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Roberto Simões é mestre e doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP. Investigou a ressingularização do yoga à luz da ciência biomédica em sua dissertação e o papel dos klesas no yoga brasileiro em sua tese de doutoramento. Saiba mais em www.yogacontemporaneo.com Feed RSS: http://feeds.soundcloud.com/users/soundcloud:users:187766591/sounds.rss
- 312 - Prof. de yoga Pedro Kupfer
Entrevista concedida na cozinha de um amigo de Sampa de um sábado frio enquanto ele esperava amigos para um jantar. O diálogo foi curto, poderíamos ter-nos estendido por mais algumas horas tamanha a erudição de Pedro. Entretanto, esses quase 90 minutos foram enriquecedores.
Wed, 09 Dec 2015 - 1h 15min - 311 - As Origens da Meditação e suas Implicações ContemporâneasTue, 22 Aug 2023 - 1h 06min
- 310 - Extemporâneas 4| O Moderno, o Contemporâneo e o Não-HistóricoTue, 27 Jun 2023 - 04min
- 309 - Extemporâneas 3| Estética da Existência YoguicaTue, 27 Jun 2023 - 05min
- 308 - Extemporâneas 2| Yogins Entre: Os Sem-PátriaMon, 26 Jun 2023 - 04min
- 307 - Extemporâneas 1| Yoga Material é EspiritualMon, 26 Jun 2023 - 05min
- 306 - Aprenda ler pesquisas com meditação ou yoga
Newcombe & O'Brien-Kop. 2020. Routledge Handbook of Yoga and Meditation Studies. NY: Routledge. SANTOS, B. de S. 2014. Epistemologies of the South: Justice Against Epistemicide. Boulder: Paradigm Publishers. -------------------------------------------- Yoga aos Comuns: Seminários Indecentes https://robertosimoes.eadplataforma.c... Estes são seminários introdutórios destinados a todos os públicos, com ou sem experiência nas artesania do yoga, acerca dos processos de criação e concepções de corpo investigadas pela perspectiva materialista-histórica e dialética. Operamos no aspecto político-filosófico na libertação das potências do corpo através de travessias que possibilitem a experimentação (momentânea) de uma vida liberta de todos os automatismos, ordenações e controle de Eu's idealizados do que deveria ser. Estamos em busca aqui (na tessitura que alinhavam esses 3 seminários) de uma práxis yoguica revolucionária, longe de afectos individualistas e próximo aos afectos solidarizantes e comunais. Seminário I: As Raízes do Yoga - Contextualização histórica-material e dialética dos yogares - (Im)Postura e Falta de Ar (asana e pranayama) - O corpo yoguico - Corpo fechado (mudra) e Ladainhas (mantra) - Meditação e Êxtase (Samadhi) - Encantarias (siddhis) e Liberação (kaivalya) Seminário II: Yoga Depois do Êxtase - O que é (e as fases) um Processo Ritual a partir de V.Turner, A. van Gennep e E.DeMichelis - Corpos, Mente (buddhi) e Consciência (citta) - Estados Alternativos de Consciência - Espaço Liminar (samadhi) - Discernimento (viveka) e Alienação (avidya) - Prática Pessoal não é nada em Propósito (sankalpa) Seminário III: Yoga, Capital e Saúde Psíquica - Yogares e Ordenamentos Bio-Psicossociais, a partir de Felix Guatarri, Franz Fanon e Gaiarsa --Neoliberalismo, Sofrimento Psíquico e o Yoga Moderno, com Safatle, Silva Jr, Dunker e Andrea Jain (Selling Yoga) - Feitiçaria, Doença e Cura (L.Strauss e F.Laplatine) - Saúde Psíquica, Corporeidade e Yoga ------------------------------------------------ Sabia mais: https://www.yogacontemporaneo.com/ https://www.instagram.com/yoga_contem...
Sat, 14 Jan 2023 - 2h 01min - 305 - YOGA, BANZEIRO E A LUCIDEZ PERMANENTETue, 18 Oct 2022 - 10min
- 304 - A Tradição Corporal Yoguica
Leia o Texto na Íntegra: https://www.yogacontemporaneo.com/post/a-tradi%C3%A7%C3%A3o-corporal-do-yoga Estude com_gente:https://robertosimoes.eadplataforma.com/plano/grupo-de-estudos/
Mon, 17 Oct 2022 - 15min - 303 - Yoga como Invenção Humana
LINK PARA LER O TEXTO: https://www.yogacontemporaneo.com/post/yoga-como-inven%C3%A7%C3%A3o-humana LINK PARA PARTICIPAR DO NOSSO GPO DE ESTUDOS: https://robertosimoes.eadplataforma.com/curso/grupo-de-estudos-mentoria/
Tue, 27 Sep 2022 - 17min - 302 - Corpos Perigosos
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Mon, 19 Sep 2022 - 08min - 301 - Yoga como Liberador de Afectos
Leia o Ensaio na Íntegra no site https://www.yogacontemporaneo.com/post/yoga-liberador-de-afectos Conheça nosso Plano de Assinatura e tenha acesso exclusivo aos nossos encontros do Grupo de Estudos tds as quartas as 16h + 30 cursos grátis gravados. https://robertosimoes.eadplataforma.com/plano/grupo-de-estudos/
Mon, 19 Sep 2022 - 11min - 300 - Yogin Inacabado
Leia Ensaio na íntegra: https://www.yogacontemporaneo.com/post/yogin-inacabado Se quiser saber mais sobre nossos cursos e grupo de estudos: https://robertosimoes.eadplataforma.com/ Siga-nos: @yoga_contemporaneo https://www.instagram.com/yoga_contemporaneo/?hl=pt-br
Tue, 06 Sep 2022 - 15min - 299 - Corpo InvisívelTue, 23 Aug 2022 - 16min
- 298 - E aí, funciona?Sat, 20 Aug 2022 - 13min
- 297 - Yogar de OuvidoSun, 14 Aug 2022 - 09min
- 296 - O que são e para que servem as filosofias da contemplaçãoThu, 11 Aug 2022 - 20min
- 295 - Yogas, Sinapses e MentesThu, 11 Aug 2022 - 04min
- 294 - O APEGO AO DESAPEGOThu, 11 Aug 2022 - 12min
- 293 - Além da Meditação: seriam alguns yogas modernos uma "nova" religião?
Leia o texto na íntegra: https://www.yogacontemporaneo.com/post/2018/10/13/al%C3%A9m-da-medita%C3%A7%C3%A3o
Tue, 09 Aug 2022 - 09min - 292 - Verdades InconômadesMon, 08 Aug 2022 - 10min
- 291 - Yoga como Clínica?Thu, 04 Aug 2022 - 09min
- 290 - Yogas Contagiosos, Selvagens e NômadesThu, 04 Aug 2022 - 05min
- 289 - Não Habitamos, Somos CorposTue, 02 Aug 2022 - 04min
- 288 - Yogas bárbaros e civilizadosMon, 01 Aug 2022 - 10min
- 287 - A Busca do Eu (audio)Thu, 07 Jul 2022 - 15min
- 286 - Yogin em Perspectivismo: Um Ensaio
Os povos originários ameríndios vivem por aqui há mais de 50mil anos. São descendentes de corpos asiáticos, afirmam antropólogos e arqueólogos. Isso já supõem uma ancestralidade bem anterior as filosofias indianas e, obviamente, greco-romana. Este ensaio pressupõe yoga, como algo além das tecnologias que chegaram a nós, existentes modernos podemos pressupor. Aos nossos ancestrais originários das Américas, todos e tudo que existe é humano, o que diferencia-se são os corpos. Isso amplia (em verdade, resgata) o “ponto de vista da imanência, e não apenas seu conceito”. Mais simples, o que varia é a natureza e não a cultura. A ideia dominante hoje entre a “cultura” yoguica moderna, é a dos yogins como xamãs com o poder|siddhi de transformar seus corpos para aprender a “ver” quem se realmente é (“mente”, alma, purusa). O que é verdadeiro: cada corpo (natureza), variando, observaria o mundo (cultura) diferente e criando “mundos outros”. Entrementes, a perspectivista ameríndia inverte essa lógica: a cultura é constante, o que muda são os corpos, portanto, o ponto de vista do “visto”. Isso é o que muitos diriam ser relativismo: uma realidade fixa|dada, portanto, “natural” que, variando a “posição” dos corpos que as veem, criam suas próprias culturas. Os povos originários das bandas de cá afirmam que não inventamos culturas, mas corpos. E essa forma de existência pode auxiliar a repensar os yogas, yogins e yogares. Yoga então, seria uma tecnologia sinestésica de metamorfose corporal (naturezas), pois as culturas não se alterariam nunca. Somos todos e tudo “gente”, mas em corpos diferentes. A busca yoguica não estaria (na perspectiva ameríndia original) “quem eu sou”, mas “quem estou”. Você pode estar mais peixe, jiboia, onça ou macaco do que gente. Sua alma sempre humana, mas seus afectos (corpo) mais próximos de um elefante (Ganesha?), rio (Ganges?) ou macaco (Hanuman?) do que de um homem moderno. O pensamento aqui deixa de ser antropocêntrico e passa a estar em antropomorfismo. O que para freudianos ou lacanianos pode aparecer uma infantilidade do mundo Disney: “ver sua própria figura em tudo: pedras, rios, animais e espíritos sendo humanos”; se revela, em verdade, em seu oposto, pois o humano não é mais especial, um ser único no universo, mas só mais um. Sua espécie (a de humanoide) não é superior à dos chimpanzés, pois a cultura é a mesma entre eles, o que se diferencia são suas naturezas ou corpos (morfologias e fisiologias). Se alguém começa a “ver” vermes numa carcaça como peixe grelhado, este está se transformando em urubu (corpo sendo metamorfoseado). Provavelmente sua alma|”mente”|espírito|purusa(?) foi roubada pelos urubus, já morreu ou (dando na mesma) está se transformando em xamã (yogin?) — pois xamãs e mortos-vivos gozam de uma “dupla cidadania”. Em suma, todos os seres representam o mundo da mesma maneira (cultura =), mas o mundo em que eles veem se alteram pelo corpo vestidos (natureza ♾). A pluralidade, portanto, é de corpos e não mundos. Yogin aqui é um metamorfoseador de corpos para ver outras representações de mundos (mayas), mas é a humanidade que está de fundo (yuj = reconexão). Por isso a importância em reconhecer (e nos outros corpos) quais afectos que atravessam (encontram) cada “espécie de corpo”, suas potências e disposições: “o que come, como se move, se comunica, onde vive, se é gregário ou solitário, tímido ou agressivo (…)”. Em suma, qual seu modo|modificação? Modo-jaguar, modo-Ganesha-elefante, modo-kundalini-tantra-serpente, modo-Hanuman-macaco, modo-rio-Ganges, modo-tigre-Shiva (…). Yogins ameríndios são {restauradores} de corpos que, metamorfoseados em outros corpos, visitam (ou vestem) outras perspectivas (modos) para restabelecer, quando preciso for, afecções humanas capturadas pela ignorância (avidya). Eles se restauram como gente humanizando perspectivas de mundos.
Tue, 05 Jul 2022 - 08min - 285 - Livre-Pensador do Yoga (aula aberta)
Yogar visa a desalienar. A desaceleração é uma condição para a desalienação e não seu produto final. A desalienação, no que lhe concerne, é um conviva a nos afastarmos do ser solitário ao estar solidário. Não é o fim de mayas o objetivo dos yogas, mas a possibilidade de inventar utopias qUE caibam em coletivos outres qUE comportem mais e mais vidas potentes. Yogins hj são, quase todes, especialistas em técnicas e alunos do ensino básico na capacidade da reflexão crítica e dialética de seus próprios tempos históricos. O livre pensar yoguico (de hoje ou de ontem, das bandas de lá ou de cá) reside em reaprender a estar desperto ou à espreita do jogo que se joga. A forma social de se organizar capitalisticamente transformou yogins e yogas e seus yogares em seres solitários, afastando-os da solidariedade e distanciando corpos e vidas. Haverá um dia em que a hegemonia (consenso) de que há uma “régua” yoguica, dará passagem ao bom-senso plural, híbrido e nomádico dos yogares para fora do fetiche| feitiço (quebra de demanda) das técnicas, textos e escolas. Quando esse momento chegar, discutiremos qual yogar cabe neste ou naquele coletivo e quais contradições deverão ser superadas por eles e para eles, mas sobretudo, dar passagem a uns em detrimentos a outros yogas impossíveis de ser até então.
Tue, 28 Jun 2022 - 1h 16min - 284 - Diálogos entre um Yogin Nômade e outro Neoliberal
Yogar é compreender-se como um ser inacabado, portanto, humano. Yoga é um aliado à humanização, pois alguns de nós agem de forma desumana. No processo humanizador yoguico há q superar a ignorância ou alienação de si (avidya). Mas tem mais. Yogins autênticos aprendem q suas alienações (ou mayas) constroem sentidos a ele e, uma vida sem mayas, é só des-ilusão. Aqui bugou né tiozão? Te pego pela mão. Yogar é (0) saber-se alienado; (1) inventar mayas pra viver; mas (2) q seja compartilhado (pra tu não ser esquizofrênico de hospital ou líder de seitas) e (3) ter consciência q se vive nele, caso contrário vc volta ao nível zero: um total alienado de si (e de outros), portanto, desumano. Yoga pode ser td o q lhe ajuda a ser humano. Há q saber estabelecer um jeito de viver, mas sem cair na desesperança ou na arrogância dos tolos q acham q sabem td: iluminou. Todo yogar inautêntico navega na superfície de um mestre e|ou de livros revelados. Os yogas autênticos orbitam na dialógica educador-educando. Estes, se beneficiam do inacabado q sempre serão, mas juntos, compõem saberes provisórios. Sabem q a diferença entre {samsara} e {kaivakya} reside na qualidade do conhecimento construído em ambos. A prudência e o estar à espreita os unem, e não o poder, ordem ou autoridade. Td modo de viver seu, dos hathas, aristotélicos, de Patox, Jois, Jesus ou dos transhumanistas (como a turba elonmuskiana), são uma invenção|maya ou plano de consistência. Tds seus pensamentos são apenas ideias do seu corpo inteiro na relação com outros corpos abrindo infinitas perspectivas da realidade q os rodeiam. Td acúmulo de saberes humanos não faz de vc hj mais sábio do q um índio xavante do séc. IX, mas um indivíduo sujeito do seu tempo q, cada vez mais vive sem tempo de conhecer; e sob o falso evangelho do “se…”, q nunca chega, se convence superior aos antigos, pois tem acesso ao Wikipédia.
Sat, 28 May 2022 - 2h 24min - 283 - Yoga Malandro: um "sul" aos novos yogins
O malandro é uma personagem muito conhecida na cultura brasileira. Quase sempre anda no fio da navalha, entre o desonesto que se aproveita da ingenuidade alheia e a sapiência e vivacidade de quem aprendeu a viver uma vida que valha a pena, inventor de sua própria ética, que não a hegemônica. A própria etimologia da palavra malandro acompanha um "viver de um jeito outro". Malandre, palavra de origem francesa, designa o nome de uma sarna que acomete as juntas de cavalos, modificando o andar "correto" do animal. Há ainda o termo malandria, do latim vulgar, que refere a negro (do grego melas), pois é a cor da pele de doentes com hanseníase, afastados do convívio social. Todos estes, entrementes, se referem ao não trabalho, o ócio e, mais do que isso, de outras maneiras de "ganhar a vida", um "mal andar" ou "mau jeito", uma vida não-convencional (ver DaMatta 1997, posição 2408). A expressão se incorpora ao contexto brasileiro, sobretudo, no período mais disciplinador da política populista, durante o governo do Presidente Getúlio Vargas (entre os anos de 1930-40), quando institui novas leis trabalhistas num Brasil em franco desenvolvimento de sua fase agrária, predominante, para a industrial. Segundo Dantas (2003), a malandragem pode ser associada ao caráter mestiço do brasileiro e a sua "debilidade" e "repulsa" ao "espírito moderno" do trabalho: "todo malandro é um mestiço que não quer trabalhar". Do mesmo modo como a personagem caricatural do indígena (e o próprio latino-americano em si) em filmes hollywoodianos são, "malandramente", preguiçosos e alheios à ética da prosperidade. O malandro habita o ethos limiar dessa lógica industrial e produtiva do explorador-explorado, que se consagra em sua ambivalência, entre os sambistas pretos e marginalizados dos morros cariocas, sobretudo a partir da clássica Ópera do Malandro (1978), do artista brasileiro Chico Buarque, peça ambientada nos anos de 1940. O malandro se pergunta: "se quem trabalha é quem tem razão, porque então vive sempre pobre (como eu) mesmo se matando de trabalhar?". O malandro é um questionador, cético e crítico à norma vigente. A malandragem, portanto, desarticula a lógica ordenadora de corpos sociais, mais do que promotores da desordem, inventam novos jeitos de viver. Eles representam linhas-de-fuga possíveis frente à alienação de uma posta organização exterior de uma vida social, política e espiritual normativa (Deleuze & Guatarri 1995, p.16). O malandro é um artista, como consagrado na personagem dos sambistas periféricos, favelados, pobres e sem perspectiva de ascensão social; por isso buscam levar uma sua vida "sem se matar de trabalhar", vivendo da poesia, da música e de pequenos "bicos", mas sem se fixar numa "carreira profissional promissora". Aprendem a interpretar a dura realidade dos que estão à margem da sociedade. Essa postura malandra, de um viver nomádico, logo ficou associada a vadiagem, homens e mulheres sem caráter, todos os que mantém uma postura subversiva da promessa de ascensão social pelo trabalho, consumismo e meritocracia. É aquele indivíduo (não sujeitado) à espreita das engrenagens que movimentam as classes sociais, porém, ao invés de resignar-se a norma estabelecida, inventa outros modos de vida possível - sem infringir as leis, pois esse não é malandro, mas desonesto.
Tue, 03 May 2022 - 10min - 282 - Yoga Como Força| Aula AbertaSun, 01 May 2022 - 56min
- 281 - Yoga Bija| O Germe do Yoga
Os assuntos abordados por aqui podem parecer estranhos, espinhosos e, aparentemente, desconexos com o "mundo (des)encantado" dos yogas mais "legitimados". É sobre isso… Há muitas "estórias" sobre a história do yoga. Yoga é Malandro, pois desviante. Ninguém consegue puxar o fio 🧶 do Yoga. Por ex, sem entender o nascimento da organização social capitalista (e sua linha-de-fuga mais recente, o neoliberalismo), não conseguiremos romper a bolha paradigmática hegemônica que os yogins brasileiros (e da gringa) orbitam. Há uma dupla sedentária que andam de mãos dadas: os conservadores-paranóicos e os capitalistas-neuróticos. Estes (são categorias e não indivíduos, saca?) se retroalimentam da polaridade obtusa(nte) de qual é + yoga do q outro. Os paranoicos (e veja que não é qq conservador, mas me refiro ao paranoico) disputam suas legitimidades (que até os anos 60-70 era de domínio exclusivo deles) com os capitalistas-neuróticos. Estes (todos nocivos), se pensam hoje em dia, como "naturais por natureza". Os neuróticos, crescem sob a égide da "teologia" que kaivalya virá de forma espontânea, sem a intermediação de qualquer ordem institucional, mas de um esforço e mérito pessoal e individualista, aumentando o narcisismo e a competitividade entre os yogas e yogins. Os conservadores-paranoicos, por seu lado, acreditam na hierarquia e força de suas "tradições" como garantidoras de uma "ordem" ancestral como único meio de ascensão espiritual yoguica. Sim, é possível traçar novas matizes yoguicas que se entrecruzam. Um exemplo é o Mindfulness, uma prática budista inventada durante a guerra do Vietnã, tanto para os comunistas vietnamitas quanto aos “soldados do bem” norte-americanos, enviados para lá para acabar com o “mal vermelho”, foi, em poucas décadas, desterritorializada de sua função desalienante (fim de avidya, como todos os yogas) para “terapia de amenização de mal-estar”. Yoga Bija é um texto do séc.XIV da tradição yoguica Natha, escrito por Goraksanath. Essa é a tradução em espanhol do colega Adrian Muñoz, disponível em https://estudiosdeasiayafrica.colmex.mx/index.php/eaa/article/view/2070
Tue, 12 Apr 2022 - 38min - 280 - Yoga Da Diferença
Há, entre a indiferença e a repetição, o diferente. Uns fazem-yoga e outres q flores-yogin. Buscar seu yoga, não é descobrir um novo nicho de mercado, mas yogar como obra de arte. O saber do yogin não vem do mercador replicante ou do indiferente, ambos não sabem provocar o q distingue. Há q remexer o fundo q sobe à superfície “sem deixar de ser fundo”. Na emersão forma, enqto imersos, agem na alma das gentes. Iyengar Yoga é a forma q o homem Iyengar e suas circunstâncias deram à sua força de fundo. Assim como a Yogaterapia-Hermógenes e a Restaurativa e o Sarra, às mulheres Miila e Tainá. E com vc? Yogas Indeterminados, são espontaneístas; Yogas Determinados, idealistas. Yogar na Diferença, causa espanto, pois surge do fundo, desformado, ainda sedentário; por isso mesmo precisa ser representado (nunca interpretado). Há então, q se aprender a mediar o yoga diferente q emerge do seu fundo disforme para (re)presentá-lo. É um processo longo e gradual. É sobre viveka do q falamos: discernir sem forma q surge das imersões em si e suas circunstâncias. Pensemos em viveka como uma linha abstrata q emerge do fundo, o q passava desa|percebida|mente. A cada samadhi um possível viveka. Essa diferença q passa indiferente. Mas, e o q fica? É preciso uma identidade a {isso}, indeterminado. Analisemos relações q farão surgir o|posições no interior do processo, até q semelhanças do objeto de imersão e o q emergiu do fundo, determinem novos conceitos - ganhando vida. Aquele {isso}, agora {aquilo}. A cada imersão yoguica o novo surge. Os antigos alquimistas com os instrumentos yoguicos transformando mercúrio em ouro, sabiam “fazer a diferença”. O invisível mediatizado torna-se vivível com Yoga. Qual? O seu ora bolas, qual outro? Yogins cozidos mediando o sutil| despercebido, inventam jeitos| formas. Seria isso a abertura do tal terceiro olho 👁 q tudo vê? . . . Inspiração: Gilles Deleuze. Diferença e repetição.
Tue, 12 Apr 2022 - 34min - 279 - A Tradição Capitalista do Yoga
É engraçado como minha geração lutou pela hegemonia da subjetivação indiana em suas vidas. Todos se esforçaram por parecerem indianos, sobretudo, hinduístas. Fugiam do Brasil? A geração posterior, herdou os matizes conservadoras, mas se associaram ao capital. Estão tds buscando ainda a “tradição” perfeita, original e modelar, em simultâneo, em q refinam isso com mkt neoliberal. Sedentários de alma “ancestral”. Os novos yogins BR, ainda não conseguiram escapar da estirpe servil q marcou a minha época. O que é curioso, a mim ao menos, é saber q o yoga ganhou espaço entre brasileiros nos anos 70, justamente qdo a Tropicália debochava de td pedantismo dos “artistas clássicos” no BR, como cafonas e antiquados. Lembre-se q houve a marcha contra a guitarra elétrica em Sampa, liderada por Elis Regina e outros representantes da MPB “de vdd”. Caetano, Gil e Jorge Ben, entrementes, nunca desejaram aniquilar Elis e cia., mas “comê-los” com farofa e o q viesse. No yoga BR hj essa “cafonice” ideológica e estética de latino-americanos buscando parecer Yogins Originais Indianos, reina tanto qto era absoluta a ctz da MPB fte aos tropicalistas ou do Rock de Lobão e Roger do Ultraje aos sertanejos e cantores bregas do Brasil - vc lembra disso? Sabe identificar hj a Elis, o Lobão e o Roger do Yoga “Tradicional” no BR? E qm são os “tropicalistas” do yoga BR? Eles já nasceram? Veja bem, meu grito aqui não está em absoluto aos tradicionalistas deixarem de existir. Assim como amo a obra de Elis, adoro beber no antigo, mas novos desejos pedem passagem ao yoga, do mesmo modo q a teologia da libertação exigiu isso da tradição católica. Há mais yoga do que a vã “elite yoguica BR” pensa existir. E não adianta brigar contra o YS de Patanjali e adotar outra oligarquia filosófica de vida yoguica, há de se abrir novas frentes e com isso, ampliar os matizes possíveis de se yogar para além da Índia. Acreditem, o {yoga profundo} continua se movendo apesar de…
Fri, 11 Mar 2022 - 24min - 278 - Amor Fati
Amor Fati E aí o encontro infeliz acontece. Falta de potência, cansaço e des-animo, td sem alma. Ninguém escapa a isso. O mundo é tão gde e diverso q há momentos que esbarramos em corpos que não compõem com o nosso: uma frase mal-dita, um olhar atravessado, às vezes nós e outros {se passam}, atravessam de tal forma nossas formas e conteúdos que, por estrias|marcas|traumas da vida vivida, nos re-conduzem à {habitus} comporta|MENTAIS - corpo e mente q nos desPRANAM. É tiozão, tu achas que Seu Dada vazou do Tibete a pé pelos Himalaias e Seu Titi do Vietnã, sorrindo? E tu achas q Yogar|Meditar vai ALISAR essas estrias|marcas {desapranizantes} dos sulcos q nos demarcam infelizes? Não, definitivamente não é a práxis yoguica|meditativa diária e constante que irá remover traumas. Esses sulcos que deságuam no mar revolto de pensamentos e ações dos maus encontros não cessam pelo simples ato de utilizarmos algumas técnicas combinadas - asanas, mantras, kriyas, mudras e pranayamas. Yoga é aliado e não messias. Estabelecemos um pacto de aliança com yogas para, no máximo alcançar um tiquinho de Viveka: (1) Identificar maus encontros e seus sintomas; (2) Manter-nos à espreita e alerta aos sinais do item 1; (3) Estabelecer linhas-de-fuga das estriações que insistem em nos reconduzir a despranizações. Não tente sozinhe resolver essas paradas sendo um {gestor de si-mesmo}. Adquira o habitus da vida comunal pra pensar sua singularidade, construindo alteridade na fuga de organizações pré-prontas. Yogar é processo, sempre lento e gradual. Sua arma é uma lima muito fina. A série chega irada, com swell massa, o tempo da onda perfeito, mas o mar tá crowdiado: é um zilhão de {pinguins} remando na sua direção - e tem sempre aquele boi louco de Sup vindo da costa da África gritando: aeee aeeee aeeee. Tu cedes a passagem, e aguarda a outra; busca se reposicionar para um próximo bom encontro, ou não. A maré pode encher e {engordar} a onda, vento vira de sul. Mil platôs tiozão. Mas aí, você ouve um brou gritar uhuuuu! Tinha “a” série chegando num outro pico do Matadeiro, abriu uma valinha nova. Tudo em devir. Good waves hermane! Vida que segue.
Mon, 07 Mar 2022 - 03min - 277 - ExalTamas
Há qm viva yoga como meio de relaxamento, arrefecimento de sintomas. Não suPORTAM Indis-Posições: angústias, depressão, ansiedade são {toxinas} a serem eliminadas com medo de alastrarem-se e derrubarem seus frágeis corpos. E há os que vivem seus yogas como meio de escuta corporal. Filosofam fisiologicamente. Suas práxis yoguicas se alimentam dos sintomas. É uma questão paradigmática, de estar embebido de uma perspectiva positiva ou negativa. Nenhum é mais yoga do q outro. Cada um opera para fins de polaridade específicas. Eles se diferenciam pelo tempo de cozimento. Os primeiros, negativos, devem o qto antes extirpar corpos estranhos, diferentes. Demoram-se menos. Se dedicam, ademais, à filosofia do bem-estar; vivem e praticam para o dia. São imediatos, solares, rajasicos. Fritam, não cozem. Mas não deixam de ser yogiNIs por suas velocidades e acelerações. Os segundos, os positivos, são lentos. Cozinham em banho-maria seus corpos. Fogo brando. Eles se dedicam à filosofia da inquietação; vivem e praticam para a noite. Há sempre uma mediação, são lunares, tamasicos. Derretem, não fritam. São yogiNIs envoltos em desacelarações, lentidões, {devagaram-se}. O relaxamento habita tds corpos yoguicos, não se engane. Mas são úteis, seja na produção de quem são (positivos e lentos, devir ♾ ) ou do que não podem deixar de ser (negativos e acelerados, escassez ♾). Todo meu empenho aqui não é o confronto destrutivo, mas da reflexão crítica a td forma de pedantismo. Tu é yogiNI, mesmo despossuído de qq matriz indiana. Se o seu yoga potencializa, empodera ou entristece é uma questão para além do bem e do mal. Reside na arte dos encontros e não da moralidade. Yoga é pagão.
Sun, 06 Mar 2022 - 03min - 276 - Espreitando-se por Entre
Qq tentativa de mapeamento das tribos yoguicas BR, sem considerar o “jeito” q o capital neoliberal organiza seus corpos, será sempre insuficiente. Há {estilos de vida} Yoga convivendo com outros dentro de subcampo espiritual brasileiro. E essas populações yoguicas BR só existem, pois outros {estilos de vida espirituais}, muito mais antigos, permitem yogiNIs viverem entre eles. O conceito de {liberdade}, portanto, diverge, pois cartografias yoguicas outras foram inventadas. O samadhi peruano não é o inglês. Kaivalya em Matsyendra diverge de Iyengar, q pode não ser nem o q Patox pensou o q Vyasa escreveu. O {jeito} brasileiro de viver Yoga, obviamente, está atravessado por signos espirituais brasileiros. O início foi construído em meio esotérico, depois com a {mesa branca} espírita kardecista, e hj em dia assistimos a umbanda, o funk carioca, as ciências psi e religiões ayahuasqueiras, dentre outras, encantarem corpos outros tb. Esse caldeirão vem produzindo vetores e fugas bem originais. O gde jogo é resistir e lutar contra a hegemonia de um dos povos sobre os outros: (1) conservadores-sedentários-paranóicos, (2) capitalísticos-sedentários-neuróticos e (3) nômades-selvagens são jeitos de yogar singulares e comunais. O {jeito 1} acredita na metafísica da liberdade: ela é transcendente. Vive da esperança. O {jeito 2} crê a liberdade como mérito. Yoga é uma {peregrinação} calçada pela escassez. O {jeito 3} vive liberdade na imanência. Todo seu esforço é o dos {encontros}: Sê pleno, cessa a vida peregrina ou buscadora. _________ Estas tribos coexistem hj. A mais antiga delas, são as populações nômades e selvagens. É (e sempre será) de suas sedentarizações q as org.institucionais yoguicas (ou “tradições”) nascem. Em td carne conservadora corre sangue nomádico e selvagem. . .
Fri, 04 Mar 2022 - 03min - 275 - O Drop
É tudo sobre expansão e retração o que há pra se entender sobre meditar|yogar. Todas as técnicas criadas, tradições milenares, portadores de crânios, mulheres consortes, calcanhares no cu, línguas sugando ar… expansão e retração. Todos à espera do Drop! Primeiro procure um lugar ideal, onde vc possa se esforçar pra não Ser o Eu de agora. Tudo isso que se pensa ser, out! (por isso sempre digo que o processo todo é anticapitalista, é de uma inutilidade insuportável ao povo da mercadoria) Depois prepare um corpo. Há q se desorganizar antes, pra Ser e voltar a vida. Uma morte anunciada. Amolecimentos. Um suicídio diário e coletivo de tds as populações que lhe habitam. Uma troca de pele. Coração batendo na boca. Depois a vida. A expansão ocorre, um mergulho da pedra na cachoeira. O retorno da bateria, do beat. O salto… O tempo de voo solo, a virada certa do Dj q reduziu tudo àquele momento. Expansão da pista! Os poros que se abrem, a lâmina d’água flechada pelo corpo duro que se expande, agora outro. O espaço de silêncio rompido pelo nada que {somos sendo} agora. Uma longa travessia pro vazio. Aquele ávido desejo por mais vida. Pura potência. A superfície que se expande. (Mas vc abre os olhos e nada muda. Só a volta da escuta fina. Uma lima) Empinar pipa na praia, jogo de amarelinha, 3-dentro-3-fora, pião, bolas de gude… td estranhamente inútil, igual mas outro. Maha Lila, uma brincadeira cósmica jogada. Alguns corrimão outros correm nus. Vai de cada um, e cada corpo uma preparação. Mas lá na lâmina da superfície do acontecido: expansões e retrações. Sentados, caminhando, correndo, deitados, dançando, todos aguardam o drop. É um jogo de imitação da natureza. Uma busca pela satisfação inútil, mas necessária de continuar criando. Não é lindo estar ciente do maya em que se vive?
Wed, 02 Mar 2022 - 02min - 274 - Parabellum
Alcançar a Paz exige preparar-se para a Guerra, e há uma em curso - silenciosa e nomadizando novos selvagens. Os dias contados por aulas dadas sedentarizam: namastê, mantras, saudação ao sol, asanas em pé, sentados, torções, deita, senta pra meditar, dói as costas, a mente agitada, mãos em prece, Om, Namastê e Gratidão. Foto pro insta. Esforçar-se pra sorrir. Descanso atualizando feed’s e organizando o retiro de carnaval, formação em março… responder aos capturados da leadpage. Vc está em guerra, perdendo e exausta. A arruda murcha na orelha já não estão dando conta de manter os kriyas em dia. Há um oco q ecoa no tórax. Capturade estamos. Não passa mais nada. Sua alternativa tem sido trabalhar pra eles: tatus e anões do yoga. Não é contraditório rezar {cittavrttinirodha} enqto passa óleo de cortisol no ajna chackra? Essa é mandinga a se quebrar: resgate da escuta de corpos. 1. Normatizar performances; 2. Estabelecer autovigilância cte do desempenho; 3. Aumentar a competitividade. Não é + sobre solidariedade, a marca dos antigos yogiNIs desviantes, but about competitiveness! Qto + distantes de suas terras, + deusas morrem desanimando corpos, encantando mercadorias. MANTRA PARABELO: “Há em todo nômade selvagem a marca na pele da sua terra. São nômades, pois se movem; e selvagens, pois não se deixam domesticar (nem pelo capital, nem pelo livro)”. E vc aí, parado com mãos em prece, olhos esbugalhados, tremendo frio enqto gritam na sua cara: Lute! Resista! E vc, pagando de {Arjuna-egípcia}. Os autoritários se alimentam da sua resignação, impondo interesses, utilidades e satisfações ao yoga que vende. Feitiço da escassez. Plataforma de 🚀. Análise de tráfego. Cadê as experimentações? Há que se (re)aprender proteger-se defumando corpos com asanas, pranayamas, kriyas e mantras. Há uma inutilidade em cada yoga. YogiNIs nômades selvagens são escutadores de corpos. De tão antigos “o presente não passa de rumores”. . . . Opa meu quirido! Eu q agradeço seu Borges, qdo der passa lá em casa prum pito e cafezin.
Tue, 01 Mar 2022 - 03min - 273 - Yogins Morrem no Final
Aos incautos não-iniciados ainda Tá difícil acompanhar? Oi? Sim sim, é só não parar, avançar, recuar… permitir-se se desterritoriallzar. - “É td meio louco, né?” - “Todo louco é o que não sou eu ainda, saca?”. Achei melhor não comentar, mas não há outro jeito pra disruptura| mutação. - “Se são signos iniciáticos? Não não, é q eu preciso matar vc em alguma parte do processo, é só por isso o incômodo. Sim, vc morre no final”. (Me pergunta sobre as armas a usar) - “Deixa eu ver? Hmm, pega essa outra lima aqui, ela é mais fina”. - “Experimenta agora. Volta pro conto 1, e revisite-o inúmeras vezes até fazer passar algo”. Ela já usou jurema, cachimbo e lima, diz. Qdo vai entender q é preciso, antes, se encantar. E isso exige um ponto de cozimento. E cada um aprende sozinho o seu. Experimentações! Não adianta o livro agora, avisei-a mais outra vez. Só com proteção pra entrar nas estórias. - “Senta aqui do meu lado. Já vai começar, mas te explico novamente. Não! (ela ri). Um dia incorporará outra lógica. Entre os azande, p.e., é c/ dança e pasta. Entre os goatrancers, dança e êxtase. No yoga, dançam tb e bebem prana. Alerto q em tds cozem seus corpos. Um não-iniciado pode comer a pasta azande, imitar seus corpos no ar, mas não obtém a profecia da bruxaria até q seu corpo tenham sido preparado no fogo brando e cuidado por um mago|cozinheiro. Assim tb no yoga. Qq um pode imitar seus movimentos, fechamentos, cantorias, expulsões e travas, mas não repelem a Ignorância de suas almas. Assim surgem os {anões de labirinto} e {tatus-bolas}, de Avidya q os obsidiam. Tá sentindo bater já, né? Isso, pois nômade e selvagem. Há movimento e atenção por não se deixar capturar por Avidya. Por isso o PARABELO. Há que se construir um corpo sem órgãos antes. E isso consome muito tempo. Assim como os xapiris, Kundalini se assenta em ciita, nas {caixas torácicas}. Vc consegue agora entender as estórias que venho lhe contando nestes últimos dias?
Mon, 28 Feb 2022 - 03min - 272 - Para o Bom, Meia Basta
Enqto um yogiNI tatu-bola se move pelo tato e olfato, por terras úmidas e profundas em busca da letra mística perfeita; um yogi anão de labirinto possui tb só 2 afectos: satisfação e desconforto. Os primeiros buscam encontrar propósitos na vida, os últimos construir o deles. Ambos se enganam, pois esquecem devires pelo caminho. Não se perde, pois não vim me explicar. Os anões creem na superação lógica-racional do paradigma dos tatus: hierarquia coercitiva. Td liberdade anã advém da maior eficácia de suas técnicas no aumento de satisfação e baixos prejuízos (devotos de Mises). Uma nova liberdade q supera a supremacia ariana? Solidários, Escolhidos e agora, os Competitivos. (1) Promove-se o INTERESSE por algo yoguico “não-revelado ainda”. (2) Surge agora uma necessidade que ninguém “sabia” desejar: Yogas ÚTEIS pra cólica, resiliência, pra dormir, pra acordar mais cedo e romper a procrastinação (o gde mal que acomete os anões| o novo klesa). (3) Esta nova mercadoria yoguica SATISFAZ tds as minhas angústias q não tinha antes dos anões chegarem! Não é mágico isso? Não, é fetiche! Avidya, enfim, superada pelo aumento do lucro|satisfação|samadhi = views! Mantro td santo dia para q se afastem de mim e se calem… o diacho do prejuízo|desconforto|vrtti. Só em terras onde as vontades humanas não se esvaziem, vive-se yoga. Isca pros carentes de yogas-úteis que satisfaçam o interesse que não existia. Confusão entre heteronomias e autonomias, selvagens nômades se movem nos bonsensualismos de Gramsci em Debrun. Enqto isso, “vida plena” se associa à lucro e menor desconforto, “momento presente” com atenção de 3min tik-tok, e mkt de cerveja e idiotas do YT viram filósofos zen.
Fri, 25 Feb 2022 - 03min - 271 - Encantando Corpos
Quando ela deu por si já estava em águas profundas em direção a outra colônia dos povos da cruz. Alguns sacerdotes haviam a condenado de bruxaria. Seria desterrada pelas bandas lá. Só não a queimaram, como as outras de pele escura, por milagre de Nossa Senhora (a mãe do Deus cruzado), pois bem registraram: “seu caldeirão era interno, localizado nas ancas, onde ascendia uma serpente que enfeitiçava homens cristãos casados, desviando-os d’Eus”. Ela, pensando hj, acha curioso como os ritos rítmicos yoguicos de ontem, continuam {vivekadiando-se} em full moon’s hj em corpos, como de Goa Gil. Após meses ao mar mantrando a Shanta Durga, Conceição (nome de convertida forçada) não consegue atracar na ilha de Gohayó. Uma batalha entre os nativos e o povo da cruz, afundou sua barca. Nadou até Itaquitanduva, atrás do Xixová. Viveu ali, entre as {dravidianas} das bandas de cá por alguns anos. Amou outras e aprendeu fechar o {cavalo} aos povos da cruz, mas tb ensinou a arte do {cozimento de corpos} a elas. Eram lunares. (En)cantavam lindaMentes. A natureza é trans. Como partes D’Ela, tds somos um pouco Drag. Não há fora. Como não Sê-la Queer? Yoga, essa religião do corpo, manifesta-se de diferentes formas; múltiplos jeitos de pensar vidas singulares e comunais. Bailam nuas, banhadas de lua em escuros transes psy. Enfeitiçam, derretendo ideais, fritando universais, enqto cozinham corpos em largos quadris de barro. O fogo na mata escura, alumia cantos de velhas sereias, doulas dos povos nômades. Perambulando, conheceu os jardins carijós, numa outra ilha. Casou de novo (cunhadismo, sabe como é) e educou 7 filhas. Estas, nômades tb, habitam rios prânicos q deságuam orgone à jovens gaiarsas: cozinha mágica alimenta yogiNIs e coiotes dos seios de Durga. Todas elas continuam (en)cantando corpos e espantando tatus-bolas e anões de labirinto. . . . Homenagem à todes não recomendáveis
Wed, 23 Feb 2022 - 03min - 270 - Yogins Anões do Labirinto
Eram quase 3:30h da manhã e o mesmo sonho se repetia: um anão agachado num labirinto baixo. Saí, só eu e a Lila pelo beco da lua. Alguns passos e a sombra do anão me acena. Bermuda cargo, camisa “gratiluz” e olhos arregalados dividem a atenção entre nós e o tic-tac q o apressa. - Se a Natureza é limitada, e a satisfação humana infinita, como ser feliz pra sempre? (me indaga) Chegando mais perto, é que percebi que o anão-yogi era da Tradição Solar Nova Liberdade, fundada pelo swami Mises-Hayekananda. - Mas é uma falácia a satisfação humana ser infinita (respondi). - Não pode ser. É um sutra sagrado de nossa tradição. Td práxis deles obedecem à Trimurti Satisfação-Interesse-Utilidade das coisas yoguicas. (E continua): - Nós humanos, somos partes d’Ele. E sendo partes, condenados estamos a incompletude. Eles percebem a plenitude, animando coisas, q eram naturais, mas extraídas d’Ele, desanimam ou {desaPranam}. Por isso, buscam conforto em suas práticas pra acalentar seus vazios nos templos Shoppings. Sorri e isso o incomodou muito. Ele com pressa, mantrava algoritmos. - Olha só, sinto vc preso num pensamento circular. Está vivendo na crença que ninguém está nunca {plenamente} satisfeito, pois parte D’Ele, e isso é correto. Mas, conclui, equivocadamente, haver uma peregrinação {sem fim} ao aumento de Conforto Divino. A felicidade que anseia reside numa {nuvem} imaginária|delirante. (O anão-yogi deu um passo pra trás, mãozinha no queixo, olhou pro relógio igual coelho d’Alice, apertou um botão instalado em suas longas orelhas, e desapareceu num patinete verde em busca de coisas que o completem) Para os yogiNIs-anões Nova Liberdade, td yoga precisa com{poStar} uma utilidade que satisfaça seus interesses. Suas carências confortam-se por um tempo, até o tédio bater e os aniquilar por exaustão. E o ciclo recomeça. (Ficarão de pé em seus baixos labirintos assim q {des}aprenderem Ser. Vida de criança) Há q se romper com a magia do {jalandhara-bandha} ♾, colando seus queixos no peito, fixando-os num {drishti} eterno para seus japas de silício monitoradores de tédio. . .
Tue, 22 Feb 2022 - 03min - 269 - Fissuras que Ardem
Oi? (desvio o olhar pra um tatu-bola que assobia pra mim). Meu corpo não é compacto não, ele é fissurado. Se dói? Bem, as vezes dói sim, mas sem elas não sinto outros corpos. (Diz ser contraditório). É q na falta continuaria sendo nada, oco, invisível. (Sorri). É, a cara de Purusa. Tu não tem tantas né? (Sente o mundo pelos cheiros, a umidade da terra e ouve td abafado debaixo de tanta terra q oprime seu casco duro). (Parece curioso pelas frestas q carrego no meu corpo nu). Sua fala é empolada, pq insiste em conversar por uma língua tão antiga? (Desconversa, mas sei q lhe dá poder. Não entende ainda a linguagem dos corpos potentes). Ahã… quer dizer, é de nossa natureza ser atravessado por entre elas. Fazer passar. Corpos moles. Dá pra ter mais afetos? Claro q sim. Doideira né? (Seu povo acredita q o mar tá subindo e logo logo eles deverão começar a cavar pra cima). Todo esse mundaréu q guardas pode ser reduzido a uma peq porção de terra! Tudo devir. (Ele se assusta com a imagem do Himalaia se tornar uma ilha) (Ri, mas ele não consegue - constrange-se ainda mais). Vdd YogiNI-Tatu-Bola vc abre frestas subterrâneas pra fazer passar ecos de um mundo antigo. Notas do subsolo. Olha só! (Me conta orgulhoso que faz yoga num buraco). Eu não Seu YogiNI-Tatu-Bola, aprendi com meu povo, deixar que o yoga faça por nós (entre nós). Sim, yogas abrindo fendas em corpos lunares, como eu disse. Vcs abrindo fendas no corpo da terra e nós em corpos humanos. (Ele vasculha o próprio corpo em busca de frestas) É q, talvez, não esteja demorando-se o suficiente. (Fica pensativo, sacode a cabeça, arruma seus oclinhos, ajeita a cabeça nua - canta uma ladainha como q se protegendo) Ah, busca a eternidade? (Pergunta se não é esse propósito) Sei lá, sempre achei um tédio ser da Cullen’s Famiglia. Imagina revisar a filosofia platônica eternamente com um martelo? Sempre amei ser da tribo Quileute, devir. (Respondi, mas vi q não entendeu). (Mexe rápido o focinho, sente a umidade chegando e se enfurna de novo pra debaixo da terra) A profecia dos tatus se confirma a cada lua molhada que surge. . . . .
Mon, 21 Feb 2022 - 03min - 268 - Yogins, só os que sabem amar
Continuamos nos desviando, pq amamos Nunca houve calmaria não. E te conto mais, a partir de 1600 as coisas cambiaram de um jeito bem diferente. Passamos a conhecer os povos da mercadoria, cultuadores da Deusa Moeda. Eles se autodenominam de {os civilizados}. Já te falei, insistem ainda em organizar nossos corpos, selvagens e nômades, pelas letras e metal. Não há de ser nada. Não nos importamos, somos eles tb. Sendo partes d’Ele, nos incorporamos aos coletivos, iguais a vcs aqui. Liberando corpos d’Eus fora e do capital q os aprisionam. A luta segue. Então, como tava te contando… nestes últimos 100 anos, nos movemos mais uma vez. Nos internacionalizamos. Logo que chegamos aqui, descalços, pedimos bença na tronqueira, pitamos, consagramos e bailamos por horas - tu lembra disso? Poucos sabem, mas ritos nômades são sempre corpóreos. Os de cá, são os mesmos de lá. Vcs bailam, nós tb… sim sim, passos diversos, mas a pisada é a mesma. É td uma dança. Os de saia nos ensinaram muito pelas banda de lá. Conhece eles? Dervixes isso mesmo. Desviaram-se do livro tb. Mas deixa eu te falar… Os xapiris, padrinhos e padilhas nos disseram aqui, que os bruxos da moeda, enfeitiçam fechando corpos ao contrário. É isso mesmo? É magia da não-ação, transformando todos em obsessores de si-mesmos? Nos mantemos na resistência, eu sei, na contra-demanda. Há muitos corpos a amolecer. Cavalos duros, poros fechados, feitiço da moeda e do livro. Nada passa, deslocando-se menos, não sentem, olham pra baixo ou pra trás. Ebós que aprisionam da pele pra dentro. O feitiço vem em espelhos de silício que brilham apagando almas. “Trancam prana” (alguém comentou). Respirei fundo pra não sair da força. Tiriri embebia meu rudra na água forte da cabaça. “Tô limpando… seus feitiços já foram capturados pelos da moeda e do livro”. Agradecido, assenti. Pitei ganga e passei pra Mirongueira que bailava com Durga. A prosa seguiu noite adentro sem uma palavra dita. Acordei na rede com Ganesha jogando bola com erês nas dunas. . . .
Sun, 20 Feb 2022 - 03min - 267 - Criando Alternativas
Os que sabem Sobrancelhas arqueadas, peito estufado, este eu conheço, vive lá pelas bandas dos que não tem dúvidas. Mas como assim não duvidar de nada? Não, na bem da vdd, eles duvidam sim, mas de todos que não acreditam em suas verdades. Ah, são os portadores do signo solar taurus? Não, eles se esqueceram que não sabem tb. Pensando melhor, que alívio deve ser viver assim, tudo contido num mesmo compêndio. Nunca tive essa sorte. Olhei fixo para ele como a um espelho de cobre. Não me vi nele, não vi eles. Eles são povos de vidas sedentárias, se alimentam apenas do que colhem perto de suas casas-templo. São todos organizados de fora. Da onde eu venho? - um sedentário me indaga em forma de bule. Por que perguntas? Meus traços não são familiares a vc? Sou daqui mesmo, mas vivo aqui e ali. Sim sim, meu corpo é td perfurado. Mas que diabos ele perceber isso! Este é mais atento do que os demais. É que meu povo, marcado pela terra, absorve diferenças. Se há uma pergunta, esta me encontra, atravessa e percorre minhas veias como uma doença. As vezes a cura é aprender a conviver com ela. Oi? Sim, sim, eu disse, aprender viver em meio à contradições. Ele riu daquele riso que contagia e outros corpos duros, por hábito, riram tb. Nem saberia dizer agora do que. Temia que isso ocorresse, não gosto muito de transitar por essa cidade, todos parecem tão ser já, e eu ainda sempre sendo. Fiquei refletindo que deve haver escolas ensinando suas crianças agora a não duvidar. Seria isso uma benção ou maldição? Passo meses duvidando só pelo prazer de estar certo em duvidar. Eles não, ignoram problemas, são portadores de um saber ideal que incorporam todas as respostas - ou perguntas? São iguais aqueles questionários que começam pelas respostas certas e você precisa depois completar com as perguntas. Olhei no espelho de cobre e não me vi nele. . . .
Sat, 19 Feb 2022 - 02min - 266 - Yoga Metafisico
Vamos ser diretos. Como o yoga pode lhe ajudar na vida real se vc busca o irreal? Yogar|Meditar é expandir sua superfície de contato com outros corpos, alargar sua reflexão crítica sobre o meio em q vive. Se seu yoga só ajuda a vc, provavelmente ele é sedentário. Yogas sedentários avançam muito pouco para além de suas próprias peles. Se sentem imunes (purificados) com a morte de Moïse ou outres. Não é que sejam desumanos, eles ainda não aprenderam a ser humanos. Deliram metafísicas. Escondem seus corpos por trás de suas posturas. Não cozem, fritam KOSHAS. Há uma preparação pra sentir mundos. Não é espontâneo sentir o outro, é natural, mas exige educação (treino|habitus). YogiNIs nômades aprendem a conviver (e não tolerar ou “respeitar”) diferentes. Se alimentam das contradições, pois exercitam a reflexão crítica. Eles se encontram em Khumba Mela e em outros terreiros sagrados do mundo. Citta vrtti nirodha não é “não pensar em nada”, é visitar e cultivar um espaço de silêncio e vazio (samadhi). Seus frutos é o discernimento (vivekas) e não “bem-estar” e {enhancement} ou resiliência. Tapas não é ser atleta de asanas! Que Isvara me livre dos yogiNIs e yogas do bem. Não lhes desejo mal, só que mais viveka os embebam a carne. Kaivalya não é isolar-se da sociedade e bla bla, mas o saber da alteridade, condição bem distante da alienação (avidya). Yogi q vive em caverna exerce função social tiozão. Yogar|Meditar é {ser} humano, nada mais! Pois não existe yoga em Vulcano 🖖 ou Krypton - q, por sinal, explodiu e os pais da única criança q sobreviveu, o enviaram pra cá. E vc, yogiNI-sedentário alucinado, querendo ir pra um tipo de fictícia Marte ou Elysium, viver com paranóicos sobrevivencialistas estocadores de latas em conserva a la Musk’s, Job’s, Bannon’s, Zuckerberg’s, Olavo’s e Bozó’s. Oxalá consiga. . . . Nomadize seu jeito de Yogar!
Fri, 18 Feb 2022 - 02min - 265 - Aqueles Que Resistem
Aqueles que ficam e lutam! Todo yoga carrega consigo um jeito de lidar com o sofrimento humano. Cada ser humano está inserido numa coletividade. Por isso, cada yoga é singular e comunal. YogiNIs contemporâneos encontraram o mal-estar capitalístico e inventaram formas diferentes de lidar com ele. Alguns associando-se a eles, outros como se não existisse (ou fosse “passar”), alguns poucos ficam, resistem e lutam. Foi um yogi budista do Vietnã 🇻🇳 - Thich-Nhat-Hanh - que, atravessado pelo sofrimento da guerra que explodia fora dos muros do seu templo entre os anos 60-70, q melhor lidou com o mal-estar do capital, e inventou o Mindfulness. Um modelo de cura ao ódio capitalista. Não por coincidência, esse jeito “comunista” de yogar|meditar foi capturado pelo capitalismo, e hj é comercializado para “aumento de performance” e “gestão do estresse” contra os infortúnios da aceleração cotidiana q eles mesmos veneram. Os yogas e yogiNIs capitalísticos surgem desse mercado espiritual: competitivo e individualista. São yogiNIs, empresários de si-mesmos e gestores do sofrimento psíquico, além de potencializadores performáticos. Estes se desviaram da ética yoguica desalienante (fim da ignorância) e ajudam com seu oposto nos coletivos em q habitam. São contraditórios, mas se “esquecem” disso, por ignorância, cinismo ou sadismo. Foi uma dupla transformação: yoga-mercadoria extrai cansaço corpóreo, com isso aumenta a demanda por seus próprios serviços espirituais de relaxação e, descansados, esses pequenos capitalistas (adeptos do yoga) conseguem agora, produzir e consumir mais “espiritualmente”. O {{estresse}} se transforma no novo klesa|obstáculo, o {{relaxamento}} seus samadhis, e moksa|nirvana se cristaliza numa espécie de busca pela {{homeostase divina}}, fecham a ética dos adeptos da CONFRARIA YOGUICA DO CAPITAL. Mas enqto os yogas capitalísticos “analisam o nicho espiritual” de suas neuroses, e os yogas conservadores mantram ao retorno de seus passados imaginários e paranóicos, os nômades resistem e lutam inspirados por monges vermelhos do Vietnã 🇻🇳 e outres que insistem em viver suas alteridades, apesar de… . Atualizem vossos títulos, é esse ano. . . .
Thu, 17 Feb 2022 - 02min - 264 - Live Esquisitos com Miila Derzett e Roberto Simões
Fomos vencidos. Isso precisamos admitir. O yoga perdeu sua força transformativa da realidade social. Há vários yogas, mas todos cópias. A modernização yoguica, que nasce com sua internacionalização em fins do século XIX, fez yogiNIs descobrirem o lucro e reinventar-se a partir de novo mercado espiritual. A estratégia adotada pelos dominantes foi associar-se a Ciência e, quando se ligaram na crescente secularização que esse flerte provocava, passaram a desejar um "purismo" pelo retorno a um passado delirante. Fomos vencidos. Aquele yoga plural (esquisito) com suas inúmeras ordens espirituais que “guerreavam” entre si, não pela hegemonia e morte do diferente, mas contra o “imperialismo” de um em face ao outro, é raro. A modernização yoguica é repetição e produção subjetiva do “éramos melhor” e o funcionalismo instado pela lógica do capital prevalecem como dogmas. O funcionalismo e o conservadorismo são duas formas de repressão que tomaram o lugar da ética pluralista - a própria nervura que faz o yoga se manter vivo hoje. Mas há sempre linhas-de-fuga. Resistência. EsquiZoYogas. Os yogiNIs nômades, os de lá quanto os de cá, não desejam restabelecer uma memória yoguica impossível, mas transformar realidades. O conceito de yoga é um conceito de guerra (Skanda). Essa imagem da paz ✌️ ☮️ é algo moderno. Há lutas esperando serem travadas nos mats enqto sítaras e tablas alucinadas percorrem corpos em savasanas. É à destruição que Shiva dança. A “liberação” provocada pelos yogiNIs tementes de livros antigos e dos funcionalistas, não resistem à dúvida como práxis que incide sobre suas concretudes. A dúvida é uma prática destrutiva de coisas contra a prepotência do poder, como já disseram os filósofos da imanência. A verdade, tiozão, está no fazer: yogiNIs do real (ou em nomadismo) só podem conhecer aquilo que eles mesmos construíram. Rezar para o passado voltar ou buscar as “funcionalidades” yoguicas não levará ninguém a gênese de si-mesmos. Yogas são aliados e não caminhos a serem seguidos, isso é repressão. Que mais yogiNIs filósofes retomem os processos criativos de seus yogas comunais.
Wed, 05 Jan 2022 - 41min - 263 - PARABELO| Aula Final: A Luta
A luta atual é por emancipação e não o pluralismo yoguico. Emancipar-se com Yoga e não para um outro sistema opressor. É preciso imaginar o novo, pois ele não existe em essência, mas no diálogo, desenvolvimento de senso crítico; o que exige mobilização organizativa que só vem com o plantio de uma consciência comunitária, longe do corre do dia-a-dia. O capitalismo se alimenta das crises e vc não está fora dele, por isso o cansaço, o desânimo e falta de esperança de outros jeitos de viver e não apenas sobreviver. Essa aula é pra vc ressentido, exausto, vc que já desistiu do yoga pq “é assim mesmo e nada vai mudar”… essa é a porta de entrada que gesta reacionários, sedentários é pequeno-fascistas. Vc não é burguês, pois os meios e modos de sua produção subjetiva yoguica não pertence a vc (ainda). Kali Yuga não é o fim, mas o ponto de mutação. . . Te espero do outro lado ;) Acesse ao curso integral: https://robertosimoes.eadplataforma.com/curso/formacao-na-filosofiapratica-do-yoga
Fri, 26 Nov 2021 - 1h 44min - 262 - PARABELO| Aula 3: O Tellus
O Tellus dos Yogas Estamos cansades. Um cansaço generalizado que nos faz perder o rumo| sentido de ser yogiNI, abstraído do concreto| real q fomos em-p(b)urrados q f(s)omos: vive-se em yogas ideiais| imaginários. YogiNIs que produzem yogas-mercadorias para sub-existência e não mais como processo de vivência. Perdemos aos poucos o contato com a Natureza|Deus|corpo|tellus que somos tb - partes Dele. Desencantamos corpos-Tellus|terra des-locando seus encantos para as mercadorias (commodity). YogiNIs capitalistas são encantadores de produtos e suas ferramentais. Alienam-se (avidya) da própria ilusão (maya) que inventam para si e consumo de outres. Quais os produtos yoguicos? Diminuição dos sintomas de ansiedade, depressão, cansaço, “estresse”, dores, aumento de força core, alinhamento, alongamento é maior eficiência mental e criativa na produção e reprodução do próprio capitalismo. E as mercadorias yoguicas? Iyengar-Yoga, Asthanga Vinyasa, Yogaterapias, Vedanta-Yoga, Tantras-Yogas, AyurYoga, AcroYogas, e muitos outros. E qual o problema? Me perdi tiozão! (1) vc sabe qual produto e mercadoria consome, produz e vende? (2) curte o que produz (produto-yoga) e comercializa (mercadoria-yoga)? (3) vc, yogiNI, é dono de seus próprios meios de produção subjetiva e práxis yoguica? Sabe|domina (tem ciência| vidya| conhece) os “produtos-yoga” que constrói, ou apenas replica = vende sua mão-de-obra trabalhadora yoguica? (4) quem é dono do yoga-mercadoria que vende e|ou dos yogas-produto que comercializa? Compreender esses processos é botar o Yoga “real” em movimento novamente: vencer avidya, não? Yogas presos à lógica capitalística implica se alimentam e são marcados pelas crises. A sua crise agora + a vida yoguica de sub-existência (cada um na sua correria), alimenta o individualismo e alienação de nem saber mais pq “serve” o yoga que vende em instaulas! Pegou o rolê? E a saída? Te trazer até aqui é o rolê de hj. Acesse ao curso integral: https://robertosimoes.eadplataforma.com/curso/formacao-na-filosofiapratica-do-yoga
Thu, 25 Nov 2021 - 1h 43min - 261 - PARABELO| Aula 2: O Ponto de Partida
O ponto de partida YogiNIs hj vem encantando suas “ferramentas” de trabalho, enquanto desencarnam a si mesmos. Asanas, pranayama, kriyas, mantras e etc são utensílios|técnicas yoguicas na desconstrução de quem pensam ser. O “produto” final dos yogiNIs então é, antes, um anti-produto não comercializável, portanto, anticapitalista desde o berço. Mas a abstração da lavra yoguica atual desloca o professor de yoga em comerciante, alienando-o totalmente do seu “ofício” pedagógico libertário. Me explico melhor: vc fixa a sua atenção (ou ensina isso como técnica) em um dado obj. qq como ponto de partida em “desfoca-lo” de tantos outros corpos que lhe atravessam - consciente ou não, real ou imaginário. Quando este obj. estiver “estável”, se afunda nele até que seus signos venham sendo des-colados de sua aparente concretude. É um processo de abstração visando desorganizar o obj. e suas representações. Esse movimento continua até q depois de um rolê gigante de abstrações, o obj. será o mesmo, mas o observador é que se modifica em outros níveis de reflexão. É uma pesquisa. É o yogiNI, independente do obj. que deixa de representar e volta a ser. O que? Nada, mas sendo um nada, inventa sentidos pra vida, mas se esquece que cria. Yogar é voltar a criar, como uma criança, mas à espreita para não se alienar em suas próprias abstrações. É ambivalente nossa existência e dialética a compreensão do processo. Somos inventores de mundos q nos esquecemos e passamos a adotar e adorar nossas criações e das de outres que nos contam como crenças fantasmáticas. Acesse o curso completo:https://robertosimoes.eadplataforma.com/curso/formacao-na-filosofiapratica-do-yoga
Wed, 24 Nov 2021 - 1h 33min - 260 - PARABELO| Aula 1: O Problema
Alternativas yoguicas desviantes Há um problema que se apresenta há algumas décadas aos yogiNIs modernos (de matriz indiana) e contemporâneos (sem matriz indiana como base de sua filosofia práxis): um esvaziamento filosófico (espiritual se preferir). Dito de outra forma, yogas e seus conceitos se tornaram por demais abstratos, distantes da realidade. O que isso acarretou? Um aumento gradativo de uma racionalização funcionalista, que o desencantou a tal ponto que muitos professores e praticantes não conseguem enxergar nada além de músculos, fáscias, alongamentos, força e aumento de produtividade do corpo e da “mente”. Mas tiozão, tem mais? Essa lacuna do “tem mais” abriu brecha para que a ala ultraconservadora yoguica (sobretudo de cariz hinduísta, mas tb tântrica, egípcia e de ordens religiosas Hatha) ganhassem espaço na disputa da hegemonia ideológica de qual yoga “tá certo”. De um lado há os que não acreditam em mais nada, matando o espírito revolucionário dos yogas. E de outro, os que se autocompreendem como responsáveis por “resgatar” a “sagrada família yoguica”: ambos comerciantes e empresários do “ramo” yoga e seus bens espirituais de cura. Essa contenda se auto-alimenta e fornece combustível ao sistema capitalístico neoliberal de vida: todes cansades se alienam da questão, “pq é assim mesmo e sempre foi assim”. Rendidos então, caem de joelhos em praça pública abrindo suas instaulas com mãos em prece, ostentando certificados do mercado para buscar suprir o vazio hanumanico de seus peitos rasgados de nada. O mercado agradece com a mão-invisível do Sr.Smith erguendo o dedo do meio pra todes yogiNIs-uberizados enquanto entoam mantras para o capital: seus verdadeiros desejos daqui pra frente. Acesse curso completo: https://robertosimoes.eadplataforma.com/curso/formacao-na-filosofiapratica-do-yoga
Tue, 23 Nov 2021 - 1h 19min - 259 - PARABELO| Aula zero: As Máscaras
Mic aberto numa aula na primavera da Montanha Encantada (Garopaba/SC), no retiro de Yoga com Miila Derzett e Rapha Fera. Acesse curso completo: https://robertosimoes.eadplataforma.com/curso/formacao-na-filosofiapratica-do-yoga
Thu, 04 Nov 2021 - 1h 28min - 258 - Yogi(ni)s Nomádicos Quem São, Da Onde Vieram?Fri, 03 Sep 2021 - 50min
- 257 - Mediunidade Yoguica: Um passeio nos infinitos planos de consistência yoguicosSat, 17 Jul 2021 - 57min
- 256 - Como Funcionam As Teocracias Yoguicas
Trecho de uma das aulas do Curso Especialização em Neurobiologia e Filosofias da Contemplação do Módulo| Relação CorpoMente realizado em 03/07/21 numa aula ao vivo pelo Zoom.
Sat, 03 Jul 2021 - 50min - 255 - Entre mayas e samadhis os yogas são inventados
Yogis Nomádicos: Quem São? 1. Os que já entenderam que “mestres iluminados” e “escrituras sagradas perfeitas em si-mesmas” são mayas|ilusões. 2. Se cansaram, portanto, de instituições yoguicas que se estruturaram em torno de “verdades universais”. 3. Compreenderam então, que há “Sistemas de Validação Yoguicos” lutando por seus Mayas|Ilusões em busca de poder hegemônico. 4. Os yogi(ni)s nomádicos sempre romperam com as Igrejas e Seitas Yoguicas, abrindo suas próprias tesudas clareiras yoguicas. 5. Em suma, yogi(ni)s nomádicos já sabem que não há “O” Yoga, mas apenas yogas. Agora libertos, devem retomar os próprios processos criativos yoguicos na singularidade. 6. Mas para isso é preciso erigir uma “Máquina-de-Guerra-Yoga” para se proteger dos “Aparelhos-de-Captura” de desejos yoguicos. 7. Qual a proposta yoguicas nomádicas? Lutar concretamente pela implantação ou modificação dessas superestruturas yoguicas dominantes e transformar consensos yoguicos por bom-sensos. 8. Os sistemas de validação yoguicos nomádicos investem nas coletividades de baixo para cima, ou seja, numa lenta e progressiva “politização” das filosofias yoguicas plurais. São as coletividades yoguicas, vivendo e experimentando seus yogas na prática que validarão (ou não) suas filosofias. 9. Não há, portanto na vida nomádica yoguica consensos yoguicos que delimitam o que é ou não yoga. 10. Ao invés encaixar para “sermos felizes”, “encontrarmos Eu’s” ou qq outra definição fora do mundo, experimentamos e percebemos fluxos que se abrem e fecham. A definição de Yoga alarga suas bordas ao infinito e as instituições yoguicas precisarão se reinventar e entrar no processo criativo de suas próprias existências. www.yogacontemporaneo.com
Thu, 13 May 2021 - 19min - 254 - Belchiogui - Du CosmosWed, 12 May 2021 - 09min
- 253 - Planos de Consistência e seus Mil Platôs de Realidade Coexistindo: A Estética Nômade no Yoga
Como aceitar que há outras realidades yoguicas sem lutar por quem tem a verdade, pois sabe que todas podem coexistir sem graus hierárquicos? Vida Nômade no Yoga www.yogacontemporaneo.com
Tue, 11 May 2021 - 23min - 252 - Ritornelo do Yoga Ariano| Puro: O Eterno Retorno do Mito da Elite YoguicaSat, 08 May 2021 - 46min
- 250 - Estéticas Yoguicas: O que são os yogi(ni)s nômades
Um breve ensaio buscando tatear os esquizyogas sendo construídos por yogi(ni)s nômades, que se distanciam dos yogas modernos. Quem são eles. O que são eles?
Tue, 04 May 2021 - 30min - 249 - Webnario Live 4/4: Resumão da Filosofia e Estética Nômade Yoguica em Formação
Esse é a última Aula|Live do Webnário que antecedeu a Especialização em Neurobiologia e Filosofias da Contemplação do Prof.Roberto Simões https://robertosimoes.eadplataforma.com/plan/edit/adm/10
Fri, 23 Apr 2021 - 1h 48min - 248 - Webnário Aula 2/4: Yoga|Meditação como expansor nosso Poder de Afetar e ser Afetado
Se há uma essência no yoga|meditação é seu poder de construir CorposMentes com seus poderes de afetar e ser afetado por outros corpomentes. Não somos então, mas estamos sendo. Sendo o que? Construtores nômades de subjetividades, mas também de sentir e perceber outras subjetividades singulares "yoguisticas|meditativas". Nessa pluralidade de perspectivas possíveis, se expandem as possibilidades de vidas e suas intensidades plurais produzindo mais vidas potentes. Quanto mais estreito os yogas|meditações possíveis menos potente os yogas se tornam, produzindo daí, pequenos-fascistas yoguicos.
Wed, 21 Apr 2021 - 1h 26min - 247 - Como Construir Um CsO Yoguico
Aos endurecidos em suas vidas yoguicas sedentárias que nada os atravessa que não venha dos platôs e estratos em que construíram vossas sólidas mansões, aqui vai um alô nomádico de quem o convida a tomar novos ares, não interpretando escrituras, mas os vivendo como matérias-prima, como um artista que abre clareiras na floresta 🌳 da vida com uma mochila nas costas.
Mon, 19 Apr 2021 - 34min - 246 - Pedagogia da Liberdade Construindo Yogi(ni)s Nômades (parte 5 - finaleira)
Eles rompem ou desnudam os sistemas de validação hegemônicos que yogis dominantes (em geral formados por homens brancos, classe média e com lastros de matriz indianas em suas narrativas). Buscam, os nômades, romper consensos por bom-sensos yoguicos. Aqueles que respeitam singulares vidas que tb desejam ser atravessados por (seus) yogas, que nem sempre são “agraciados” pelos dominantes. Os nômades então, construtores de yogas bonsensuais, tornam a membrana que divide o que é do que não é yoga, porosa. Portanto, os yogis nômades vem expandindo os limites da definição de yoga até o ponto que não seja mais possível isso baseado em formas. São livre e independentes, mas não solitários e narcísicos. Estes são os yogis filhos da modernidade e do neoliberalismo , tds empresários de si-mesmos e suas próprias super estruturas yoguicas que os aprisionam e não sabem mais sair, por isso, cansados e percebendo o campo yoguico “decadente”. Passam o dia reproduzido valores, ideologias e interpretando o que um yogi indiano morto quis dizer. São replicantes. Os nômades são livre-pensadores, pois não se deixaram capturar pelos yogas-forma: as instituições yoguicas muito mais afetadas e afetando pela religião. Os nômades estão mais próximos da filosofia: a criadora de conceitos e outros jeitos mil de se viver yoga. Estes tem dúvidas e aqueles certezas. A Pedagogia da Liberdade busca educar para Yogi(ni)s Nômades, aqueles intelectuais cientes de suas singularidade na construção de rotas-de-fuga criadoras de novas soluções a si e suas coletividades.
Mon, 12 Apr 2021 - 15min - 245 - Pedagogia da Liberdade Construindo Yogi(ni)s Nômades (parte 4)
Eles rompem ou desnudam os sistemas de validação hegemônicos que yogis dominantes (em geral formados por homens brancos, classe média e com lastros de matriz indianas em suas narrativas). Buscam, os nômades, romper consensos por bom-sensos yoguicos. Aqueles que respeitam singulares vidas que tb desejam ser atravessados por (seus) yogas, que nem sempre são “agraciados” pelos dominantes. Os nômades então, construtores de yogas bonsensuais, tornam a membrana que divide o que é do que não é yoga, porosa. Portanto, os yogis nômades vem expandindo os limites da definição de yoga até o ponto que não seja mais possível isso baseado em formas. São livre e independentes, mas não solitários e narcísicos. Estes são os yogis filhos da modernidade e do neoliberalismo , tds empresários de si-mesmos e suas próprias super estruturas yoguicas que os aprisionam e não sabem mais sair, por isso, cansados e percebendo o campo yoguico “decadente”. Passam o dia reproduzido valores, ideologias e interpretando o que um yogi indiano morto quis dizer. São replicantes. Os nômades são livre-pensadores, pois não se deixaram capturar pelos yogas-forma: as instituições yoguicas muito mais afetadas e afetando pela religião. Os nômades estão mais próximos da filosofia: a criadora de conceitos e outros jeitos mil de se viver yoga. Estes tem dúvidas e aqueles certezas. A Pedagogia da Liberdade busca educar para Yogi(ni)s Nômades, aqueles intelectuais cientes de suas singularidade na construção de rotas-de-fuga criadoras de novas soluções a si e suas coletividades.
Mon, 12 Apr 2021 - 11min - 244 - Pedagogia da Liberdade Construindo Yogi(ni)s Nômades (parte 3)
Eles rompem ou desnudam os sistemas de validação hegemônicos que yogis dominantes (em geral formados por homens brancos, classe média e com lastros de matriz indianas em suas narrativas). Buscam, os nômades, romper consensos por bom-sensos yoguicos. Aqueles que respeitam singulares vidas que tb desejam ser atravessados por (seus) yogas, que nem sempre são “agraciados” pelos dominantes. Os nômades então, construtores de yogas bonsensuais, tornam a membrana que divide o que é do que não é yoga, porosa. Portanto, os yogis nômades vem expandindo os limites da definição de yoga até o ponto que não seja mais possível isso baseado em formas. São livre e independentes, mas não solitários e narcísicos. Estes são os yogis filhos da modernidade e do neoliberalismo , tds empresários de si-mesmos e suas próprias super estruturas yoguicas que os aprisionam e não sabem mais sair, por isso, cansados e percebendo o campo yoguico “decadente”. Passam o dia reproduzido valores, ideologias e interpretando o que um yogi indiano morto quis dizer. São replicantes. Os nômades são livre-pensadores, pois não se deixaram capturar pelos yogas-forma: as instituições yoguicas muito mais afetadas e afetando pela religião. Os nômades estão mais próximos da filosofia: a criadora de conceitos e outros jeitos mil de se viver yoga. Estes tem dúvidas e aqueles certezas. A Pedagogia da Liberdade busca educar para Yogi(ni)s Nômades, aqueles intelectuais cientes de suas singularidade na construção de rotas-de-fuga criadoras de novas soluções a si e suas coletividades.
Mon, 12 Apr 2021 - 24min - 243 - Pedagogia da Liberdade Construindo Yogi(ni)s Nômades (parte 2)
Eles rompem ou desnudam os sistemas de validação hegemônicos que yogis dominantes (em geral formados por homens brancos, classe média e com lastros de matriz indianas em suas narrativas). Buscam, os nômades, romper consensos por bom-sensos yoguicos. Aqueles que respeitam singulares vidas que tb desejam ser atravessados por (seus) yogas, que nem sempre são “agraciados” pelos dominantes. Os nômades então, construtores de yogas bonsensuais, tornam a membrana que divide o que é do que não é yoga, porosa. Portanto, os yogis nômades vem expandindo os limites da definição de yoga até o ponto que não seja mais possível isso baseado em formas. São livre e independentes, mas não solitários e narcísicos. Estes são os yogis filhos da modernidade e do neoliberalismo , tds empresários de si-mesmos e suas próprias super estruturas yoguicas que os aprisionam e não sabem mais sair, por isso, cansados e percebendo o campo yoguico “decadente”. Passam o dia reproduzido valores, ideologias e interpretando o que um yogi indiano morto quis dizer. São replicantes. Os nômades são livre-pensadores, pois não se deixaram capturar pelos yogas-forma: as instituições yoguicas muito mais afetadas e afetando pela religião. Os nômades estão mais próximos da filosofia: a criadora de conceitos e outros jeitos mil de se viver yoga. Estes tem dúvidas e aqueles certezas. A Pedagogia da Liberdade busca educar para Yogi(ni)s Nômades, aqueles intelectuais cientes de suas singularidade na construção de rotas-de-fuga criadoras de novas soluções a si e suas coletividades.
Mon, 12 Apr 2021 - 10min - 242 - Pedagogia da Liberdade Construindo Yogi(ni)s Nômades (parte 1)
Eles rompem ou desnudam os sistemas de validação hegemônicos que yogis dominantes (em geral formados por homens brancos, classe média e com lastros de matriz indianas em suas narrativas). Buscam, os nômades, romper consensos por bom-sensos yoguicos. Aqueles que respeitam singulares vidas que tb desejam ser atravessados por (seus) yogas, que nem sempre são “agraciados” pelos dominantes. Os nômades então, construtores de yogas bonsensuais, tornam a membrana que divide o que é do que não é yoga, porosa. Portanto, os yogis nômades vem expandindo os limites da definição de yoga até o ponto que não seja mais possível isso baseado em formas. São livre e independentes, mas não solitários e narcísicos. Estes são os yogis filhos da modernidade e do neoliberalismo , tds empresários de si-mesmos e suas próprias super estruturas yoguicas que os aprisionam e não sabem mais sair, por isso, cansados e percebendo o campo yoguico “decadente”. Passam o dia reproduzido valores, ideologias e interpretando o que um yogi indiano morto quis dizer. São replicantes. Os nômades são livre-pensadores, pois não se deixaram capturar pelos yogas-forma: as instituições yoguicas muito mais afetadas e afetando pela religião. Os nômades estão mais próximos da filosofia: a criadora de conceitos e outros jeitos mil de se viver yoga. Estes tem dúvidas e aqueles certezas. A Pedagogia da Liberdade busca educar para Yogi(ni)s Nômades, aqueles intelectuais cientes de suas singularidade na construção de rotas-de-fuga criadoras de novas soluções a si e suas coletividades.
Mon, 12 Apr 2021 - 14min - 241 - Te Espero Do Outro Lado
Deixa eu te explicar uma coisa de uma vez por todas: quando eu afirmo que quero vc livre e independente, não é brincadeira ou metáfora (jogo de palavras). Eu posso te ensinar vc a retomar o processo criativo da sua vida através do seu yoga|meditação. Pode soar autoajuda, mas tem bem longe disso. Eu to falando hermane, de transformar sua “prática pessoal” contemplativa que vc faz hj (ou deseja retomar ou iniciar), numa filosofia de vida tiozão. É transformação. E são muitos relatos de pessoas que estudam comigo que vem esse processo acontecer. Mas sem instituições, cientificações, dogmatismos ou “o jeito certo de meditar”... não não, não é nada disso. Mesmo pq eu não vou te “ensinar a meditar”. Não é curso como um “novo método” novo de yoga ou qq outra técnica contemplativa. Tu continua no seu rolê aí: zen, Vipassana, Yoga x ou z, Tantra ou qq outro, não importa qual técnica ou método. Todos podem estar agora “capturando seus desejos” q pensar e “ser como eles”. Aqui, o rolê é outro tiozão. Mas o que significa isso, ser “livre-pensador(a)” ou viver de forma liberta e independente por uma filosofia contemplativa? Significa ajudar vc, professor, praticante ou estudante de yoga ou outras filosofias da contemplação, a conquistar seu jeito de viver essa filosofia sem dogmas, fórmulas e outras formas de dominação. São várias etapas que compõem esse processo e eu posso te ajudar, mas se vc desejar isso, é claro. Mas vc precisa compreender se já não foi capturado por esse aparelhos de dominação. E como eu sei isso? Bem, não ter certeza se está liberto ou não é o primeiro sinal que seus desejos e tesões já não são mais seus, mas os que outros inculcaram em você. Se vc se sente hoje desanimado com as suas práticas, sem energia pra estudar porque parece que no seu meio todos falam sempre a mesma coisa, não tem tesão mais nas suas aulas e estudos (seja solitariamente ou em grupos), são alguns sinais. Eu posso te ajudar a traçar sua primeira rota de fuga criadora rumo a ser Livre e Independente. Mas não é um “estado”... é (re)aprender a viver e buscar “bons encontros”, aqueles que compõem com vc, te alegrando; e se ligar naqueles que decompõem, entristecem. Em poucas palavras: É voltar a “jogar o jogo da vida real”, aquela vida que vale a pena ser vivida. Yoga como filosofia, distante das suas instruções e escrituras sagradas “perfeitas em si-mesmas” com seus sacerdotes, séquito e um conjunto de regras a serem obedecidas que castram sua forma única e singular de ser yogi(ni). Não é fácil, acredite, mas é simples. Todo meu trabalho e conteúdo que produzo hoje (cursos gravados, grupo de estudos e as especializações) são veículos pra esse mesmo destino: vc livre e independente, ou seja, um livre-pensador(a). E to ligado como é viver assim. Mas é possível ir além. Por isso, te convido pra fazer sua pré-inscrição GRÁTIS na minha próxima “viagem” rumo à sua Liberdade e Independência na Filosofia Contemplativa em que você deseja viver. Lá agora, neste momento, já está disponível o módulo básico da especialização e as datas do Webnário e só os pré-inscritos receberão os links das 4 Lives Master Class que darei nas próximas semanas de abril. Então é isso tiozão. Chega de desculpas! Te espero do outro lado ;) Roberto Simões link da pré-inscrição: https://robertosimoes.eadplataforma.com/curso/pre-lancamento-da-especializacao-do-neurobiologia-e-filosofia-da-meditacao
Thu, 08 Apr 2021 - 08min - 240 - Eu falo aos Livre-Pensadores. E você é quem mesmo?
Talvez eu não fale pra vc? O que eu escrevo, gravo e produzo de conteúdo não encontre ressonância em vc, como yogi(ni)|Meditador, pois eu falo aos candidatos a Livre-Pensadores dos Yogas|Meditações e vc, conservador ou curioso em busca de "técnicas", não curtirá o que falo. E td bem... é até melhor que vc não esteja por aqui, pois eu posso lhe produzir um (re)sentimento de ira até, ou de total falta de interesse. Deixe esse espaço aos que verdadeiramente vão usufruir das minhas falas: aos Yogi(ni)s|Meditadores Nômades :) @yoga_contemporaneo
Thu, 01 Apr 2021 - 19min - 239 - Quem são os Yogi(ni)s Nômades?
É muito louco, mas há yogi(ni)s|meditadores servindo voluntariamente "mestres" ou líderes carismáticos do Yoga. São, portanto, yogi(ni)s|meditadores Sedentários, pois se deslocam muito pouco nas mil possíveis yogas-forma. Estes se sentem (são levados a pensar e se sentir assim) culpados, inseguros, vazios, buscando inimigos, deslegitimados a pensar por si mesmos (ou pautados por escrituras dogmáticas ou "perfeitas em si mesmas"); estes, os sedentários do yoga, foram capturados por Yogas-Igreja ou instituições yoguicas (outra forma de falar "Tradições"). E não há nenhum problema nas tradições|instituições yoguicas, contanto, que nåo se pensem "universais", mas mais uma dentre tantos "jeitos" de yogar|meditar: de viver com|de Yoga.
Mon, 29 Mar 2021 - 17min - 238 - Yoga na América LatinaMon, 22 Mar 2021 - 41min
- 237 - Yoga Antigo e Moderno Existe?Mon, 22 Mar 2021 - 33min
- 236 - Yogas Contemporâneos e suas Verdades Nomádicas
O que é yoga? É possível defini-lo? Como, pela linhagem espiritual a que pertence? Leia-se instituição yoguica que luta pela supremacia de impor seus valores sobre outros. Não conseguir classificar os yogas não é tão mal assim, torna aos yogi(ni)s verdadeiramente livres. Trechos de aulas dos meus cursos completos lá na plataforma ead. Venha ser meu aluno e ter acesso ilimitado aos meus estudos e indagações :) Texto inspirado pela aula sobre Arte Contemporânea em Marcel Duchamp com o Prof. Caio Neves, orientador da área de cinema do centro cultural da UERJ (março |2021) Quer saber mais? https://robertosimoes.eadplataforma.com/course/index/51/51#_
Thu, 18 Mar 2021 - 40min - 235 - Aula Final| Considerações FinaisFri, 04 Dec 2020 - 21min
- 234 - Aula 6| Yoga Marginal de Tainá AntonioFri, 04 Dec 2020 - 16min
- 233 - Aula 5| Yoga Restaurativa de Miila DerzettFri, 04 Dec 2020 - 16min
- 232 - Aula 4| Awaken Love Yoga de Janderson Prem BabaFri, 04 Dec 2020 - 12min
- 231 - Aula 3| Swásthyá-Yôga de Luiz DeroseFri, 04 Dec 2020 - 16min
- 230 - Aula 2| Yogaterapia de HermógenesFri, 04 Dec 2020 - 14min
- 229 - Aula 1| Yoga No Brasil, Panorama GeralFri, 04 Dec 2020 - 20min
- 228 - Yogi(ni)s Malandres: Um Recorte Dos 70 Anos De Yoga No Brasil
Afunde em uma viagem de 70 anos de yoga no Brasil e conheça 4 personagens que trouxeram (em andamento ainda - 2020) linhas-de-fuga criadoras para os yogi(ni)s do país. Você pode não saber, mas a sua ideia terapêutica do yoga, que Jesus é um (foi?) um grande yogi, em edificar grandes escolas de yoga da mesma "marca" (ou tradição), se apresentar em palcos com coreografias de posturas e programas de TV (hoje são lives no @insta), em elitização de público são legados de yogis anteriores a você. . Acesse www.yogacontemporaneo.com e assine nossa Plataforma EAD de baixo-custo. Por apenas R$ 50,00/mês você pode se tornar um assinante nosso e ser mais um Livre-Pensador do Yoga|Meditação.
Wed, 18 Nov 2020 - 32min - 227 - Estórias da História do Yoga
Tópico: Aula Inaugural do Curso Estórias da História do Yoga com Prof.Roberto Simões . link do curso completo: https://robertosimoes.eadplataforma.com/curso/estorias-da-historia-do-yoga . Este é um espaço de produção e disseminação de conhecimento totalmente independente que vive de quem o consome. Por isso assine a nossa Plataforma EAD e mantenha essa canal funcionando. . Seja muito bem-vinde e divirta-se! Cordialmente Roberto Simões . Site: https://www.yogacontemporaneo.com/ Insta: @yoga_contemporaneo Plataforma EAD (de baixo-custo): https://robertosimoes.eadplataforma.com/ . Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ
Sat, 31 Oct 2020 - 1h 13min - 226 - O Mito da Definição do Yoga
Essa é a pergunta que costumam me fazer, mas se não os universais no yoga, como não sucumbir a um relativismo e desintegrar-se? Resposta: Sendo um perspectivista. Saiba mais no rolê aqui. . Este é um espaço de produção e disseminação de conhecimento totalmente independente que vive de quem o consome. Por isso assine a nossa Plataforma EAD e mantenha essa canal funcionando. . Seja muito bem-vinde e divirta-se! Cordialmente Roberto Simões . Site: https://www.yogacontemporaneo.com/ Insta: @yoga_contemporaneo Plataforma EAD (de baixo-custo): https://robertosimoes.eadplataforma.com/ . Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ
Tue, 20 Oct 2020 - 38min - 225 - Aula 4| Seitas e Cultos: Tensão entre Magos e Sacerdotes
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Mon, 28 Sep 2020 - 22min - 224 - Aula 3| Simbiose entre Sacerdotes e Magos
Tem muito mais lá na Plataforma EAD: https://robertosimoes.eadplataforma.com/cursos/gratuitos/ . Seja muito bem-vinde e divirta-se! Cordialmente Roberto Simões . Site: https://www.yogacontemporaneo.com/ Insta: @yoga_contemporaneo Plataforma EAD (de baixo-custo): https://robertosimoes.eadplataforma.com/ . Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ
Thu, 24 Sep 2020 - 29min - 223 - Aula 2| Magia e Moral
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Wed, 23 Sep 2020 - 19min - 222 - Aula Um| Sacerdotes e Feiticeiros
Conteúdo produzido e editado pelo Prof.PhD.Roberto Simões www.yogacontemporaneo.com . Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ
Tue, 22 Sep 2020 - 29min - 221 - Aula Zero| Panorama GeralMon, 21 Sep 2020 - 34min
- 220 - Aula 13| Espinosa, Ética e Yoga: Leitura dos Escólios [parte 9|final]
Vamos adentrar ao livro Ética do filósofo da imanência (e não-dualismo) Espinosa, mas faremos isso sem perder de vista o Yoga. Ética aqui não são códigos de conduta para uma vida reta (isso é moral), mas uma forma de viver a vida que vale a pena: ética. Assim, qual a ética do Yoga? O yoga de Patanjali, do Iyengar, do Hermógenes, Pois, Sivananda, do Vedanta carioca ou do Prem Baba? Eles falam a mesma coisa de forma diferente? Dito de outra forma, todas as instituições que promulgam o yoga possuem a mesma ética? A qualquer um que observe por mais mais 3 segundos a questão compreenderá que não. E, claro, cada um defenderá até o fim da sua vida que a sua proposta yoguica é “A” verdade ética, ou seja, o seu modo de viver o yoga é “A” vida de yoga. Mas será mesmo que haja apenas uma forma ética, ou de “jeito” de viver ou se relacionar com o yoga? Veremos com Espinosa, um filósofo que trabalha no plano da imanência, ou seja, não considera o transcendente, somos formados por apenas 2 dos infinitos atributos de Deus| Todo| Natureza| Isvara; somos constituídos por 2 modificações dos infinitos atributos divinos (corpo e mente, ou se preferir, prakrit e purusa). Mas para que buscar auxílio em uma filosofia “ocidental” se já está tudo descrito nas escrituras “sagradas”, perfeitas em si-mesmas? Bem, acho que a pergunta já possui, em si, os argumentos da resposta. Pois, com Espinosa, não iremos trabalhar com nenhuma “escritura” perfeita, pois isso já nos faz compreender um dogmatismo sacerdotal aos textos yoguicos que mais obscurecem do que nos permite compreender suas observações. Como faremos isso? Iremos adentrando ouvindo algumas passagens de Espinosa e depois assistindo a vídeo-aulas que irão buscar enlaçar essas falas com passagens das escrituras do yoga. Mais do que um pensamento racional, aqui nos valeremos do processo de conhecimento intuitivo que esses agenciamentos do par leitura-aulas explicativas irão impactar, produzir afectos em você. Por isso, mais do que compreender exatamente o que Espinosa, o Yoga ou eu mesmo (professor que vos fala), o interessante é o que é produzido em você desses encontros. E aí teremos oportunidade de dialogar, durante o curso, seja em lives e/ou pelo suporte da Plataforma EAD. Seja muito bem-vinde e divirta-se! Cordialmente Roberto Simões . Site: https://www.yogacontemporaneo.com/ Insta: @yoga_contemporaneo Plataforma EAD (de baixo-custo): https://robertosimoes.eadplataforma.com/ . Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ . . . mova,canal mova,monja coen,budismo,zen,filosofia,filosofia oriental,bem estar,felicidade,motivacional,inspiracional,como ser feliz,monja,zazen,pandemia,isolamento social,isolamento,quarentena,rotina no isolamento,covid19,covid,coronavirus,meditação,meditar,meditação na quarentena,saúde mental,saúde mental na quarentena,saúde mental no isolamento,autoconhecimento,exercicio para saude mental,exercicio de meditação,medo na quarentena,medo,medo da covi19,felipe neto
Fri, 18 Sep 2020 - 25min - 219 - Aula 12| Curso Espinosa, Ética e Yoga: leitutras dos Escólios [parte 8]Thu, 17 Sep 2020 - 19min
- 218 - Aula 11| Escólios 7
Vamos adentrar ao livro Ética do filósofo da imanência (e não-dualismo) Espinosa, mas faremos isso sem perder de vista o Yoga. Ética aqui não são códigos de conduta para uma vida reta (isso é moral), mas uma forma de viver a vida que vale a pena: ética. Assim, qual a ética do Yoga? O yoga de Patanjali, do Iyengar, do Hermógenes, Pois, Sivananda, do Vedanta carioca ou do Prem Baba? Eles falam a mesma coisa de forma diferente? Dito de outra forma, todas as instituições que promulgam o yoga possuem a mesma ética? A qualquer um que observe por mais mais 3 segundos a questão compreenderá que não. E, claro, cada um defenderá até o fim da sua vida que a sua proposta yoguica é “A” verdade ética, ou seja, o seu modo de viver o yoga é “A” vida de yoga. Mas será mesmo que haja apenas uma forma ética, ou de “jeito” de viver ou se relacionar com o yoga? Veremos com Espinosa, um filósofo que trabalha no plano da imanência, ou seja, não considera o transcendente, somos formados por apenas 2 dos infinitos atributos de Deus| Todo| Natureza| Isvara; somos constituídos por 2 modificações dos infinitos atributos divinos (corpo e mente, ou se preferir, prakrit e purusa). Mas para que buscar auxílio em uma filosofia “ocidental” se já está tudo descrito nas escrituras “sagradas”, perfeitas em si-mesmas? Bem, acho que a pergunta já possui, em si, os argumentos da resposta. Pois, com Espinosa, não iremos trabalhar com nenhuma “escritura” perfeita, pois isso já nos faz compreender um dogmatismo sacerdotal aos textos yoguicos que mais obscurecem do que nos permite compreender suas observações. Como faremos isso? Iremos adentrando ouvindo algumas passagens de Espinosa e depois assistindo a vídeo-aulas que irão buscar enlaçar essas falas com passagens das escrituras do yoga. Mais do que um pensamento racional, aqui nos valeremos do processo de conhecimento intuitivo que esses agenciamentos do par leitura-aulas explicativas irão impactar, produzir afectos em você. Por isso, mais do que compreender exatamente o que Espinosa, o Yoga ou eu mesmo (professor que vos fala), o interessante é o que é produzido em você desses encontros. E aí teremos oportunidade de dialogar, durante o curso, seja em lives e/ou pelo suporte da Plataforma EAD. Seja muito bem-vinde e divirta-se! Cordialmente Roberto Simões . Site: https://www.yogacontemporaneo.com/ Insta: @yoga_contemporaneo Plataforma EAD (de baixo-custo): https://robertosimoes.eadplataforma.com/ . Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ .
Thu, 17 Sep 2020 - 25min - 217 - Aula 10| Escólios [parte 6]
Vamos adentrar ao livro Ética do filósofo da imanência (e não-dualismo) Espinosa, mas faremos isso sem perder de vista o Yoga. Ética aqui não são códigos de conduta para uma vida reta (isso é moral), mas uma forma de viver a vida que vale a pena: ética. Assim, qual a ética do Yoga? O yoga de Patanjali, do Iyengar, do Hermógenes, Pois, Sivananda, do Vedanta carioca ou do Prem Baba? Eles falam a mesma coisa de forma diferente? Dito de outra forma, todas as instituições que promulgam o yoga possuem a mesma ética? A qualquer um que observe por mais mais 3 segundos a questão compreenderá que não. E, claro, cada um defenderá até o fim da sua vida que a sua proposta yoguica é “A” verdade ética, ou seja, o seu modo de viver o yoga é “A” vida de yoga. Mas será mesmo que haja apenas uma forma ética, ou de “jeito” de viver ou se relacionar com o yoga? Veremos com Espinosa, um filósofo que trabalha no plano da imanência, ou seja, não considera o transcendente, somos formados por apenas 2 dos infinitos atributos de Deus| Todo| Natureza| Isvara; somos constituídos por 2 modificações dos infinitos atributos divinos (corpo e mente, ou se preferir, prakrit e purusa). Mas para que buscar auxílio em uma filosofia “ocidental” se já está tudo descrito nas escrituras “sagradas”, perfeitas em si-mesmas? Bem, acho que a pergunta já possui, em si, os argumentos da resposta. Pois, com Espinosa, não iremos trabalhar com nenhuma “escritura” perfeita, pois isso já nos faz compreender um dogmatismo sacerdotal aos textos yoguicos que mais obscurecem do que nos permite compreender suas observações. Como faremos isso? Iremos adentrando ouvindo algumas passagens de Espinosa e depois assistindo a vídeo-aulas que irão buscar enlaçar essas falas com passagens das escrituras do yoga. Mais do que um pensamento racional, aqui nos valeremos do processo de conhecimento intuitivo que esses agenciamentos do par leitura-aulas explicativas irão impactar, produzir afectos em você. Por isso, mais do que compreender exatamente o que Espinosa, o Yoga ou eu mesmo (professor que vos fala), o interessante é o que é produzido em você desses encontros. E aí teremos oportunidade de dialogar, durante o curso, seja em lives e/ou pelo suporte da Plataforma EAD. Seja muito bem-vinde e divirta-se! Cordialmente Roberto Simões . Site: https://www.yogacontemporaneo.com/ Insta: @yoga_contemporaneo Plataforma EAD (de baixo-custo): https://robertosimoes.eadplataforma.com/ . Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ
Tue, 15 Sep 2020 - 18min - 216 - Torna-se o que se é?Mon, 14 Sep 2020 - 18min
- 215 - Aula 9| Espinosa, Ética e Yoga: Escólios [parte 5]
Vamos adentrar ao livro Ética do filósofo da imanência (e não-dualismo) Espinosa, mas faremos isso sem perder de vista o Yoga. Ética aqui não são códigos de conduta para uma vida reta (isso é moral), mas uma forma de viver a vida que vale a pena: ética. Assim, qual a ética do Yoga? O yoga de Patanjali, do Iyengar, do Hermógenes, Pois, Sivananda, do Vedanta carioca ou do Prem Baba? Eles falam a mesma coisa de forma diferente? Dito de outra forma, todas as instituições que promulgam o yoga possuem a mesma ética? A qualquer um que observe por mais mais 3 segundos a questão compreenderá que não. E, claro, cada um defenderá até o fim da sua vida que a sua proposta yoguica é “A” verdade ética, ou seja, o seu modo de viver o yoga é “A” vida de yoga. Mas será mesmo que haja apenas uma forma ética, ou de “jeito” de viver ou se relacionar com o yoga? Veremos com Espinosa, um filósofo que trabalha no plano da imanência, ou seja, não considera o transcendente, somos formados por apenas 2 dos infinitos atributos de Deus| Todo| Natureza| Isvara; somos constituídos por 2 modificações dos infinitos atributos divinos (corpo e mente, ou se preferir, prakrit e purusa). Mas para que buscar auxílio em uma filosofia “ocidental” se já está tudo descrito nas escrituras “sagradas”, perfeitas em si-mesmas? Bem, acho que a pergunta já possui, em si, os argumentos da resposta. Pois, com Espinosa, não iremos trabalhar com nenhuma “escritura” perfeita, pois isso já nos faz compreender um dogmatismo sacerdotal aos textos yoguicos que mais obscurecem do que nos permite compreender suas observações. Como faremos isso? Iremos adentrando ouvindo algumas passagens de Espinosa e depois assistindo a vídeo-aulas que irão buscar enlaçar essas falas com passagens das escrituras do yoga. Mais do que um pensamento racional, aqui nos valeremos do processo de conhecimento intuitivo que esses agenciamentos do par leitura-aulas explicativas irão impactar, produzir afectos em você. Por isso, mais do que compreender exatamente o que Espinosa, o Yoga ou eu mesmo (professor que vos fala), o interessante é o que é produzido em você desses encontros. E aí teremos oportunidade de dialogar, durante o curso, seja em lives e/ou pelo suporte da Plataforma EAD. Seja muito bem-vinde e divirta-se! Cordialmente Roberto Simões . Site: https://www.yogacontemporaneo.com/ Insta: @yoga_contemporaneo Plataforma EAD (de baixo-custo): https://robertosimoes.eadplataforma.com/ . Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ . . . mova,canal mova,monja coen,budismo,zen,filosofia,filosofia oriental,bem estar,felicidade,motivacional,inspiracional,como ser feliz,monja,zazen,pandemia,isolamento social,isolamento,quarentena,rotina no isolamento,covid19,covid,coronavirus,meditação,meditar,meditação na quarentena,saúde mental,saúde mental na quarentena,saúde mental no isolamento,autoconhecimento,exercicio para saude mental,exercicio de meditação,medo na quarentena,medo,medo da covi19,felipe neto
Mon, 14 Sep 2020 - 21min - 214 - Viagem Acidental: O que é Purusa e o Corpo no Yoga
Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ
Sat, 12 Sep 2020 - 06min - 213 - Aula 8| Espinosa, Ética e Yoga: Leituras Escólios [parte 4]
Vamos adentrar ao livro Ética do filósofo da imanência (e não-dualismo) Espinosa, mas faremos isso sem perder de vista o Yoga. Ética aqui não são códigos de conduta para uma vida reta (isso é moral), mas uma forma de viver a vida que vale a pena: ética. Assim, qual a ética do Yoga? O yoga de Patanjali, do Iyengar, do Hermógenes, Pois, Sivananda, do Vedanta carioca ou do Prem Baba? Eles falam a mesma coisa de forma diferente? Dito de outra forma, todas as instituições que promulgam o yoga possuem a mesma ética? A qualquer um que observe por mais mais 3 segundos a questão compreenderá que não. E, claro, cada um defenderá até o fim da sua vida que a sua proposta yoguica é “A” verdade ética, ou seja, o seu modo de viver o yoga é “A” vida de yoga. Mas será mesmo que haja apenas uma forma ética, ou de “jeito” de viver ou se relacionar com o yoga? Veremos com Espinosa, um filósofo que trabalha no plano da imanência, ou seja, não considera o transcendente, somos formados por apenas 2 dos infinitos atributos de Deus| Todo| Natureza| Isvara; somos constituídos por 2 modificações dos infinitos atributos divinos (corpo e mente, ou se preferir, prakrit e purusa). Mas para que buscar auxílio em uma filosofia “ocidental” se já está tudo descrito nas escrituras “sagradas”, perfeitas em si-mesmas? Bem, acho que a pergunta já possui, em si, os argumentos da resposta. Pois, com Espinosa, não iremos trabalhar com nenhuma “escritura” perfeita, pois isso já nos faz compreender um dogmatismo sacerdotal aos textos yoguicos que mais obscurecem do que nos permite compreender suas observações. Como faremos isso? Iremos adentrando ouvindo algumas passagens de Espinosa e depois assistindo a vídeo-aulas que irão buscar enlaçar essas falas com passagens das escrituras do yoga. Mais do que um pensamento racional, aqui nos valeremos do processo de conhecimento intuitivo que esses agenciamentos do par leitura-aulas explicativas irão impactar, produzir afectos em você. Por isso, mais do que compreender exatamente o que Espinosa, o Yoga ou eu mesmo (professor que vos fala), o interessante é o que é produzido em você desses encontros. E aí teremos oportunidade de dialogar, durante o curso, seja em lives e/ou pelo suporte da Plataforma EAD. Seja muito bem-vinde e divirta-se! Cordialmente Roberto Simões . Site: https://www.yogacontemporaneo.com/ Insta: @yoga_contemporaneo Plataforma EAD (de baixo-custo): https://robertosimoes.eadplataforma.com/ . Prof.PhD.Roberto Simões Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, pesquisador do Centro de Estudos em Religiões Alternativas do Brasil pela mesma instituição e revisor da Revista de Estudos da Religião sobre a temática Yoga e Meditação. Atualmente edita o Site Yoga Contemporâneo, produz conteúdo no Podcast Yoga Contemporâneo e Cursos livres de baixo-custo na Plataforma EAD Roberto Simões. .. .. Já está no ar meu novo curso na Plataforma EAD Yoga Contemporâneo: . Yoga Malandro: liberdade, sofrimento e outras ficções . Físico: https://www.editoradialetica.com/product-page/yoga-malandro . Ebook: https://ler.amazon.com.br/kp/embed?asin=B08BFGQGXK&preview=newtab&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_bkn7EbESADKEZ .
Sat, 12 Sep 2020 - 30min - 212 - Aula 7| Espinosa, Ética e Yoga: Leitura dos Escólios [parte 3]
Notas de Subsolo importantes: . Eu sei que complica, mas não desista, continue. Tenha em mente e coisas: (1) Espinosa dá valor ao conhecimento intuitivo, por isso deixe fluir, anote alguns "afectos" mas mantenha-se firme; e (2) Eu virei, depois, em vídeo-aulas trocando ideia sobre os principais rolês apresentados na Ética dele e buscando traçar paralelos com o yoga, a vida de yogi(ni) pela ótica espinosana com nós na filosofia yogica, sobretudo, os sutras de Patanjali. Vai ficar tudo bem. . A experiência de tédio, náusea ou confusão faz parte da estratégia de Espinosa, do próprio yoga (se pensarmos no estado do samadhi por exemplo, que é uma viagem só) e a minha, claro. Busco aqui, lendo sem parar trechos específicos e em uma ordem que não é a do livro, para desestabilizar sua lógica, desestratificar seus conceitos pré-concebidos e remover seu chão; para daí, des-integrado, conseguir se arranjar com pedaços novos de novas terras (intuição agindo, ou seja, você sacará tudo, mesmo sem saber explicar o por quê). . Em suma, segue o rolê. . Roberto
Fri, 11 Sep 2020 - 22min
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