudou diversas formas dele enxergar a sua vida pessoal e profissional, principalmente quando os seus colegas começaram a falecer da doença e ele não.👉 Convidado especial: Bernardo Ferreira.| Sertão Sem Nó: EP33 - Uma Vida de Chagas ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Locução: Vivi Maria. || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 17 Oct 2023 - 27min - 36 - #32 - Os Oito Anjos de Francisca (Especial Rádio Frei Caneca FM)
Francisca, de 85 anos, teve 10 filhos, porém, apenas a mais nova e o mais velho sobreviveram. Os seus "oito anjos" foram ceifados com diferentes idades por um mesmo algoz: o extremo descaso do poder público com os sertões nordestinos no Século XX. No Sertão Sem Nó de hoje, ela reflete este período e compartilha conosco as memórias das suas vivências e as de outras mulheres de sua proximidade daquele tempo.👉 Convidado especial: Francisca Xavier.| Sertão Sem Nó: EP32 - Os Oito Anjos de Francisca ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Locução: Vivi Maria. || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 26 Sep 2023 - 27min - 35 - #31 - 91 Anos Por Aqui (Especial Rádio Frei Caneca FM)
Você vai conhecer as histórias de Benedito Ferreira, um pernambucano de 91 anos que trabalhou por diversas regiões do estado, compilando as mais diversas memórias, de sofrimentos e felicidades, de assombração e religiosidade.👉 Convidado especial: Benedito Ferreira.| Sertão Sem Nó: EP31 - 91 Anos Por Aqui ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Locução: Vivi Maria. || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 19 Sep 2023 - 28min - 34 - #30 - A Cacimba Sem Fim (Especial Rádio Frei Caneca FM)
Uma história de uma cacimba de água cavada no início do século dezenove e que, desde então, nunca faltou água nela. Segundo os donos, o fenômeno acontece devido a uma promessa de solidariedade que atravessou gerações e é preservada até hoje: enquanto os donos nunca negarem água para ninguém que precisa, nunca faltará água na cacimba.👉 Convidados especiais: Genivaldo e Jura, irmãos Nunes e Santos, herdeiros da caçamba.| Sertão Sem Nó: EP30 - A Cacimba Sem Fim ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Locução: Vivi Maria. || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 12 Sep 2023 - 28min - 33 - #29 - A Escravidão no Pajeú (Especial Rádio Frei Caneca FM)
O historiador Hesdras Souto, de Tuparetama-PE, é o convidado deste episódio especial realizado com o apoio da Rádio Frei Caneca FM, onde revela alguns detalhes de sua pesquisa sobre a escravidão nos sertões nordestinos, com foco para diversas cidades do Sertão do Pajeú de Pernambuco. Aqui, você vai poder refletir este nefasto momento da história do Brasil a partir de registros individuais e coletivos de coronéis, igrejas e até mesmo dos próprios escravizados.👉 Convidado especial: Hesdras Souto, historiador e membro da CPDoc-Pajeú.| Sertão Sem Nó: EP29 - A Escravidão no Pajeú ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Locução: Vivi Maria. || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, parcerias, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 05 Sep 2023 - 28min - 32 - #28 - O Guardião de São Pedro
Acompanhamos uma memória coletiva de um vilarejo das proximidades do Sertão do Moxotó que tem relação com fé e reviravoltas inesperadas sobre um amado cachorro, mas que, nesse caso, teve o seu desfecho por causas humanas, em um momento que causou estresses na época, mas que hoje é lembrado com bom humor e até mesmo mudança de hábitos festivos.| Sertão Sem Nó: EP28 - O Guardião de São Pedro ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Locução: Vivi Maria. || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 15 Aug 2023 - 12min - 31 - #27 - A Aposta do Bode
Um bode, um carro velho, uma aposta, um açude, tudo misturado. Pareceu confuso? Então vem conhecer essa memória coletiva dos sertões de Pernambuco e Paraíba que já marcou um São João do final dos anos 1980.| Sertão Sem Nó: EP27 - A Aposta do Bode ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 08 Aug 2023 - 08min - 30 - 1 ANO DE SERTÃO SEM NÓ + #26 - A Botija de Fogo
Feliz 1 ano de Sertão Sem Nó para nós. Obrigado por me acompanhar nessa caminhada.Ah, e, se puder, escuta esse episódio até o final, pois você vai ouvir um presente especial que quero dividir com você neste dia de comemoração. :)Sobre o episódio de hoje: Nos anos 50, o jovem Benedito, de Brejo da Madre de Deus, sonhou com uma botija enterrada num sítio próximo à Jataúba. Começou a cavar no local cinco dias antes do São João, mas deu a véspera do dia do santo e ele ainda não tinha achado nada. Desistiu, fez uma fogueira para pernoitar e adormeceu. Acordou com os pés pegando fogo, correu por metros| Sertão Sem Nó: EP26 - A Botija de Fogo ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Fri, 09 Jun 2023 - 08min - 29 - #25 - O Forró Mágico
Nos forrós pé de serra de antigamente existia "cobrar cota", que era uma taxa cobrada aos homens que a qualquer momento dançassem no salão.O músico só ganhava o seu cachê se o povo dançasse, o que não era um problema para Germano, um sanfoneiro que usava uma MAGIA para fazer com que os marmanjos não conseguissem parar de dançar.. Vem entender melhor!| Sertão Sem Nó: EP25 - Forró Mágico ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Sun, 28 May 2023 - 07min - 28 - #24 - O Gringo Desavisado
Um suposto belga veio ao nordeste do Brasil, em 1995, em busca de uma "experiência antropológica", mas saiu daqui "amaldiçoado" com uma doença rara. O motivo?Para as beatas locais, foi porque ele comeu carne na sexta-feira santa. O que aconteceu com ele, depois da sua passagem pelo Brasil, está nos arquivos públicos da Bélgica até hoje. Vem entender melhor!| Sertão Sem Nó: EP24 - O Gringo Desavisado ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Thu, 04 May 2023 - 07min - 27 - #4 - HISTÓRIAS DE CABECEIRAS
HC EP 4 - O PEIXINHO!No Histórias de Cabeceiras, subcategoria do Sertão Sem Nó, o podcast traz contos populares de décadas, séculos e até milênios, passadas de geração em geração de pais para filhos, de avós para netos, todavia apresentando a história por trás da estória.👉 Os episódios tradicionais do Sertão Sem Nó continuam normalmente (capa cor amarela), estes especiais (capa cor verde) são apenas um agrado.Sertão Sem Nó: HISTÓRIAS DE CABECEIRAS - EP04 - O Peixinho_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉✔️ Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 28 Mar 2023 - 09min - 26 - #23 - O Paiol da Juventude
1937. O bando de lampião tentava acertar tiros em Adão, que estava fugindo do seu sequestro. Na fuga, entrou em um paiol, mas foi seguido por alguém que desejava a sua morte. Todavia, quando estava pronto para puxar o gatilho da velha espingarda, o seu algoz poupou a sua vida por um curioso motivo: viu a vítima inexplicavelmente se transformar em uma criança.| Sertão Sem Nó: EP23 - O Paiol da Juventude ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Sat, 18 Mar 2023 - 06min - 25 - #22 - Sofá Azul [Gatilho: Violência]
Natural do sertão maranhense, Bianca, 26 anos, curtiu o seu primeiro carnaval em 2019, quando foi com amigos para a folia de Olinda-PE. No apartamento que ficaram, um simples móvel mudou a sua vida, ou melhor, o seu passado.| Sertão Sem Nó: EP22 - Sofá Azul ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Sat, 04 Mar 2023 - 06min - 24 - #21 - Anelar
Lu, de 29 anos, tem uma bonita memória do seu aniversário de 7 anos: na sua casa, no sertão alagoano, estavam em volta do bolo a sua mãe, pai e tias, além de vizinhos. Só há uma lacuna nessa bela e comum recordação: a sua mãe faleceu quando ela tinha 5 anos.| Sertão Sem Nó: EP21 - Anelar ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 25 Jan 2023 - 05min - 23 - #20 - O Homem Mel
Em 2002, Carlos Piupiu entrou em um bar de uma zona rural próximo de Emas-PB, nu e besuntado de mel da cabeça aos pés. Apesar de machistas, os homens do local, embebedados de cachaça, aplaudiam e choravam de soluçar em respeito aquele rapaz. Vem entender essa história!| Sertão Sem Nó: EP20 - O Homem Mel ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Fri, 13 Jan 2023 - 07min - 22 - #3 - HISTÓRIAS DE CABECEIRAS
HC EP 3 - COURO DE PIOLHO!No Histórias de Cabeceiras, subcategoria do Sertão Sem Nó, o podcast traz contos populares de décadas, séculos e até milênios, passadas de geração em geração de pais para filhos, de avós para netos, mas apresentando a história por trás da estória.👉 Os episódios tradicionais do Sertão Sem Nó continuam normalmente (capa cor amarelo), estes especiais (capa cor verde) são apenas um agrado.Sertão Sem Nó: HISTÓRIAS DE CABECEIRAS - EP03 - Couro de Piolho_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Thu, 08 Dec 2022 - 12min - 21 - #19 - Cem Anos de Algodão
Ancestralidade, racismo estrutural ou "só" coincidência?Jesuíta saiu do sertão de Alagoas para os Estados Unidos, mas não conseguiu fugir de algo que sempre perseguiu os seus antepassados.| Sertão Sem Nó: EP19 - Cem Anos de Algodão ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Thu, 01 Dec 2022 - 06min - 20 - #18 - Nos Trilhos do Fim
Entre 1904 e 1912, acompanhamos a história de Têco, um menino de 10 anos que sai do sertão do Maranhão em busca de um sonhador trabalho na construção de uma ferrovia no Norte do Brasil, atravessando 3 mil quilômetros a pé até o seu objetivo.| Sertão Sem Nó: EP18 - Nos Trilhos do Fim ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Mon, 07 Nov 2022 - 10min - 19 - #17 - O Lambedor Amaldiçoado
Em 1941, próximo onde hoje é a cidade da Palestina, no estado de Alagoas, a 220km de Maceió, a beata católica "Tia Lula" começou a fazer sucesso com o seu lambedor, remédio caseiro a base de ervas, atraindo admiradores, invejosos e uma maldição.| Sertão Sem Nó: EP17 - O Lambedor Amaldiçoado ||| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Thu, 27 Oct 2022 - 09min - 18 - #2 - HISTÓRIAS DE CABECEIRAS
No Histórias de Cabeceiras, o podcast resgata histórias populares de décadas, séculos e até milênios atrás, passadas de geração em geração de pais para filhos, de avós para netos. 👉 Os episódios tradicionais do Sertão Sem Nó continuam normalmente (capa cor amarelo), estes especiais (capa cor verde) são apenas um agrado ao ouvinte que gosta de contos e das histórias por trás das estórias.Sertão Sem Nó: HISTÓRIAS DE CABECEIRAS - EP02 - O Fiel Dom José_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Tue, 18 Oct 2022 - 14min - 17 - #16 - Pisca-Piscas [Gatilho: Violência]
O amor à primeira vista traz, entre tantos, o perigo de passarmos a confiar rapidamente em quem até então pouco conhecíamos. Márcia aprendeu isso da pior forma, em 1991, em uma cidade da mesorregião do Oeste Potiguar, nessa história cheia de reviravoltas.Sertão Sem Nó: EP16 - Pisca-Piscas_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Fri, 14 Oct 2022 - 08min - 16 - #1 - HISTÓRIAS DE CABECEIRAS
No Histórias de Cabeceiras, o podcast pretende resgatar histórias populares de décadas, séculos e até milênios atrás, passadas de geração em geração de pais para filhos, de avós para netos. Os episódios tradicionais do Sertão Sem Nó vão continuar, estes especiais são apenas um agrado ao ouvinte que gosta de contos e das histórias por trás das estórias.Sertão Sem Nó: HISTÓRIAS DE CABECEIRAS - EP-1 A Princesa do Sono-Sem-Fim_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Mon, 10 Oct 2022 - 14min - 15 - #15 - A Vigia do Cemitério
Lulu foi vigia de um cemitério por 2 anos, mas, certa noite, quando tentou sair e o cadeado não abriu, algo paranormal mudou o seu modo de ver a vida.Sertão Sem Nó: EP15 - A Vigia do Cemitério_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 05 Oct 2022 - 07min - 14 - #14 - A Decisão
1930. Onde hoje é Pedra Mole, cidade do Sertão Ocidental de Sergipe, um jovem policial descobriu algo que poderia mudar drasticamente a história do Brasil e, por isso, precisou escolher entre morrer na glória ou viver no eterno arrependimento.Sertão Sem Nó: EP14 - A Decisão_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Thu, 29 Sep 2022 - 09min - 13 - #13 - O Segredo da Pedra
1930. Sertão da Paraíba. Rebanhos aparecem mortos com enormes marcas de garras e dentes. O presidente Washington Luis envia dezenas de soldados ao local para uma missão secreta, mas nem todos voltam vivos.Sertão Sem Nó: EP13 - O Segredo da Pedra_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 21 Sep 2022 - 06min - 12 - #12 - Folha de Agave
VOCÊ ACREDITA OU NÃO? A história de hoje envolve uma entidade maléfica que muita gente não acredita, mas para quem já a viu não só acredita como sabe o quão ela é traiçoeira, principalmente nos sertões.Sertão Sem Nó: EP12 - Folha de Agave___*Participação especial: Maria das Graças.*Contribuição na pesquisa: Vivi Maria.| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Mon, 05 Sep 2022 - 08min - 11 - #11 - A Última Curva
Biu era um caminhoneiro que semanalmente passava pela Serra do Teixeira, local com altitudes médias de 700 metros que fica entre Patos e Teixeira, ambas cidades do sertão da Paraíba. Em uma das curvas, encontrou o seu maior pesadelo.Sertão Sem Nó: EP11 - A Última Curva _| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Thu, 25 Aug 2022 - 05min - 10 - #10 - Heróis do Povo
Em um vilarejo lá para dentro do Piauí, dois agricultores viraram heróis populares, um honrado e um rabugento, vencendo vários malfeitores locais, menos o maior deles.Sertão Sem Nó: EP10 - Heróis do Povo_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Fri, 19 Aug 2022 - 06min - 9 - #9 - Olhos de Girassóis
Qualquer girassol que vejo me traz uma memória afetiva sobre a saúde pública do sertão de Pernambuco e, de uma maneira geral, do Brasil, por isso compartilho aqui com vocês.Sertão Sem Nó: EP9 - Olhos de Girassóis_| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 10 Aug 2022 - 07min - 8 - #8 - Cuidado Com As Abelhas
Em meados de 1940, a terceira maior mina de ouro do Brasil era a de uma cidade no Sertão de PE. No papel, privatizada e desativada em 1985. Na prática, bem, a prática é outra.Sertão Sem Nó: EP8 - Cuidado Com As Abelhas._| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Thu, 28 Jul 2022 - 10min - 7 - #7 - A Caçada Mal Assombrada
ASSOMBRAÇÃO COM POESIA POPULAR? ☕️.O poeta e agricultor Vicente Preto fazia graça com quem temia visagens ou qualquer pensamento sobre o sobrenatural. Em uma ocasião, no inverno de 1951, ao caçar entre duas serras, digamos assim, mal faladas, viu que sabia pouco sobre a vida e menos ainda sobre a morte.Sertão Sem Nó: EP7 - A Caçada Mal Assombrada._| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 20 Jul 2022 - 12min - 6 - #6 - A Bomba do Apolo XI [Gatilho: Violência histórica]
TEM UMA BOMBA NO CINEMA!2 de julho de 1975. No cineteatro Apolo XI, em Cajazeiras, sertão da Paraíba, um estranho "tic-tac" começou a vir da poltrona predileta de um bispo cinéfilo que era a favor da ditadura.Sertão Sem Nó: EP6 - A Bomba do Apolo XI._| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 13 Jul 2022 - 08min - 5 - #5 - Binú, o Profeta do Sertão
DELÍRIO OU INCOMPREENSÃO?1970. Aos 29 anos, subiu em uma árvore e viu algo paranormal. Daquele momento até a sua morte, passou a vestir uma batina, profetizar chuvas e andar abraçado com um santo de gesso. Este é o tema do 5º episódio do podcast Sertão sem Nó, intitulado de "Binú, o profeta do Sertão"._| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Thu, 07 Jul 2022 - 08min - 4 - #4 - A Capelinha do Silêncio
Assombração, Carma ou Coincidência? ☕️1947. Sertão do Pajeú de Pernambuco. Após a morte de um bondoso homem com deficiência auditiva, pessoas que o discriminavam passaram a sofrer certos azares na vida e, em específico, problemas na fala. Este é o tema do quarto episódio do podcast Sertão sem Nó, intitulado de "A Capelinha do Silêncio"._| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 29 Jun 2022 - 08min - 3 - #3 - O Cordel Proibido [Gatilho: Feminicídio]
1939. Umburanas, São José do Egito-PE.O crime descrito a seguir, um quebra-cabeça de amor e injustiça, é um tabu até hoje e conta com três versões. Um cordel de Rogaciano Leite sobre o caso chegou a ser destruído - mas não só o conseguimos como o trouxemos aqui e, por isso, esse episódio está maior do que o habitual._| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 22 Jun 2022 - 32min - 2 - #2 - A Cruz da Moça
Uma mistura de assombração, baixaria e religiosidade em uma história que começou em 1877, teve o seu auge entre 1977 e 1980, e influencia até hoje a pequena cidade de Amparo, no Cariri Ocidental da Paraíba._| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 15 Jun 2022 - 08min - 1 - #1 - A Santa Voyeur
No sertão de Pernambuco, em 2008, a vida do prefeito de uma pequena cidade foi salva por causa de uma voyeur camareira de motel que espiava a relação sexual de dois homens. Este é o tema do primeiro episódio do podcast Sertão sem Nó._| 👉 Pesquisa, roteiro e locução: Jefferson Sousa (@JeffGarapinha). || 👉 Nosso canal gratuito do Telegram, com histórias exclusivas: https://t.me/SertaoSemNo. || 👉 Apoie o projeto fixamente: https://apoia.se/sertaosemno || 👉 Instagram: @JeffGarapinha e @SertaoSemNo || 👉 Contato, feedbacks, e-mail para envio de histórias e CHAVE-PIX para apoio não fixo (qualquer valor é muito bem-vindo): avozdecima@gmail.com
Wed, 08 Jun 2022 - 11min
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