Momento da Política - Merval Pereira

Merval Pereira faz uma análise da pesquisa Quaest que mediu a percepção das pessoas em relação à resposta das autoridades diante da tragédia no Rio Grande do Sul. A pesquisa mostra que, para sete em cada dez brasileiros, a tragédia que acomete o estado há mais de uma semana, poderia ter sido evitada se algo fosse feito pelos governos locais. Esse é um dos principais dados da pesquisa. Para 68% dos entrevistados, o governo do estado tem a maior responsabilidade sobre a calamidade que assola o Rio Grande do Sul. Comentarista destaca que a população tem toda razão, as autoridades são sempre as culpadas porque deixam de tomar as providências necessária.

Merval Pereira fala sobre a disseminação de fake news em meio à tragédia no Rio Grande do Sul. ‘Uma situação muito cruel’. Comentarista cita a utilização política da tragédia. Além de atrapalhar resgates e doações, cria um ambiente de maior insegurança. Merval destaca que ‘realmente é uma triste constatação, que esse momento de união do país em torno de uma tragédia seja interferido por ações criminosas desse tipo’.

Merval Pereira faz uma análise da concentração de esforços entre Executivo e Legislativo, com apoio do Judiciário, diante da tragédia no Rio Grande do Sul. Isso acontece apesar de rusgas entre governo e Congresso. ‘Está sendo uma demonstração de solidariedade, de ajuda, muito impressionante’. Comentarista destaca que é evidente que no meio dessa confusão tem quem se aproveite disso politicamente. ‘Uma pena que isso destoe do ambiente geral, que é de união’.

Merval Pereira fala sobre o Congresso que deve se reunir na quinta-feira para analisar vetos do presidente Lula, com a possibilidade de impor algumas derrotas ao Palácio do Planalto. Comentarista destaca que, na prática, desde o governo Temer, o Congresso vem tomando o protagonismo nas atuações políticas.

Merval Pereira faz uma análise do encontro entre Lula e Pacheco e a promessa de selar uma espécie de armistício, um acordo de paz entre o presidente do Senado e o ministro Fernando Haddad. A tentativa de um melhor entendimento com o Congresso passa pelo recorde de liberação de emendas. ‘Liberação de verbas é a maneira que o governo tem de acalmar deputados e senadores. É exatamente essa é a disputa que existe. Não há nenhum tipo de problema maior’.

Merval Pereira destaca que o PT e Lula pararam no tempo. ‘O mundo mudou. Só eles que não mudaram’. Comentarista destaca que ainda dá tempo de realizar um governo de centro-democrático. Merval acrescenta que ninguém vota mais no PT e no Lula por causa do Bolsa Família. ‘É uma coisa que foi superada com a continuidade’.

Em 'Momento da Política', neste Dia do Trabalho, Merval Pereira destaca que resultados o governo Lula pode apresentar, nesta quarta-feira (1°), em centrais sindicais de SP, aos trabalhadores brasileiros. O comentarista destaca que apesar dos bons números de emprego e salário, o trabalhador brasileiro ainda não sente tanta melhora no poder de compra. Ouça e saiba mais!

Merval Pereira fala sobre possíveis sucessores da esquerda e da direita para a presidência da República. Segundo o comentarista, o centro-direita tem, atualmente, mais políticos capacitadas para disputar o cargo do que a esquerda. 'A direita está se encaminhando bem para a sucessão'.

Merval Pereira fala das novas polêmicas em relação a desoneração da folha de pagamento, com o STF seguindo o pedido do governo para a inconstitucionalidade da lei. A situação estremece ainda mais a relação do governo Lula com os parlamentares.

Merval Pereira traz dados da pesquisa Ipsos, que aponta que o principal ponto de preocupação dos brasileiros é com a saúde pública. ‘Difícil ser realmente bem avaliado quando existe uma epidemia de dengue’. Comentarista destaca que o governo Lula está enfrentando diversos problemas que não estavam previstos e está mostrando ineficiência em várias áreas. ‘Realizações são necessárias para que a avaliação melhore’.

Merval Pereira fala da decisão do Google de proibir publicidade política nas eleições municipais de 2024. De acordo com o comentarista, isso mostra como a empresa parece ter uma intenção maior, de preservar o futuro.

O governo tenta adiar a sessão no Congresso que analisará mais de 30 vetos presidenciais nesta quarta-feira (24). Merval Pereira afirma ser 'difícil', por não ter número suficiente. 'Acho que vai ser uma série de derrotas do governo a partir de hoje'.

Merval Pereira fala sobre a questão da segurança pública no Brasil e a proposta do ministro Ricardo Lewandowski de uma nova regra constitucional estabelecendo mais poderes para a União, sobretudo, na questão do planejamento. ‘Uma ideia necessária. Se você olhar, o crime organizado tem um comando central e é enraizado em todo o país’. Comentarista destaca que os estados não perderão autonomia, mas terão uma orientação unificada que ajudará a combater o crime organizado no país todo, de maneira sistematizada’.

Merval Pereira comenta o desafio que o governo tem para evitar que o Orçamento seja comprometido com o quinquênio aprovado para os magistrados no Senado.

Merval Pereira comenta o julgamento do STF sobre bloqueio do WhatsApp e outros aplicativos de mensagem no país.

Merval Pereira faz uma análise sobre a desarmonia entre os Três Poderes. Comentarista destaca que está difícil chegar a um acordo que permita ao país se desenvolver com calma. ‘Estamos numa vibe de agressão, disputas. Assim, o país não vai para frente’.

Merval Pereira faz uma análise da decisão do CNJ que derrubou o afastamento de Gabriela Hardt e Danilo Pereira Junior, juízes ligados à Lava-jato. Na segunda-feira, ambos tinham sido afastados das funções pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. Comentarista destaca que o que está acontecendo agora é uma tentativa de vingança e a briga vai continuar. ‘Essa disputa no Judiciário pela Lava-jato é uma coisa que está clara há muito tempo’.

Merval Pereira faz uma análise das posturas do ministro Fernando Haddad quando se pensa nas condutas junto ao Congresso e a avaliação que ele recebe dentro do PT. ‘Haddad não é um petista de raiz, mas é um petista importante há muito tempo. Nos governos do PT ele tem tido posições relevantes sempre’. Comentarista destaca que isso provoca em alas do PT ressentimentos, invejas, ciúmes. ‘Tudo indica que ele é favorito para ser candidato do PT, se Lula não quiser a reeleição. Tudo isso faz com que ele tenha problemas internos'.

Merval Pereira faz uma análise da postura do Brasil diante do ataque do Irã contra Israel. Em momento algum, o Brasil condenou o ataque. Comentarista destaca que é uma escolha equivocada do governo brasileiro porque nos separa do mundo Ocidental. 'Prejudicial para o Brasil'.

Merval Pereira faz uma análise da mobilização do Congresso para tentar derrubar o veto do presidente Lula em relação as saídas temporárias de presos. Comentarista destaca que isso um é indicativo do quanto o Congresso é conservador. Ele explica que a saidinha é uma ideia de ressocialização dos presos. ‘São os poucos os que tem direito e são poucos os que fogem’.

Merval Pereira faz uma análise dos dados da pesquisa Quaest sobre a avaliação do governo Lula. A pesquisa foi realizada em quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Neles, a reprovação do governo foi maior do que a aprovação. ‘Não é uma surpresa porque os governadores desses quatro estados são os grandes líderes bolsonaristas e potenciais candidatos à Presidência da República’.

Merval Pereira aborda a possibilidade da Câmara dos Deputados decidir sobre a prisão de Chiquinho Brazão, implicado no caso Marielle. Ele destaca o risco de uma crise institucional se a decisão do ministro Alexandre de Moraes for revertida. Ouça e entenda.

Merval Pereira fala sobre a importância ao combate ao crime organizado. Operação do MP revelou esquema de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos de uma facção criminosa de São Paul realizada por meio de duas empresas de ônibus da capital paulista. Merval destaca que o crime organizado está infiltrado em várias atividades econômicas.

Merval Pereira fala sobre a necessidade de dar andamento ao projeto de lei que regulamente as plataformas digitais. O assunto volta a ser destaque diante da polêmica envolvendo Alexandre de Moraes e Elon Musk. Merval cita como uma afronta a decisão do X de permitir que Alan dos Santos volte a falar, mesmo com a proibição da Justiça brasileira. ‘Deixar que o X desobedeça uma ordem judicial brasileira é grave, não pode ser admitido. Tem que ser punido’. Merval ressalta, no entanto, que retirar o X do ar não é uma posição razoável, mas a empresa tem que ser punida. Não pode usar a tecnologia para burlar as leis do país onde atua.

Merval Pereira fala sobre a situação de Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. Ele tenta uma espécie de aval de Lula para continuar no cargo. ‘Dificilmente Prates terá esse aval do presidente’. Comentarista destaca que a ideia de Lula colocar Mercadante. ‘Você não pode ter um presidente da Petrobras que seja contestado por um ministro a todo momento’.

Merval Pereira faz uma análise da situação da Venezuela e as repercussões no Brasil. O presidente Nicolás Maduro promulgou uma lei que cria província da Venezuela, em Essequibo, território da Guiana. Comentarista explica que o problema do Brasil com a Venezuela é que o país não tem muita saída. Fica difícil romper com a Venezuela porque é uma relação longa e estreita com a ditadura de Maduro.

Merval Pereira fala sobre a questão do foro privilegiado. O STF julga a possibilidade de ampliação do benefício, já o parlamento discute e possibilidade de acabar com o foro. ‘O parlamento está cuidando desse assunto. Eu acho que o Supremo não devia se meter nessa decisão'.

A Justiça Eleitoral do Paraná retoma amanhã o julgamento das ações que podem cassar o mandato do senador Sérgio Moro. Ontem, o relator do processo, desembargador Luciano Carrasco Falavinha, votou pela improcedência das ações e apontou falhas nos argumentos dos acusadores. Merval Pereira destaca que o relator não viu um ponto sequer que fosse possível de aceitar nas denúncias do PL e do PT contra Moro. ‘Ele derrubou uma por uma’.

Merval Pereira faz uma análise sobre as possiblidades de serem revistos os critérios para o foro privilegiado. Há seis anos o STF decidiu restringir o foro. Comentarista explica que o que está sendo votado é a ideia de que, uma vez que a pessoa tenha tido foro privilegiado, permanece com o benefício eternamente. ‘Isso não me parece razoável. Merval Pereira ressalta a mudança de opinião do Supremo. ‘Não me parece uma garantia de segurança jurídica. Ao contrário, isso indica que, de acordo com os ventos políticos, as decisões do STF vão para um lado ou para outro’.