FALA COM ELA

Um atleta de judo que se tornou bailarino, depois coreógrafo. Acredita no conhecimento e na capacidade que a cultura tem de nos desafiar. Fundou a sua companhia de dança em 1995 e está prestes a estrear um novo espetáculo, a 26 de maio.

Mal Viver e Viver Mal estreiam-se esta semana nos cinemas, um filme sobre a família e os sentimentos nebulosos que por vezes lhe pertencem. É por eles que sai do seu refúgio no Alentejo, onde vive e pensa o cinema.

Nasceu em Maputo e é um dos maiores divulgadores de música portuguesa, na rádio e na televisão. Está também ligado ao novo formato do Festival da Canção, mas é na Antena 3 que o encontramos diariamente.

Militante na Humanidade, circula pelo mundo e tem muitos mundos, para onde transporta a sua obra: da cenografia à escrita, passou pelo Teatro Viriato, em Viseu, onde deixou a sua marca. Atualmente, trabalha num projeto virado para o território e para a comunidade.

Vive entre Lisboa e Paris. É atriz e dedica-se também a escrever para os mais novos. Meditar e caminhar são essenciais para si. Lê muito, escreve muito. E tem um sorriso inigualável.

Na semana da Páscoa, pomos a mesa para receber a nossa convidada transmontana. Cozinhar é para ela um ato de amor e de cuidado, de partilha também. É com a família que mais gosta de estar, onde encontra o seu abrigo.

Atriz, criadora, encenadora e ativista. Diz poesia. Já fez cinema, mas diz que o seu palco é o do teatro. "Solo", a peça que escreveu, criou e interpretou, chegou a livro. Está agora em cena no Teatro Experimental de Cascais, até 25 de abril, com "A Noite dos Assassinos", uma peça proibida na ditadura.

"Última Memória", em cena no Teatro S. Luiz, em Lisboa, é o monólogo da atriz, que convoca a solidão e cruza ficção com as suas próprias vivências. Música, ballet, teatro e cinema, escreve também e move-se entre as artes, lugares que a fazem feliz.

A "Tourada" fez há dias 50 anos. O seu intérprete fez uma série de espetáculos para o celebrar. Um homem franco, por vezes polémico, que se bateu sempre pela liberdade, usando muitas vezes a sua música para essa causa.

Jornalista e apresentadora, foi também como ativista que mais se notabilizou. Hoje, colaboradora do Canal 11, diz que se sente profissionalmente realizada. Conta-nos também como a família e a educação são bases para a vida e é isso que faz por transmitir aos filhos.

Tem na voz uma alma antiga, que contrasta com a sua alegria juvenil. A maternidade fê-la mergulhar nas palavras com mais intensidade. No novo álbum, "Portuguesa", reúne fados tradicionais e novos autores.

Em 1958, trocou a Arquitetura pela Pintura. Fundador do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, há 50 anos, foi também diretor do Serviço de Belas Artes da Gulbenkian, professor e designer de exposições. Aos 82 anos, continua ativo.

Consultor de comunicação, ajudou a conseguir duas maiorias absolutas, para José Sócrates e António Costa, e uma eleição presidencial à primeira volta, para Cavaco Silva. Saiu da agitação da política para a tranquilidade do campo e editou agora o livro "Como perder uma eleição".

Tirou Direito, mas é o Jornalismo a sua casa. A diretora da revista Visão é mãe de 4 filhos e diz que é na sua horta que se abstrai do mundo. Disciplinada, é um exemplo de como o tempo chega para tudo e todos os que a rodeiam.

Feminista, humorista, luta pela afirmação das mulheres. O mais importante é a liberdade, diz: de pensar, de falar, de ser. Hoje, convida-nos a entrar no seu Resort, o espetáculo de stand up que a traz de novo aos palcos.

Foi menino para vir ao Fala Com Ela contar o seu recente projeto a solo em televisão. Também a rádio, os podcasts, a carreira como humorista. E será que é decisivo o peso que a educação e o nome de família carregam?

"I will live and love" é um lema de vida. Psicólogo, centra o seu trabalho em perturbações de stress pós-traumático. Também ele está a aprender a viver o luto de Irina, sua mulher durante 15 anos, criadora da página Cancer I Love You.

Podemos contar com ele diariamente na Antena 1, a revelar-nos histórias da música. Aqui, traz-nos também histórias de família e relembra os tempos em que trabalhava na Valentim de Carvalho, editora com a qual tinha estreitos laços.

Radialista, DJ, apresentador, um homem de muitas ideias, que esta semana vai desvendar um pouco dos seus próximos projetos: um programa de televisão, na RTP, e dois livros.

Poetisa, editora e romancista, diz que a poesia sempre fez parte da sua vida. Também a juntou ao fado e é através dele que conta histórias, muitas, como o comprova "Esse fado vaidoso", o livro que editou com Aldina Duarte.

Economista, professor, comentador, foi também coordenador do Bloco de Esquerda. Afastado da ribalta da política, tem hoje uma vida mais tranquila. Sorri quando fala das netas e um dia bom é passado na sua companhia.

É um homem da arte e da defesa de causas sociais. Lê compulsivamente. Nasceu em Lisboa, viveu nos EUA, mas sente-se beirão. Ator, encenador, escritor, é no Teatro Praga que se realiza.

Transforma a vida em canções e põe muito de si no que escreve. Confessa que nem sempre é fácil conciliar todos os papéis que desempenha na sua vida, mas, entre "Picos e Vales", sobe ao palco do Tivoli BBVA, no próximo dia 7.

Campo de Ourique, Londres e Sintra fazem parte da sua história. Vintage, pin up e rockabilly, tem um mapa afetivo tatuado na pele e uma história de amor que começou na António Arroio.

Tem o berço a norte. Gosta de literatura e de escrever. Foi advogado, é deputado no Parlamento Europeu há vários anos e sente-se um político no melhor sentido da palavra. Mas diz que a sua maior vocação é ser professor.

Homem do norte, apaixonado pela bateria, fez parte dos Pop Five, Arte & Ofício e Trabalhadores do Comércio. A sua vida é feita de causas. Mais recentemente, é a musicoterapia que o ajuda a manter a mente sã.

A música, os livros e o surf são para ele libertação e catarse, sonho também. Sociólogo de formação, é hoje Ministro da Cultura. Mas a formalidade do cargo não o afastou da praia e do futebol, atividades de que tanto gosta.

"O lixo na sua cabeça" transforma-se em tiras cómicas, que entram pela vida das pessoas através das redes sociais. Humorista, radialista, cronista, ator e podcaster. Sempre com o humor que escapa à maior parte de nós.

Trocou a química pela enfermagem, porque desde cedo soube que queria cuidar. Há 29 anos no IPO do Porto, é nos Cuidados Paliativos que se realiza, dando colo e conforto a quem está próximo da reta final da vida.

Realizou "Efeito de Estufa", uma série de quatro episódios que questiona a viabilidade e sustentabilidade deste fenómeno que vive da emigração, enriquecendo uns e empobrecendo outros. E sobretudo a terra, o solo, a água. Um retrato do mundo através do litoral alentejano pelo olhar desta realizadora.

Um homem de cultura, que esteve na origem do Festival Paredes de Coura. Viria a tornar-se Presidente da Câmara. Não se sente político, mas antes alguém que gere afetos e preocupações.

Licenciada em Direito, foi na política que se notabilizou, mas é como ativista da saúde mental que se afirma hoje. Uma mulher camaleónica, que vê na liberdade e na compreensão a chave para um mundo melhor.

Jornalista há vários anos, a convidada de hoje estreia-se agora como realizadora com o documentário "Daniel e Daniela", uma aventura em África com dois protagonistas improváveis: ele, de 83 anos, e ela, de 12.

Foi uma criança introspetiva e introvertida. Lia muito e brincava sozinho, não sentiu falta da socialização própria da idade. Fala da sua relação com a mãe, com o pai e com o marido. Aos 67 anos, cumpre-se e realiza-se no trabalho, diz que é feliz a fazer televisão. E no seu monte alentejano. Para esta conversa, traz a sua história e o coração aberto.

É um homem do norte e com uma longa carreira na música. Todos, independentemente da idade, reconhecem músicas dos Táxi. Mas não é só da memória que se faz o percurso do seu vocalista...

"Amor Veneris – Viagem ao Prazer Sexual Feminino" é a exposição que junta a expressão artística e científica, numa ideia original da psicóloga. Uma experiência que junta pedagogia, provocação e irreverência, e que está patente no Palácio dos Anjos, em Algés, até ao final do ano.

Aos 83 anos Vitor Espadinha lança um novo disco e faz o balanço de vida no Fala com Ela de Inês Meneses.

Rui Couceiro, editor e escritor que acaba de lançar o seu primeiro romance, “Baiôa sem data para morrer”, é o convidado de Inês Meneses no Fala com Ela.

Conhecemo-la do cinema, da televisão, do teatro. Como desliga ela das personagens que faz? Considera-se uma nómada. As amizades são um dos seus pilares. As viagens e a música como essenciais na sua vida para sossegar a inquietude.

A sua voz é inconfundível. É uma das vozes mais marcantes da rádio nacional e tem histórias, tantas, para contar e recordar.

Depois de novos e recentes voos longe do fado, a artista abraça agora o maior desafio da sua vida: a maternidade.

Historiadora de moda e investigadora, é agora também a curadora da exposição Viver a Sua Vida - Georges Dambier e a Moda, patente no Museu Nacional do Traje até 30 de outubro.

Aos 77 anos, o compositor brasileiro decidiu viver em Lisboa e complementar a música com as palavras. A escrever um novo livro, conta-nos histórias da sua música e de tantos músicos brasileiros que fazem parte da sua vida.

Terá crescido depressa demais? Ou foi a maternidade que lhe devolveu momentos perdidos na infância? Os amigos e a importância da leitura e da língua portuguesa na sua música. E tanto mais, que fica para ouvir.

Radialista, jornalista, professor de Ciências da Comunicação, presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas. Gosta de bonsais, é apaixonado por Macau e pelo Rio Ave. Mas há mais, muito mais para descobrir.

Natural de Ribeirão, 65 anos, médica especialista em cuidados paliativos. Desde muito cedo que soube que queria ser médica e nem a matemática lhe atrapalhou os planos. Cuidadora nata, a sua dedicação é de 24 horas por dia, 7 dias por semana. Faz a diferença na vida de tantos pacientes e familiares com a sua garra e dedicação.

"Tudo recomeça" é o título do seu novo álbum. A mulher que já teve várias vidas, que é fadista, que tem um olhar de retratista, que encontra abrigo na leitura, que procura fado em todos os aspetos da vida.

Foi a primeira mulher na administração da IBM. É uma empreendedora social, humanista também; mulher de causas, fez voluntariado no Vietname, Cabo Verde e Moçambique. Aos 69 anos, diz que quer continuar a fazer mais e melhor, porque é a ação e o bem que ela produz nos outros que a motivam a nunca parar.

Perdeu-se um futebolista, ganhou-se um fadista. Desde muito novo que acompanhava grandes nomes do fado, como Amália, e mais tarde viria a ser produtor de outros tantos, como Ana Moura, por exemplo. Mas nem só do fado vive Jorge Fernando: pai novamente aos 65 anos, conta também como encontra na família o seu pilar.

A gargalhada é a sua imagem de marca. Tem várias costelas e cidadania portuguesas, um sentido de justiça bem vincado e é uma mulher de armas, livre, um furacão. Desde criança que cantava e, aos 17 anos, abraçou o mundo da música, até hoje, já lá vão 47 anos de carreira.

A convidada desta semana é advogada, cronista e guionista. Também militante de esquerda, do humor e da dança.

A partir de dia 23 de abril, a obra Field, do artista Pedro Cabrita Reis, especialmente concebida para a Igreja di San Fatin, estará na Bienal de Veneza. É esse o mote para a conversa desta semana.

Esteve dez anos na TSF e está há catorze na SIC. O repórter Pedro Miguel Costa acabou de regressar da Ucrânia, onde esteve quase um mês a  trazer-nos relatos da guerra, através da televisão. Tem 48 anos e uma paixão pelo jornalismo que o tem levado ao longo do tempo a cenários de catástrofe humanitária ou natural com o profissionalismo de quem tem de reportar o horror. Não esconde, porém, a intensidade com que vive as emoções que estes cenários necessariamente provocam e a importância que elas têm no seu trabalho.